Incontinência anal: tratamento clínico em serviço de saúde pública de Porto Alegre, Brasil / Fecal incontinence: clinical treatment in public health service of Porto Alegre, Brazil
Rev. AMRIGS
; 58(3): 220-224, jul.-set. 2014. ilus
Article
em Pt
| LILACS
| ID: biblio-878095
Biblioteca responsável:
BR18.1
RESUMO
Introdução:
Incontinência anal (IA) é a perda involuntária de fezes. Os pacientes isolam-se e não há interesse formal em atendê-los. A escolha inicial é o tratamento clínico e a maioria dos pacientes com IA melhora com estas medidas simples. O objetivo deste estudo é descrever experiência brasileira, de um serviço assistencial público, para tratamento clínico da IA.Métodos:
É um estudo longitudinal, retrospectivo, desenvolvido no Ambulatório do HMIPV/Porto Alegre, no período de novembro/2011 a abril/2014, com pacientes consecutivos, acima de 12 anos de idade, primeiramente avaliados por coloproctologista e encaminhados ao gastroenterologista para tratamento clínico. Todos foram submetidos à mesma rotina de consulta médica e tratamento clínico. Foi utilizado o Índice da Escala de Graduação da Continência de Wexner, para medida objetiva da resposta ao tratamento e autoavaliação, ambas na primeira consulta e na última.Resultados:
De novembro/2011 até abril/2014 foram atendidos, para tratamento clínico, quarenta e dois pacientes, com idade média de 59,0 anos e 39 (92,9%) do sexo feminino. Na última consulta 34 (80,9%) se consideraram melhores, seis (14,3%) não melhoraram (P<0,001). O Índice da Escala de Graduação da Continência de Wexner foi diferente na última consulta entre os dois grupos (P<0,001). Vinte e seis (61,9%) apresentavam incontinência urinária associada.Conclusão:
O tratamento clínico inicial foi efetivo neste grupo de pacientes com IA. É a primeira descrição brasileira de tratamento clínico. Os autores sugerem a realização de mais experiências, para continuar avaliando estas medidas simples de tratamento, aprovadas internacionalmente (AU)ABSTRACT
Introduction:
Fecal incontinence (FI) is the involuntary loss of stool. Patients isolate themselves and there is no formal interest in serving them. The first choice is clinical treatment and most patients with FI improve with these simple steps. The aim of this study is to describe the Brazilian experience in a public welfare service for clinical treatment of FI.Methods:
This is a longitudinal retrospective study conducted at the outpatient unit of HMIPV/Porto Alegre from Nov 2011 to Apr 2014 of consecutive patients above 12 years of age, first evaluated by a coloproctologist and then referred to a gastroenterologist for clinical treatment. All of the patients underwent the same routine medical consultation and clinical treatment. The Wexner Fecal Incontinence Score was used to objectively measure response to treatment and self-assessment, at both the first and the last visit.Results:
In the studied period 42 patients mean age of 59.0 years and 39 (92.9%) females were clinically treated for FI. At the last visit 34 (80.9%) reported to have improved and 6 (14.3%) showed no improvement (P<0.001). Wexner Fecal Incontinence Scores were different at the last visit across the two groups (P<0.001). Twenty-six (61.9%) patients had associated urinary incontinence.Conclusion:
The initial clinical treatment was effective in this group of patients with FI. This is the first Brazilian description of clinical treatment. Further studies should be conducted to evaluate these simple, internationally approved treatment measures (AU)Palavras-chave
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Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Incontinência Fecal
Tipo de estudo:
Observational_studies
/
Risk_factors_studies
Limite:
Adult
/
Aged
/
Aged80
/
Female
/
Humans
/
Male
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. AMRIGS
Assunto da revista:
MEDICINA
Ano de publicação:
2014
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil