RESUMO
Paleoparasitology is the science that uses parasitological techniques for diagnosing parasitic diseases in the past. Advances in molecular biology brought new insights into this field allowing the study of archaeological material. However, due to technical limitations a proper diagnosis and confirmation of the presence of parasites is not always possible, especially in scarce and degraded archaeological remains. In this study, we developed a Molecular Paleoparasitological Hybridization (MPH) approach using ancient DNA (aDNA) hybridization to confirm and complement paleoparasitological diagnosis. Eight molecular targets from four helminth parasites were included: Ascaris sp., Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, and Strongyloides stercoralis. The MPH analysis using 18th century human remains from Praça XV cemetery (CPXV), Rio de Janeiro, Brazil, revealed for the first time the presence E. vermicularis aDNA (50%) in archaeological sites of Brazil. Besides, the results confirmed T. trichiura and Ascaris sp. infections. The prevalence of infection by Ascaris sp. and E. vermicularis increased considerably when MPH was applied. However, a lower aDNA detection of T. trichiura (40%) was observed when compared to the diagnosis by paleoparasitological analysis (70%). Therefore, based on these data, we suggest a combination of Paleoparasitological and MPH approaches to verify the real panorama of intestinal parasite infection in human archeological samples.
Assuntos
Ascaris/genética , DNA de Helmintos/genética , Enterobius/genética , Helmintíase/história , Enteropatias Parasitárias/história , Strongyloides stercoralis/genética , Trichuris/genética , Animais , Antropologia/métodos , Ascaris/classificação , Brasil , Cemitérios , DNA de Helmintos/isolamento & purificação , Enterobius/classificação , Exumação , Helmintíase/diagnóstico , Helmintíase/parasitologia , História do Século XVIII , Humanos , Hibridização Genética , Enteropatias Parasitárias/diagnóstico , Enteropatias Parasitárias/parasitologia , Parasitologia/métodos , Strongyloides stercoralis/classificação , Trichuris/classificaçãoRESUMO
A estrongiloidiase é causada pelo nematóide intestinal Strongyloides stercoralis e ocorre de forma assintomática na maior parte dos indivíduos infectados. Entretanto, é considerada de grande importância por causar hiperinfecção e disseminação em pacientes imunodeprimidos, principalmente durante o uso de corticóides. O diagnóstico definitivo normalmente é feito mediante a detecção de larvas nas fezes, mas torna-se extremamente difícil em razão da baixa quantidade de parasitos, na maioria dos casos, e da reduzida e irregular eliminação de larvas. As técnicas sorológicas, principalmente as imunoenzimáticas, podem ser uma boa alternativa para o diagnóstico da estrongiloidíase. Uma das principais limitações encontradas no desenvolvimento de testes sorológicos mais sensíveis e específicos é a dificuldade em se obter quantidades suficientes de antígenos que permitam seu posterior fracionamento e análise. Sendo assim, são necessários novos estudos que levem ao desenvolvimento de testes sorológicos confiáveis para o diagnóstico da estrongiloidíase, que não dependam de larvas como fonte antigênica.
Assuntos
Humanos , Doenças Parasitárias , Estrongiloidíase/diagnóstico , Strongyloides stercoralis/classificaçãoAssuntos
Ancylostoma/crescimento & desenvolvimento , Ascaris lumbricoides/crescimento & desenvolvimento , Ascaris lumbricoides/patogenicidade , Helmintíase , Sinais em Homeopatia , Strongyloides stercoralis/classificação , Strongyloides stercoralis/crescimento & desenvolvimento , Strongyloides stercoralis/patogenicidade , Trichuris , Anti-Helmínticos/administração & dosagem , Anti-Helmínticos , Anti-Helmínticos/efeitos adversos , Diagnóstico DiferencialRESUMO
Se presenta una serie de siete pacientes portadores del virus linfotrófico humano tipo I (HTLV-I) con hiperinfección por S. stercolaris. Ninguno de elllos presentaba paraparesia espástica tropical/mielopatíaasociada con el HTLV-I (TSP-HAM) o leucemia/linfoma de células T del adulto (ATL). Ninguno había recibido glucocorticoides ni tenía antecedentes de transfusiones sanguíneas. Todos eran HIV (-). El diagnóstico serológico de infección por HTLV-I se realizó por los métodos de ELISA y PA, y fueron confirmados por Western Blot. El diagnóstico de estrongiloidiasis fue hecho por la prueba de Baerman en materia fecal en seis de siete pacientes, y en todos los casos por biopsia gástrica y/o duodenal. Seis pacientes provenían de la costa pacífica y el caso restante de Bucaramanga, Santander. Todos los pacientes presentaban cuadro de dolor abdominal progresivo, anorexia, náusea, vómito y diarrea. Al momento de la consulta presentaron gastritis y duodenitis crónica (por endoscopia y bipsia); cuatro de ellos presentaron infiltración gástrica y seis compromiso severo del estado nutricional. Ninguno presentó eosinofilia. Como complicaciones hubo un caso de meningitis bacteriana, uno de absceso cerebral y una septicemia por E. coli. Como conclusión se sugiere que los portadores del virus HTLV-1 pueden cursar con una pérdida selectiva de la inmunidad contra S. stercolaris. Por otro lado, se debe estudiar la posible coinfección con HTLV-I en pacientes con hiperinfección por S. stercolaris.