RESUMO
Outbreaks of emerging infectious disease are a constant threat. In the last 10 years, there have been outbreaks of 2009 influenza A (H1N1), Ebola virus disease, and Zika virus. Stigma associated with infectious disease can be a barrier to adopting healthy behaviors, leading to more severe health problems, ongoing disease transmission, and difficulty controlling infectious disease outbreaks. Much has been learned about infectious disease and stigma in the context of nearly 4 decades of the human immunodeficiency virus (HIV)/acquired immunodeficiency syndrome pandemic. In this paper, we define stigma, discuss its relevance to infectious disease outbreaks, including how individuals and communities can be affected. Adapting lessons learned from the rich literature on HIV-related stigma, we propose a strategy for reducing stigma during infectious disease outbreaks such as Ebola virus disease and Zika virus. The implementation of brief, practical strategies such as the ones proposed here might help reduce stigma and facilitate more effective control of emerging infectious diseases.
Assuntos
Surtos de Doenças , Estigma Social , Infecções por HIV/complicações , Infecções por HIV/psicologia , Haiti , Doença pelo Vírus Ebola/complicações , Doença pelo Vírus Ebola/psicologia , Humanos , Vírus da Influenza A Subtipo H1N1/patogenicidade , Influenza Humana/complicações , Influenza Humana/psicologia , Zika virus/patogenicidade , Infecção por Zika virus/complicações , Infecção por Zika virus/psicologiaRESUMO
O presente trabalho tem como objetivo analisar, numa perspectiva psicossocial, como a imprensa aborda e constrói a noção do risco, sobre o Ebola. Propomos discutir como as formas de falar dessa epidemia podem estar atreladas às dimensões alteritárias. A amostra foi composta por cinco matérias encontradas no acervo eletrônico da revista semanal Veja, no período compreendido entre março de 2014 e fevereiro de 2015, tendo sido utilizado o descritor "ebola". Utilizamos como método a análise de conteúdo com foco no eixo semântico (sentidos) e sintático (forma). Os resultados apontam 4 eixos de construção de sentidos: a metáfora da companhia militar para demonstrar o combate do homem contra um vírus potencialmente destrutivo; a alteridade radical, colocando o outro africano como "estranho e "poluente"; o distanciamento, em que o vírus Ebola é colocado como problema inerentemente africana e por último a ideia da infra-humanização, colocando as qualidades do africano como sub-humanas. (AU)
This study aims to analyze, from a psychosocial perspective, how the press builds and deals with the concept of risk of the Ebola outbreak. We propose to discuss how the ways of speaking about this epidemic can be linked to the dimensions of alterity. The sample consisted of five articles found in the electronic collection of the weekly magazine Veja, in the period between March 2014 and February 2015, using the descriptor "Ebola". As method of data analysis it was used the content analysis, focusing the semantic axis (direction) and the syntactic axis (shape). The analysis reveals four categories: the metaphor of the military company to demonstrate man's struggle against a potentially destructive virus; radical alterity, placing the African as "strange" and "pollutant"; the place occupied by the Ebola, which is far away from the west and as a looming problem of Africa; and finally the idea of infra-humanization, putting the african qualities as subhuman. (AU)