Qualidade de vida e estresse ocupacional em estudantes de medicina / Quality of life and occupational stress among medical students
Rev. bras. educ. méd
; 36(4): 489-498, out.-dez. 2012. tab
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-670433
Biblioteca responsável:
BR1.1
RESUMO
O internato médico pode gerar estresse ocupacional, afetando a saúde física e mental, o que pode influenciar a qualidade de vida destes estudantes. Este estudo transversal objetivou analisar a qualidade de vida e o estresse ocupacional em estudantes de Medicina matriculados no último ano de internato médico. A amostra foi composta por 302 estudantes com média de idade de 25,3 ± 2,4 anos de universidades públicas e privadas de Santa Catarina, os quais responderam a um questionário autoaplicável. Por meio da estatística descritiva e inferencial, constatou-se que a pontuação média atribuída à qualidade de vida nos internos foi maior que a pontuação média do estresse ocupacional, e 80% das mulheres apresentaram escores altos (80,7%) no domínio social da qualidade de vida. Na análise do estresse ocupacional, o nível de estresse foi maior em homens (43,7%) na demanda de controle (autoridade sobre decisões), com 6,1%, não havendo diferença significativa nos escores de qualidade de vida e estresse ocupacional entre os sexos. Os estudantes apresentam qualidade de vida positiva, embora estejam submetidos a níveis elevados de estresse.
ABSTRACT
The medical internship can lead to occupational stress, which affects the physical and mental health of students and may affect their quality of life. The cross-sectional study aimed to analyze the quality of life and occupational stress in medicine students enrolled in the final year of medical internship. The convenience sample consisted of 302 students with a mean age of 25.3 ± 2.4 years from public and private universities of Santa Catarina, which responded to a self-administered questionnaire. Through descriptive and inferential statistics, it was found that the average score for quality of life of those students was much higher than the average score of occupational stress, and 80% of women had high scores (80.7%) in the social domain of quality of life. In the analysis of occupational stress, the stress level was higher in men (43.7%), concerning the control demand (authority over decisions) with 6.1%, with no significant difference in scores for quality of life and occupational stress among the sexes. In conclusion, the students achieved a very high score for quality of life, although they are subjected to high levels of stress.
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Tipo de estudo:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Prognostic_studies
Aspecto:
Patient_preference
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. bras. educ. méd
Assunto da revista:
EDUCACAO
Ano de publicação:
2012
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil