RESUMO
O uso indiscriminado de dispositivos móveis tais como celulares e tablets pelos profissionais de saúde é observado dentro de unidades de saúde, sejam hospitais, unidades básicas ou pronto atendimento. O objetivo deste estudo é relatar vivências focadas no uso do telefone celular em momento inoportunos visando à reação autocrítica do leitor-profissional, trazendo à discussão revisões de literatura que argumentem a cerca dos riscos e benefícios do emprego consciente ou não do aparelho celular. Observa-se na literatura que as tecnologias móveis são apontadas como vetores de contaminações cruzadas, distrações, risco à segurança do paciente, além de, colocar o usuário muitas vezes em segundo plano no descumprimento da ética profissional. É observado que esta problemática não atinge uma classe ou setor único da saúde e vem se mostrando frequente à medida que o acesso a tais tecnologias se torna mais fácil e portátil. Entende-se que há uma necessidade urgente da conscientização através da educação continuada, mas também senso autocrítico dos indivíduos que prestam o cuidado em saúde (AU)