RESUMO
Anemia is a frequent comorbidity in patients undergoing hemodialysis and is associated with reduced functional capacity. Thus, it possible to assume that anemia can also impair muscle strength in these patients. The aim of this study was to assess whether there is an association between handgrip strength and anemia in patients undergoing hemodialysis. Fifty five patients on regular hemodialysis program (aged 49.0±14.0, 38 men) were studied. Handgrip strength, assessed by manual dynamometry, was measured in the arm without vascular access functioning after the dialysis session, being considered impaired when values were lower than the 10th percentile of age and gender specific values btained from an urban population in Rio de Janeiro. Biochemical data and body composition were also evaluated. Sixty-two percent of patients presented anemia and 34.5% showed handgrip strength compromised. The handgrip strength was positively correlated with height, body weight, body mass index, waist circumference, corrected arm muscle area and fat-free mass; and negatively correlated with age and dialysis efficiency. Hemoglobin and hematocrit were not correlated with handgrip strength and they did not differ between patients with preserved handgrip strength and those with handgrip strength compromised. Thus, anemia did not exert influence on the handgrip strength in patients undergoing hemodialysis, which reinforces the use of manual dynamometry as a reliable method for the assessment of nutritional status in this population.
La anemia es una comorbilidad frecuente en pacientes sometidos a hemodiálisis y se asocia con una capacidad funcional reducida. Por lo tanto, podemos suponer que la anemia también puede comprometer la fuerza muscular en esos pacientes. El objetivo de este estudio fue evaluar si existe una asociación entre la fuerza de prensión manual y el estado de anemia en pacientes sometidos a hemodiálisis. Se estudiaron 55 pacientes en tratamiento regular de hemodiálisis (49,0±14,0 años de edad, 38 hombres). Se midió, por dinamometría, la fuerza prensil manual en un brazo sin acceso vascular funcional después de la sesión de hemodiálisis. Se consideró que la fuerza prensil se encontraba perjudicada cuando los valores fueron inferiores al 10% del valor correspondiente a sexo y edad, tomando como valores de referencia los obtenidos para la población urbana de Río de Janeiro. Se evaluaron, asimismo, los datos bioquímicos y de composición corporal. El sesenta y dos por ciento de los pacientes tenía anemia y 34,5% presentó fuerza prensil comprometida. La fuerza de prensión manual se correlacionó positivamente con la altura, el peso corporal, el índice de masa corporal, la circunferencia de la cintura, el área muscular del brazo corregida y la masa libre de grasa. Se observó correlación negativa entre la fuerza de prensil manual, la edad y la eficacia de la diálisis. La cantidad de hemoglobina y el hematocrito fueron semejantes entre los pacientes con fuerza prensil normal y comprometida pero no se correlacionaron con la misma Se concluye que la anemia no tuvo ninguna influencia en la fuerza de pensión manual en los pacientes sometidos a hemodiálisis, lo que refuerza el uso de la dinamometría manual como método confiable para la evaluación del estado nutricional de esa población.
A anemia é uma comorbidade frequente em pacientes submetidos à hemodiálise e está associada à redução da capacidade funcional. Desta forma, podemos supor que a anemia é capaz também de comprometer a força muscular destes pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar se há associação entre força de preensão manual e o estado de anemia em pacientes submetidos à hemodiálise. Foram estudados 55 pacientes em programa regular de hemodiálise (49,0±14,0 anos de idade, 38 homens). A força de preensão manual, avaliada através de dinamometria manual, foi aferida no braço sem acesso vascular funcionante após a sessão de hemodiálise, sendo considerada comprometida quando os valores foram inferiores ao percentil 10 correspondente, segundo gênero e idade, aos valores de referência obtidos para população urbana do RJ. Dados bioquímicos e de composição corporal também foram avaliados. Sessenta e dois por cento dos pacientes apresentaram anemia e 34,5% exibiram força de preensão manual comprometida. A força de preensão manual apresentou correlação positiva com a estatura, peso corporal, índice de massa corporal, circunferência da cintura, área muscular do braço corrigida e massa livre de gordura e correlação negativa com idade e eficiência dialítica. A hemoglobina e hematócrito não se correlacionaram com força de preensão manual e não diferiram entre os pacientes com força de preensão manual preservada e comprometida. Conclui-se que a anemia não exerceu influência sobre a força de preensão manual de pacientes submetidos à hemodiálise, o que reforça o uso da dinamometria manual como método confiável para avaliação do estado nutricional nesta população.