São os terapeutas construtivistas idealistas / Are the constructivist therapists idealistic
Rev. bras. ter. cogn
; 9(1): 51-60, jun. 2013.
Article
em Pt
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| ID: psi-65555
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BR1194.1
RESUMO
Este artigo aborda o tema do arcabouço conceitual da terapia construtivista e, mais especificamente, de suas afiliações epistemológicas. Inicialmente, parte-se de um breve histórico do construtivismo como posição filosófica, seguido da sua definição que defende o sujeito como ativo na construção das suas representações da realidade. Depois, são descritas as características e os fundamentos conceituais da psicoterapia construtivista. Tal enfoque constituiu-se em um marco na psicoterapia e concebe processos psicológicos como sendo primariamente afetivos, devendo seu nome à concepção acerca do ser humano como ativo, e não passivo, na construção do conhecimento e dos significados na experiência vivida. Em seguida, são apresentados os pressupostos epistemológicos declarados como base por alguns dos principais terapeutas construtivistas (Mahoney, Greenberg, Gonçalves, Neimeyer e Guidano). Conclui-se que a psicoterapia construtivista apresenta importantes diferenças em suas bases epistemológicas, principalmente no que diz respeito à relação sujeito e objeto do conhecimento. No entanto, pode-se estabelecer que, apesar da falta de clareza ontológica de seus principais autores, a maior parte da abordagem rejeita o idealismo de que muitas vezes é acusada(AU)
ABSTRACT
This article addresses the issue of the conceptual framework of Constructivist Therapy, and more specifically, of its epistemological affiliations. Initially, we start from a brief history of constructivism as a philosophical position, followed by its definition that defends the subject as active in the construction of its representations of reality. The article then describes the characteristics and conceptual foundations of constructivist psychotherapy. This approach constituted a milestone in psychotherapy and conceives psychological processes as primarily affective, having its name begotten by the conception of the human being as active, not passive, in the construction of knowledge and meaning in livelihood experience. Then the epistemological assumptions as stated by some of the constructivist therapists (Mahoney, Greenberg, Gonçalves, Neimeyer and Guidano) are presented. We conclude that constructivist psychotherapy presents important differences in its epistemological basis, especially regarding the relationship between subject and object of knowledge. However, we can establish that despite the lack of ontological clarity of its major proponents, the majority of this approach rejects the idealism of which it is commonly accused(AU)
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Revista:
Rev. bras. ter. cogn
Ano de publicação:
2013
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Article