Your browser doesn't support javascript.
loading
A psicanálise na era trans / Psychoanalysis in the trans age
Quinet, Antonio .
Afiliación
  • Quinet, Antonio ; Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro AME da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano-Brasil. Membro do Colegiado de Formações Clínicas do Campo Lacaniano do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Brasil
Stylus (Rio J.) ; 35: 13-22, fev. 2018.
Article en Pt | INDEXPSI | ID: psi-71562
Biblioteca responsable: BR1727.1
RESUMO
O que responde o psicanalista às questões suscitadas em nossa era trans? Era de transformações cada vez mais rápidas e radicais, políticas, culturais, científicas e também em relação aos sexos e aos corpos. Trans — é bom lembrar — é o prefixo que designa ir para além, atravessar. Estamos na era das ultrapassagens, para bem e para o mal. Era de ir para além dos preconceitos, dos conceitos de família, do sexo, do gênero, da orientação sexual — e isso com consequências subjetivas, éticas, políticas e clínicas. Era também de discursos para além da civilização, como as manifestações de ódio, racismo e segregação em geral, que não têm mais pudor nem barreiras para se manifestar no privado e no público, nas redes sociais e nas ruas. E, por conseguinte, atos terroristas, assassinatos racistas e crimes LGBT-fóbicos. Em relação ao sujeito sexuado, o que a psicanálise, com seus conceitos, matemas e sua clínica do real do sexo, tem a contribuir e a se repensar hoje para que estejamos à altura da subjetividade de nossa época? É para isso que estamos aqui, para avançarmos, com Freud e Lacan, na construção do saber psicanalítico, sempre aberto ao singular e às novas manifestações do sujeito do desejo.(AU)
ABSTRACT
What does the psychoanalyst answer to the questions raised in our trans-age? Age of increasingly fast and radical changes, politically, culturally, scientifically and also when it comes to the sexes and bodies. Trans — please note — is the prefix that designates going beyond, crossing. We are in the age of overtaking, for good and evil. Age of going beyond prejudices, concepts of family, sex, gen-der, sexual orientation — and this with subjective, ethical, political and clinical consequences. Also, age of discourses beyond civilization, such as manifestations of hatred, racism and segregation in general, which no longer show modesty or barriers to manifest publically or privately, in social networks and on the streets. And, therefore, terrorist acts, racist murders and LGBT phobic crimes. The present work discusses what psychoanalysis, with its concepts, mathemes and its clin-ical of the sex real, has to contribute and rethink today so that we can live up to the subjectivity of our time. It intends to advance, with Freud and Lacan, in the construction of psychoanalytic knowledge, always open to the singular and to the new manifestations of the subject of desire.(AU)
Que répond le psychanalyste face aux questions soulevées dans notre ère trans— moment de transformations de plus en plus rapides et radicales — au niveau politique, culturel, scientifique et aussi par rapport aux sexes et aux corps? Tra n s, rappelez-vous, c’est un préfixe qui désigne “aller au-delà”, “traverser”. Nous sommes à l’âge des dépassements — pour le bien et pour le mal —, d’aller au-delà des pré-jugés, des concepts de famille, sexe, genre, d‘orientation sexuelle, et cela implique des conséquences subjectives, éthiques, politiques et cliniques. C’est l’ère aussi des discours au-delà de la civilisation, tels que les manifestations de haine, de racisme et de ségrégation en général, qui n’ont plus de pudeur à manifester, soit en privé ou en public, soit dans les réseaux sociaux et dans la rue. Par conséquent, les actes terroristes, les meurtres racistes et les crimes ayant pour cible la population LGBT abondent. Ce travail discute ce que la psychanalyse, avec ses concepts, mathèmes et sa clinique du réel du sexe, a à contribuer aujourd’hui afin que nous puissions vivre à la hauteur de la subjectivité de notre temps. Cet article veut avancer, avec Freud et Lacan, dans la construction du savoir psychanalytique, toujours ouvert à ce qui est singulier et aux nouvelles manifestations du sujet du désir.(AU)
Palabras clave
Texto completo: 1 Colección: 06-national / BR Base de datos: INDEXPSI Aspecto: Ethics Idioma: Pt Revista: Stylus (Rio J.) Año: 2018 Tipo del documento: Article
Texto completo: 1 Colección: 06-national / BR Base de datos: INDEXPSI Aspecto: Ethics Idioma: Pt Revista: Stylus (Rio J.) Año: 2018 Tipo del documento: Article