The dimensions of production of the commons and health / As dimensões da produção do comum e a saúde
Saúde Soc
; 24(supl.1): 27-43, Apr-Jun/2015.
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-749894
Biblioteca responsável:
BR67.1
ABSTRACT
The aim of this work is to trace a potentially problematic field within the health field and be able to form new powers of invention. The basic assumption is that there is a problem with the commons which cannot be solved simply by dividing the politicallegal and economic systems of the world between the public and private sectors, leading to a problematic perspective that overcomes dichotomies considered insistent and limits the thought and actions within the health field (public-private, nature-culture, etc.). After recognition of the presence of the commons notion in European political and intellectual history, we seek to support the philosophical thought for a more consistent delineation of the problem, focusing on how this problem appears in the philosophy of Spinoza, Deleuze and Negri. This path makes it possible to explore other dimensions of the predicament of the commons, already specified as a problem of production. Since other dimensions are related, it explores mainly the so called ontological dimension. This multidimensional understanding of the production of the commons allows for the replacement of problems within the health field, which will be preliminarily explored in this essay around two main issues health as a value-affect and health as a result of work (creative ontological human activity). We conclude with considerations about the production centrality of the commons within the work organization and in the production of wealth in contemporary capitalism and how urgent is the political task of forming the commons as a democratic public sphere, so that the "cooperative singularities," which produce and depend on the commons, could preserve their rights and control over it.
RESUMO
O objetivo deste trabalho é traçar um campo problemático potencialmente colocado para a saúde que seja capaz de constituir novas potências de invenção. Parte-se do pressuposto de que há um problema do comum que não se resolve simplesmente na divisão político-jurídica e econômica do mundo entre o público e o privado, buscando-se um recorte problemático que supere dicotomias consideradas insistentes e limitantes do pensamento e da ação no campo da saúde (público-privado, natureza-cultura etc.). Após breve reconhecimento da presença da noção de comum na história política e intelectual europeia, busca-se apoio no pensamento filosófico para um delineamento mais consistente do problema, concentrando-se no modo como este comparece na filosofia de Spinoza, Deleuze e Negri. Nesse caminho, adentra-se outras dimensões do problema do comum, já especificado como problema da produção do comum. Explora-se principalmente a chamada dimensão ontológica do problema, considerando que as outras dimensões lhe são correlatas. Essa compreensão multidimensional da produção do comum permite uma recolocação de problemas no campo da saúde, que serão preliminarmente explorados neste ensaio, em torno de duas questões principais a saúde como um valor-afeto e como resultado do trabalho (atividade ontocriativa humana). Conclui-se com considerações sobre a centralidade da produção do comum na organização do trabalho e na produção de riquezas no capitalismo contemporâneo e sobre a urgente tarefa política de que o comum se constitua como esfera pública democrática, para que as "singularidades operantes", que produzem e dependem desse comum, preservem seus direitos e controle sobre ele.
Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Filosofia
/
Política
/
Seguridade Social
/
Trabalho
/
Saúde Pública
/
Setor Público
/
Setor Privado
Aspecto:
Determinantes_sociais_saude
Limite:
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
Pt
Revista:
Saúde Soc
Assunto da revista:
SAUDE PUBLICA
Ano de publicação:
2015
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil