RESUMO
O objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico de paciente diagnosticado com distimia e tratado com homeopatia seguindo a metodologia proposta por Jan Scholten, bem como realizar breve revisão da Distimia, Teoria dos Elementos e da série de medicamentos Lantanídeos. A paciente apresentava sintomas de tristeza, culpa e desânimo há 2 anos, associados a aumento de apetite, insônia e sentimento de solidão. Metodologia: A paciente foi acompanhada no ambulatório da APH por 10 meses e foram realizadas 6 consultas em que foi avaliada subjetivamente sua evolução. Foi indicado o uso de Gadolinium metallicum. Resultados: Houve interferência da utilização de outros tratamentos concomitantes à homeopatia. Os primeiros parâmetros a apresentarem melhora foram o sono e apetite, seguidos das dores do corpo e melhora do humor em geral, com desaparecimento dos sintomas de culpa e tristeza. Foi necessária associação com Lachesis muta. Conclusões: Os resultados mostram sucesso no tratamento da distimia neste caso o que sugere que a homeopatia pode ser uma alternativa terapêutica no tratamento deste transtorno, mas estudos randomizados e controlados são necessários para se testar a eficácia e segurança do tratamento homeopático nesses casos. (AU)
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Elementos da Série dos Lantanídeos , Transtorno Afetivo Sazonal/terapia , Gadolínio/uso terapêutico , Lachesis muta/uso terapêuticoRESUMO
OBJECTIVES: Our aims were to investigate the pituitary volume in patients with seasonal winter depression and healthy volunteers in winter and summer, and to assess the effects of phototherapy in these patients. METHOD: The pituitary volume of 12 patients with winter depression and 12 healthy controls, paired according gender, age and menstrual cycle, were obtained from magnetic resonance imaging in winter and summer. Eight patients were submitted to phototherapy (10000 vs. 2500 lux) in a double-blind crossover fashion during the winter, and reassessed (symptoms and magnetic resonance imaging) after treatment. RESULTS: There were no significant differences in pituitary volume between controls and patients in winter or summer. Exposure to phototherapy (10000 lux) decreased the depressive symptoms (p = 0.004), but the glandular volume did not change (p = 0.5). However, the pituitary volume in winter showed a positive correlation with the severity of depression in these patients (r = 0.69, p = 0.04). CONCLUSIONS: The results suggest that neither winter depression nor the change of seasons is associated with significant change in the pituitary volume. Despite the fact that this study was performed in a tropical area, phototherapy with 10000 lux showed to be an efficient treatment in this SAD patients sample.
Assuntos
Fototerapia , Hipófise/fisiopatologia , Transtorno Afetivo Sazonal/terapia , Adulto , Distribuição por Idade , Estudos de Casos e Controles , Feminino , Humanos , Imageamento por Ressonância Magnética , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hipófise/patologia , Transtorno Afetivo Sazonal/diagnóstico , Transtorno Afetivo Sazonal/fisiopatologia , Estações do Ano , Índice de Gravidade de Doença , Distribuição por SexoRESUMO
OBJECTIVES: Our aims were to investigate the pituitary volume in patients with seasonal winter depression and healthy volunteers in winter and summer, and to assess the effects of phototherapy in these patients. METHOD: The pituitary volume of 12 patients with winter depression and 12 healthy controls, paired according gender, age and menstrual cycle, were obtained from magnetic resonance imaging in winter and summer. Eight patients were submitted to phototherapy (10000 vs. 2500 lux) in a double-blind crossover fashion during the winter, and reassessed (symptoms and magnetic resonance imaging) after treatment. RESULTS: There were no significant differences in pituitary volume between controls and patients in winter or summer. Exposure to phototherapy (10000 lux) decreased the depressive symptoms (p = 0.004), but the glandular volume did not change (p = 0.5). However, the pituitary volume in winter showed a positive correlation with the severity of depression in these patients (r = 0.69, p = 0.04). CONCLUSIONS: The results suggest that neither winter depression nor the change of seasons is associated with significant change in the pituitary volume. Despite the fact that this study was performed in a tropical area, phototherapy with 10000 lux showed to be an efficient treatment in this SAD patients sample.
