Distúrbios musculoesqueléticos em extremidades superiores distais entre homens e mulheres: resultados de estudo na indústria / Musculoskeletal disorders in distal upper extremities among women and men: results of a study in the industry sector
Rev. bras. saúde ocup
; 42: e3, 2017. tab
Article
em Pt
| LILACS
| ID: biblio-844250
Biblioteca responsável:
BR1.1
RESUMO
Resumo Objetivo:
estudar a associação entre distúrbios musculoesqueléticos em extremidades superiores distais (DMED) e a variável sexo na indústria de plástico.Método:
estudo transversal com 577 trabalhadores. O DMED foi definido pela presença de dor nos últimos doze meses, com duração maior que uma semana ou frequência mensal, causando restrição ao trabalho ou busca por assistência médica, ou gravidade ≥ 3 (de 0 a 5), em pelo menos uma das regiões dedos, punhos, mãos, antebraços e cotovelos. Covariáveis de interesse foram demandas físicas e psicossociais no trabalho, variáveis sociodemográficas e de estilo de vida, condicionamento físico e trabalho doméstico. Regressão logística múltipla analisou interação estatística e confundimento.Resultados:
a ocorrência de DMED foi maior entre as mulheres, de forma independente das demandas ocupacionais e extralaborais testadas. Condicionamento físico foi variável de interação e demandas psicossociais, confundidora. Homens que referiram bom condicionamento físico apresentaram prevalência menor do que aqueles com mau condicionamento. Nas mulheres, estar bem condicionada fisicamente foi insuficiente para alterar substancialmente sua alta morbidade musculoesquelética.Conclusão:
diferenças na exposição ocupacional são insuficientes para explicar a maior morbidade em mulheres. É necessário considerar a diversidade entre os sexos, seja socialmente determinada ou relativa à natureza biomecânica do corpo, com diferentes respostas frente às demandas do trabalho.ABSTRACT
Abstract Objective:
to study the association between musculoskeletal disorders in distal upper extremities (MSDUE) and the variable sex in the plastic industry.Method:
cross-sectional study with 577 workers. The MSDUE was defined by the presence of pain in the previous twelve months, lasting for more than one week or having a monthly frequency, causing work restrictions or search for medical care, or severity ≥ 3 (from 0 to 5), in at least one of these regions fingers, wrists, hands, forearms or elbows. Covariates of interest were physical and psychosocial demands at work, sociodemographic and lifestyle-related variables, physical fitness and household work. Multiple logistic regression was used in order to investigate statistical interaction and presence of confounding variables.Results:
MSDUE occurrence was higher among women, independently of the tested work-related and outside of work demands. Physical fitness was the interaction variable, and psychosocial demands was the confounding variable. Men who referred good physical fitness presented lower prevalence compared with those with poor physical fitness. Among women, good physical fitness was not enough to significantly reduce their high musculoskeletal morbidity.Conclusion:
differences in work-related exposure do not explain the higher morbidity among women. It is necessary to consider sex differences, either socially determined or related to biomechanics, resulting in distinct responses to work demands.
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1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Tipo de estudo:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Risk_factors_studies
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. bras. saúde ocup
Assunto da revista:
MEDICINA OCUPACIONAL
/
SAUDE PUBLICA
Ano de publicação:
2017
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil