RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo o relato de um caso clínico de granuloma letal de linha média, descrevendo suas características clínicas e histopatológicas diferenciais mais frequentes, bem como tratamento e prognóstico
Assuntos
Masculino , Adulto , Granuloma Letal da Linha Média/diagnóstico , Granuloma Letal da Linha Média/prevenção & controle , Granuloma Letal da Linha Média/terapiaRESUMO
Objetivo. Relato de três casos do GLLM acompanhados pela Disciplina de Hematologia e Hemoterapia da Unifesp-EPM que tiveram boa resposta à terapêutica e evoluçao favorável. Métodos. Após confirmaçao histológica e histoquímica, os pacientes foram submetidos à tratamento quimio e radioterápico com boa resposta terapêutica. Resultados. Atualmente estes pacientes encontram-se em remissao total da doença, com sobrevida média de 45 meses. Conclusao. Levando-se em consideraçao nossa pequena experiência, acreditamos que o tratamento radioterápico e a abordagem quimioterápica inicial agressiva sao fundamentais para uma boa evoluçao deste tipo de linfoma.
Assuntos
Feminino , Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Granuloma Letal da Linha Média/diagnóstico , Granuloma Letal da Linha Média/terapia , Granuloma Letal da Linha Média , Estadiamento de NeoplasiasRESUMO
Apresenta-se um caso de granuloma letal da linha média, denotando como maior importância o fato de sua raridade (em Sergipe somente dois casos diagnósticados) e a sobrevida de mais de um ano de nosso paciente, que mantém perfeito estado local e geral. O caso é enquadrado no tipo Stewart ou granuloma idiopático pleomórfico mediofacial, segundo classificaçäo de Mc Bride. É uma entidade caracterizada por lesöes destrutivas do trato respiratório superior, näo relacionada com tumores detectáveis e provavelmente causada por uma reaçäo inflamatória fulminante a um antígeno, cujo tipo é desconhecido. Sua incidência é maior em indivíduos de meia-idade (ñ 45 anos), tendo sido encontrados casos entre 15 e 80 anos, em ambos os sexos. Clinicamente inicia-se com uma induraçäo tumoral, geralmente nasal, que depois torna-se ulceraçäo, chegando até à exposiçäo de estruturas como os seios maxilares, por exemplo, e também à perda de dentes. Esta evoluçäo posiciona-se nas três fases seguintes: a. rinite ou sinusite purulenta; b. lesäo ulcerativa; c. descarga purulenta. Histologicamente encontra-se, infiltrado linfo-histiocitário denso, restos celulares, formaçöes glandulares etc. A sintomatologia nasal é basicamente constituída por rinorréia variável, a depender da fase da doença, epistaxe, dor nasal, cefaléia frontal e irradiaçäo para a regiäo corresponde aos seios da face, cacosmia subjetiva ou objetiva etc. Tudo isto associado ou näo, a depender da fase do processo. A patogenia é discutida, sendo apenas provável uma etiologia imunológica. O tratamento pode ser feito utilizando imunossupressores, esteróides, radioterapia, antibióticos, analgésicos etc., sendo básicos os três primeiros citados