OBJETIVOS: Nossos objetivos foram investigar o volume da pituitária em pacientes com depressão sazonal de inverno e controles sadios, no inverno e verão, e avaliar os efeitos da fototerapia nesses pacientes. MÉTODO: O volume da pituitária de 12 pacientes com depressão de inverno e 12 controles sadios, pareados quanto ao gênero, idade e fase do ciclo menstrual, foi examinado por meio de imagem por ressonância magnética no inverno e verão. Oito pacientes foram submetidos à fototerapia (10.000 vs 2.500 lux) de forma duplo-cega e cruzada durante o inverno e reavaliados (sintomas e imagem por ressonância magnética) após o tratamento. RESULTADOS: Não houve diferença significativa no volume da pituitária entre controles e pacientes, no inverno e verão. A fototerapia (10.000 lux) reduziu os sintomas depressivos (p = 0,004), mas não alterou o volume glandular (p = 0,5). Contudo, o volume da pituitária, no inverno, mostrou uma correlação positiva com a gravidade da depressão nesses pacientes (r = 0,69, p = 0,04). CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que nem a depressão de inverno, nem a mudança das estações estão associadas com a mudança significativa do volume da pituitária. Apesar do fato deste estudo ter sido realizado em uma região tropical, a fototerapia com 10.000 lux mostrou-se um tratamento eficaz nesta amostra.
Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fototerapia , Hipófise/fisiopatologia , Transtorno Afetivo Sazonal/terapia , Distribuição por Idade , Estudos de Casos e Controles , Imageamento por Ressonância Magnética , Hipófise/patologia , Transtorno Afetivo Sazonal/diagnóstico , Transtorno Afetivo Sazonal/fisiopatologia , Estações do Ano , Índice de Gravidade de Doença , Distribuição por SexoRESUMO
La existencia de trastornos del ánimo de recurrencia estacional está plenamente demostrada en el mundo, siendo denominado trastorno afectivo estacional (TAE). En Chile, el TAE no ha sido formlmente descrito. El presente trabajo tiene por objeto estudiar la concordancia clínica y terapéutica de una serie de pacientes con depresiones de recurrencia invernal, con las características de series extrajeras de TAE. Se reclutaron 12 pacientes con depresión mayor actual, que cumplieron con los requisitos internacionales de recurrencia estacional y se estudió su pérfil de síntomas y se evaluó su respuesta a 10 sesiones de fototerapia de acuerdo a un protocolo estandarizado. Se observó una estrecha concordancia de los síntomas y la respuesta a fototerapia con las series extranjeras. Se trata de la primera serie nacional de TAE. Se discute su relevancia clínica
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fototerapia , Transtorno Afetivo Sazonal/terapia , Evolução Clínica , Protocolos Clínicos , Depressão , Estudos Prospectivos , Transtorno Afetivo Sazonal/diagnósticoRESUMO
Contrariamente a lo que se cree, no fue Pinel sino Chiarugi el primero que hizo el deslinde de los cuadros depresivos en la enfermedad maniaco depresiva, siendo un pionero del concepto dimensional de la depresión. La historia de la humanidad se ha visto relacionada con las estaciones del año y la luz, las que han proyectado a través de las civilizaciones culturas bioconcepcionales y teocráticas. Kraepelin hacia 1920 observó una forma de desorden depresivo que se iniciaba en otoño y desaparecía en primavera y de curso más benigno que la enfermedad maniaco depresiva. Tuvieron que pasar 60 años hasta que Rosenthal estudiara y conceptualizara la depresión estacional; tal desorden es descrito en el DSM-III-R y en el DSM-IV. La terapéutica de la luz en las depresiones estacionales está claramente demostrada por Rosenthal, Thompson, Kasper, Meesters y Wirz-Justice, entyre otros. Presentamos los efectos de la luminoterapia en pacientes con síndrome depresivos estacionales y no estacionales a manera de trabajo preliminar
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Transtorno Depressivo/terapia , Fototerapia , Transtorno Afetivo Sazonal/terapiaRESUMO
Seasonality and affective disorders in the Southern Hemisphere were investigated in populations living in latitudes (40 degrees S) equivalent to those of the studies conducted in the Northern Hemisphere. The authors describe a patient with bipolar II affective disorder who was living in a low-latitude area (São Paulo, latitude: 23 degrees 39' S). The patient experienced five episodes of affective disorder that began in the summer and were characterized by symptoms typical of an autumn-winter depression. During the last two depressive episodes, the symptoms remitted after a 4-week course of evening light therapy. The case calls attention to the possibility that seasonality may influence the natural history of affective disorders even in lower latitude regions.