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1.
Arq. bras. neurocir ; 43(3): 194-199, 2024.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1571420

RESUMO

Introduction Pituitary tumors account for 25% of all primary brain tumors and for 15% of overall intracranial expansive masses. Pituitary metastases, in contrast, are a rare condition, estimated as 1.8% of all resected sellar lesions. We present here a rare case of clear cell renal carcinoma metastasis to the pituitary gland. Case Report A 65-year-old patient with holocranial headache and diplopia, whose physical examination showed right eye abduction palsy and ipsilateral anisocoria. Magnetic resonance imaging (MRI) of the pituitary revealed a heterogeneous mass in T1 weighted imaging with mild peripheral contrast enhancement and considerable growth during follow-up. Prolactin levels were high and dropped to normal after use of cabergoline, but remained normal even after the medication was halted. Biopsy was compatible with clear cell renal carcinoma. After surgery, the patient underwent radiotherapy, which was effective in reducing the volume of the lesion. Discussion Only 25 cases of pituitary metastasis arising from the kidney were reported in the literature between the years of 1957 and 2018. Metastases can reach the pituitary through hematogenous spread, cerebrospinal fluid, and contiguous bony lesions. Clinical presentation varies from vague complaints such as fatigue or headache to more specific signs like polyuria and polydipsia, and 60% of cases have clinical manifestations. Conclusion Case reports of pituitary metastases are low worldwide, with only 25 case reports of kidney metastases in over a 60-year period. The rarity of the lesions and hormonal alterations due to pituitary stalk compression can mislead diagnosis, and some patients may even never be diagnosed regarding their lower life span. In this report, radiotherapy was effective postresection, and accounts for a treatment option. All these issues account for the relevance of these case reports.


Introdução Os tumores hipofisários representam 25% de todos os tumores cerebrais primários e 15% das massas expansivas intracranianas totais. As metástases hipofisárias, por outro lado, são uma condição rara, estimada em 1,8% de todas as lesões selares ressecadas. Apresentamos aqui um caso raro de metástase de carcinoma renal de células claras para a glândula pituitária. Relato de caso Paciente de 65 anos com cefaleia holocraniana e diplopia, cujo exame físico mostrou paralisia de abdução do olho direito e anisocoria ipsilateral. A ressonância magnética (RM) da hipófise revelou uma massa heterogênea na imagem ponderada em T1 com leve realce periférico de contraste e crescimento considerável durante o acompanhamento. Os níveis de prolactina estavam altos e caíram para o normal após o uso de cabergolina, mas permaneceram normais mesmo após a interrupção da medicação. A biópsia foi compatível com carcinoma renal de células claras. Após a cirurgia, o paciente foi submetido à radioterapia, que foi eficaz na redução do volume da lesão. Discussão Apenas 25 casos de metástase hipofisária originada do rim foram relatados na literatura entre os anos de 1957 e 2018. As metástases podem atingir a hipófise por meio de disseminação hematogênica, líquido cefalorraquidiano e lesões ósseas contíguas. A apresentação clínica varia de queixas vagas, como fadiga ou dor de cabeça, a sinais mais específicos, como poliúria e polidipsia, e 60% dos casos têm manifestações clínicas. Conclusão Os relatos de casos de metástases hipofisárias são baixos em todo o mundo, com apenas 25 relatos de casos de metástases renais em um período de mais de 60 anos. A raridade das lesões e alterações hormonais devido à compressão do pedúnculo hipofisário podem enganar o diagnóstico, e alguns pacientes podem nunca ser diagnosticados em relação à sua menor expectativa de vida. Neste relato, a radioterapia foi eficaz após a ressecção e representa uma opção de tratamento. Todas essas questões são responsáveis pela relevância desses relatos de caso.

2.
Radiol. bras ; Radiol. bras;56(2): 67-74, Mar.-Apr. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440836

RESUMO

Abstract Objective: The perfusion profile of vestibular schwannomas (VSs) and the factors that influence it have yet to be determined. Materials and Methods: Twenty patients with sporadic VS were analyzed by calculating parameters related to the extravascular extracellular space (EES)—the volume transfer constant between a vessel and the EES (Ktrans); the EES volume per unit of tissue volume (Ve); and the rate transfer constant between EES and blood plasma (Kep)—as well as the relative cerebral blood volume (rCBV), and by correlating those parameters with the size of the tumor and its structure (solid, cystic, or heterogeneous). Results: Although Ktrans, Ve, and Kep were measurable in all tumors, rCBV was measurable only in large tumors. We detected a positive correlation between Ktrans and rCBV (r = 0.62, p = 0.031), a negative correlation between Ve and Kep (r = -0.51, p = 0.021), and a positive correlation between Ktrans and Ve only in solid VSs (r = 0.64, p = 0.048). Comparing the means for small and large VSs, we found that the former showed lower Ktrans (0.13 vs. 0.029, p < 0.001), higher Kep (0.68 vs. 0.46, p = 0.037), and lower Ve (0.45 vs. 0.83, p < 0.001). The mean Ktrans was lower in the cystic portions of cystic VSs than in their solid portions (0.14 vs. 0.32, p < 0.001), as was the mean Ve (0.37 vs. 0.78, p < 0.001). There were positive correlations between the solid and cystic portions for Ktrans (r = 0.71, p = 0.048) and Kep (r = 0.74, p = 0.037). Conclusion: In VS, tumor size appears to be consistently associated with perfusion values. In cystic VS, the cystic portions seem to have lower Ktrans and Ve than do the solid portions.


Resumo Objetivo: O perfil de perfusão do schwannoma vestibular (SV) não tem sido estudado, nem os fatores que o influenciam. Materiais e Métodos: Vinte pacientes com SV esporádico foram analisados usando Ktrans, Ve, Kep e rCBV e correlacionados com tamanho e estádio cístico. Resultados: Ktrans, Ve e Kep foram medidos em todos os casos. rCBV só foi possível em tumores grandes. Ktrans e rCBV estavam correlacionados positivamente (r = 0,62, p = 0, 0 31 ) . Ve e Kep estavam negativamente correlacionados (r = -0,51, p = 0,021). Ktrans estava correlacionado positivamente com Ve em SVs sólidos (r = 0,64, p = 0,048). Em SVs pequenos, Ktrans foi menor (0,13 vs 0,029, p < 0,001), Kep foi maior (0,68 vs 0,46, p = 0,037) e Ve foi menor (0,45 vs 0,83, p < 0,001) que nos SVs grandes. Ktrans e Ve foram menores dentro dos cistos que nas porções solidas dos SVs císticos (0,14 vs 0,32, p < 0,001; 0,37 vs 0,78, p < 0.001, respectivamente). Foi encontrada correlação positiva em Ktrans (r = 0,71, p = 0,048) e Kep (r = 0,74, p = 0,037) entre as áreas sólidas e císticas. Conclusão: Nos SVs, o tamanho está consistentemente associado com os valores da perfusão. Nos SVs císticos, as porções císticas parecem ter valores menores de Ktrans e Ve do que nas porções sólidas.

3.
Radiol. bras ; Radiol. bras;56(1): 21-26, Jan.-Feb. 2023. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422533

RESUMO

Abstract Objective: To evaluate acute and chronic changes seen on angiographic and histopathological studies of porcine rete mirabile, comparing those treated with the Menox liquid embolic system (LES) and those treated with the Onyx LES. Materials and Methods: Five pigs, each weighing approximately 35 kg, were submitted to rete mirabile embolization under general anesthesia and fluoroscopic guidance, with the Menox LES or Onyx LES. Four animals were treated with the Menox LES and underwent cerebral angiography, followed by euthanasia, at 1, 30, 60, and 90 days after embolization. One animal was treated with the Onyx LES underwent the same procedures at 30 days after embolization. In a subsequent histopathological analysis, we compared the Menox LES and Onyx LES in terms of the acute and chronic changes observed. Results: We observed no significant changes in blood pressure, heart rate, or electrocardiographic parameters that could be attributed to the super-selective infusion of dimethyl sulfoxide or the Menox embolic agent. Fluoroscopy showed adequate material opacity, appropriate progression to the center of the rete mirabile and complete unilateral embolization. Microcatheters were uneventfully detached from the embolized nidus. We observed mild to moderate intravascular and extravascular inflammatory responses, without histological evidence of necrotizing arteritis. There were no adverse neurovascular events. Conclusion: The Menox LES appears to be safe and effective, as well as being apparently equivalent to the Onyx LES in terms of the postprocedure angiographic and histopathological findings.


Resumo Objetivo: Avaliar as alterações angiográficas e histopatológicas agudas e crônicas em rete mirabile suína tratadas com o Menox liquid embolic system (LES) e comparar essas alterações com a embolização com Onyx LES. Materiais e Métodos: A embolização da rete mirabile com Menox LES e Onyx LES foi realizada em cinco suínos pesando cerca de 35 kg sob anestesia geral e orientação fluoroscópica. Quatro animais tratados com Menox LES foram submetidos a angiografia cerebral seguida de eutanásia após 1, 30, 60 e 90 dias e um animal tratado com Onix LES foi submetido ao mesmo procedimento após 30 dias. A análise histopatológica subsequente para alterações agudas e crônicas avaliou o desempenho do Menox LES comparado ao Onyx LES. Resultados: Não foram observadas alterações significativas atribuíveis à infusão superseletiva de dimetilsulfóxido ou Menox nos parâmetros de pressão arterial, frequência cardíaca ou eletrocardiograma. A fluoroscopia mostrou opacidade adequada do material, progressão adequada para o centro da rete mirabile e embolização unilateral completa. Os microcateteres foram retirados do nidus embolizado sem complicações. Observou-se resposta inflamatória intravascular e extravascular leve a moderada, sem indício histológico de arterite necrosante. Nenhum dos casos apresentou eventos neurovasculares adversos. Conclusão: A injeção de Menox LES mostrou-se segura e eficaz, além de ser equivalente ao Onyx LES em relação aos achados angiográficos e histopatológicos pós-procedimento.

4.
Arq. bras. neurocir ; 42(3): 239-245, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1570829

RESUMO

Background The unintentional ingestion of oropharyngeal or gastric contents into the respiratory tract is known as aspiration. Rhinorrhea can cause aspiration pneumonia (cerebrospinal fluid leakage). Objective There are only a few reports in the literature about pneumonia as a complication of rhinorrhea. There are no reports on how to handle such cases if they present to the clinic at the peak of COVID-19 disease and distinguish between these two conditions. Methods We reviewed the literature and retrospectively analyzed the clinical information and treatment protocols used to treat the two clinical cases. Results By screening the COVID-19 PCR and antibodies more than twice, surgery was postponed for 10­14 days in both cases to rule out COVID-19-induced pneumonia. Chest CT scans still revealed ground glass opacities. In both cases, the skull base defect was repaired. In both cases, radiological signs of rhinorrhea-induced pneumonia had completely resolved at the 24- and 30-day follow-ups. Conclusion CSF aspiration causes radiological changes in the lungs in rhinnorhea. This is a short-term local decrease in lung tissue airness (partial filling of alveoli with fluids), which is visible radiographically (ground-glass opacities). To rule out COVID-19 infection, surgery should be postponed for 10­14 days, and PCR and antibodies (IgG, IgM) should be performed at least twice. If the COVID-19 screening test is negative, repair surgery can be scheduled.


Introdução A ingestão não intencional de conteúdo orofaríngeo ou gástrico no trato respiratório é conhecida como aspiração. A rinorréia pode causar pneumonia por aspiração (vazamento de líquido cefalorraquidiano). Objetivo Existem poucos relatos na literatura sobre pneumonia como complicação da rinorréia. Não há relatos sobre como lidar com esses casos se eles se apresentarem à clínica no pico da doença COVID-19 e distinguirem entre essas duas condições. Métodos Revisamos a literatura e analisamos retrospectivamente as informações clínicas e os protocolos de tratamento utilizados para tratar os dois casos clínicos. Resultados Ao rastrear a PCR e os anticorpos da COVID-19 mais de duas vezes, a cirurgia foi adiada por 10 a 14 dias em ambos os casos para descartar pneumonia induzida pela COVID-19. A tomografia computadorizada de tórax ainda revelou opacidades em vidro fosco. Em ambos os casos, o defeito na base do crânio foi reparado. Em ambos os casos, os sinais radiológicos de pneumonia induzida por rinorréia foram completamente resolvidos nos acompanhamentos de 24 e 30 dias. Conclusão A aspiração do LCR causa alterações radiológicas nos pulmões na rinorreia. Esta é uma diminuição local de curto prazo na leveza do tecido pulmonar (preenchimento parcial dos alvéolos com fluidos), que é visível radiograficamente (opacidades em vidro fosco). Para descartar infecção por COVID-19, a cirurgia deve ser adiada por 10 a 14 dias e a PCR e anticorpos (IgG, IgM) devem ser realizados pelo menos duas vezes. Se o teste de rastreio da COVID-19 for negativo, pode ser agendada uma cirurgia reparadora.

5.
J. Vasc. Bras. (Online) ; J. vasc. bras;22: e20230036, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448585

RESUMO

Abstract The mastoid emissary vein connects the posterior auricular vein to the sigmoid sinus and varies in size, number, location, and course, resulting in clinical complications. This study was conducted in response to the vast clinical implications associated with this vein. The aim of this review is to highlight and describe the prevalence, varied morphology, and morphometry of the mastoid emissary vein, how these varied parameters cause clinical complications, and how these can be rectified and avoided. A literature survey was conducted using various databases and different terms related to mastoid emissary vein were used to search the literature. Pitfalls related to surgery in the vicinity of this vein and their remedies were elucidated. The literature search revealed that the prevalence, morphology, and morphometry of mastoid emissary veins vary immensely and are responsible for morbidity and mortality. Pre-operative identification of mastoid veins is thus essential and so multidetector computed tomography of the temporal bone should be scheduled before planning surgery.


Resumo A veia emissária mastóidea que conecta a veia auricular posterior ao seio sigmoide pode variar em tamanho, número, localização e curso, resultando em complicações clínicas. O objetivo desta revisão é destacar e descrever a prevalência, variação morfológica e morfometria da veia emissária mastóidea, além de como esses parâmetros causam complicações clínicas e como corrigi-las e reduzi-las. Foram conduzidas buscas em diversas bases de dados utilizando diferentes termos relacionados à veia emissária mastóidea. As armadilhas relacionadas a procedimentos cirúrgicos realizados nas proximidades dessa veia e as respectivas soluções foram descritas. A pesquisa na literatura revelou que a prevalência, a morfologia e a morfometria da veia emissária mastóidea variam imensamente, sendo responsáveis ​​por alta morbidade e mortalidade. Portanto, a identificação da veia mastóidea deve ser realizada no pré-operatório através de tomografia computadorizada multidetectores do osso temporal, antes do planejamento cirúrgico.

6.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.);88(5): 691-700, Sept.-Oct. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403941

RESUMO

Abstract Introduction The end point of treatment in skull base osteomyelitis is a matter of debate. A treatment based on symptoms alone is fraught with recurrence. There is a need to restrict imaging though more informative. The inflammatory markers like C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate used commonly need a detailed evaluation to optimize its utility. Objectives To compare the diagnostic accuracy of inflammatory markers with a hybrid PET scan in monitoring skull base osteomyelitis. The secondary objective was to obtain a cut-off value of these markers to decide upon antibiotic termination. Methods A prospective cohort study was conducted in a tertiary care center with fifty-one patients with skull base osteomyelitis meeting eligibility criteria. Patients diagnosed with skull base osteomyelitis were serially monitored with weekly markers and PET scan after the initiation of treatment. A hybrid scan was taken at 6-8 weeks of treatment and repeated if required. The follow-up period varied from 6 weeks to 15 months. The outcome measures studied were the values of markers and the metabolic activity of PET scan when the patient became asymptomatic and when disease-free. Results C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate had a statistically significant correlation to disease activity in PET tomography scan as a prognostic marker. Both showed good clinical correlation. A cut off value of ≤ 3.6 mg/L for C-reactive protein and ≤ 35 mm/hour for erythrocyte sedimentation rate were taken as normalized values. Conclusion A consistent normalized value of C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate for 8-12 weeks in an asymptomatic patient may be an indicator of disease control, though not cure. So, relying solely on markers alone for antibiotic termination may cause relapse. It may be used cautiously in a peripheral setting without access to more specific hybrid scans. In a tertiary care, follow-up scans may be done based on the titres, thereby limiting the radiation exposure.


Resumo Introdução O endpoint do tratamento da osteomielite da base do crânio ainda é uma questão de debate. Um tratamento baseado apenas em sintomas é sujeito a altas taxas de recorrência. Por outro lado, embora sejam mais informativos, o uso dos exames de imagem tem sido cada vez mais restringido. Os marcadores inflamatórios como a proteína-C reativa e a velocidade de hemossedimentação, VHS, comumente usados, precisam de uma avaliação detalhada para aprimorar sua utilidade. Objetivos Comparar a acurácia diagnóstica de marcadores inflamatórios em relação à tomografia computadorizada por emissão de pósitrons, PET-TC, no monitoramento de osteomielite da base do crânio. O objetivo secundário foi obter um valor de corte desses marcadores para decidir sobre o momento da interrupção do antibiótico. Método Um estudo de coorte prospectivo foi conduzido em um centro de atendimento terciário com 51 pacientes com osteomielite da base do crânio que atendiam aos critérios de elegibilidade. Os pacientes com diagnóstico de osteomielite da base do crânio foram monitorados semanalmente por meio de exames seriados de marcadores e PET-CT após o início do tratamento. O exame de imagem foi feito em 6 a 8 semanas de tratamento e repetido se necessário. O período de acompanhamento variou de 6 semanas a 15 meses. As medidas de desfecho estudadas foram os valores dos marcadores inflamatórios e a atividade metabólica obtida por PET-CT quando o paciente se tornou assintomático e quando estava livre da doença. Resultados Proteína-C reativa e VHS apresentaram uma correlação estatisticamente significante com a atividade da doença ao PET-TC como marcadores prognósticos. Ambos mostraram boa correlação clínica. Um valor de corte de ≤ 3,6 mg/L para proteína-C reativa e ≤ 35 mm/hora para VHS foi considerado como normalizado. Conclusão Um valor normalizado consistente de proteína-C reativa e VHS por 8 a 12 semanas em um paciente assintomático pode ser um indicador de doença controlada, embora não de cura. Portanto, o uso apenas nesses marcadores para a interrupção do antibiótico pode ser causa de recidiva. Eles devem ser usados com cautela quando não há acesso a exames mais específicos. Em centros de atendimento terciários, o seguimento com exames de imagem pode ser feito com base nos títulos desses marcadores inflamatórios, o que limita a exposição dos pacientes à radiação.

7.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.);88(4): 576-583, July-Aug. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394160

RESUMO

Abstract Introduction: Endoscopic management of frontal sinus cerebrospinal fluid leaks has become the gold standard of treatment, with high success rates and low morbidity. The aim of this study is to review our experience in managing this challenging condition. Objective: To review our experience in treating frontal sinus cerebrospinal fluid leaks through an endonasal endoscopic approach. Methods: A retrospective evaluation of patients undergoing endoscopic surgery for frontal sinus cerebrospinal fluid leaks was performed. Demographics, defect location and etiology, surgical and reconstructive technique, complications, and postoperative followup were examined. Results: Twenty-two patients with a mean age of 40.4 years were treated surgically by the senior author between 2015 and 2019. Cerebrospinal fluid leak was either traumatic (17) or spontaneous (5). Successful first-attempt endoscopic repair was accomplished in all cases. A combined endoscopic-trephination approach was necessary in 5 patients (22.8%). No serious complications were reported, and frontal sinus drainage pathway was patent in all our cases. Revision surgery was necessary in only 2 patients for synechia formation. The mean patient followup was 22.7 months (range: 7 - 41 months). Conclusion: Progress in the field of endoscopic surgery has shifted the paradigm, establishing endoscopic repair of frontal sinus leaks as the standard of care. A few remaining limits of this approach could be addressed by combining endoscopy with frontal trephination.


Resumo Introdução: O manejo endoscópico das fístulas liquóricas do seio frontal tornou-se o padrão-ouro, com altas taxas de sucesso e baixa morbidade. Objetivo: Revisar nossa experiência no tratamento de fístulas liquóricas do seio frontal por meio de uma abordagem endoscópica endonasal. Método: Foi feita uma avaliação retrospectiva de pacientes submetidos à cirurgia endoscópica para fístulas liquóricas do seio frontal. Dados demográficos, localização e etiologia do defeito, técnica cirúrgica e reconstrutiva, complicações e seguimento pós-operatório foram analisados. Resultados: Foram tratados cirurgicamente pelo autor principal 22 pacientes com média de 40,4 anos entre 2015 e 2019. A fístula liquórica foi traumática (17) ou espontânea (5). O reparo endoscópico foi feito com sucesso na primeira tentativa em todos os casos. Uma abordagem combinada de trefinação e endoscopia foi necessária em 5 pacientes (22,8%). Nenhuma complicação grave foi relatada e a via de drenagem do seio frontal estava patente em todos os nossos casos. A cirurgia de revisão foi necessária em apenas 2 pacientes devido à formação de sinéquia. O seguimento médio dos pacientes foi de 22,7 meses (variação: 7 a 41). Conclusão: O progresso no campo da cirurgia endoscópica mudou o paradigma, estabeleceu o reparo endoscópico de fístulas liquóricas do seio frontal como o padrão de tratamento. Alguns poucos limites remanescentes dessa abordagem podem ser resolvidos pela combinação da endoscopia com a trefinação frontal.

8.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.);88(1): 15-21, Jan.-Feb. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1364582

RESUMO

Abstract Introduction Endoscopic transnasal access to the skull base, both for treatment and reconstruction, can cause olfactory morbidity. Knowing the main consequences of this intervention is essential to have objective criteria for decision-making regarding the appropriate surgical technique. Objectives The aim of this study is to determine the impact on olfactory function of the endonasal endoscopic access to the skull base with the creation of the nasoseptal flap. Methods A prospective research was carried out in which 22 patients who underwent endoscopic transnasal surgery at the skull base, with the creation of a nasoseptal flap. The Connecticut Chemosensory Clinical Research Center test was applied before and at the 1st, 3rd and 6th postoperative months. Results The results showed that only in the first month of follow-up the mean patient classification was statistically worse than at the other evaluation moments (p < 0.05), but there was no mean difference in the Connecticut score classification between the other moments (p > 0.05); that is, patients showed worsening in the 1st month and returned to the preoperative mean after the 3rd month of follow-up. Conclusion The present study showed that the postoperative decrease in olfaction is transient, since the patient's sense of smell returns to pre-surgical values in the 3rd postoperative month.


Resumo Introdução O acesso transnasal endoscópico à base do crânio, tanto no tratamento quanto na reconstrução, pode ocasionar morbidade olfatória. Conhecer as principais consequências dessa intervenção é fundamental para se dispor de elementos objetivos para a decisão da técnica cirúrgica adequada. Objetivo Determinar o impacto na função olfatória do acesso endoscópico endonasal à base do crânio com confecção do retalho nasosseptal. Método Foi feita pesquisa prospectiva na qual foram incluídos 22 pacientes submetidos à cirurgia endoscópica transnasal à base do crânio com confecção de retalho nasosseptal. Foi aplicado o teste Connecticut chemosensory clinical research center antes e após o 1°, 3° e 6° meses da cirurgia. Resultados Os resultados evidenciaram que apenas no 1° mês de seguimento a classificação média dos pacientes foi estatisticamente pior do que nos demais momentos de avaliação (p < 0,05), mas entre os demais momentos não houve diferença média na classificação do escore de Connecticut (p >0,05), ou seja, os pacientes pioraram no 1° mês e voltaram à média pré-operatória a partir do 3° mês de seguimento. Conclusão No presente estudo, demonstramos que a diminuição do olfato pós-operatória é transitória, já que, no 3° mês depois da cirurgia, o olfato do paciente retorna aos valores pré-cirúrgicos.

9.
Arq. bras. neurocir ; 41(2): 174-179, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1568004

RESUMO

Context Tumors of the jugular foramen present a challenge to skull base surgeons. Their rarity, coupled with the complex anatomy of the region require exquisite knowledge and surgical technique. We present the history of the craniocervical approach to the jugular foramen, as well as surgical advice on how to manage the different extensions these tumors may present. The surgical nuances come from the experience of our skull base team managing over 150 tumors of the jugular foramen over the past 30 years. The history of the craniocervical approach was obtained by reviewing articles on surgery of the jugular foramen published on PUBMED over the past 100 years. History The first craniocervical approach may be attributed to Gardner et al. in 1891, with posterior contributions from Shapiro and Neues, Gejrot, Kempe et al, Hilding and Greenberg, and Glasscock. Nuances Cervical dissection with identification of the jugular vein, carotid bifurcation, and IX to XII cranial nerves was performed. Mastoidectomy with exposition of the fallopian canal, labyrinth, middle ear, sigmoid sinus, followed by a trans-sigmoid craniotomy with transposition of the vertebral artery gave access to the temporal and intracranial region. Conclusion Approaching the jugular foramen is the epitome of skull base surgery. Several modifications of the standard approach may be necessary depending on the extension of the tumor.


Contexto Os tumores do forame jugular apresentam um desafio para os cirurgiões da base do crânio. A sua raridade e a anatomia complexa da região requerem conhecimento específico da técnica cirúrgica. O presente manuscrito apresenta a história do acesso crâniocervical ao forame jugular, assim como dicas cirúrgicas para manejar as diferentes extensões que os tumores podem apresentar. As dicas são derivadas da experiência da nossa equipe em mais de 150 tumores do forame jugular nos últimos 30 anos. A história do acesso crâniocervical foi obtida da revisão de artigos em PUBMED dos últimos 100 anos. História A primeira abordagem craniocervical pode ser atribuída a Gardner et al. em 1891, com contribuições posteriores de Shapiro e Neues, Gejrot, Kempe et al, Hilding e Greenberg e Glasscock. Descrição A dissecção cervical necessita identificação da veia jugular, bifurcação carotídea, e dos nervos cranianos de IX a XII. A mastoidectomia com exposição do canal de falópio, labirinto, ouvido médio e seio sigmoide foi seguida por uma craniotomia transsigmoide com transposição da artéria vertebral, permitindo abordar a região temporal e intracraniana. Conclusão Acessar o forame jugular é o epítome da cirurgia da base do crânio. Múltiplas modificações do acesso tradicional podem ser necessárias dependendo da extensão do tumor.

10.
Arq. bras. neurocir ; 41(2): 207-211, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1568024

RESUMO

The authors describe a rare case of abducens nerve schwannoma, manifested with headache and diplopia, associated to right side cerebellar syndrome. During surgery, the authors identified that the origin of the tumor was from the abducens nerve, and the histopathological diagnosis confirmed that it was a schwannoma. A gross total tumor resection was performed, and the patient recovered from her symptoms 1 month after surgery. The authors followed the Case Report guidelines (CARE) guideline and the patient authorized the authors to publish the present case report by signing an informed consent form.


Os autores descrevem um raro caso de Schwannoma do nervo abducente, cuja manifestaçao clínica foi com cefaleia e diplopia, associadas à síndrome cerebelar hemisférica direita. Durante a cirurgia, os autores identificaram que o tumor tinha sua origem junto ao nervo abducente, e o diagnóstico histopatológico confirmou schwannoma. Realizou-se uma ressecção completa do tumor e o paciente apresentou melhora total dos sintomas em um mês após a cirurgia. Os autores seguiram as diretrizes do CARE para produzir este relato e o paciente assinou o termo de consentimento livre e esclarecido, autorizando a publicação deste caso.

11.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.);87(6): 689-694, Nov.-Dec. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1350338

RESUMO

Abstract Introduction: Endoscopic access to the sellar region by videoendoscopy shows a low rate of surgical complications, with findings that indicate risk factors for reducing morbidities during and after the postoperative period. Objective: To evaluate, over a nine-year period, the acquisition of skills by the anterior skull base surgical team, according to the time of elimination of nasal crusts and/or the presence of morbidities in the postoperative follow-up of individuals treated in a tertiary public hospital. Methods: After confirming the diagnosis of skull base pathologies, the individuals in this study underwent endoscopic surgery according to the rostrocaudal or coronal axis. For the skull base reconstruction, the nasoseptal flap (associated or not with fascia lata with thigh fat) or free graft was used; clinical follow-up of individuals occurred for a minimum period of 12 months. To assess the impact of the surgical approach on patient clinical evolution, qualitative data related to smoking, post-nasal discharge, nasal flow, smell, taste, clinical symptoms of headache, cranial paresthesia, comorbidities and postoperative morbidities were obtained. Results: The most frequent diagnosis was pituitary macroadenoma (84.14%). The mean absence of crusts in this cohort was 124.45 days (confidence interval 95% = 119.50-129.39). There was a low cerebrospinal fluid fistula rate (3%). Reconstruction with the nasoseptal flap with a fat graft was an independent variable that recorded the highest mean time for the elimination of nasal crusts (=145 days, confidence interval 95% = 127.32-162.68). Allergic rhinitis and smoking were shown to be the most important and independent variables that increased the mean time to eliminate nasal crusts. Conclusion: The mean time to eliminate nasal crusts did not change over the years during which the procedures were performed, demonstrating the adequate training of the surgical team. Debridement and nasal irrigation with saline solutions should be performed more frequently and effectively in patients with allergic rhinitis, smokers and those who received the nasoseptal flap and fascia lata graft with autologous fat.


