RESUMEN
OBJECTIVE: Infection and exposure of the implant are some of the most common and concerning complications after implant-based breast reconstruction. Currently, there is no consensus on the management of these complications. The aim of the present study was to review our cases and to present a clinical protocol. METHODS: We conducted a retrospective review of consecutive patients submitted to implant-based breast reconstruction between 2014 and 2016. All patients were managed according to a specific and structured protocol. RESULTS: Implant exposure occurred in 33 out of 277 (11.9%) implant-based reconstructions. Among these, two patients had history of radiotherapy and had their implant removed; Delayed reconstruction with a myocutaneous flap was performed in both cases. Signs of severe local infection were observed in 12 patients, and another 5 presented with extensive tissue necrosis, and they were all submitted to implant removal; of them, 8 underwent reconstruction with a tissue expander, and 2, with a myocutaneous flap. The remaining 14 patients had no signs of severe infection, previous irradiation or extensive tissue necrosis, and were submitted to primary suture as an attempt to salvage the implant. Of these, 8 cases (57.1%) managed to keep the original implant. CONCLUSION: Our clinical protocol is based on three key points: history of radiotherapy, severe infection, and extensive tissue necrosis. It is a practical and potentially-reproducible method of managing one of the most common complications of implant-based breast reconstruction.
OBJECTIVO: Infecção e exposição da prótese são algumas das complicações mais comuns e preocupantes após reconstrução da mama com implantes. Atualmente, ainda não há consenso quanto ao manejo destas complicações. O objetivo deste estudo foi o de revisar os casos da nossa instituição e apresentar um protocolo clínico. MéTODOS: Realizou-se uma revisão retrospectiva de todos os casos consecutivos submetidos a reconstrução mamária imediata com prótese entre 2014 e 2016. Todos os casos foram conduzidos de acordo com um protocolo específico e estruturado. RESULTADOS: A exposição do implante ocorreu em 33 de 227 reconstruções (11,9%). Dentre estas, duas pacientes tinham histórico de radioterapia, e foram submetidas a remoção da prótese e posterior reconstrução com retalho miocutâneo. Sinais de infecção local grave foram observados em 12 pacientes, e, em 5, necrose extensa de tecido, e todas foram submetidas a remoção dos implantes; destas, 8 foram reconstruídas com expansor, e 2, com retalho miocutâneo. As 14 pacientes remanecentes não haviam sido submetidas previamente à radioterapia, não tinham sinais de infecção, nem necrose extensa; portanto, foram submetidas a sutura primária em uma tentativa de salvar a prótese. Dessas, 8 pacientes (57,1%) conseguiram manter os implantes originais. CONCLUSãO: Nosso protocolo clínico é baseado em três pontos principais: histórico de radioterapia, infecção grave, e necrose extensa de tecido. Ele constitui um método prático e potencialmente reprodutível de manejo de uma das complicações mais comuns da reconstrução mamária com implantes.
Asunto(s)
Implantes de Mama , Neoplasias de la Mama , Mamoplastia , Implantes de Mama/efectos adversos , Neoplasias de la Mama/cirugía , Protocolos Clínicos , Femenino , Humanos , Mamoplastia/efectos adversos , Complicaciones Posoperatorias/epidemiología , Complicaciones Posoperatorias/etiología , Complicaciones Posoperatorias/cirugía , Estudios Retrospectivos , Dispositivos de Expansión Tisular/efectos adversosRESUMEN
Abstract Objective Infection and exposure of the implant are some of the most common and concerning complications after implant-based breast reconstruction. Currently, there is no consensus on the management of these complications. The aim of the present study was to review our cases and to present a clinical protocol. Methods We conducted a retrospective review of consecutive patients submitted to implant-based breast reconstruction between 2014 and 2016. All patients were managed according to a specific and structured protocol. Results Implant exposure occurred in 33 out of 277 (11.9%) implant-based reconstructions. Among these, two patients had history of radiotherapy and had their implant removed; Delayed reconstruction with a myocutaneous flap was performed in both cases. Signs of severe local infection were observed in 12 patients, and another 5 presented with extensive tissue necrosis, and they were all submitted to implant removal; of them, 8 underwent reconstruction with a tissue expander, and 2, with a myocutaneous flap. The remaining 14 patients had no signs of severe infection, previous irradiation or extensive tissue necrosis, and were submitted to primary suture as an attempt to salvage the implant. Of these, 8 cases (57.1%) managed to keep the Conclusion Our clinical protocol is based on three key points: history of radiotherapy, severe infection, and extensive tissue necrosis. It is a practical and potentially-reproducible method of managing one of the most common complications of implant-based breast reconstruction.
Resumo Objectivo Infecção e exposição da prótese são algumas das complicações mais comuns e preocupantes após reconstrução da mama com implantes. Atualmente, ainda não há consenso quanto ao manejo destas complicações. O objetivo deste estudo foi o de revisar os casos da nossa instituição e apresentar um protocolo clínico. Métodos Realizou-se uma revisão retrospectiva de todos os casos consecutivos submetidos a reconstrução mamária imediata com prótese entre 2014 e 2016. Todos os casos foram conduzidos de acordo com um protocolo específico e estruturado. Resultados A exposição do implante ocorreu em 33 de 227 reconstruções (11,9%). Dentre estas, duas pacientes tinham histórico de radioterapia, e foram submetidas a remoção da prótese e posterior reconstrução com retalho miocutâneo. Sinais de infecção local grave foram observados em 12 pacientes, e, em 5, necrose extensa de tecido, e todas foram submetidas a remoção dos implantes; destas, 8 foram recons truídas com expansor, e 2, com retalho miocutâneo. As 14 pacientes remanecentes não haviam sido submetidas previamente à radioterapia, não tinham sinais de infecção, nem necrose extensa; portanto, foram submetidas a sutura primária em uma tentativa de salvar a prótese. Dessas, 8 pacientes (57,1%) conseguiram manter os implantes originais. Conclusão Nosso protocolo clínico é baseado em três pontos principais: histórico de radioterapia, infecção grave, e necrose extensa de tecido. Ele constitui um método prático e potencialmente reprodutível de manejo de uma das complicações mais comuns da reconstrução mamária com implantes.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Neoplasias de la Mama/cirugía , Mamoplastia/efectos adversos , Implantes de Mama/efectos adversos , Complicaciones Posoperatorias/cirugía , Complicaciones Posoperatorias/etiología , Complicaciones Posoperatorias/epidemiología , Dispositivos de Expansión Tisular/efectos adversos , Protocolos Clínicos , Estudios RetrospectivosRESUMEN
Objective: The aims of this study were to determine the main managements of surgical complications in reconstructive mammoplasties with prostheses through a systematic literature review, and to evaluate the effectiveness in preserving the reconstruction. The secondary objective was to analyze factors regarding prosthetic loss. Methods: We used the MedLine database through the following expressions: "breast cancer" or "breast neoplasm" or "breast and neoplasm" or "breast and cancer" and "implants complications" or "implants and complications". The reference period for these studies comprised January 2000 to July 2016. Results: Of the 856 articles found, seven were included to analyze the applied protocols. The rate of saved prostheses after stratification of complications and use of managements varied from 45 to 100%, depending on the degree of complication. Other 12 articles that evaluated the factors associated with prosthetic loss were secondarily chosen. Radiotherapy was considered the most frequent factor and was found in seven studies. The number of lost prostheses varied from 0.9 to 22.7% in such studies. Conclusion: There is still no agreement on how to manage complications of reconstructive mammoplasties with prostheses. The decision remains a challenge, and therefore surgeons need to know the possible conducts in order to establish the most appropriate treatment.
Objetivos: O objetivo principal deste estudo foi determinar, por meio de revisão sistemática da literatura, as principais condutas nas complicações cirúrgicas de mastectomias reconstruídas com próteses, bem como avaliar a eficácia em preservar a reconstrução. O objetivo secundário foi analisar fatores relacionados à perda da prótese. Métodos: Foi empregado o banco de dados do MedLine, utilizando as expressões: breast cancer, ou breast neoplasm ou breast and neoplasm ou breast and cancer e implants complications ou implants and complications. O período de referência desses estudos foi de janeiro de 2000 até julho de 2016. Resultados: Dos 856 artigos encontrados, 7 foram incluídos para análise dos protocolos de condutas aplicados. A taxa de próteses salvas após estratificação das complicações e aplicação das condutas variou de 45 a 100%, a depender do grau de complexidade. Foram selecionados, secundariamente, outros 12 artigos que avaliaram fatores associados à perda da prótese. A mais frequente foi a radioterapia com 7 estudos. O número de próteses perdidas variou entre 0,9 e 22,7% nesses estudos. Conclusão: Ainda não existe unanimidade no manejo das complicações de mastectomias reconstruídas com próteses. Portanto, a decisão permanece desafiadora e o cirurgião necessita conhecer as possíveis condutas para definir a mais apropriada.
RESUMEN
O objetivo deste estudo foi determinar, atraveÌs de revisaÌo da literatura, possiÌveis fatores que possam estar associados com margens ciruÌrgicas comprometidas em portadoras de carcinoma ductal in situ (CDIS). Foi empregado o banco de dados do Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE®), utilizando as expressoÌes: "Ductal carcinoma in situ", "in situ breast cancer" e "DCIS". Os termos adicionais incluiÌdos foram "surgery" e "margin". O periÌodo de refereÌncia desses estudos foi de fevereiro de 2000 a fevereiro de 2015. Dos 438 artigos encontrados, 6 foram incluiÌ- dos nessa revisaÌo, com um total de 1.222 pacientes. A taxa de margens comprometidas nos estudos variou de 29 a 72%. As principais variaÌveis relacionadas com margem comprometida foram o grau histoloÌgico e o tamanho nal da lesaÌo na para na (treÌs estudos), multifocalidade (um estudo) e volume da peça ciruÌrgica ressecada (um estudo). Margens ciruÌrgicas representam, indubitavelmen- te, um dos mais importantes fatores de recorreÌncia local no tratamento do CDIS. SaÌo necessaÌrios estudos mais amplos e com metodologias adequadas para se estrati car, com segurança, os fatores de risco associados ao comprometimento das margens ciruÌrgicas.
e purpose of this study was to determinate, through a literature review, possible factors related to positive margins in patients treated with surgery for ductal carcinoma in situ (DCIS). e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE®) database were used to search the articles, with the expressions: "Ductal carcinoma in situ" "in situ breast cancer" and "DCIS". Ad- ditional terms included were "surgery" and "margin". e reference period of these studies was from February 2000 to February 2015. A total of 438 articles were found, and six of them were included in this review, with a total of 1,222 patients. e rate of positive margins studies varied from 29 to 72%. e main variables related to positive margins were the histological grade and the nal size of the lesion in para n (three studies), multifocality (one study) and volume of the resected specimen (one study). Surgical margins represent, undoubtedly, one of the most important factors of local recurrence in the treatment of DCIS. Larger studies are needed, with adequate methodology, to safely stratify the risk factors associated with surgical margins involvement.