Sofrimento da equipe de saúde no contexto hospitalar: cuidando do cuidador profissional / Sufrimiento del equipo de salud en el contexto hospitalario: cuidando del cuidador profesional / Suffering of the health team in a hospital context: caring for professional carers
Mundo saúde (Impr.)
; 34(4): 420-429, out.-dez. 2010.
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-591042
Biblioteca responsável:
BR599.1
RESUMO
Este artigo aborda o tema da morte no século XXI, como profissionais de saúde a enfrentam, as consequências na sua saúde física e psíquica. A morte é vista como inimiga, oculta, vergonhosa, ferindo a onipotência do homem moderno. É tema interdito, provocando entraves na comunicação entre pacientes, familiares e profissionais. Com o avanço da medicina, a morte ocorre no hospital. O cotidiano dos profissionais de saúde frente à morte envolve escolhas difíceis de serem realizadas, gerando estresse adicional. Na mentalidade da morte interdita não se autoriza a expressão de emoções e dor, levando ao adoecimento e aumento dos casos de depressão, aumentando a incidência da Síndrome de Burnout entre profissionais. Os profissionais de saúde escolhem trabalhar com a morte e o morrer, trazendo sua forma pessoal de lidar com dor e perdas. Não conseguir evitar a morte ou aliviar o sofrimento traz ao profissional a vivência de sua finitude. Estabelece-se relação entre intenso estresse, colapso e luto não reconhecido. Alguns profissionais não aceitam e reconhecem seu luto. Os programas de cuidados paliativos procuram modificar esta disfunção ao estimular o trabalho de equipe [...]. Uma modalidade de cuidado é o plantão psicológico, facilitando o crescimento e o desenvolvimento da pessoa, envolvendo empatia, aceitação e congruência. Oferece espaço de escuta, contando com pessoas qualificadas no momento em que se busca ajuda, acolhendo a demanda. Outras formas de cuidados são apresentadas atividades de lazer, psicoterapia e cuidados psicológicos, cursos e workshops favorecendo a aprendizagem significativa, supervisão individual e grupal para casos difíceis, refletindo-se sobre cuidados, favorecendo o trabalho de equipe.
ABSTRACT
This paper discusses death in the Twenty-first century such as health professionals face it and the consequences in their physical and psychological health. Death it is seen as an enemy, hidden, shameful, injuring the omnipotence of modern man. It is a prohibited subject disturbing communication between patients, relatives and professionals. With the advancement of medicine, death takes place in the hospital setting. The daily life of health professionals regarding death implies difficult choices to make, producing additional stress. In the mentality of interdicted death there is not an authorized expression of emotions and pain, leading to diseases and an increase of cases of depression, leading to a greater incidence of Burnout Syndrome among professionals. They choose to work with death and dying, bringing in their own way of dealing with pain and losses. Fail to avoid death or relieve suffering brings professionals to be aware of their finitude. A relationship is established between intense stress, collapse and non recognized mourning. Some professionals do not accept or recognize their own mourning. Palliative care programs try to modify this dysfunction by encouraging group work [...]. A kind of care is psychological duty, which facilitates the growth and the development of the person, implying empathy, acceptance and congruence. It offers a space for listening that uses qualified persons as soon as people ask for help, welcoming the demand. Other forms of care are presented leisure activities, psychotherapy and psychological care, courses and workshops favoring significant apprenticeship, individual supervision and group supervision for difficult cases, always reflecting about care and favoring team work.
RESUMEN
Este artículo aborda el tema de la muerte en el siglo XXI, la manera por la cual los profesionales de salud la afrontan, las consecuencias sobre su salud física y psíquica. La muerte es considerada enemiga, oculta, vergonzosa, algo que afecta la omnipotencia del hombre moderno. Estamos delante de un tema prohibido, que provoca obstáculos en la comunicación entre pacientes, familiares y profesionales. Con el avanzo de la medicina, la muerte ocurre en el hospital. El cotidiano de los profesionales de salud delante de la muerte envuelve escojas de difícil realización, generando stress adicional. En la mentalidad de la muerte prohibida, no es facultada la expresión de emociones y dolor, algo que lleva al adolecimiento y aumento de los casos de depresión, alargándose también la incidencia del Síndrome de Burnout entre profesionales. Los profesionales de salud escogen trabajar con la muerte y el morir, ofrecendo su manera personal de pelear con el dolor y las pierdas. No lograr evitar la muerte o aliviar el sufrimiento trae al profesional la vivencia de su finitud. Hay el establecimiento de una relación entre un intenso stress, colapso y duelo no reconocido. Algunos profesionales no aceptan ni reconocen su duelo. Los programas de cuidados paliativos procuran cambiar esa disfunción al estimular el trabajo de equipo [...]. Una modalidad de cuidado es el plantón psicológico, que facilita el crecimiento y el desarrollo de la persona, envolviendo empatía, aceptación y congruencia. Ella ofrece espacio de escucha, contando con personas calificadas en momentos en los que hay la búsqueda de ayuda, acogendo la demanda. Otros modos de cuidados son presentados actividades de entretenimiento, psicoterapia y cuidados psicológicos, cursos y workshops que favorecen el aprendizaje significativo, la supervisión personal y grupal para casos difíciles, algo que se refleja sobre los cuidados, estimulando el trabajo de equipe.
Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Assistência Terminal
/
Cuidadores
Limite:
Humans
Idioma:
Pt
Revista:
Mundo saúde (Impr.)
Assunto da revista:
MEDICINA
/
SAUDE PUBLICA
Ano de publicação:
2010
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil