RESUMO
Síndrome LPAC (Low Phospholipid-Associated Cholelithiasis) é uma enfermidade rara, que cursa com manifestações clínicas recorrentes relacionadas à litíase biliar, mesmo após colecistectomia em indivíduos jovens habitualmente com início dos sintomas antes dos 40 anos. Mutações no gene ABCB4 geram baixa concentração de fosfolipídios na secreção biliar, o que favorece a formação de cálculos de colesterol. Seu diagnóstico é estabelecido por critérios clínicos e o tratamento é fundamentado no uso do ácido ursodesoxicólico (UDCA). O objetivo deste artigo é relatar o caso de um paciente com síndrome LPAC.
Achalasia is an uncommon disorder that affects about LPAC syndrome (Low phospholipid-associated cholelithiasis) is a rare illness that leads to recurrent clinical manifestations related to gallstones, even after cholecystectomy in young individuals, usually with onset of symptoms before age 40. Mutations in the gene ABCB4 generate low concentration of phospholipids in bile secretion, which promotes the formation of cholesterol calculations. The diagnosis is established by clinical criteria and treatment is based on the use of ursodeoxycholic acid (UDCA). The objective of this paper is to report the case of a patient with LPAC syndrome.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Ductos Biliares , Litíase , Síndrome , Ácido Ursodesoxicólico , ColelitíaseRESUMO
INTRODUCTION: Testosterone is needed for normal male development, muscle strength, bone mineralization, hematopoietic function, and sexual and reproductive functions. The main purpose of androgen deprivation therapy in prostate cancer is to reduce tumor progression, but therapy is often accompanied by significant adverse effects. OBJECTIVE: This study aimed to determine the effects of androgen deprivation therapy on body composition and resting metabolic rate in patients with prostate cancer. PATIENTS AND METHODS: A prospective study was performed to evaluate the body composition of 16 elderly males (aged 63-96; median age 71) with prostate cancer scheduled for orchiectomy, one year before and after surgery. Body composition was measured by DEXA, and energy expenditure, fat and carbohydrate oxidation were measured by indirect calorimetry. RESULTS: Body weight (p=0.01), lean mass (p=0.004), and lipid oxidation (p=0.001) decreased significantly. Carbohydrate oxidation (p=0.02), FSH (p=0.0001) and LH (p=0.0001) levels increased significantly. Changes in fat mass (p=0.06) and bone mineral density (p=0.48) were not significant. CONCLUSIONS: After 12 months of androgen deprivation therapy, elderly men with metastatic prostate cancer exhibit a decline in lean body mass and lipid oxidation, together with increased carbohydrate oxidation.
Assuntos
Composição Corporal/fisiologia , Metabolismo dos Carboidratos/fisiologia , Metabolismo Energético/fisiologia , Metabolismo dos Lipídeos/fisiologia , Orquiectomia , Neoplasias da Próstata/cirurgia , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Período Pós-Operatório , Cuidados Pré-Operatórios , Estudos Prospectivos , Estatísticas não ParamétricasRESUMO
INTRODUCTION: Testosterone is needed for normal male development, muscle strength, bone mineralization, hematopoietic function, and sexual and reproductive functions. The main purpose of androgen deprivation therapy in prostate cancer is to reduce tumor progression, but therapy is often accompanied by significant adverse effects. OBJECTIVE: This study aimed to determine the effects of androgen deprivation therapy on body composition and resting metabolic rate in patients with prostate cancer. PATIENTS AND METHODS: A prospective study was performed to evaluate the body composition of 16 elderly males (aged 63-96; median age 71) with prostate cancer scheduled for orchiectomy, one year before and after surgery. Body composition was measured by DEXA, and energy expenditure, fat and carbohydrate oxidation were measured by indirect calorimetry. RESULTS: Body weight (p=0.01), lean mass (p=0.004), and lipid oxidation (p=0.001) decreased significantly. Carbohydrate oxidation (p=0.02), FSH (p=0.0001) and LH (p=0.0001) levels increased significantly. Changes in fat mass (p=0.06) and bone mineral density (p=0.48) were not significant. CONCLUSIONS: After 12 months of androgen deprivation therapy, elderly men with metastatic prostate cancer exhibit a decline in lean body mass and lipid oxidation, together with increased carbohydrate oxidation.
Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Composição Corporal/fisiologia , Metabolismo dos Carboidratos/fisiologia , Metabolismo Energético/fisiologia , Metabolismo dos Lipídeos/fisiologia , Orquiectomia , Neoplasias da Próstata/cirurgia , Período Pós-Operatório , Cuidados Pré-Operatórios , Estudos Prospectivos , Estatísticas não ParamétricasRESUMO
OBJECTIVES: The aim of this study was to observe hysterectomized postmenopausal women (without progestogen, which could interfere in the results), using oral-conjugated oestrogen 0.625 mg daily (n=13) or 17beta-estradiol transdermal patches delivering 50 microg daily (n=10) during 12 months, and to evaluate the treatment effects on body composition, visceral fat distribution, energy expenditure and substrate oxidation. METHODS: We studied 23 postmenopausal women using oral-conjugated oestrogen (Premarin) 0.625 mg daily (n=13) or transdermal oestrogen patches (Systen TTS) 50 microg daily (n=10). Body composition was measured by DEXA, visceral adipose tissue areas were measured by abdominal computed tomography, and energy expenditure, fat oxidation and carbohydrate oxidation were measured by indirect calorimetry (Deltatrac Metabolic Monitor). RESULTS: There were: (1) a decrease in IGF-I and an increase in GH levels in the oral group and no change in the transdermal group; (2) a increase in lean body mass in the transdermal group and a decrease in the oral group; (3) a increase in total body fat mass in the oral group and no change in the transdermal group; (4) an increases in total bone mass and in total bone mineral density in the transdermal group and no change in the oral group; (5) an increase in lipid oxidation in the transdermal group and a decrease in the oral group, and (6) no significantly change about weight, visceral adipose tissue areas and energy expenditure in both groups. CONCLUSIONS: The administration route of oestrogen replacement therapy in postmenopausal women confers distinct and divergent effects on body composition and substrate oxidation during 12-months treatment.
Assuntos
Tecido Adiposo/anatomia & histologia , Composição Corporal , Estradiol/uso terapêutico , Terapia de Reposição de Estrogênios , Estrogênios Conjugados (USP)/uso terapêutico , Pós-Menopausa , Absorciometria de Fóton , Administração Cutânea , Calorimetria Indireta , Metabolismo Energético , Estradiol/administração & dosagem , Estrogênios Conjugados (USP)/administração & dosagem , Feminino , Humanos , Histerectomia , Pessoa de Meia-Idade , Oxirredução , Tomografia Computadorizada por Raios XRESUMO
As mulheres no climatério sofrem inúmeras alterações metabólicas, cardiovasculares e de composição corporal. A terapêutica de reposição hormonal (TRH) vem alcançando importância na atualidade, tornando-se quase um consenso que a mulher após a menopausa deve receber hormônios, pelos benefícios que trazem para a saúde, tais como prevenção de doenças coronarianas e osteoporose. A forma de administração de estrogênios influi em uma série de parâmetros metabólicos; é sabido, por exemplo, que a administração oral provoca uma elevação no hormônio de crescimento (GH) e uma diminuição do IGFI: quanto à forma (transdérmica), os estudos ainda não são conclusivos quanto aos níveis do GH e IGFI. Por outro lado, o GH e o IGFI podem agir de maneiras diferentes no metabolismo lipídico, ósseo e na distribuição de gordura corpórea. O objetivo deste trabalho foi estudar as variações da distribuição visceral de gordura nas diferentes formas de administração estrogênica e, particularmente, verificar se a forma de administração do hormônio altera a quantidade de gordura visceral. Foram estudadas 33 mulheres no climatério, histerectomizadas, divididas em 3 grupos: 1) 13 pacientes recebendo estrogênio eqüino conjugado 0,625mg via oral diariamente; 2) 10 pacientes recebendo 17b estradiol TTS 50 2x/semana via transdérmica e; 3) 10 pacientes recebendo placebo. Estas pacientes foram submetidas: a) análise da composição corporal pelos métodos de bioimpedância (RJL 101-A) e densitometria óssea e corpórea (DEXA); b) análise da distribuição de gordura, particularmente de adiposidade visceral, pela tomografia computadorizada abdominal e; c) medida do metabolismo de repouso pelo calorímetro DELTA-TRAC. Foram ainda feitas dosagens laboratoriais de colesterol total e frações, triglicérides e glicemia aos 0, 6 e 12 meses. Não observamos diferenças estatística significativas nos parâmetros estudados em nenhum dos 3 grupos (placebo, estrógeno oral e estrogênio transdérmico), embora notamos tendência a maior ganho de peso nos grupos com estrógenos e tendência a maior ganho de massa magra no grupo com estrogênio transdérmico.