RESUMO
CONTEXTO: Endoleaks tipo II são frequentes após o reparo endovascular de aneurismas de aorta. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar o sucesso da embolização de endoleaks tipo II utilizando diferentes técnicas e materiais. MÉTODOS: Entre 2003 e 2015, 31 pacientes foram submetidos a embolização de endoleak tipo II, totalizando 41 procedimentos. Esses procedimentos foram conduzidos por acesso translombar, acesso femoral ou uma combinação de ambos, utilizando Onyx®18, Onyx®34, coils, plugue vascular Amplatzer® e trombina como material emboligênico. Sucesso foi definido como ausência de reintervenção. O teste de qui-quadrado e o teste exato de Fisher foram utilizados para a análise estatística. RESULTADOS: O tempo médio entre a correção do aneurisma de aorta e a embolização foi de 14 meses. Quinze (36%) das intervenções utilizaram Onyx®18; sete (17%) utilizaram coils e Onyx®34; seis (14%) utilizaram Onyx®34; quatro (10%) utilizaram coils e Onyx®18; quatro (10%) usaram Onyx®18 e Onyx®34; e três (7%) usaram coils e trombina; um (2%) usou coils e um (2%) usou Amplatzer®. Onze pacientes (35%) necessitaram de reintervenção. A taxa de sucesso foi de 71,43% (10) para os pacientes com as artérias lombares como fonte do endoleak, 80% (8) quando a fonte era a artéria mesentérica inferior e 40% (2) quando havia combinação de ambas (p & 0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa com relação ao tipo de embolização, material emboligênico e tipo de reparo da aorta para a correção do aneurisma. CONCLUSÕES: A terapia endovascular de endoleaks tipo II é um desafio, sendo necessária reintervenção em até 36% dos casos. A taxa de sucesso é menor quando o endoleak é nutrido pela combinação das artérias lombares e da artéria mesentérica inferior.
BACKGROUND: Type II endoleaks are common after endovascular aortic aneurysm repair. The purpose of this study was to assess the long-term outcomes of embolization of type II endoleaks using different techniques and materials. METHODS: Between 2003 and 2015, 31 patients underwent embolization of type II endoleaks, in a total of 41 procedures. Patients underwent transarterial or translumbar embolization using Onyx®18, Onyx®34, coils, Amplatzer® plug and/or thrombin. Embolization success was defined as no endoleak reintervention. The chi-square test and Fisher exact test were used for statistical analysis. RESULTS: Median embolization time after aortic aneurysm repair was 14 months. Fifteen (36%) embolization interventions were performed using Onyx®18; seven (17%) with coils and Onyx®34; six (14%) with Onyx®34; four (10%) with coils and Onyx® 18; four with Onyx®18 and Onyx®34; three (7%) with coils and thrombin; one (2%) with coils; and one (2%) with an Amplatzer® device. Eleven patients (35%) required reintervention. The embolization success rate was 71.43% (10) for patients with lumbar arteries as the source of the endoleak, 80% (8) for the inferior mesenteric artery and 40% (2) when both inferior mesenteric artery and lumbar arteries were the culprit vessels (p & 0.05). There was no statistically significant difference with regards to type of embolization, embolic material or type of previous aortic repair. CONCLUSIONS: Endovascular treatment of type II endoleaks is challenging and reintervention is needed in up to 36% of patients. Endoleaks supplied by both the inferior mesenteric artery and the lumbar arteries have a lower rate of success.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Aneurisma da Aorta Abdominal , Aneurisma da Aorta Abdominal/reabilitação , Aneurisma da Aorta Abdominal/terapia , Embolização Terapêutica , Endoleak/classificação , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Procedimentos Endovasculares , Artérias Mesentéricas/fisiopatologiaRESUMO
The current treatment for aortic aneurysms is to install an endovascular stent in the aortic lumen. The most common complication of stents is endoleaks. Those defined as a peri-prosthetic vascular leak, in the aneurysm sac, are usually asymptomatic. If not detected early, they can progress with the growth and rupture of the aneurysm. The method of choice for evaluation is angiography by computed tomography (CT). The aim of this pictorial review is to describe and illustrate the imaging findings of the different types of endoleaks in computed tomography angiograms (5 types).
El tratamiento actual de los aneurismas aórticos es la instalación de una endoprótesis en el lumen aórtico por vía endovascular. La complicación más frecuente de las endoprótesis son los endoleaks. Los que se definen como flujo vascular peri-protésico, en el saco aneurismático, generalmente asintomático. De no ser detectados a tiempo, pueden progresar con el crecimiento y rotura del aneurisma. El método de elección para su evaluación es la angiografía mediante tomografía computada (TC). El objetivo de la presente revisión pictográfica es describir e ilustrar los hallazgos imaginológicos de los diferentes tipos de endoleaks en angiografía por tomografía computada (cinco tipos).