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Trauma cranioencefálico e síndrome do desconforto respiratório agudo: como ventilar? Avaliação da prática clínica / Traumatic brain injury and acute respiratory distress syndrome: how to ventilate? Evaluation of clinical practice
Saback, Lucas Montano Paternostro; Almeida, Mônica Lajana de; Andrade, Wandalvo.
Afiliação
  • Saback, Lucas Montano Paternostro; Universidade Católica do Salvador. Salvador. BR
  • Almeida, Mônica Lajana de; Hospital Geral do Estado da Bahia. UTI. Salvador. BR
  • Andrade, Wandalvo; Hospital Geral do Estado da Bahia. Salvador. BR
Rev. bras. ter. intensiva ; 19(1): 44-52, jan.-mar. 2007. ilus, graf, tab
Article em Pt | LILACS | ID: lil-466768
Biblioteca responsável: BR13.3
RESUMO
JUSTIFICATIVA E

OBJETIVOS:

O trauma cranioencefálico (TCE) constitui um problema de saúde mundial, muito destes pacientes evoluem com insuficiência respiratória necessitando de intubação traqueal e suporte ventilatório artificial, apresentando como complicações freqüentes a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Dessa forma, este estudo teve o objetivo de descrever a prática clínica diária sobre o manuseio ventilatório destes pacientes.

MÉTODO:

Foram avaliados quais os modos e os parâmetros ventilatórios utilizados para ventilar os pacientes com TCE e SDRA por uma amostra de fisioterapeutas da cidade de Salvador, BA, a partir de um estudo descritivo, por meio de entrevistas face-a-face no período de outubro de 2005 a março de 2006. Para tanto foi elaborado um questionário semi-estruturado contendo variáveis sócio-demográficas, o perfil do hospital e a estratégia ventilatória aplicada em pacientes com TCE que viessem desenvolver a SDRA.

RESULTADOS:

A amostra foi composta por 70 fisioterapeutas, 41 (58,6 por cento) eram do sexo feminino, com média de idade de 31,2 ± 6,4 (24-49) anos e tempo de formado 7,7 ± 6,4 (1-27) anos, dos quais 37 (52,9 por cento) trabalham em hospital público; 67 (95,7 por cento) têm alguma especialização. Sessenta e quatro fisioterapeutas afirmam utilizar o modo pressão controlada (PCV). A pressão de pico e a pressão platô desejada para ventilar os pacientes com TCE e SDRA foram em média, de 35,6 ± 5,3 (25-50) e 28,4 ± 5,8 (15-35) cmH2O, respectivamente. Quarenta e oito entrevistados (68,6 por cento) afirmaram desejar ventilar os pacientes com TCE e SDRA com a PaCO2 entre 30 e 35 mmHg. Trinta e um (44,3 por cento) dos entrevistados afirmaram encontrar a PEEP ideal através da PEEP que ofertasse melhor SpO2 com menor FiO2.

CONCLUSÔES:

É incontestável que a estratégia ventilatória de paciente com TCE grave que venha a desenvolver LPA ou SDRA constitua um autêntico desafio; observa-se uma predileção pelo...
ABSTRACT
BACKGROUND AND

OBJECTIVES:

The traumatic brain injury (TBI) is a healthy-world problem, some of his patients develop respiratory failure, requiring intubation and mechanical ventilation, and the most common complications are the acute respiratory distress syndrome (ARDS). In this way, this study has the objective describe the daily clinical practice of respiratory care in this patients submit mechanical ventilation.

METHODS:

The methods and ventilatories parameters used to ventilate the patients with TBI and ARDS has been evaluated by a sample of physiotherapists from the city of Salvador, BA, from a descriptive study. The data were collected by face-to-face interviews in the period of October 2005 to March 2006. For in such way a half structuralized questionnaire was elaborated contends changeable social-demographic, about the hospital profile and the applied ventilatory strategy in patients with TBI that come to develop ARDS.

RESULTS:

The sample was composed by 70 physiotherapists, 41 (58.6 percent) was female, with mean of age of 31.2 ± 6.4 (24-49) years-old and graduated time 7.7 ± 6.4 (1-27) years, which 37 (52.9 percent) works on public hospital; 67 (95.7 percent) has any specialization. Sixty four physiotherapists affirm the usage of the pressure controlled ventilation mode. The peak pressure and the plateau pressure wanted to ventilate the patients with TBI and ARDS were in mean 35.6 ± 5,3 (25-50) and 28,4 ± 5,8 (15-35) cmH2O respectively. Forty eighty (68.6 percent) of the interviewed wants a PaCO2 in 30-35 mmHg. Thirty one (44.3 percent) of the interviewed finds the ideal PEEP through the best SpO2 with minor FiO2.

CONCLUSIONS:

It's incontestable that the ventilatory strategy of a patient with severe TBI that become to develop ALI or ARDS is an authentic challenge; a predilection for PCV mode is observed due to the already known protective ventilation strategy.
Assuntos
Palavras-chave
Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS Assunto principal: Respiração Artificial / Síndrome do Desconforto Respiratório / Traumatismos Craniocerebrais Tipo de estudo: Evaluation_studies / Qualitative_research Limite: Adult / Female / Humans / Male Idioma: Pt Revista: Rev. bras. ter. intensiva Assunto da revista: TERAPIA INTENSIVA Ano de publicação: 2007 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil
Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS Assunto principal: Respiração Artificial / Síndrome do Desconforto Respiratório / Traumatismos Craniocerebrais Tipo de estudo: Evaluation_studies / Qualitative_research Limite: Adult / Female / Humans / Male Idioma: Pt Revista: Rev. bras. ter. intensiva Assunto da revista: TERAPIA INTENSIVA Ano de publicação: 2007 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil