Occupational accidents among workers within a microarea covered by the Family Health Strategy.
Rev Bras Med Trab
; 22(2): e2022986, 2024.
Article
em En
| MEDLINE
| ID: mdl-39371273
ABSTRACT
Introduction:
Occupational accidents are events that tend to be highly underreported in Brazil's official reporting systems. In this context, surveys with primary data collection are important to provide a better dimensioning of these events.Objectives:
To characterize workers who had a non-fatal occupational accident within the microarea of a Family Health Unit in Salvador, state of Bahia, Brazil.Methods:
An observational, analytical, individual, and cross-sectional was conducted, with data collected between January and February 2020. The questionnaires were administered during home visits. The final sample consisted of 134 workers aged 18 to 65 years.Results:
The incidence of occupational accidents was 6.7% (n = 9), all typical, particularly involving female workers (55.6%); aged 30 to 59 years (66.7%); with education up to high school (77.8%); self-identified as Black/Brown (100%); who received between one and two minimum monthly salaries (55.6%); single (55.6%); and with self-rated fair health (66.7%). In the population analyzed, the cumulative incidence of accidents was higher in female individuals (6.9%), with incomplete/complete high school (8.3%), self-identified as Black/Brown (7.7%), with informal employment, (7.2%), personal income of one minimum monthly salary or less (9.5%) and working > 44 hours per week (8.2%).Conclusions:
A higher frequency of occupational accidents was recorded among individuals in situations of social vulnerability, which should be the focus of public policies and Occupational Health Surveillance in primary care.RESUMO
Introdução:
Os acidentes de trabalho são eventos que costumam apresentar elevado sub-registro nos sistemas oficiais do país. Nesse contexto, inquéritos com coleta de dados primários são importantes para fornecer um melhor dimensionamento desses eventos.Objetivo:
Caracterizar os trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho não fatais em uma microárea adscrita a uma Unidade de Saúde da Família em Salvador, no estado da Bahia.Métodos:
Foi realizado um estudo observacional, analítico, individual e transversal, e a coleta dos dados ocorreu entre janeiro e fevereiro de 2020. Os questionários foram aplicados em visitas domiciliares. A amostra final foi de 134 trabalhadores com idade entre 18 e 65 anos.Resultados:
A incidência de acidentes de trabalho foi de 6,7% (n = 9), todos típicos, envolvendo, particularmente, pessoas do sexo feminino (55,6%); com idade entre 30 e 59 anos (66,7%); com escolaridade até o ensino médio (77,8%); pretas/pardas (100%); que recebiam entre um e dois salários-mínimos (55,6%); solteiras (55,6%); e com autopercepção de saúde regular (66,7%). Na população analisada, tiveram maior incidência cumulativa de acidentes os indivíduos do sexo feminino (6,9%), com ensino médio incompleto/completo (8,3%), pretos/pardos (7,7%), com vínculo de trabalho informal (7,2%), com renda de um salário-mínimo ou menos (9,5%) e carga horária semanal de mais de 44 horas (8,2%).Conclusões:
Uma maior frequência de acidentes de trabalho foi registrada entre indivíduos em situação de vulnerabilidade social, que devem ser foco de políticas públicas e da Vigilância em Saúde do Trabalhador na atenção primária.
Texto completo:
1
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Idioma:
En
Revista:
Rev Bras Med Trab
Ano de publicação:
2024
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Brasil