RESUMO
A saúde bucal é parte integrante da saúde do idoso, e juntamente com a Odontogeriatria proporciona uma manutenção de uma boa qualidade de vida ao mesmo. É a base da pirâmide para a saúde do idoso através da qual se dá a mastigação e se inicia o processo digestivo, influenciando diretamente na condição nutricional e consequentemente na qualidade de vida da pessoa idosa. O aumento da população idosa produz um impacto nos serviços de saúde. Conhecendo as problemáticas é possível oferecer um melhor serviço com qualidade e capacitação adequada do profissional de Odontogeriatria, focando na preservação e manutenção da saúde bucal. A Odontogeriatria é uma especialidade relativamente nova, tendo muito ainda a ser explorada, mas mesmo nova observa-se que está em plena ascensão. Diante das inovações das leis e da conscientização da população brasileira quanto aos diretos e deveres dos idosos as tendências de publicação em Odontogeriatria poderão aumentar sucessivamente no Brasil, tornando-a cada vez mais como uma especialidade de agregar grandes valores
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Assistência Odontológica para Idosos/história , Assistência Odontológica para Idosos/métodos , Assistência Odontológica para Idosos/estatística & dados numéricos , Saúde do IdosoRESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos pessoais, hábitos de freqüentar o dentista, freqüência e técnica de escovação entre os indivíduos da terceira idade atendidos no Serviço de Geriatria do Hospital Universitário Osvaldo Cruz, para tanto foram selecionados aleatoriamente 50 pacientes. Na metodologia empregada, utilizou-se entrevista associada ao exame clínico da cavidade oral. Através da análise Estatística Descritiva (média de tendência central, dispersão e proporção) das informações, observou-se que a média de idade foi 70,4 anos, sendo 56 por cento do gênero masculino e 44 por cento do gênero feminino; 85,7 por cento não tinham hábito de ir ao dentista; 75 por cento eram edentados totais, desses 56 por cento usavam prótese total, sendo que 42,9 por cento usavam apenas a prótese superior; 45 por cento faziam escovação duas vezes ao dia e desses apenas 16 por cento escovavam a língua; apenas 25 por cento apresentavam dentes naturais, fazendo-se uma média de 8 dentes por indivíduo, sendo que o maior número de dentes encontrava-se na arcada inferior e apenas 30 por cento na arcada superior. Concluindo-se que há necessidade do fortalecimento da conscientização e valorização por parte do idoso para freqüentar com periodicidade o cirurgião-dentista, como parte de um programa de saúde geral