Hazards of the job: absence of psychosocial risk in Occupational Health Medical Control Programs of slaughterhouses.
Rev Bras Med Trab
; 21(4): e20231063, 2023.
Article
em En
| MEDLINE
| ID: mdl-39132265
ABSTRACT
Introduction:
Workers from poultry and pork slaughterhouses have a higher frequency of sick leaves due to mental and behavioral disorders than the general working population.Objectives:
This study aims to investigate how the Occupational Health Medical Control Programs of poultry and pork slaughterhouses deal with the psychosocial risk arising from working conditions.Methods:
This observational-descriptive study of multiple cases is based on documentary research procedures and content analysis of 26 base documents of the Occupational Health Medical Control Program of slaughterhouses located in the state of Rio Grande do Sul, in October of 2017, with a quantitative-qualitative approach.Results:
Only two slaughterhouses acknowledged the existence of psychosocial risks in their Occupational Health Medical Control Program. The study identified that only five companies developed some type of mental health strategy and those initiatives of mental health promotion and prevention of mental and behavioral disorders were classified as having low effectiveness. In their written programs, none of the 26 companies acknowledged that work can be a cause or a concause of mental and behavioral disorders.Conclusions:
The non-recognition of psychosocial risk and the possibility of developing mental and behavioral disorders hinders the creation of adequate prevention and promotion actions, thus affecting the effectiveness of the Occupational Health Medical Control Program in terms of mental health preservation and burdening the Social Security system, due to sick leaves.RESUMO
Introdução:
Trabalhadores de empresas de abate e processamento de carnes de aves e suínos apresentam frequência de afastamentos por transtornos mentais e do comportamento superior à da população trabalhadora em geral.Objetivos:
Investigar como os Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional de frigoríficos de aves e suínos lidam com o risco psicossocial decorrente das condições e da organização do trabalho.Métodos:
Trata-se de pesquisa observacional-descritiva de múltiplos casos, com o emprego de procedimentos de pesquisa documental e análise de conteúdo de 26 documentos-base do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional de frigoríficos gaúchos, vigentes em outubro de 2017, com uma abordagem quanti-qualitativa.Resultados:
Apenas dois frigoríficos reconheceram a existência de algum risco psicossocial em seus Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional. A pesquisa identificou que apenas cinco empresas desenvolveram alguma estratégia em saúde mental, sendo que essas medidas de promoção da saúde mental e de prevenção de transtornos mentais e do comportamento foram classificadas como de baixa efetividade. Em seus programas escritos, nenhuma das 26 empresas reconheceu que o trabalho pode ser causa ou concausa do desenvolvimento de transtornos mentais e do comportamento.Conclusões:
O não reconhecimento do risco psicossocial e da possibilidade de desenvolvimento de transtornos mentais e do comportamento impede a elaboração de ações de prevenção e de promoção adequadas, afetando a efetividade do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional quanto à preservação da saúde mental e onerando a Previdência Social, em razão dos afastamentos.
Texto completo:
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Coleções:
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Idioma:
En
Revista:
Rev Bras Med Trab
Ano de publicação:
2023
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Article
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Brasil