Occurrence and risk factors of zoonoses in dogs and owners in Sertão, Paraíba State, Northeastern Brazil / Ocorrência e fatores de risco para zoonoses em cães e proprietários no Sertão do Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil
Semina ciênc. agrar
; 39(3): 1057-1066, 2018. tab
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em En
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| ID: biblio-1501177
Biblioteca responsável:
BR68.1
ABSTRACT
Seropositivity and risk factors for visceral leishmaniasis, Chagas disease, toxoplasmosis, and leptospirosis were investigated in 200 dogs and twenty-three owners in a municipality with a history of human cases of visceral leishmaniasis and toxoplasmosis in the region of Sertão, Paraíba State,Northeastern Brazil. In dogs, frequencies of 6% (95% confidence interval [CI] = 2.7-9.3%), 7.5% (95% CI = 3.8-11.2%), 18% (95% CI = 12.7-23.3%), and 14% (95% CI = 9.2-18.8%) were found for visceral leishmaniasis, Chagas disease, toxoplasmosis, and leptospirosis, respectively. An age of over 72 months and environment conditions (soil) were identified as risk factors for Leishmania chagasi infection. Free housing was identified as risk factor for Trypanosoma cruzi infection. For toxoplasmosis, freehousing and contact with cats were found to be risk factors, while commercial food was a risk factor for leptospirosis. Of the twenty-three owners who agreed to participate in the study, eight were tested for leishmaniasis, three for Chagas disease, nine for toxoplasmosis, eleven for leptospirosis, and five were tested for more than one disease. Only anti-Toxoplasma gondii antibodies were found in the human population at a frequency of 44.4% (4/9); for all other diseases, all individuals were negative. The results indicate that such zoonoses are present in dogs from the studied region, but only toxoplasmosis was found in the owners. Our risk analysis suggests that cleaner soil, better storage of dog food, and avoiding free housing can reduce the risk of infection by these diseases.
RESUMO
Foram investigados a soropositividade e os fatores de risco para leishmaniose visceral, doença de Chagas, toxoplasmose e leptospirose em 200 cães e 23 proprietários em um município do Sertão paraibano com histórico de casos humanos de leishmaniose visceral e toxoplasmose. Nos cães, foram encontradas frequências de 6% (IC 95% = 2,7% - 9,3%), 7,5% (IC 95% = 3,8% - 11,2%), 18% (IC 95% = 12,7% - 23,3%) e 14% (IC 95% = 9,2% - 18,8%) para leishmaniose visceral, doença de Chagas, toxoplasmose e leptospirose, respectivamente. A idade > 72 meses e habitar em ambiente de terra foram apontados como fatores de risco para infecção por Leishmania chagasi. A criação solta, ou seja, não domiciliado, foi considerada como fator de risco para infecção por Trypanosoma cruzi. Para toxoplasmose, as categorias criação solta e contato com gatos foram fatores de risco, enquanto que para leptospirose a dieta à base de ração comercial. Dos vinte e três proprietários que aceitaram participar da pesquisa, oito foram testados para leishmaniose, três para doença de Chagas, nove para toxoplasmose, 11 para leptospirose e cinco indivíduos foram testados para mais de uma doença. Apenas anticorpos anti-Toxoplasma gondii foram encontrados na população humana com frequência de 44,4% (4/9), e para as demais doenças todos os indivíduos foram negativos. Os resultados indicam que tais zoonoses estão presentes nos cães da região estudada, e nos proprietários apenas toxoplasmose foi verificada. Na análise de riscos sugere-se maiores cuidados com ambientes de terra onde são criados os cães e com o armazenamento da ração, e evitar animais soltos na rua.
Palavras-chave
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1
Base de dados:
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Assunto principal:
Zoonoses
/
Fatores de Risco
/
Cães
Limite:
Animals
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
En
Revista:
Semina Ci. agr.
/
Semina ciênc. agrar
Ano de publicação:
2018
Tipo de documento:
Article