Raiva: uma breve revisão
Acta sci. vet. (Online)
; 35(2): 125-144, 2007.
Article
em Pt
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| ID: vti-731493
Biblioteca responsável:
BR68.1
RESUMO
Provavelmente todas as espécies animais de sangue quente são passíveis de serem infectadas pelo vírus da raiva (VR). No entanto, a maioria dessas espécies, quando infectadas, tornam-se hospedeiros finais do agente, pois a infecção resulta em morte e não ocorre disseminação do mesmo para novos hospedeiros. Para garantir sua perpetuação na natureza, o VR adaptou-se a determinadas espécies, denominadas hospedeiros naturais, as quais servem como reservatórios do vírus. Durante esse processo de adaptação, modificações genômicas e antigênicas são geradas, originando as chamadas variantes do VR. Estas por vezes apresentam alterações que podem ser utilizadas como marcadores epidemiológicos, permitindo, por exemplo, a identificação da espécie fonte de infecção ou de variantes associadas a determinados nichos ecológicos. Nesta breve revisão são apresentados dados sobre o VR e sobre a ocorrência de variantes no Brasil, com ênfase nos achados de uma parcela dos inúmeros estudos realizados sobre o tema. São também apresentados e discutidos dados epidemiológicos sobre a situação da raiva no País nos últimos dez anos (1997-2006), salientando-se a marcada redução no número de casos de raiva urbana em cães e em humanos, estes últimos infelizmente compensados por um aumento no número de casos humanos associados a contatos com morcegos hematófagos no triênio 2004-2006.
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Idioma:
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Revista:
Acta sci. vet. (Online)
Ano de publicação:
2007
Tipo de documento:
Article