RESUMO
Objetivo: Analizar la costo-efectividad del uso de Detemir frente a otras insulinas (Glargine e NPH) para tratamiento de diabetes tipo 2 en Colombia. Métodos: Mediante un modelo deMarkov se analizó la costo-efectividad desde la perspectiva del tercero pagador, en una cohorte de 10000 personas de 45 años, en un horizonte temporal de 5 años. Como desenlaces se evaluaron eventos cardiovasculares y muertes evitadas -medidas en Años de Vida Salvados (AVS)- relacionadas con eventos de hipoglicemia severa. Los costos se tomaron de bases de datos de prestadores de servicios de salud a precios 2013. Se utilizó una tasa de descuento del 3% para costos y resultados. Se aplicó un análisis de sensibilidad para comprobar la robustez del modelo. Resultados: Detemir presentó un menor número de eventos de hipoglicemia severa (730) frente a Glargine (1.910) y NPH (2.140), y un menor número de eventos macrovasculares (1.053) y microvasculares (1.019) frente a Glargine (1.116,1.037, respectivamente) y NPH (1.129 y 1.042, respectivamente). Detemir evitó 122 y 147 muertes frente a Glargine y NPH, respectivamente, equivalentes a 4.233 y 3.513 AVS, respectivamente. Tras el descuento el ICER por AVS con Detemir frente a Glargine fue de USD $ 998,39 y frente a NPH fue de USD $4.096,86. En el análisis de sensibilidad tipo Montecarlo, Detemir se mantiene costo-efectivo en el 100% de los casos, según el umbral propuesto por la OMS. Conclusiones: Detemir, desde la perspectiva del tercero pagador, es costo-efectivo frente a Glargine y NPH para tratamiento de diabetes tipo 2 en Colombia.
Objective: Analyze the cost-effectiveness of using Detemir versus using other insulins (Glargine and NPH insulin) for treatment of type 2 diabetes in Colombia. Methods: A Markov model was used to evaluate cost-effectiveness of Determir from a third-party payer's perspective in a hypothetical cohort of 10,000 patients, aged 45 years, with type 2 diabetes in risk of cardiovascular events and death in a 5-year time horizon. Both cardiovascular events and deaths avoided -expressed in Life-Year Saved- related to severe hypoglycemia events were considered as outcomes. Costs were obtained from health care providers databases at 2013 prices. A discount rate of 3% was applied to costs and outcomes. A sensitivity analysis was conducted to test the robustness of the model. Results: In the model, using Detemir has fewer numbers of severe hypoglycemic events (730) versus NPH insulin (1,910) and Glargine (2,140), and fewer number of macrovas-cular (1,053) and microvascular (1,019) events versus Glargine (1,116; 1,037) and NPH (1,129; 1,042). Using Detemir, 122 and 147 deaths were avoided compared to Glargine and NPH respectively; those figures are respectively equivalent to 4,233and 3,513 Life-Year Saved. As discount was applied the ICER per Life-Year Saved for Detemir versus Glargine was US$ 998.39 and USD 4,096.86 against NPHinsulin. In the Montecarlo sen-sitivity analysis Detemir remains cost effective in 100% of cases according to the WHO-proposed threshold. Conclusion: From a third-party payer's perspective,Detemir is cost-effective compared to Glargine and NPH insulin for treatment of type 2 diabetes in Colombia.
RESUMO
Pregnancy affects both maternal and fetal metabolism, and even in non-diabetic women, it exerts a diabetogenic effect. Among pregnant women, 2% to 14% develop gestational diabetes. Pregnancy can also occur in women with preexisting diabetes, which may predispose the fetus to many alterations in organogenesis, restrict growth, and the mother, to some diabetes-related complications, such as retinopathy and nephropathy, or to acceleration of the course of these complications, if they are already present. Women with gestational diabetes generally start their treatment with diet and lifestyle changes; when these changes are not enough for optimal glycemic control, insulin therapy must then be considered. Women with type 2 diabetes using oral hypoglycemic agents are advised to change to insulin therapy. Those with preexisting type 1 diabetes should start intensive glycemic control. As basal insulin analogues have frequently been used off-label in pregnant women, there is a need to evaluate their safety and efficacy. The aim of this review is to report the use of both short- and long-acting insulin analogues during pregnancy and to enable clinicians, obstetricians, and endocrinologists to choose the best insulin treatment for their patients.
A gravidez afeta tanto o metabolismo materno quanto o fetal e, mesmo em mulheres não diabéticas, apresenta um efeito diabetogênico. Entre as mulheres grávidas, 2% a 14% desenvolvem o diabetes gestacional. A gravidez pode ocorrer também em mulheres já diabéticas, o que pode predispor o feto a muitas alterações na organogênese, restrição de crescimento e a mãe a algumas complicações relacionadas ao diabetes, tais como retinopatia e nefropatia, ou acelerar o curso dessas complicações se já estiverem presentes. Pacientes com diabetes gestacional geralmente iniciam seu tratamento com dieta e mudanças no estilo de vida; porém, quando essas medidas falham em atingir um controle glicêmico adequado, a insulinoterapia deve ser considerada. Pacientes com diabetes tipo 2 em uso de hipoglicemiantes orais são aconselhadas a iniciar o uso de insulina. Pacientes com diabetes tipo 1 preexistente devem iniciar um controle glicêmico estrito. Em função do fato de os análogos basais de insulina estarem sendo utilizados muito frequentemente off-label em pacientes grávidas, faz-se necessário avaliar sua segurança e eficácia nessa condição. O objetivo desta revisão é avaliar o uso de tais análogos, tanto de ação curta como prolongada, durante a gravidez, para possibilitar médicos clínicos, obstetras e endocrinologistas escolher o melhor regime terapêutico para suas pacientes.