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Antidepressivos no transtorno depressivo maior em adutos / Antidepressants in major depressive disorder in adults
Article em Pt | ECOS, BRISA | ID: biblio-994603
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO

INTRODUÇÃO:

A Organização Mundial da Saúde projeta que a depressão será a segunda maior questão de saúde pública em 2020. A síndrome da depressão é caracterizada por mau humor persistente, perda de interesse e disposição. Muitas vezes, esses sintomas prejudicam o desempenho e a qualidade de vida da pessoa acometida no dia a dia.

MÉTODOS:

A depressão é diagnosticada por escalas subjetivas. A maior parte da pesquisa clínica disponível utiliza a 4ª Edição do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV) elaborado pela American Psychiatric Association, que define a forma mais comum da síndrome de depressão o transtorno depressivo maior (TDM).

RESULTADOS:

As causas do TDM ainda não estão bem definidas. Dentre as teorias possíveis, os distúrbios na função neurotransmissora fundamentam o uso de antidepressivos. Os mecanismos de ação dos medicamentos disponíveis alterariam a concentração das principais substâncias envolvidas na neurotransmissão serotonina, noradrenalina e dopamina. O tratamento do TDM não deve ser orientado apenas pela utilização de antidepressivos. O tratamento tem como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuir a necessidade de internação hospitalar, evitar o suicídio, reduzir as reincidências dos quadros depressivos e garantir boa adesão, com o mínimo de efeitos adversos. Considerando todo o suporte terapêutico disponível, outras alternativas, como a psicoterapia e eletroconvulsoterapia, devem ser ponderadas por uma equipe multiprofissional. Há carência de evidências científicas sobre o uso de antidepressivos e a alteração na qualidade de vida ou na frequência de admissão hospitalar. As informações sobre os efeitos de antidepressivos relacionados à incidência de suicídio são insuficientes. Em comparação ao placebo, os antidepressivos reduzem a reincidência das crises depressivas. Não existem diferenças significativas entre os antidepressivos quanto à adesão ao tratamento. Os efeitos adversos são as causas mais comuns para o abandono da terapia. Os antidepressivos são diferenciados economicamente pelos seus mecanismos de ação que, por sua vez, propiciam diferentes efeitos adversos e adesões ao tratamento.

CONCLUSÃO:

Quando necessário, sugere-se que o uso de antidepressivos, com preferência para os medicamentos sobre os quais há maior experiência de uso e disponibilidade, seja orientado por uma análise do perfil do paciente quanto a possíveis efeitos adversos.
Assuntos
Texto completo: 1 Coleções: 06-national Base de dados: BRISA / ECOS Assunto principal: Psicoterapia / Norepinefrina / Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina / Transtorno Depressivo Maior / Eletroconvulsoterapia / Antidepressivos Tricíclicos Limite: Humans Idioma: Pt Revista: BRATS: Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Article
Texto completo: 1 Coleções: 06-national Base de dados: BRISA / ECOS Assunto principal: Psicoterapia / Norepinefrina / Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina / Transtorno Depressivo Maior / Eletroconvulsoterapia / Antidepressivos Tricíclicos Limite: Humans Idioma: Pt Revista: BRATS: Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Article