Resumo Introdução: O acesso endoscópico à região selar por videoendoscopia demonstra baixo índice de complicações cirúrgicas, com achados que apontam fatores risco para reduzir as morbidades durante e após o período pósoperatório. Objetivo: Avaliar fatores morbidades no seguimento pós-operatório de indivíduos atendidos em um hospital público terciário. Método: Depois de confirmado o diagnóstico de doenças da base do crânio, os indivíduos deste estudo foram submetidos a cirurgia endoscópica conforme o eixo rostrocaudal ou coronal. Para a reconstrução da base do crânio usava-se o retalho nasoseptal (associado ou não à fáscia lata com gordura de coxa) ou enxerto livre; o seguimento clínico dos indivíduos ocorreu por um período mínimo de 12 meses. Para avaliar o impacto da abordagem cirúrgica na evolução clínica dos pacientes foram obtidos os dados qualitativos relativos ao tabagismo, descarga pós-nasal, fluxo nasal, olfato, paladar, sintomas clínicos de dor de cabeça, parestesia craniana, comorbidades e morbidades pós-operatórias. Resultados: O diagnóstico mais frequente foi o macroadenoma hipofisário (84,14%). A média da ausência de crostas nesta coorte foi de 124,45 dias (intervalo de confiança [95% CI] 119,50-129,39). Baixo índice de fístula liquórica (3%). A reconstrução com o retalho nasoseptal com enxerto de gordura apresentou-se com variável independente que necessitou de maior tempo médio para a eliminação de crostas nasais (=145 dias, 95% CI 127,32-162,68). A rinite alérgica e o tabagismo se demonstraram como as variáveis mais importantes e independentes para aumentar o tempo médio de eliminação de crostas nasais. Conclusão: O tempo médio de eliminação de crostas nasais não se alterou ao longo dos anos em que os procedimentos foram feitos. Deve-se fazer com maior frequência e eficácia o debridamento e as irrigações nasais com soluções salinas nos pacientes com rinite alérgica, tabagistas e os que usaram o retalho nasoseptal e enxerto de fáscia lata com gordura autóloga.


Assuntos
Humanos , Procedimentos de Cirurgia Plástica , Período Pós-Operatório , Estudos Retrospectivos , Seguimentos , Morbidade , Resultado do Tratamento , Base do Crânio/cirurgia , Endoscopia , Septo Nasal/cirurgia
12.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.);87(4): 469-477, July-Aug. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1285719

RESUMO

Abstract Introduction Most rhinologic procedures, particularly endoscopic sinonasal procedures, are liable to produce aerosols. The severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-Co V-2) transmits via respiratory droplets, but the degree of its spread through airborne routes by aerosol is unclear. Objective The aim of this article is to counsel rhinologists on how to modify their conventional practice during the COVID-19 pandemic by prioritising the need of procedures, identifying aerosol- generating procedures and using precise personal protection equipment for various endonasal procedures. Methods We did a review of articles indexed for MEDLINE on PubMed, ENT Cochrane, DOAJ and Web of Science databases using the keywords nasal endoscopy, SARS-CoV-2, COVID-19, aerosol generating medical procedures and rhinology to formulate guidelines for the safety of healthcare workers. Results The review included evidence from 28 articles from the otorhinolaryngology, surgery, infectious disease, head and neck surgery and cancer biology literature. We have provided recommendations and relevant information for rhinologists during the COVID-19 pandemic, based on the available studies and data, to warrant high-quality patient care and requisite levels of infection prevention during rhinology procedures. Conclusion In rhinology, marked care is advised during nasal packing, electrocauterisation and use of high-speed rotating devices in potentially infected tissue as they are considerable aerosol- producing procedures. The choice of personal protective equipment is based on the risk of exposure and possible modes of aerosol generation.


Resumo Introdução A maioria dos procedimentos rinológicos, principalmente os procedimentos endoscópicos nasossinusais, é suscetível à produção de aerossóis. A síndrome respiratória aguda grave coronavírus-2 (SARS-CoV-2) é transmitida através de gotículas respiratórias, mas o grau de sua disseminação através de aerossóis por via aérea não é claro. Objetivos Orientar os rinologistas sobre como modificar sua prática convencional durante a pandemia de Covid-19, priorizar a necessidade de procedimentos, identificar procedimentos geradores de aerossol e usar equipamento de proteção individual de precisão para vários procedimentos endonasais. Método Fizemos uma revisão de artigos indexados na Medline por meio das bases de dados PubMed, ENT Cochrane, DOAJ e Web of Science, com as palavras-chave nasal endoscopy, SARS-CoV-2, Covid-19, aerosol-generating medical procedures e rhinology para formular diretrizes para a segurança dos profissionais de saúde. Resultados A revisão incluiu evidências de 28 artigos de otorrinolaringologia, cirurgia, doenças infecciosas, cirurgia de cabeça e pescoço e biologia do câncer. Fornecemos recomendações e informações relevantes para rinologistas durante a pandemia de Covid-19, com base nos estudos e dados disponíveis, para garantir atendimento de alta qualidade ao paciente e níveis necessários de prevenção da infecção durante procedimentos de rinologia. Conclusões Em rinologia, recomenda-se cuidado acentuado durante o tamponamento nasal, eletrocauterização e uso de dispositivos rotativos de alta velocidade em tecidos potencialmente infectados, pois esses procedimentos são consideráveis produtores de aerossóis. A escolha do equipamento de proteção individual é baseada no risco de exposição e nos possíveis modos de geração de aerossol.


Assuntos
Pandemias , COVID-19/diagnóstico , COVID-19/terapia , Aerossóis , Equipamento de Proteção Individual , SARS-CoV-2
13.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 116 p. ilus, tab.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1442457

RESUMO

O objetivo deste estudo foi comparar o volume condilar em indivíduos com diferentes maloclusões esqueléticas. Também foram realizadas análises das semelhanças morfológicas entre o côndilo mandibular e outras estruturas da mandíbula e base do crânio, por meio de medidas lineares e volumétricas. Essas análises foram realizadas usando Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), modelos tridimensionais de côndilos mandibulares e sínfise mandibular de 58 indivíduos foram construídos, e os volumes e áreas foram mensurados. A amostra foi dividida nos seguintes grupos: Classe I (0 ≤ ANB ≥ 4,5°) (n=18), Classe II (ANB > 4,5°) (n=21) e Classe III (ANB < 0°) (n=19). Dezesseis pontos de referência do tecido duro na mandíbula e base do crânio foram identificados por um operador treinado e calibrado. Foram obtidas as distâncias 3D entre os pontos e as projeções nos três planos do espaco (x, y e z). A comparação do volume condilar entre os lados direito e esquerdo foi realizada pelo teste de Wilcoxon (Classe I) e Test t pareado (Classe II e III) e a comparação inter-grupos foi realizada com o teste ANOVA/Tukey (a=0,05). Análises de correlação de Pearson e regressão linear foram realizadas para avaliar a relação entre o volume dos côndilos e a sínfise mandibular, e o volume dos côndilos e as medidas lineares realizadas na mandíbula e base do crânio. Não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os volumes condilares dos lados direito e esquerdo em diferentes maloclusões esqueléticas (Classe I: p=0,728; Classe II: p=0,741 e Classe III: p=0,155). Indivíduos de classe III apresentaram maior volume condilar (Classe III: 1990,85 ± 559,42) em comparação aos indivíduos de classe I e II (Classe I: 1835,22 ± 552,15; Classe II: 1725,47 ± 394,64), embora a diferença não tenha sido estatisticamente significativa (p=0,214). Houve uma correlação significativa, mas moderada, entre os volumes condilares e as medidas lineares da sínfise mandibular (p <0,01). Conclui-se que os volumes condilares não variam significativamente em diferentes padrões esqueléticos sagitais e, entre os lados direito e esquerdo. A relação entre o volume condilar e a sínfise mandibular foi moderada e equações de regressão foram desenvolvidas para estimar o volume condilar. (AU)


The aim of this study was to compare the condylar volume in individuals with different skeletal classes. Analyzes of the morphological similarities between the mandibular condyle and other structures of the mandible and cranial base were also performed, using linear and volumetric measurements. These analyzes were performed using Cone Beam Computed Tomography (CBCT), three-dimensional models of mandibular condyles and mandibular symphysis of 58 individuals were constructed, and volumes and areas were measured. The sample was divided into the following groups: Class I (0 ≤ ANB ≥ 4.5 °) (n = 18), Class II (ANB> 4.5°) (n = 21) and Class III (ANB <0 °) (n = 19). Sixteen hard tissue reference points in the mandible and cranial base were identified by a trained and calibrated operator. 3D distances were obtained between the points and the projections in the three planes of the space (x, y and z). The comparison of the condylar volume between the right and left sides was performed by the Wilcoxon test (Class I) and the paired t-test (Class II and III) and the inter-group comparison was performed with the ANOVA / Tukey test (a = 0, 05). Pearson's correlation analyzes and linear regression were performed to assess the relationship between condylar volume and mandibular symphysis, and condylar volume and linear measurements. There was no statistically significant difference between condylar volumes on the right and left sides in different skeletal malocclusions (Class I: p = 0.728; Class II: p = 0.741 and Class III: p = 0.155). Class III individuals had a higher condylar volume (Class III: 1990.85 ± 559.42) compared to Class I and II individuals (Class I: 1835.22 ± 552.15; Class II: 1725.47 ± 394, 64), although the difference was not statistically significant (p = 0.214). There was a significant, but moderate, correlation between condylar volumes and linear measurements of the mandibular symphysis (p <0.01). It is concluded that the condylar volumes do not vary significantly in different sagittal skeletal patterns and, between the right and left sides. The relationship between the condylar volume and the mandibular symphysis was moderate and regression equations were developed to estimate the condylar volume. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Base do Crânio/anatomia & histologia , Mandíbula/anatomia & histologia , Côndilo Mandibular/anatomia & histologia
14.
São Paulo; s.n; 2021. 78 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | Inca | ID: biblio-1353640

RESUMO

INTRODUÇÃO: O tratamento das neoplasias da base craniana evoluiu grandemente desde as primeiras tentativas de abordagem destas lesões no final do século XIX. OBJETIVO: Analisar fatores prognósticos em pacientes com neoplasias da base do crânio submetidos à tratamentocirúrgico no período de 1990 a 2016 no A. C. Camargo Cancer Center. MATERIAL E MÉTODOS: Análise retrospectiva de prontuários. RESULTADOS: Foram avaliados prontuários de 601 pacientes submetidos a 742 cirurgias. Localizações tumorais mais frequentes foram fossas média e anterior. Histologia tumoral benigna mais frequente foi adenoma hipofisário e maligna o carcinoma de células escamosas. Cirurgias abertas apresentaram taxas de complicações mais altas do que as endoscópicas. Complicações mais prevalentes foram déficit de nervo craniano e fístula liquórica. Fator prognóstico de sobrevida das neoplasias malignas foi margens cirúrgicas negativas. CONCLUSÃO: Foi observada a transição de abordagens abertas para endoscópicas, com redução progressiva das taxas de complicações e resultados oncológicos mantidos.


INTRODUCTION: The treatment of skull base tumors has evolved greatly since the first attempts to approach these lesions at the end of the XIX century. PURPOSE: Analise prognostic factors in patients with skull base tumors operated on from 1990 until 2016 at A. C. Camargo Cancer Center. MATERIAL AND METHODS: Retrospective analysis of medical records. RESULTS: Medical records for 601 patients were evaluated, who were submitted to 742 surgeries. Most common tumor locations were the medial and anterior fossae. The most common benign histology was pituitary adenoma and malignant histology was squamous cell carcinoma. Open approaches presented with higher complication rates than endoscopic approaches. The most common complications were cranial nerve deficit and cerebrospinal fluid fistula. A prognostic factor of survival for malignant neoplasms was negative surgical margins. CONCLUSION: We observed the transition of open approaches to endoscopic and combined approaches, with progressive reduction in complication rates with sustained oncologic results.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Neoplasias da Base do Crânio/cirurgia , Prognóstico , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios , Análise de Sobrevida , Neoplasias da Base do Crânio/terapia
15.
Rev. Col. Bras. Cir ; 48: e20213024, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1351524

RESUMO

ABSTRACT Objective: to evaluate the clinical-epidemiological characteristics, treatment, and evolution of patients with occipital condyle fracture (OCF) at one of the largest referral trauma centers in Latin America. Methods: this was a retrospective observational study of OCF identified from trauma cases admitted between December 2011 and December 2019 by the neurosurgery team at a Type 3 trauma center. Results: a total of twenty-eight occipital condyle fractures were identified in twenty-six patients. The incidence was less than 0.2% per year and more common in male patients (4:1 ratio) involved in traffic accidents. The mean age was 42.08 years. Anderson and Montesano type II and Tuli type 1 were the most frequent (67.9% and 89.3%, respectively) and no case presented C0-C1-C2 instability. All patients were treated with a cervical collar for 3 to 6 months. About 65% of the patients exhibited good progression (Glasgow Outcome Scale equal to 4), and the severity of traumatic brain injury was the main determinant for negative outcomes. Conclusion: the findings of this study are in accordance with available literature data. The use of external stabilization with a cervical collar is reinforced for the treatment of stable lesions, even when these are bilateral. Assessment of the patients' follow-up results in the studied sample may contribute with useful information for the treatment of occipital condyle fractures.


RESUMO Objetivo: avaliar o perfil clínico-epidemiológico, o tratamento e a evolução de pacientes com fraturas do côndilo occipital (FCO) em um dos maiores centros especializados em trauma na América Latina. Método: este é um estudo observacional retrospectivo de FCO identificadas em casos de trauma que foram atendidos no período de Dezembro de 2011 a Dezembro de 2019 pela equipe de trauma de centro de trauma Tipo 3. Resultados: um total de vinte e oito fraturas do côndilo occipital foram identificadas em 26 pacientes. A incidência foi inferior a 0.2% ao ano e mais comum em pacientes do sexo masculino (proporção 4:1) envolvidos em acidentes de trânsito. A idade média foi de 42.08 anos. O Tipo II de Anderson e Montesano e o Tipo 1 de Tuli foram os mais frequentes (67.9% e 89.3%, respectivamente) e nenhum caso teve instabilidades C0C1C2. Todos os pacientes foram tratados com colar cervical por período de 3 a 6 meses. Cerca de 65% dos pacientes apresentaram boa evolução (Escala de Resultados de Glasgow maior ou igual a 4), e a gravidade da lesão cerebral foi o principal determinante para os resultados negativos. Conclusão: os achados deste estudo são similares a dados disponíveis na literatura. O uso de colar cervical para estabilização externa é reforçado para o tratamento de lesões estáveis, mesmo quando bilaterais. A avaliação dos resultados do acompanhamento dos pacientes na amostra estudada pode contribuir com informações úteis para o tratamento de fraturas de côndilo occipital.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Fraturas Cranianas , Centros de Traumatologia , Encaminhamento e Consulta , Estudos Retrospectivos , Osso Occipital
16.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.);86(1): 44-48, Jan.-Feb. 2020. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1089370

RESUMO

Abstract Introduction The anatomical complexity of the jugular foramen makes surgical procedures in this region delicate and difficult. Due to the advances in surgical techniques, approaches to the jugular foramen became more frequent, requiring improvement of the knowledge of this region anatomy. Objective To study the anatomy of the jugular foramen, internal jugular vein and glossopharyngeal, vagus and accessory nerves, and to identify the anatomical relationships among these structures in the jugular foramen region and lateral-pharyngeal space. Methods A total of 60 sides of 30 non-embalmed cadavers were examined few hours after death. The diameters of the jugular foramen and its anatomical relationships were analyzed. Results The diameters of the jugular foramen and internal jugular vein were greater on the right side in most studied specimens. The inferior petrosal sinus ended in the internal jugular vein up to 40 mm below the jugular foramen; in 5% of cases. The glossopharyngeal nerve exhibited an intimate anatomical relationship with the styloglossus muscle after exiting the skull, and the vagal nerve had a similar relationship with the hypoglossal nerve. The accessory nerve passed around the internal jugular vein via its anterior wall in 71.7% of cadavers. Conclusion Anatomical variations were found in the dimensions of the jugular foramen and the internal jugular vein, which were larger in size on the right side of most studied bodies; variations also occurred in the trajectory and anatomical relationships of the nerves. The petrosal sinus can join the internal jugular vein below the foramen.


Resumo Introdução A complexidade anatômica do forame jugular torna a realização de procedimentos cirúrgicos nessa região delicada e difícil. Devido aos avanços obtidos nas técnicas cirúrgicas, as abordagens do forame jugular têm sido feitas com maior frequência, o que requer uma melhoria correspondente no conhecimento de sua anatomia. Objetivo Estudar a anatomia do forame jugular, da veia jugular interna e dos nervos glossofaríngeo, vago e acessório, assim como as relações anatômicas entre estas estruturas na região do forame jugular e no espaço parafaríngeo. Método Foram examinados 60 lados de 30 cadáveres frescos algumas horas após a morte. Os diâmetros e suas relações anatômicas foram analisados. Resultados Os diâmetros do forame jugular e da veia jugular interna foram maiores no lado direito na maioria dos espécimes estudados. O seio petroso inferior terminava na veia jugular interna até 40 mm abaixo do forame jugular, em 5% dos casos. O nervo glossofaríngeo exibiu uma relação íntima anatômica com o músculo estiloglosso após a sua saída do crânio e o nervo vago exibiu uma relação semelhante com o nervo hipoglosso. O nervo acessório passou em torno da veia jugular interna via sua parede anterior em 71,7% dos cadáveres. Conclusão Foram encontradas variações anatômicas nas dimensões do forame jugular e da veia jugular interna, que apresentaram tamanhos maiores à direita na maioria dos espécimes estudados; variações também ocorreram na trajetória e nas relações anatômicas dos nervos. O seio petroso pode se unir à veia jugular interna abaixo do forame.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Variação Anatômica/fisiologia , Forâmen Jugular/anatomia & histologia , Pescoço/anatomia & histologia , Nervo Vago/anatomia & histologia , Dissecação , Nervo Glossofaríngeo/anatomia & histologia , Nervo Acessório/anatomia & histologia , Veias Jugulares/anatomia & histologia
17.
Braz J Otorhinolaryngol ; 86(1): 44-48, 2020.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30348503

RESUMO

INTRODUCTION: The anatomical complexity of the jugular foramen makes surgical procedures in this region delicate and difficult. Due to the advances in surgical techniques, approaches to the jugular foramen became more frequent, requiring improvement of the knowledge of this region anatomy. OBJECTIVE: To study the anatomy of the jugular foramen, internal jugular vein and glossopharyngeal, vagus and accessory nerves, and to identify the anatomical relationships among these structures in the jugular foramen region and lateral-pharyngeal space. METHODS: A total of 60 sides of 30 non-embalmed cadavers were examined few hours after death. The diameters of the jugular foramen and its anatomical relationships were analyzed. RESULTS: The diameters of the jugular foramen and internal jugular vein were greater on the right side in most studied specimens. The inferior petrosal sinus ended in the internal jugular vein up to 40mm below the jugular foramen; in 5% of cases. The glossopharyngeal nerve exhibited an intimate anatomical relationship with the styloglossus muscle after exiting the skull, and the vagal nerve had a similar relationship with the hypoglossal nerve. The accessory nerve passed around the internal jugular vein via its anterior wall in 71.7% of cadavers. CONCLUSION: Anatomical variations were found in the dimensions of the jugular foramen and the internal jugular vein, which were larger in size on the right side of most studied bodies; variations also occurred in the trajectory and anatomical relationships of the nerves. The petrosal sinus can join the internal jugular vein below the foramen.


Assuntos
Variação Anatômica/fisiologia , Forâmen Jugular/anatomia & histologia , Pescoço/anatomia & histologia , Nervo Acessório/anatomia & histologia , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Dissecação , Feminino , Nervo Glossofaríngeo/anatomia & histologia , Humanos , Veias Jugulares/anatomia & histologia , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Nervo Vago/anatomia & histologia
18.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.);85(4): 427-434, July-Aug. 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1019590

RESUMO

Abstract Introduction: One of the main concerns in endoscopic endonasal approaches to the skull base has been the high incidence and morbidity associated with cerebrospinal fluid leaks. The introduction and routine use of vascularized flaps allowed a marked decrease in this complication followed by a great expansion in the indications and techniques used in endoscopic endonasal approaches, extending to defects from huge tumours and previously inaccessible areas of the skull base. Objective: Describe the technique of performing endoscopic double flap multi-layered reconstruction of the anterior skull base without craniotomy. Methods: Step by step description of the endoscopic double flap technique (nasoseptal and pericranial vascularized flaps and fascia lata free graft) as used and illustrated in two patients with an olfactory groove meningioma who underwent an endoscopic approach. Results: Both patients achieved a gross total resection: subsequent reconstruction of the anterior skull base was performed with the nasoseptal and pericranial flaps onlay and a fascia lata free graft inlay. Both patients showed an excellent recovery, no signs of cerebrospinal fluid leak, meningitis, flap necrosis, chronic meningeal or sinonasal inflammation or cerebral herniation having developed. Conclusion: This endoscopic double flap technique we have described is a viable, versatile and safe option for anterior skull base reconstructions, decreasing the incidence of complications in endoscopic endonasal approaches.


Resumo Introdução: Uma das principais preocupações em abordagens endoscópicas endonasais da base do crânio tem sido a alta incidência e morbidade associada a fístulas liquóricas. A introdução e o uso rotineiro de retalhos vascularizados permitiram uma acentuada redução dessa complicação, seguida por uma grande expansão nas indicações e técnicas utilizadas nas abordagens endoscópicas endonasais, incluindo grandes tumores e áreas anteriormente inacessíveis da base do crânio. Objetivo: Descrever a técnica cirúrgica realizando uma reconstrução endoscópica multicamadas da base anterior do crânio com duplo retalho, sem craniotomia. Método: Descrição passo a passo da técnica endoscópica com duplo retalho (retalhos vascularizados nasoseptal e pericraniano e enxerto livre de fascia lata), utilizados e ilustrados em dois pacientes com meningioma do sulco olfatório submetidos à cirurgia por via endoscópica endonasal. Resultados: Em ambos os pacientes procedeu-se ressecção total macroscópica seguido de reconstrução da base anterior do crânio com os retalhos nasoseptal e pericraniano onlay e enxerto livre de fáscia lata inlay. Os pacientes apresentaram uma excelente recuperação, sem sinais de fístula liquórica, meningite, necrose do retalho, inflamação meníngea crônica ou sinonasal ou hérnia cerebral. Conclusão: A técnica endoscópica de duplo retalho, como descrita, trata-se de uma opção viável, versátil e segura para as reconstruções da base anterior do crânio, diminuindo a incidência de complicações em abordagens cirúrgicas endoscópicas endonasais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias da Base do Crânio/cirurgia , Procedimentos de Cirurgia Plástica/métodos , Endoscopia/métodos , Cavidade Nasal/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias , Retalhos Cirúrgicos , Cadáver , Imageamento por Ressonância Magnética , Tomografia Computadorizada por Raios X , Rinorreia de Líquido Cefalorraquidiano/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos/métodos , Neoplasias Meníngeas/cirurgia , Neoplasias Meníngeas/diagnóstico por imagem , Meningioma/cirurgia , Meningioma/diagnóstico por imagem
19.
Braz J Otorhinolaryngol ; 85(4): 427-434, 2019.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29754975

RESUMO

INTRODUCTION: One of the main concerns in endoscopic endonasal approaches to the skull base has been the high incidence and morbidity associated with cerebrospinal fluid leaks. The introduction and routine use of vascularized flaps allowed a marked decrease in this complication followed by a great expansion in the indications and techniques used in endoscopic endonasal approaches, extending to defects from huge tumours and previously inaccessible areas of the skull base. OBJECTIVE: Describe the technique of performing endoscopic double flap multi-layered reconstruction of the anterior skull base without craniotomy. METHODS: Step by step description of the endoscopic double flap technique (nasoseptal and pericranial vascularized flaps and fascia lata free graft) as used and illustrated in two patients with an olfactory groove meningioma who underwent an endoscopic approach. RESULTS: Both patients achieved a gross total resection: subsequent reconstruction of the anterior skull base was performed with the nasoseptal and pericranial flaps onlay and a fascia lata free graft inlay. Both patients showed an excellent recovery, no signs of cerebrospinal fluid leak, meningitis, flap necrosis, chronic meningeal or sinonasal inflammation or cerebral herniation having developed. CONCLUSION: This endoscopic double flap technique we have described is a viable, versatile and safe option for anterior skull base reconstructions, decreasing the incidence of complications in endoscopic endonasal approaches.


Assuntos
Endoscopia/métodos , Cavidade Nasal/cirurgia , Procedimentos de Cirurgia Plástica/métodos , Neoplasias da Base do Crânio/cirurgia , Adulto , Cadáver , Rinorreia de Líquido Cefalorraquidiano/cirurgia , Feminino , Humanos , Imageamento por Ressonância Magnética , Masculino , Neoplasias Meníngeas/diagnóstico por imagem , Neoplasias Meníngeas/cirurgia , Meningioma/diagnóstico por imagem , Meningioma/cirurgia , Pessoa de Meia-Idade , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos/métodos , Complicações Pós-Operatórias , Retalhos Cirúrgicos , Tomografia Computadorizada por Raios X
20.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 72 p. tab, ilus.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1099953

RESUMO

Introdução: O objetivo desse estudo foi avaliar quantitativamente a anatomia 3D da Base do Crânio em pacientes com padrão esquelético Classe I, II e III. Material e Método: Um estudo retrospetivo, foi realizado com as imagens de TCFC de 75 pacientes. A amostra foi dividida em três grupos de acordo com o padrão esquelético de cada individuo: Classe I, II e III. As Imagens de TCFC foram reorientadas e foi realizada a segmentação dos arquivos. Foram posicionados pontos de referência em Base do Crânio, Maxila e Mandíbula. Posteriormente, foram construídos modelos volumétricos 3D da Base do Crânio, Maxila e Mandibula. Foram realizadas medidas angulares e lineares utilizando os pontos de referência. As medidas foram utilizadas para avaliar a morfologia da base do crânio e as suas correlações em diferentes padrões esqueléticos. Analise Estatística: As diferenças entre os grupos foram testadas usando o teste de ANOVA, e as correlações foram medidas utilizando o teste de correlação de Pearson. Resultados: Ainda sem muitas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, foram observadas algumas diferenças menores, onde a Classe II e III se comportam como extremos e a Classe I se comporta como intermediário. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas para a posição 3D da Fossa Mandibular (p <0.05) e o Comprimento Mandibular (p <0.05). Foram verificadas correlações entre comprimento Mandibular, comprimento Maxilar e o posicionamento mandibular com uma serie de estruturas na Base do Crânio. Conclusões: Nossos resultados sugerem que o comprimento mandibular e o posicionamento da fossa mandibular podem estar relacionados com o padrão esquelético do individuo. (AU)


Introduction: The aim of this study was to quantitatively assess 3D anatomy of CB in patients with Class I, II and II skeletal patterns. Material and Methods: This retrospective study sample was composed by CBCT scans of 75 patients. The sample was divided into three groups according to the skeletal pattern: Class I, II and III. The CBCT scans were re-oriented and segmentation was performed. Landmarks were positioned in CB, Mx and Md. 3D models of CB, Mx, and Md were constructed, and linear and angular measurements was performed. Measurements were used to evaluate the CB morphology and correlations on different skeletal patterns. Statistical Analysis: The differences among groups were tested by ANOVA test and correlation was performed by Pearson correlation test. Results: Even without many significant differences between groups, were observed some differences between groups in most of the measure, where Class II and III have a greater distance between them and Class I behaves as an intermediary. Statistically significant differences were observed for 3D position of MF (p 0.05) and mandibular length (p 0.05). Correlation between MD length, Mx and Md positioning with some structures was verified. Conclusions: Our results suggested that de Md length and MF positioning can be related with de patient skeletal pattern. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Base do Crânio/anatomia & histologia , Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico/normas , Má Oclusão , Mandíbula/anatomia & histologia , Maxila/anatomia & histologia
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