RESUMO
Um grande numero de pessoas sofre reações adversas ao consumirem alguns alimentos, atribuindo-as a causas alérgicas. No entanto, nem sempre se trata de verdadeiras "alergias". O tema é multiabrangente, compreendendo um enorme leque de fatores que podem estar envolvidos. Isto ocorre, principalmente, na infância. O fato é que indivíduos, os pais, ou os responsáveis, inconscientemente passam a criar defesas e a evitar os componentes da comida que eles consideram os vilões, que, por vezes, são inocentes. Preparamos este livro com o intuito de ajudar os profissionais da área a compreenderem melhor este emaranhado de informações. Para isso, dividimos a apresentação em quatro partes:1.Conceitos gerais; 2.Mecanismos de defesa da mucosa gastrintestinal; 3.Alergia a alimentos; 4.Desafios para o diagnóstico. Basicamente discutem-se as diferentes causas, aversões, idiossincrasias, efeitos farmacológicos, intolerâncias alimentares geralmente por problemas digestivos e as respostas verdadeiramente alérgicas de algumas pessoas a determinados alimentos assim como os mecanismos envolvidos. No final apresenta-se uma visão panorâmica de alimentos e de seus possíveis efeitos adeversos.
Assuntos
Humanos , Hipersensibilidade Alimentar , MétodosAssuntos
Humanos , Dietoterapia , Educação Alimentar e Nutricional , Ingestão de Alimentos , Frutas , Ciências da Nutrição/fisiologia , Plantas , Doenças Cardiovasculares/dietoterapia , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Fabaceae , Distúrbios Nutricionais , Nutrição dos Grupos Vulneráveis , Neoplasias/dietoterapia , Neoplasias/prevenção & controle , Qualidade de VidaRESUMO
We investigated the effect of protein deprivation and refeeding on weight gain, the size of the colon, and the numbers and sizes of enteric neurons. Neurons were located by reduced nicotinamide adenine dinucleotide (NADH) diaphorase staining. Protein deprivation of the mother throughout pregnancy, and the mother and unweaned rat pups in the first 21 postnatal days, reduced the weights of pups to about 50% of control. The size of the colon was also reduced, by about 40%. Despite this, total numbers of neurons in the colon were not reduced. However, there was a small, but significant, 15% reduction in the areas of neuron profiles. After 21 days the remaining pups were removed from the mothers, and either maintained on the control diet, maintained on the protein-deprived diet, or changed from the protein-deprived diet to a normal diet (refed group). These rats were examined after a further 21 days. Refeeding restored body weight to 20% below control, restored colon size, and restored nerve cell size. After a total of 42 days of protein deprivation, nerve cell numbers were not significantly different from control. In undernourished rats at 21 and 42 days, neurons were less well stained than control for NADH diaphorase. Refeeding between 21 and 42 days restored the normal appearance of the neurons. It is concluded that enteric neurons are protected from loss even when there is a substantial reduction in body weight and organ size caused by protein deprivation. The neurons become smaller, but recover size after refeeding.
Assuntos
Privação de Alimentos/fisiologia , Intestino Grosso/embriologia , Intestino Grosso/crescimento & desenvolvimento , Plexo Mientérico/embriologia , Plexo Mientérico/crescimento & desenvolvimento , Neurônios/metabolismo , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição Pré-Natal/fisiologia , Deficiência de Proteína/complicações , Animais , Tamanho Celular/fisiologia , Di-Hidrolipoamida Desidrogenase/metabolismo , Feminino , Intestino Grosso/inervação , Masculino , Plexo Mientérico/citologia , Neurônios/citologia , Tamanho do Órgão , Gravidez , Ratos , Ratos Wistar , Recuperação de Função Fisiológica/fisiologiaRESUMO
Ratas mäes e filhotes foram alimentados com dietas contendo como fomnte protéica: caseína ou arroz-feijäo (AF). A presença de lacose nestas dietas melhorou o desenvolvimento dos animais quando a fonte proteíca foi caseína, mas näo AF. Sugere-se que a lactose deve ser mantida na dieta o tempo todo sem descontinuidade, e de que provavelmente concentraçöes inferiores de lactose poderiam beneficiar também o grupo AF, desde que o limiar de "lactase" intestinal neste caso é mais baixo. Observou-se também que a evoluçäo intestinal inicialmente se dá por aumento do peso e comprimento (até o desmame) entretanto, após desmame o intestino delgado continua a aumentar de peso, mas já näo de comprimento
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Ratos , Animais , Masculino , Feminino , Peso Corporal/efeitos dos fármacos , Dieta , Lactose/farmacologia , Proteínas Alimentares/farmacologiaRESUMO
