Analgesia pós-toracotomia com associação de morfina por via peridural e venosa / Comparison of intravenous and epidural morphine analgesia after thoracotomy
Rev. bras. anestesiol
; Rev. bras. anestesiol;52(5): 549-561, set.-out. 2002. ilus, tab
Article
em Pt, En
| LILACS
| ID: lil-330683
Biblioteca responsável:
BR14.1
RESUMO
Justificativa e objetivos - Analgesia após cirurgia de tórax é feita por diferentes métodos. O objetivo do estudo foi avaliar a analgesia pós-operatória com associação de morfina por via venosa e peridural, comparada ao uso por via isolada. Método - Foram estudados 20 pacientes submetidos à cirurgia de tórax, ambos os sexos, estado físico ASA I a III. Foi feita medicação pré-anestésica com midazolam por via venosa (3 a 3,5 mg) na SO. A monitorização constou de ECG contínuo, pressão arterial invasiva, oximetria de pulso, capnografia, PVC, diurese e temperatura. Primeiramente foi realizada anestesia peridural contínua, T7-T8 com 10 ml de bupivacaína a 0,25 por cento e, em seguida, indução com fentanil (5 µg.kgðû), etomidato (0,2 a 0,3 mg.kgðû) e succinilcolina (1 mg.kgðû). Foi feita IOT com tubo de duplo lume, complementação com pancurônio (0,08 a 0,1 mg.kgðû) e ventilação controlada mecânica. Os pacientes foram então distribuídos aleatoriamente em três grupos. Ao Grupo I, administrou-se pelo cateter peridural, 2 mg de morfina 0,1 por cento na indução da anestesia (M1), após 12 horas (M2) e 24 horas (M3) do final da cirurgia, ao Grupo II, morfina por via venosa em bomba de infusão (15 µg.kg.hðû) precedida de bolus de 50 µg.kgðû, durante 30 horas e ao Grupo III, morfina por via peridural na dose de 0,5 mg em M1, M2 e M3, associada com morfina venosa em bomba de infusão (8 µg.kg.hðû) precedida de bolus de 25 µg.kgðû, por 30 horas. Análise de gases arteriais, freqüências cardíaca e respiratória, presença de prurido, náuseas, vômitos e analgesia pós-operatória foram avaliados a cada 6 horas, até um total de 30 horas do pós-operatório. A analgesia foi avaliada por escala de graduação numérica (EGN) de 0 a 10. Resultados - A EGN apresentou redução no grupo I apenas no momento M2 não ocorrendo nos demais intervalos. Nos grupos II e III ocorreu redução da dor a partir de 18 horas em relação aos valores iniciais e em relação ao grupo I. Houve maior necessidade de analgesia complementar no grupo I do que nos outros grupos. Conclusões - Observou-se melhor efeito analgésico com morfina venosa ou com a associação de vias venosa e peridural utilizando-se menores doses de morfina. Esta diferença foi expressiva quando menores quantidades de analgésicos complementares foram utilizados nestes grupos, oferecendo um afetivo método de analgesia para o pós-operatório de cirurgia de tórax com menores efeitos depressores respiratórios e emetogênicos
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Dor Pós-Operatória
/
Cirurgia Torácica
/
Infusões Intravenosas
/
Medição da Dor
/
Toracotomia
/
Analgesia Epidural
/
Analgésicos Opioides
/
Morfina
Tipo de estudo:
Clinical_trials
Limite:
Adult
/
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
En
/
Pt
Revista:
Rev. bras. anestesiol
Assunto da revista:
ANESTESIOLOGIA
Ano de publicação:
2002
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil