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A contratualização com os cuidados de saúde primários na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, até 2023 / Contractualization in primary health care in the Regional Health Administration of Lisbon and Tagus Valley until 2023 / Contractualización con la atención primaria de salud en la Administración Regional de Salud de Lisboa y Valle del Tajo hasta 2023
Monteiro, Baltazar Ricardo; Pisco, Luís Augusto Coelho.
Afiliação
  • Monteiro, Baltazar Ricardo; Instituto Politécnico de Leiria. Leiria. PT
  • Pisco, Luís Augusto Coelho; Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE). Lisboa. PT
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);29(11): e03142024, 2024. tab, graf
Article em Pt | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1574700
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
Resumo O artigo aborda a contratualização em Cuidados de Saúde Primários, relacionando o que foi contratualizado e obtido. O objetivo foi responder à seguinte pergunta a contratualização poderá concorrer para garantir a equidade e o acesso adequado a cuidados de saúde primários? Usou-se uma metodologia de estudo de caso. Utilizaram-se dados disponíveis no Portal do SNS - transparência e dados utilizados em sede de contratualização externa. A recolha de dados decorreu em dezembro de 2023. Na região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, em 2023, havia 29.6% de inscritos sem médico de família. As taxas de utilização de consultas, a um ano, entre 2021 e 2023 decresceram progressivamente (-2.7%). Quanto aos rastreios oncológicos, no caso do rastreio do cólon e reto, só foram realizados 34.4% dos contratualizados em 2021 e 28.9% em 2022. Em termos do Índice de Desempenho Global verificou-se que os intervalos de variação das propostas negociadas e os obtidos estavam acima dos 20 pontos. Analisou-se a prescrição farmacoterapêutica na Diabetes Mellitus, onde nenhum ACES alcançou os valores esperados. Concluiu-se que a contratualização não tem ajudado a melhorar acesso e equidade, pois parece ficar evidente uma dessintonia entre as fases de planeamento estratégico situacional e local.
RESUMEN
Resumen El artículo analiza la contractualización en la atención primaria, relacionando lo que se ha contratado y lo que se ha conseguido. El objetivo era responder a la siguiente pregunta ¿puede la contractualización concurrir para garantizar la equidad y el acceso adecua-do a la atención primaria? Se utilizó una metodología de estudio de casos. Se utilizaron los datos disponibles en el Portal SNS - transparencia y datos utilizados en la contractualización externa. La recogida de datos tuvo lugar en diciembre de 2023. En la Región Sanitaria de Lisboa y Valle del Tajo, había un 29,6% de personas registradas sin médico de familia en 2023. Las tasas de utilización de las consultas por año entre 2021 y 2023 disminuyeron progresivamente (-2,7%). En cuanto al cribado oncológico, en el caso del cribado de colon y recto, sólo se realizaron el 34,4% de los contratados en 2021, y el 28,9% en 2022. En cuanto al índice de rendimiento global, se observa que los rangos entre las propuestas negociadas y las obtenidas superan los 20 puntos. Se analizó la prescripción farmacoterapéutica en diabetes mellitus, en la que ninguna ACES alcanzó los valores esperados. Se concluyó que la contractualización no ha contribuido a mejorar el acceso y la equidad, ya que parece existir una falta de sintonía entre las fases de planificación estratégica situacional y local.
Palavras-chave

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS Idioma: Pt Revista: Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) Assunto da revista: SAUDE PUBLICA Ano de publicação: 2024 Tipo de documento: Article País de afiliação: Portugal País de publicação: Brasil

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS Idioma: Pt Revista: Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) Assunto da revista: SAUDE PUBLICA Ano de publicação: 2024 Tipo de documento: Article País de afiliação: Portugal País de publicação: Brasil