Sífilis congênita em município da Amazônia brasileira / Congenital syphilis in brazilian amazon city
Rev. para. med
; 28(4)out.-dez. 2014. tab
Article
em Pt
|
LILACS-Express
| LILACS
| ID: lil-743648
Biblioteca responsável:
BR1.1
RESUMO
Objetivo:
estudar a epidemiologia da sífilis congênita(SC) em mulheres que deram a luz em uma maternidade de refe-rência do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Marabá-Pará.Método:
estudo retrospectivo, transversal, onde foram estudadas 170 mulheres com sífilis, registradas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2008 a 2010.Resultados:
A prevalência de SC foi de 43,5% (74/170); 82,4% das mães realizaram o pré-na-tal, sendo que 12,2% delas foram diagnosticadas nesse período; 23% eram adolescentes (15 a 19 anos) e 68,9% tinham entre 20 a 34 anos; 8ª série incompleta (41,9%) foi a escolaridade mais prevalente; o VDRL foi reagente em 97,3% das crianças; 4,1% delas receberam tratamento inadequado e 14,9% não foram tratadas; 16,2% dos parceiros das mães dessas crianças não foram tratados.Conclusão:
dados como alta prevalência da doença na fase reprodutiva da mulher, baixa escolaridade, crianças não tratadas ou tratadas de modo inadequado e o não tratamento do parceiro demonstram que maiores esforços e investimentos são necessários para o controle da SC.ABSTRACT
Objective:
to study the epidemiology of congenital syphilis (CS) in women who gave birth in a reference maternity of the Unified Health System (SUS) in the city of Maraba Para.Method:
a retrospective, cross-sectional study were stud-ied 170 women with syphilis, registered in the National System for Notifiable Diseases (SINAN), from 2008 to 2010.Results:
the prevalence of CS was 43.5% (74/170 ); 82.4% of the mothers had prenatal care, and 12.2% were diagnosed during that period; 23% were adolescents (15-19 years) and 68.9% were between 20-34 years; 8th grade incomplete (41.9%) was the most prevalent schooling; VDRL was positive in 97.3% of children; 4.1% of them received inadequate treatment and 14.9% were not treated; 16.2% of partners of these children?s mothers were not treated.Conclusion:
data as high prevalence in the reproductive phase of women, low education, untreated children or improperly treated and the partner?s non-treatment demonstrate that greater efforts and investiments are needed to control the SC.
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Tipo de estudo:
Observational_studies
/
Risk_factors_studies
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. para. med
Assunto da revista:
MEDICINA
Ano de publicação:
2014
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil