RESUMO
Abstract Introduction: Oral verrucous carcinoma is a special form of well-differentiated squamous cell carcinoma which possesses specific clinical, morphologic and cytokinetic features that differ from other types of oral cancers and hence diagnosis requires immense experience in histopathology. Hence it is certainly important to distinguish such a lesion from other oral tumors as treatment strategies vary widely between them. Objective: In search of a critical diagnostic marker in distinguishing oral verrucous carcinoma from oral squamous cell carcinoma, Notch4 receptor, one of the key regulatory molecules of the Notch signaling family has been aberrantly activated in the progression of several types of tumors. However its function in oral verrucous carcinoma remains unexplored. Thus the present study aims in determining the differential expression pattern of Notch4 in oral verrucous carcinoma and oral squamous cell carcinoma. Methods: Ten patients reported positive for oral cancer (5 patients with oral verrucous carcinoma and 5 patients with oral squamous cell carcinoma). Five normal tissue samples were also obtained and evaluated for clinicopathological parameters and immunohistochemistry, western blotting and real time polymerase chain reaction for Notch4 expression. Results: Our results reveal that the expression of Notch4 was considerably high in oral squamous cell carcinoma lesions compared to normal tissue, whereas in oral verrucous carcinoma, irrespective of the clinicopathological features, complete regulação descendente of Notch4 was observed. Conclusions: These preliminary findings strongly support the fact that Notch4 is downregulated in oral verrucous carcinoma and could be considered as a suitable prognostic marker in distinguishing oral verrucous carcinoma from oral squamous cell carcinoma. This distinguishing marker can help in improving therapeutic options in patients diagnosed with oral verrucous carcinoma.
Resumo Introdução: O carcinoma verrucoso de cavidade oral é uma forma especial de carcinoma de células escamosas bem diferenciada que tem características clínicas, morfológicas e citocinéticas específicas que diferem de outros tipos de cânceres orais. Por essa razão, o diagnóstico requer grande experiência em histopatologia. Portanto, é certamente importante distingui-lo de outros tumores orais, pois as respectivas estratégias de tratamento variam muito. Objetivo: Em busca de um marcador de diagnóstico crítico na distinção entre o carcinoma verrucoso e o carcinoma de células escamosas de cavidade oral, o receptor Notch4, uma das principais moléculas reguladoras da família de sinalizadores Notch, foi ativado de maneira anormal na progressão de vários tipos de tumores. No entanto, sua função no carcinoma verrucoso permanece inexplorada. Assim, o presente estudo tem como objetivo determinar o padrão de expressão diferencial de Notch4 no carcinoma verrucoso e de células escamosas de cavidade oral. Método: Dez pacientes tiveram resultado positivo para câncer oral (cinco pacientes com carcinoma verrucoso e cinco pacientes com carcinoma de células escamosas) e cinco amostras normais foram também obtidas. Além da avaliação dos parâmetros clínico-patológicos, foram feitos análise imuno-histoquímica, Western Blot e reação de polimerase em cadeia em tempo real para a expressão de Notch4. Resultados: Nossos resultados revelam que a expressão de Notch4 foi consideravelmente alta em carcinomas de células escamosas em comparação com os tecidos normais, enquanto que no carcinoma verrucoso, independentemente das características clínico-patológicas, observou-se regulação descendente completa de Notch4. Conclusão: Esses achados preliminares apoiam fortemente o fato de que Notch4 estava regulado para baixo no carcinoma verrucoso oral e poderia ser considerado um marcador prognóstico adequado para distinguir entre carcinoma verrucoso e carcinoma de células escamosas de cavidade oral. Esse marcador distintivo pode ajudar a melhorar as opções terapêuticas em pacientes com diagnóstico de carcinoma verrucoso oral.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Neoplasias Bucais/patologia , Carcinoma de Células Escamosas/patologia , Carcinoma Verrucoso/patologia , Receptor Notch4/análise , Prognóstico , Valores de Referência , Neoplasias Bucais/química , Imuno-Histoquímica , Carcinoma de Células Escamosas/diagnóstico , Carcinoma de Células Escamosas/química , Biomarcadores Tumorais/análise , Regulação para Baixo , Western Blotting , Carcinoma Verrucoso/diagnóstico , Carcinoma Verrucoso/química , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa , Diagnóstico Diferencial , Mucosa Bucal/patologiaRESUMO
INTRODUCTION: Oral verrucous carcinoma is a special form of well-differentiated squamous cell carcinoma which possesses specific clinical, morphologic and cytokinetic features that differ from other types of oral cancers and hence diagnosis requires immense experience in histopathology. Hence it is certainly important to distinguish such a lesion from other oral tumors as treatment strategies vary widely between them. OBJECTIVE: In search of a critical diagnostic marker in distinguishing oral verrucous carcinoma from oral squamous cell carcinoma, Notch4 receptor, one of the key regulatory molecules of the Notch signaling family has been aberrantly activated in the progression of several types of tumors. However its function in oral verrucous carcinoma remains unexplored. Thus the present study aims in determining the differential expression pattern of Notch4 in oral verrucous carcinoma and oral squamous cell carcinoma. METHODS: Ten patients reported positive for oral cancer (5 patients with oral verrucous carcinoma and 5 patients with oral squamous cell carcinoma). Five normal tissue samples were also obtained and evaluated for clinicopathological parameters and immunohistochemistry, western blotting and real time polymerase chain reaction for Notch4 expression. RESULTS: Our results reveal that the expression of Notch4 was considerably high in oral squamous cell carcinoma lesions compared to normal tissue, whereas in oral verrucous carcinoma, irrespective of the clinicopathological features, complete regulação descendente of Notch4 was observed. CONCLUSIONS: These preliminary findings strongly support the fact that Notch4 is downregulated in oral verrucous carcinoma and could be considered as a suitable prognostic marker in distinguishing oral verrucous carcinoma from oral squamous cell carcinoma. This distinguishing marker can help in improving therapeutic options in patients diagnosed with oral verrucous carcinoma.
