Your browser doesn't support javascript.
loading
Socioeconomic inequality in catastrophic health expenditure in Brazil / Desigualdade socioeconômica nos gastos catastróficos em saúde no Brasil
Boing, Alexandra Crispim; Bertoldi, Andréa Dâmaso; Barros, Aluísio Jardim Dornellas de; Posenato, Leila Garcia; Peres, Karen Glazer.
Afiliação
  • Boing, Alexandra Crispim; Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Florianópolis. BR
  • Bertoldi, Andréa Dâmaso; Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Florianópolis. BR
  • Barros, Aluísio Jardim Dornellas de; Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Florianópolis. BR
  • Posenato, Leila Garcia; Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Florianópolis. BR
  • Peres, Karen Glazer; Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Florianópolis. BR
Rev. saúde pública ; Rev. saúde pública;48(4): 632-641, 08/2014. tab, graf
Article em En | LILACS | ID: lil-721020
Biblioteca responsável: BR1.1
ABSTRACT
OBJECTIVE To analyze the evolution of catastrophic health expenditure and the inequalities in such expenses, according to the socioeconomic characteristics of Brazilian families. METHODS Data from the National Household Budget 2002-2003 (48,470 households) and 2008-2009 (55,970 households) were analyzed. Catastrophic health expenditure was defined as excess expenditure, considering different methods of calculation 10.0% and 20.0% of total consumption and 40.0% of the family’s capacity to pay. The National Economic Indicator and schooling were considered as socioeconomic characteristics. Inequality measures utilized were the relative difference between rates, the rates ratio, and concentration index. RESULTS The catastrophic health expenditure varied between 0.7% and 21.0%, depending on the calculation method. The lowest prevalences were noted in relation to the capacity to pay, while the highest, in relation to total consumption. The prevalence of catastrophic health expenditure increased by 25.0% from 2002-2003 to 2008-2009 when the cutoff point of 20.0% relating to the total consumption was considered and by 100% when 40.0% or more of the capacity to pay was applied as the cut-off point. Socioeconomic inequalities in the catastrophic health expenditure in Brazil between 2002-2003 and 2008-2009 increased significantly, becoming 5.20 times higher among the poorest and 4.17 times higher among the least educated. CONCLUSIONS There was an increase in catastrophic health expenditure among Brazilian families, principally among the poorest and those headed by the least-educated individuals, contributing to an increase in social inequality. .
RESUMO
OBJETIVO Analisar a evolução dos gastos catastróficos em saúde e as desigualdades nesses gastos, segundo características socioeconômicas das famílias brasileiras. MÉTODOS Foram analisados dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002-2003 (48.470 domicílios) e 2008-2009 (55.970 domicílios). Gasto catastrófico em saúde foi definido como despesas em excesso, considerando diferentes métodos de cálculo 10,0% e 20,0% do consumo total e 40,0% da capacidade de pagamento da família. Consideraram-se indicadores socioeconômicos o Indicador Econômico Nacional e a escolaridade. As medidas de desigualdade utilizadas foram a diferença relativa entre taxas, razão das taxas e índice de concentração. RESULTADOS Os gastos catastróficos variaram entre 0,7% e 21,0%, a depender do método de cálculo. As menores prevalências foram observadas em relação à capacidade de pagamento, enquanto as maiores, em relação ao total do consumo. Houve aumento na prevalência de gastos catastróficos em saúde de 25,0%, entre 2002-2003 e 2008-2009, quando utilizado o ponto de corte de 20,0% em relação ao total de consumo, e de 100% quando aplicado o ponto de corte de 40,0% da capacidade de pagamento. Houve expressiva e crescente desigualdade socioeconômica na prevalência de gasto catastrófico em saúde no Brasil entre 2002-2003 e 2008-2009, chegando a ser 5,2 vezes maior o gasto catastrófico entre os mais pobres e 4,2 vezes maior nos menos escolarizados. CONCLUSÕES Houve crescimento da prevalência do gasto catastrófico entre as famílias brasileiras, principalmente entre aquelas mais pobres e chefiadas por indivíduos menos escolarizados, contribuindo para o aumento das desigualdades socioeconômicas. .
Assuntos
Palavras-chave

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS Assunto principal: Fatores Socioeconômicos / Gastos em Saúde / Acessibilidade aos Serviços de Saúde Tipo de estudo: Health_economic_evaluation / Risk_factors_studies Aspecto: Determinantes_sociais_saude / Equity_inequality Limite: Adult / Aged / Child, preschool / Female / Humans / Male País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: En Revista: Rev. saúde pública Assunto da revista: SAUDE PUBLICA Ano de publicação: 2014 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS Assunto principal: Fatores Socioeconômicos / Gastos em Saúde / Acessibilidade aos Serviços de Saúde Tipo de estudo: Health_economic_evaluation / Risk_factors_studies Aspecto: Determinantes_sociais_saude / Equity_inequality Limite: Adult / Aged / Child, preschool / Female / Humans / Male País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: En Revista: Rev. saúde pública Assunto da revista: SAUDE PUBLICA Ano de publicação: 2014 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil