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Fatores associados a um maior número de dilatações esofágicas em crianças com história de ingestão alcalina / Factors associated with a higher number of esophageal dilations in children with a history of alkaline ingestion
CARDOSO, Annie J; SANDY, Natascha S; GOMEZ, Gabriela S; SERVIDONI, Maria de Fatima; LOMAZI, Elizete A; BELLOMO-BRANDAO, Maria Angela.
Afiliación
  • CARDOSO, Annie J; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria. Campinas. BR
  • SANDY, Natascha S; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Pediatria. São Paulo. BR
  • GOMEZ, Gabriela S; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria. Campinas. BR
  • SERVIDONI, Maria de Fatima; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria. Campinas. BR
  • LOMAZI, Elizete A; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria. Campinas. BR
  • BELLOMO-BRANDAO, Maria Angela; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria. Campinas. BR
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;61: e23061, 2024. tab
Article en En | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1563982
Biblioteca responsable: BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT

Background:

Children who experience alkaline injury are at risk for the development of esophageal strictures and the need for esophageal dilations.

Objective:

We aimed to assess predictors for a higher number of esophageal dilatations in children following alkali ingestion.

Methods:

Single-center retrospective cohort study including children who underwent esophagogastroduodenoscopy (EGD) after alkali ingestion. Possible predictive factors for the need for esophageal dilatations were evaluated.

Results:

A total of 34 patients were included, and 19 were female (55.9%). The median age at the time of the accidents was 20.6 months (IQR 15-30.7). All alkali ingestions were accidental, in all cases involving liquid products, and most (24/34; 70%) occurred at the child's home. Homemade liquid soap was the agent in half of the cases. The most frequently reported symptom at presentation was vomiting (22/34, 64.7%). The median follow-up time was 3.2 years (IQR 1.1-7.4). On follow-up, the median number of esophageal dilatations required for these patients was 12.5 (IQR 0-34). Among demographic factors, male gender (P=0.04), ingestion of homemade products (P<0.01), and accidents happening outside of the household environment (P=0.02) were associated with a greater number of esophageal dilations on follow-up. An endoscopic classification Zargar of 2B or higher (P=0.03), the presence of stricture at the time of the second EGD (P=0.01), and gastroesophageal reflux disease (GERD) as a late complication (P=0.01) were also associated with a greater number of esophageal dilations on long term follow-up.

Conclusion:

Beyond the endoscopic classification severity - a well-known risk factor for the strictures after alkali ingestions, we found that male gender, accidents with homemade products, and accidents occurring outside the household environment were significantly associated with a greater number of esophageal dilatations in the long-term follow-up of children following alkali ingestion.
RESUMO
RESUMO

Contexto:

Crianças que sofrem lesões cáusticas correm alto risco de desenvolver estenose esofágica e necessidade de dilatações esofágicas.

Objetivo:

Objetivamos avaliar preditores de necessidade de maior número de dilatações esofágicas em crianças, após uma ingestão cáustica.

Métodos:

Estudo de coorte retrospectivo de centro único incluindo crianças submetidas a esofagogastroduodenoscopia (EGD) após ingestão cáustica. Foram avaliados possíveis fatores preditivos para a necessidade de dilatações esofágicas.

Resultados:

Foram incluídos 34 pacientes, 19 do sexo feminino (55,9%). A idade mediana no momento dos acidentes foi de 20,6 meses (IQR 15-30,7). Todas as ingestões cáusticas foram incidentais, de substâncias líquidas, e a maioria dos acidentes (24/34; 70%) ocorreu no domicílio da criança. Em metade dos casos, a substância ingerida foi um sabão caseiro. O sintoma mais reportado na apresentação foi vômito (22/34 -64,7%). O tempo médio de acompanhamento foi de 3,2 anos (IQR 1,1- 7,4). No seguimento, o número médio de dilatações esofágicas necessárias foi de 12,5 (IQR 0-34). Entre os fatores demográficos, o sexo masculino (P=0,04), acidentes com produtos caseiros (P=<0,01) e a localização do acidente fora do ambiente domiciliar (P=0,02) foram associados a um maior número de dilatações esofágicas no seguimento. A classificação endoscópica Zargar 2B ou mais (P=0,03), a presença de estenose na segunda EGD (P=0,01) e a DRGE como complicação tardia (P=0,01) também se associaram a maior número de dilatações esofágicas no acompanhamento a longo prazo.

Conclusão:

Além da gravidade da classificação endoscópica - fator de risco bem conhecido para as estenoses após ingestão de cáusticos, observamos que o sexo masculino, os acidentes com produtos caseiros e os acidentes ocorridos fora do ambiente doméstico foram fatores significativamente associados a um maior número de dilatações esofágicas em acompanhamento em longo prazo de crianças após ingestão de soda cáustica.
Palabras clave

Texto completo: 1 Colección: 01-internacional Base de datos: LILACS Idioma: En Revista: Arq. gastroenterol Asunto de la revista: GASTROENTEROLOGIA Año: 2024 Tipo del documento: Article País de afiliación: Brasil Pais de publicación: Brasil

Texto completo: 1 Colección: 01-internacional Base de datos: LILACS Idioma: En Revista: Arq. gastroenterol Asunto de la revista: GASTROENTEROLOGIA Año: 2024 Tipo del documento: Article País de afiliación: Brasil Pais de publicación: Brasil