Assuntos
Carcinoma de Células Escamosas/patologia , Carcinoma Verrucoso/patologia , Neoplasias Bucais/patologia , Receptor Notch4/análise , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Biomarcadores Tumorais/análise , Western Blotting , Carcinoma de Células Escamosas/química , Carcinoma de Células Escamosas/diagnóstico , Carcinoma Verrucoso/química , Carcinoma Verrucoso/diagnóstico , Diagnóstico Diferencial , Regulação para Baixo , Feminino , Humanos , Imuno-Histoquímica , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Mucosa Bucal/patologia , Neoplasias Bucais/química , Neoplasias Bucais/diagnóstico , Prognóstico , Valores de Referência , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase ReversaRESUMO
BRAF mutation has recently emerged as a potential prognostic marker for papillary thyroid carcinoma (PTC) due to several studies suggesting that it may condition the development of tumors with aggressive behavior. A study of the phenotypes of thyroid follicular cell lines and transgenic mice characterized by targeted expression of BRAF mutation indicates that, at variance with RET/PTC rearrangement, it induces or facilitates genomic instability and higher invasiveness and eventually deeper tumor de-differentiation and more significant suppression of apoptosis. An analysis of differential gene expression of PTCs harboring BRAF mutation versus PTCs characterized by other genetic alterations shows an important impairment of the expression of genes related to intra-thyroidal iodine metabolism machinery, up-regulation of Glut-1 mRNA, methylation-induced gene silencing of tumor suppressor genes and up-regulation of pro-angiogenetic proteins such as VEGF. Correlation of BRAF mutation with PTC clinico-pathological features yields controversial results, with several studies showing the association with unfavourable clinico-pathological qualities, while others do not confirm the findings. This review will summarize the studies in favor of or in contrast with a role of BRAF mutation as a prognostic marker in PTC. We will also indicate what information we still need in order to routinely introduce this indicator in clinical practice.
Mutações no BRAF surgiram recentemente como potenciais marcadores prognósticos do carcinoma papílifero de tiróide (CPT) graças a vários estudos que sugerem que ele possa condicionar o desenvolvimento de tumores com comportamento agressivo. Um estudo do fenótipo das células de linhagem folicular de tiróide em camundongos transgênicos caracterizados pela expressão direcionada de mutações BRAF, indicam, à semelhança dos rearranjos RET/PTC, que ele induz ou facilita a instabilidade genômica, a alta invasividade e, por fim, uma profunda desdiferenciação tumoral com supressão mais significativa da apoptose. Uma análise da expressão gênica diferencial do CPT associado com mutações BRAF versus o CPT caracterizado por outras alterações gênicas mostra uma redução importante da expressão dos genes relacionados com a maquinaria do metabolismo do iodo intratiroideano, aumento da regulação do mRNA do Glut-1, silenciamento gênico induzido por metilação dos genes supressores tumorais e aumento da regulação das proteínas pró-angiogênicas, como a VEGF. A correlação da mutação BRAF com os achados clínico-patológicos do CPT mostra resultados controversos, com vários estudos indicando associação com parâmetros clínico-patológicos desfavoráveis e outros não confirmando esses achados. Esta revisão sumariza os estudos a favor ou não do papel da mutação BRAF como um marcador prognóstico no CPT. Indicaremos, também, quais informações são ainda necessárias para a introdução rotineira deste indicador na prática clínica.