RESUMO
A fim de analisar a discussão sobre a eficácia do soro antipestoso produzido pelo Instituto de Manguinhos no começo do século XX, faz-se breve apreciação da atuação de Oswaldo Cruz à frente da Diretoria de Saúde Pública e, em seguida, aborda-se a polêmica propriamente por meio da sua correspondência com Miguel Pereira, Vital Brazil, Chapot Prévost e Francisco Fajardo. Evidencia-se, nessas cartas, o grau de incerteza e experimentação que marcava a bacteriologia no Brasil daquele momento, embora, publicamente, ela se apresentasse como conhecimento seguro e inquestionável. Mostra-se como argumentos de natureza extra científica interferem no desenvolvimento de pesquisas e na aceitação dos produtos médicos. (AU)
Assuntos
Humanos , História do Século XX , Saúde Pública/história , Sorologia/história , Bacteriologia/história , BrasilRESUMO
The article intends to shed some light on the creation of the Manguinbos laboratory by recounting an episode which predates it: the journey to Santos taken in 1899 by Oswaldo Cruz, a young physician about to become a national hero and the Brazilian symbol of science. Destined to confirm the arrival of the infamous bubonic plague in Brazil for the first time, this journey was a milestone in justifying construction of a factory to produce anti-plague serum in Rio de Janeiro--the future Instituto Soroterapico Federal, inaugurated in 1900 and later embryo of the Manguinbos laboratory. Four different narratives of this journey reveal different processes of creating the world', each arriving at its own interpretation of the same journey.
Assuntos
Indústria Farmacêutica/história , Imunoterapia/história , Laboratórios/história , Peste/história , Sorologia/história , Viagem/história , Brasil , História do Século XIX , História do Século XX , Humanos , Vacinas/históriaRESUMO
Los 200 años de historia de la inmunología se pueden separar en 2 períodos: 1796-1958 y 1959 a la fecha. Este último período se ha caracterizado por avances científicos a nivel molecular. Veinticuatro investigadores han obtenido 15 premios Nobel por sus aportes en el campo de la inmunología: Boehring, Koch, Erlich, Metchnikoff, Carrel, Richet, Bordet, Lansteiner, Theiler, Bovet, Burnet, Medawar, Edelman, Porter, Yalow, Benacerraf, Dausset, Snell, Jerne, Koller, Milstein, Tonegawa, Zinkernagel y Doherty. En este capítulo se mencionan los avances más importantes en inmunidad, serología, inmunoquímica e inmunobiología, realizados por alrededorde 70 científicos durante los dos siglos de historia de esta ciencia