O objetivo do presente trabalho foi estudar a influência da quantidade e qualidade protéica sobre alguns parâmetros bioquímicos em fígado, cérebro e plasma de ratos com 51 dias de idade, após recuperaçäo nutricional de 30 dias com proteína de boa qualidade. Este quadro foi delineado pelos pesos, conteúdos dos ácidos nucléicos e proteína no fígado e cérebro dos ratos. Os parâmetros plasmáticos avaliados foram: proteína total, relaçäo de aminoácidos näo essenciais/essenciais e atividade das transaminases TGO e TGP. As ratas foram divididas em três grupos durante o período de gestaçäo e lactaçäo, e dietas de caseína 20% caseina 8% e milho 8% foram usadas. Ao desmame foram constituídos cinco graus experimentais, com ou sem recuperaçäo nutricional, por um período de 30 dias. Os resultados indicaram que os grupos alimentados com dieta hipoprotéica (caseína e milho 8%) foram os mais seriamente comprometidos na avaliaçäo do peso corpóreo e dos parâmetros bioquímicos, sendo que o grau com milho foi o mais seriamente afetado. Os animais recuperados apresentaram melhorias em todos os parâmetros porém os valores obtidos nesses grupos, em relaçäo ao desenvolvimento corporal e de órgäos, foram inferiores ao controle. Estes resultados demonstram que o grau de recuperaçäo depende da idade, duraçäo e intensidade da desnutriçäo em que esta ocorre. Orgäos numa fase de crescimento acelerado, seräo especialmente sensíveis aos efeitos irreversíveis da desnutriçäo
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Ratos , Animais , Aminoácidos/metabolismo , Cérebro/metabolismo , Deficiência de Proteína/complicações , Fígado/metabolismo , Crescimento , Peso Corporal , Dieta , Tamanho do ÓrgãoRESUMO
Procura-se reproduzir em animais de laboratorio situacoes observadas frequentemente em populacoes de baixa renda, tais como insuficiente ingestao energetica associada a fontes proteicas de qualidade inferior. Escolheu-se o milho como fonte protetica de baixo valor biologico e a caseina como proteina de referencia, sendo esta administrada em quantidade adequada (20%) ou igual a do milho (10%) . Estudaram-se alguns parametros bioquimicos e conteudos de DNA, RNA e proteina no figado de ratos em fase aguda de crescimento.Como resultados, podemos assinalar que os grupos alimentados com milho foram os mais comprometidos na avaliacao do peso corporeo, peso do figado e parametros bioquimicos, sendo que o grupo alimentado com milho em restricao foi o mais seriamente afetado. Os resultados sugerem que as alteracoes decorrentes da ingestao de dietas balanceadas em quantidade restrita, foram menos acentuadas do que aquelas observadas quando a dieta utilizada foi o milho "ad libitum"
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Animais , Ratos , Proteínas Alimentares , Fígado , Deficiência de ProteínaRESUMO
Verificaram-se os efeitos da restricao alimentar durante a gestacao, lactacao e apos desmame na composicao quimica do cerebro de ratos em crescimento. Aos 41 dias de idade os ratos foram sacrificados e o cerebro foi analisado nos conteudos de DNA, RNA e proteina. Os grupos alimentados com dieta hiproproteica foram os mais gravemente comprometidos na avaliacao do peso cerebral e nos conteudos de DNA, RNA e proteina. Estas alteracoes foram mais acentuadas nos animais alimentados com dieta de milho em restricao alimentar
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Masculino , Feminino , Animais , Ratos , Cérebro , Dieta , Privação de Alimentos , Desnutrição Proteico-CalóricaRESUMO
Se estudio el valor nutricional de mezclas de arroz y frijol en las proporciones de 55:45 (B1) y 77:23 (B2) partes, respectivamente. El estudio se llevo a cabo aplicando los metodos convencionales (NPR, PER, NPU, NDpCal %, UP) en animales alimentados con dietas que contenian 10% de proteinas y suplementadas con todos los demas componentes normales de la dieta, o por estos mismos parametros pero en condiciones operacionales, o sea sin la suplementacion con los demas ingredientes y con el proprio contenido proteinico de la mezcla.Se investigo tambien el valor de la suplementacion con una mezcla de yuca y leche (75: 25). Los resultados demostraron que el suplemento de la mezcla de yuca y leche mejoraba la calidad de ambas mezclas (B1 y B2) y sugieren una mayor eficiencia en observaciones tomadas a los 28 dias de la mezcla B2 al usar los parametros convencionales para evaluar el efecto. No obstante, al haber otras suplementaciones de la dieta B1 y B2, estas no fueron significativamente diferentes. Tampoco hubo diferencias en relacion a los parametros bioquimicos (proteina y albumina plasmatica y relacion aminoacidos no esenciales/esenciales) entre los grupos
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Masculino , Feminino , Animais , Ratos , Dieta , Alimentos Fortificados , Valor Nutritivo , Proteínas , Fabaceae , OryzaRESUMO
Se estudio el valor nutricional de la mezcla de arroz y frijol en la proporcion de 55:45 partes, utilizandose para el efecto los metodos de NPR, PER, NPU, UP y consumo calorico.La suplementacion con yuca y leche (YL), asi como con vitaminas y minerales (VH/VL/H) mejoro todos los indices, pero la adicion de solo minerales (M) o de aceite de higado de bacalao (VL) dio mejores resultados pero no de la magnitud de los obtenidos con YL. No se observo ningun efecto causado por la suplementacion con caseina, o con metionina, o con vitaminas hidrosolubles. El calcio y el fosforo (Ca/P) fueron eficientes en mejorar parcialmente los indices, sobre todo induciendo un aumento del apetito. Se sugiere que la mezcla de arroz y frijol es limitante en su contenido de minerales (calcio y fosforo), vitaminas liposolubles y aun de algun otro factor