RESUMO
O presente trabalho aborda as condições higiênico-sanitárias do comércio de alimentos em feiras-livres. Tem como principal eixo de discussão a seguinte pergunta: É possível comer com segurança nas feiras livres de alimentos prontos de Vila Velha/ES? Para desenvolvê-lo, utilizou-se, como método, a observação direta sobre as condições higiênico-sanitárias de trinta barracas em duas feiras livres de alimentos prontos da referida cidade, além do comportamento dos respectivos manipuladores. Foram utilizados como referência a RDC 216/04-ANVISA e o Manual de Boas Práticas. Concluiu-se a dificuldade de se confiar na segurança dos alimentos prontos comercializados nas feiras livres de Vila Velha/ES.
Assuntos
Manipulação de Alimentos , Higiene dos Alimentos , Alimentos de Rua , Brasil , Inspeção de Alimentos , Boas Práticas de FabricaçãoRESUMO
O presente trabalho aborda as condições higiênico-sanitárias do comércio de alimentos em feiras-livres. Tem como principal eixo de discussão a seguinte pergunta: É possível comer com segurança nas feiras livres de alimentos prontos de Vila Velha/ES? Para desenvolvê-lo, utilizou-se, como método, a observação direta sobre as condições higiênico-sanitárias de trinta barracas em duas feiras livres de alimentos prontos da referida cidade, além do comportamento dos respectivos manipuladores. Foram utilizados como referência a RDC 216/04-ANVISA e o Manual de Boas Práticas. Concluiu-se a dificuldade de se confiar na segurança dos alimentos prontos comercializados nas feiras livres de Vila Velha/ES.(AU)
The aim of the present work is to evaluate the hygienical-sanitary conditions of the street food commercein popular fairs. The main discussion is the following question: "Is it possible to eat with security in the popular street food fairs of Vila Velha city, ES, Brasil?" To develop this work, it was used a method of direct observation of the hygienical-sanitary conditions of thirty tents in two fairs of the city, besides the observation of the behavior of its respective food manipulators. It was used, as reference, the RDC 216/04-ANVISA and the "Manual de Boas Práticas" elaborated by NASCIMENTO NETO (2005). The results indicated that it is difficulty to trust in the alimentary security of the commercialized street foods in those fairs. (AU)
Assuntos
Higiene dos Alimentos , Alimentos de Rua , Manipulação de Alimentos , Boas Práticas de Fabricação , Inspeção de Alimentos , BrasilRESUMO
Os planos de amostragem em análise microbiológica auxiliam no monitoramento do processo e da qualidade da matéria-prima e do produto. Para estudar o desempenho dos planos na avaliação da qualidade microbiológica de alimentos, foram analisados os parâmetros de tamanho do lote (N), tamanho da amostra(n) e número de aceitação (c) para os planos de 2-classes, e o efeito da distribuição dos microrganismos no lote (σ e μ) e da diferença entre o logaritmo do limite microbiológico inaceitável (M) e marginal (m) para os planos de 3-classes. Verificou-se que o desempenho dos planos de 2-classes dependeu exclusivamente de n e c. Quanto maior o n, para um dado c e fração de unidades defeituosas (p), menor foi a probabilidade de aceitação (Pa) do lote, e maior o poder de discriminação dos planos. Para os planos de 3-classes, para um mesmo n e c, o risco do fornecedor ter seus lotes rejeitados a um determinado nível de qualidade foi maior, quanto menor a diferença (log M - log m). As análises da curva característica de operação (CCO) e o desempenho dos planos são fundamentais na definição do nível de confiança dos resultados da inspeção dos lotes de produtos.
Sampling schemes have been useful for monitoring the microbiological quality of food products and raw materials. For assessing the performance of 2-classes sampling schemes for food microbial quality control the lot size (N), sample size (n) and acceptance number (c) parameters were analyzed. The effectsof microorganism distribution in the lot (σ and μ) and of the difference between log of unacceptable count limit and log of marginal count limit (log M log m) were evaluated for 3-classes schemes. Performance of 2-classes scheme was dependent on sample size (n) and acceptance number (c). The more n increases for a given c and defective units proportion (p), the less was the lot approval probability (Pa) and the higherwas the inspection discriminating power. For 3-classes scheme for a given n and c values, the higher wasthe risk of the samples lots with a certain quality level being rejected, and the less was the difference logM log n value. The analyses on sampling scheme operating characteristic curve (OCC) and the scheme performance are crucial for defining the confidence level of the product lot inspection results.