RESUMO
Brazil offers a unique opportunity to analyze trends in abortion-related morbidity over time with high-quality data. National data on facility-based treatment of abortion complications from 1992-2009 were analyzed. Large declines occurred in the number and rate of women treated for abortion complications: the national number of treated cases declined by 41% (from 282 000 in 1992 to 165000 in 2009), and the abortion treatment rate declined by 57% (from 7.1 to 3.1 per 1000 women) over the same period. The decline in this rate was more striking for more serious complications than for less serious ones (69% compared with 52%). Possible reasons for these overall declines include increasing use and greater availability of safer abortion methods, and greater ability to pay for such methods as well as a possible decline in incidence of unintended pregnancy and abortion through more widespread use of modern contraception.
Assuntos
Aborto Induzido/efeitos adversos , Hospitalização/tendências , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Aborto Induzido/estatística & dados numéricos , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Feminino , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Humanos , Complicações Pós-Operatórias/terapia , Gravidez , Estudos Retrospectivos , Adulto JovemRESUMO
A Transição Epidemiológica no Brasil exibe, regionalmente e mesmo microrregionalmente,estágios diferentes. Aspectos importantes de um quarto estágio, já evidentes há muito em países desenvolvidos, se associam a aspectos do terceiro estágio, que é o predominante em nosso país. As mudanças nos padrões demográfico e epidemiológico que ocorreram no Brasil, ao longo do século XX, indicam que a expectativa de vida ao nascer aumentou, sendo que, em 2000, chegou a uma vida média de 67,08 anos. As perdas para o sexo masculino entre adultos e jovens, efeito principalmente da violência, e o grande declínio dos óbitos por causas maternas, acentuam os aspectos positivos da transição para as mulheres e os diferenciais entre os sexos. Ocorre o declínio das taxas de fecundidade que acompanharam a elevada e rápida queda da mortalidade, sendo que, só no período 1980-2000, a fecundidade no país passou de 4,02 filhos por mulher em idade fértil, para 2,06. Na atualidade, com o declínio das mortes infantis, principalmente aquelas do período pós-neonatal, ocorre um destaque maior das causas de mortalidade do período neonatal, tal como as anomalias congênitas e a prematuridade. Entretanto, a freqüência importante desta última, por exemplo, associada à persistência da mortalidade materna no país, mortes em grande parte evitáveis através da assistência materno-infantil adequada, indicam que a transição ainda não se completou. As mudanças de padrão com o predomínio das doenças crônico-denegerativas significaram ganho de anos de vida potenciais, entretanto, as perdas na expectativa de vida dos jovens sob o impacto das violências também configuram o panorama atual.
Assuntos
Epidemiologia , Transição Epidemiológica , Indicadores Básicos de SaúdeRESUMO
A crise econômica, as mudanças políticas, a evoluçäo da pobreza desenharam um cenário de perplexidade, discussäo e mobilizaçäo social em diferentes segmentos da vida nacional