Rodízio de Opioides: uma Análise Descritiva / Opioid Switching: a Descriptive Analysis / Rotación de Opioides: un Análisis Descriptivo
Rev. bras. cancerol
; 67(2): e-011179, 2021.
Article
em Pt
| LILACS
| ID: biblio-1178031
Biblioteca responsável:
BR440.1
Localização: BR440.1
RESUMO
Introdução:
O uso de opioides deve ser individualizado e a troca por outro opioide pode ser necessária (rodízio de opioide).Objetivo:
Identificar como foi realizado o rodízio de opioide e se o efeito desejado foi atingido em pacientes internados em uma unidade especializada em cuidados paliativos oncológicos.Método:
Análise post hoc do estudo de perfil de pacientes internados em um hospital público de cuidados paliativos oncológicos no Rio de Janeiro, entre setembro e novembro de 2016. As internações foram acompanhadas longitudinalmente por revisão de prontuário com coleta diária da escala verbal numérica (EVN). A dor foi considerada controlada quando EVN = 0. Doses, via de administração e rodízio (fármaco e motivo) dos opioides foram observados. O tempo para controle da dor foi calculado quando este foi o motivo.Resultados:
Foram observados 104 rodízios de opioides em 90 internações (22,5%), sendo 49% entre opioides fortes e 43% de fraco para forte. Principais motivos foram dor (40%) e dispneia (36%). O tempo para EVN = 0 foi 1,6 dias (+/-1,8; IC95% 1,0-2,1), sendo mais demorado na troca por metadona (média 2,7 dias +/-2,5; IC95% 1,0-4,4). Comparando a dose de morfina oral por equipotência analgésica, houve aumento de 10% na dose do opioide de destino, sendo esse aumento maior quando no rodízio por dispneia (38%).Conclusão:
Embora o controle de dor tenha sido superior ao descrito por outros trabalhos, o aumento da dose equipotente do opioide não é corroborado por protocolos. Maior vigilância e outros estudos são recomendados na unidade.ABSTRACT
Introduction:
The use of opioids must be individualized and changing for another opioid may be necessary (opioid switching).Objective:
Identify how the opioid switching was performed and whether the desired effect was achieved in patients admitted at a public palliative oncologic care specialized hospital.Method:
Post hoc analysis of the profile study of patients admitted to a public oncologic palliative care hospital in Rio de Janeiro between September and November 2016. Hospitalizations were followed longitudinally by reviewing the charts with daily collection of the numeric rating scale (NRS). Pain was considered controlled when NRS = 0. Doses, route of administration, switch (drugs and motif ) of the opioids were observed. The time for pain control was calculated when this was the reason.Results:
104 opioid switching were observed in 90 hospitalizations (22.5%), 49% of which were strong opioids and 43%, from mild to strong. Main reasons were pain (40%) and dyspnea (36%). The time to NRS = 0 was 1.6 days (+/-1.8; 95% CI 1.0-2.1), taking longer to switch to methadone (mean 2.7 days +/-2.5; 95% CI 1.0-4.4). Comparing the dose of oral morphine by analgesic equipotency, a 10% increase in the target opioid dose occurred, and when rotating due to dyspnea (38%), the increase was greater.Conclusion:
Although pain control was higher than described in other studies, the increase in the equipotent dose of opioid is not corroborated by protocols. Extensive surveillance and other studies are recommended in the unit.RESUMEN
Introducción:
El uso de opioides debe ser individualizado y puede ser necesario cambiarlo por otro opioide (rotación de opioides).Objetivo:
Identificar cómo se realizó la rotación de opioides y si el efecto deseado se logró en pacientes ingresados en una unidad especializada en cuidados oncológicos paliativos.Método:
Análisis post hoc del estudio de perfil de pacientes ingresados en un hospital público de cuidados paliativos de oncología en Río de Janeiro, entre septiembre y noviembre de 2016. Las hospitalizaciones fueron seguidas longitudinalmente mediante la revisión de los registros médicos con la recopilación diaria de la Escala Numérica Verbal (ENV). El dolor se consideró controlado cuando ENV = 0. Se observaron dosis, vía de administración, rotación (fármacos y motivo) de los opioides. El tiempo para el control del dolor se calculó cuando esta fue la razón.Resultados:
Se observaron 104 ruedas de opioides en 90 hospitalizaciones (22,5%), con 49% entre opioides fuertes y 43% de débiles a fuertes. Las razones principales fueron dolor (40%) y disnea (36%). El tiempo para ENV = 0 fue de 1,6 días (+/-1,8; IC del 95% 1,0-2,1), y tomó más tiempo cambiar a metadona (promedio 2,7 días +/-2,5; IC 95% 1,0-4,4). Comparando la dosis de morfina oral para la equipotencia analgésica, hubo un aumento del 10% en la dosis de opioides objetivos, este aumento fue mayor al rotar debido a la disnea (38%).Conclusión:
Aunque el control del dolor fue superior al descrito por otros estudios, el aumento en la dosis equipotente de opioide no es compatible con los protocolos. Se recomienda mayor vigilancia y otros estudios en la unidad.Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Cuidados Paliativos
/
Analgésicos Opioides
Tipo de estudo:
Guideline
Limite:
Humans
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. bras. cancerol
Assunto da revista:
NEOPLASIAS
Ano de publicação:
2021
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil