RESUMO
O autor realizou um estudo clínico, histopatológico e imunoistoquímico em 18 casos de melanoma amelanótico. Considera que esta variedade do tumor é pouco frequente, concordando com os achados da literatura. A escassez ou ausência de pigmento nos melanócitos anormais justifica a formulação de várias hipóteses clínicas, e tornam o diagnóstico histopatológico mais complexo. Apesar de um terço da amostra (7 casos) ter localização acral, não foi expressa opinião sobre esta topografia eletiva de Melanoma amelanótico. A pesquisa imunoistoquímica da proteína S100, enolase neurônio específica e do HMB45 foi positiva em 15 das 16 lesões examinadas. O único caso de negatividade aos 3 atributos antigênicos citoplasmáticos foi interpretado como decorrente de problema técnico de fixação e inclusão. A proteína S100, enolase neurônio específica e o HMB45 foram confirmados somente aos melanócitos neoplásicos. Isto lhe confere alto grau de especificidade e confiabilidade para o diagnóstico final imunoistoquímico do melanoma amelanótico.