RESUMO
Introdução: Os exercícios neuromusculares são componentes essenciais nos programas de reabilitação física e treinamento esportivo, entretanto, ainda existem importantes lacunas sobre a sua prescrição. Objetivo: Verificar se existe diferença no número de Repetições Máximas (RM) de exercícios neuromusculares com diferentes intensidades de Carga Máxima (CM). Métodos: Avaliados 26 jovens, sadios e sedentários, submetidos a um teste de CM e a três testes de RM com 50%, 70% e 90% da CM. Movimentos analisados: Flexão do Cotovelo (FC), Extensão do Cotovelo (EC) e Abdução do Ombro (AO). Resultados: Observou-se diferença na comparação das RM nos movimentos de FC vs. EC e FC vs. AO. Na comparação da RM em cada exercício, verificou-se diferença significante entre as cargas de 50% e 70% e entre 50% e 90%. Conclusão: Existe diferença no número de RM de movimentos resistidos com pesos livres a partir de diferentes intensidades da carga máxima.
Introduction: Neuromuscular exercises are essential components of physical rehabilitation and sports training programs, however, there are still important gaps on your prescription. Objective: To verify if there is difference in the number of maximum repetitions (MR) resistance training with different maximum load intensities (MI). Methods: To assess 26 young, healthy, sedentary, underwent a test to determine the MI and then performed MR tests with 50%, 70% and 90% of MI. Analyzed moves: elbow flexion (EF), elbow extension (EE) and shoulder abduction (SA). Results: There was a significant difference in the comparison of MR in the movements of EF vs. EE and EF vs. SA. Comparing the MR each year, there was significant difference between the loads of 50% and 70% and between 50% and 90%. Conclusion: There is a difference in the MR number of resistance movements with free weights from different intensities of the maximum load.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Suporte de Carga , Terapia por Exercício/métodos , Exercício Pliométrico/métodos , Ombro , Estudos Transversais , Cotovelo , Treinamento Resistido/métodosRESUMO
Fundamentos: A reabilitação cardíaca supervisionada (RCS) tem a finalidade de propiciar aos indivíduos cardiopatas sua reinserção na sociedade e reduzir custos com o tratamento. No entanto, o número de indivíduos com cardiopatia inseridos na RCS ainda é pequeno. Objetivo: Identificar os motivos que levam os médicos cardiologistas a não encaminharem seus pacientes à RCS. Métodos: Amostra de 81 médicos cardiologistas da cidade de Salvador, BA responderam a questionário autoaplicado composto por questões objetivas sobre os conceitos básicos e a prescrição da RCS.Resultados: Dos 81 cardiologistas, 67 (82,0 %) afirmaram indicar a RCS, dos quais 25 (37,0 %) e 17 (25,0 %) relataram em algumas situações não encaminhar seus pacientes, respectivamente por desconhecer um centro de RCS e por acreditar que seus pacientes não apresentavam perfil para RCS. Ainda dos 67 profissionais que indicaram a RCS, 45 (67,0 %) afirmaram desconhecer um centro de reabilitação. A soma dos cardiologistas que não indicaram a RCS com os que indicaram mas desconheciam um centro para onde encaminhar seus pacientes é 56 (70,0 %).Conclusão: Somente uma pequena parcela dos médicos cardiologistas da cidade de Salvador, BA indicaram a RCS e o principal impedimento à prescrição foi o desconhecimento por parte desses profissionais de centros de RCS para encaminhar seus pacientes.
Background: Supervised cardiac rehabilitation (SCR) is designed to help heart disease patients rejoin society, with lower treatment costs. However, the number of people with heart disease undergoing SCR is still low, mainly because few cardiologists refer their patients.Objective: To identify the reasons why cardiologists do not refer their patients to SCR facilities.Methods: A sample of 81 cardiologists in Salvador, Bahia State, Brazil completed a self-administered questionnaire consisting of objective questions exploring basic concepts and prescriptions of SCR. Results: Of these 81 cardiologists, 67 (82 %) state that they recommend SCR, of whom 25 (37 %) and 17 (25 %) reported that they do not refer their patients in some situations: not knowing an SCR center and believing that their patient profiles were not suitable, respectively. Among the 67 practitioners recommending SCR, 45 (67 %) stated that they did know any rehabilitation centers. Together, cardiologists not recommending SCR and recommending it but not knowing an SCR center for patient referrals totaled 56 (70 %).Conclusion: Only a small proportion of cardiologists in Salvador, Bahia State, Brazil recommend SCR, with the main stumbling-block being their lack of knowledge about SCR centers for referring their patients.