RESUMO
A associação entre síndrome de hipersensibilidade do seio carotídeo (SHSC) e bradicardia ou disfunção sinusal e síncope vasovagal ou hipotensão ortostática pode ocorrer em pacientes idosos, tornando-se um complicador no manejo terapêutico dessa entidade. O marcapasso artificial definitivo (MP) tem se constituído no tratamento de escolha de pacientes com SHSC e síncope recorrente. O objetivo deste estudo prospectivo é avaliar a performance do MP com programação denominada "rate drop response" (RDR) em um subgrupo de pacientes portadores de SHSC associada à bradicardia ou disfunção do nó sinusal, a sintomas de hipotensão ortostática freqüentes e à síncope vasovagal clássica. Cinco pacientes, sendo quatro do sexo masculino, com média de idade de 71 anos (62 a 78 anos), média de 7 eventos sincopais (4 a 12 síncopes) e com duração dos sintomas variando de 3 meses a 20 anos, tiveram diagnóstico de SHSC confirmado por meio de massagem do seio carotídeo (MSC) em posição supina e/ou durante teste de inclinação. O tratamento inicial pela associação de drogas mostrou-se ineficaz. Foram submetidos, então, a implante de MP THERA DR (2 pcts) e KAPPA DR (3 pcts) com função RDR. Após programação individualizada da função RDR, ocorreu negativação da resposta à MSC e ao teste de inclinação. Foi necessária a manutenção da terapêutica farmacológica em todos os casos para controle do componente vasodepressor da SHSC, síncope vasovagal e dos sintomas de hipotensão ortostática. Em um seguimento médio de 18 meses (variando de 7 a 31 meses), um paciente apresentou recorrência de síncope e outro faleceu de infarto agudo do miocárdio. Concluímos que a utilização do MP bicameral com possibilidade de programação da função RDR, aliada à terapêutica farmacológica otimizada, mostrou-se uma abordagem terapêutica eficaz nesse subgrupo de pacientes
Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Marca-Passo Artificial , Seio Carotídeo/patologia , Hipotensão Ortostática/cirurgia , Síncope Vasovagal/cirurgiaRESUMO
Devido ao número crescente de pessoas idosas que são candidatas à estimulação, os fatores relacionados ao uso de marcapassos em idades avançadas têm importantes implicações clínicas. Neste estudo prospectivo, descrevemos nossa experiência com o implante e o seguimento de 66 pacientes com idade igual ou superior a 70 anos (média de 76 anos) e com marcapassos DDD, com a finalidade de avaliar a ocorrência de complicações, a estabilidade da estimulação DDD e a qualidade de vida. O tempo médio até o último seguimento foi de 10,5 meses, com variação de 326 meses. Na maioria dos casos, a qualidade de vida dos pacientes melhorou significantemente após o implante. Dois marcapassos (3,3por cento) foram reprogramados para o modo VVI em decorrência de fibrilação atrial. Cinco pacientes (7,5por cento) tiveram complicações relacionadas ao eletrodo atrial, sendo que em dois foi necessária a reoperação. Sessenta e um dos 66 pacientes (92,5por cento), cujo estado era minuciosamente conhecido em fevereiro de 2000, permaneceram funcionalmente no modo DDD até o último seguimento. Concluímos que a estimulação de dupla-câmara é estável, apresenta baixo risco e pode melhorar a qualidade de vida em um grande espectro de pacientes idosos.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Estimulação Cardíaca Artificial , Marca-Passo Artificial , Bloqueio Cardíaco/cirurgia , Qualidade de Vida , Seio Carotídeo/cirurgia , Seio Carotídeo/patologiaRESUMO
Se presenta un caso de quemodectoma ubicado en la bifurcación de la carótida primitiva izquierda, la cual fue intervenida en el Servicio de Cirugía General del Hospital José I. Baldó en el año 1990. Dicha paciente es llevada a quirófano con diagnóstico de quiste braquial vs. tumor seno carotídeo. Durante el acto quirúrgico se practicó la resección total de la lesión con reconstrucción vascular. El tumor del seno carotídeo es una entidad sumamente rara, asintomática, de muy lenta evolución que se presenta en la segunda década de la vida, de difícil diagnóstico y tratamiento para el cirujano general. El objetivo es informar al cirujano general de la importancia del diagnóstico preoperatorio de esta patología, y de esta forma integrar al cirujano cardiovascular en el equipo quirúrgico