RESUMO
Estaríamos ficando cada vez mais doentes? Ou estaríamos a cada dia ficando mais saudáveis, já que gastamos mais com saúde?. Os autores partem desse questionamento para discutir a problemática da medicalização, sobretudo no que se refere ao sofrimento psíquico. Eles chamam atenção para o fato de que experiências comuns e naturais da nossa existência têm sido consideradas passíveis de serem 'tratadas' e 'resolvidas' com medicamentos. As consequências individuais e sociais desse problema são analisadas pelos autores, que também fazem um alerta sobre os prejuízos causados por uma nefasta aliança entre a psiquiatria e a indústria farmacêutica. Com linguagem acessível, esta obra objetiva ampliar o debate sobre a medicalização do sofrimento psíquico, incluindo, em especial, aqueles que sofrem com ela...
Assuntos
Humanos , Medicalização , Psiquiatria , Transtornos Mentais/diagnóstico , Transtornos Mentais/tratamento farmacológico , Transtornos Mentais/terapia , Antidepressivos/história , Antipsicóticos/história , Diagnóstico , Indústria FarmacêuticaAssuntos
Humanos , Depressão/tratamento farmacológico , Antidepressivos/história , Psicologia , UruguaiRESUMO
This paper describes the role of market research firms in shaping the actions of key players in the pharmaceutical arena. It focuses on strategies for marketing novel antidepressants (selective serotonin reuptake inhibitors, SSRIs) to doctors in Buenos Aires during the Argentine financial crisis of 2001, posing the question of whether increased antidepressant sales were due to the social situation or to promotional practices. This case demonstrates how 'pharmaceutical relations' - interactions between doctors and pharmaceutical companies - are structured by a gift economy whose effects are monitored through the sales numbers produced by database firms. It suggests that the use of these numbers takes on special importance given the distinctiveness of both the Argentine context and the antidepressant market. More generally, the case points to the interpretive flexibility of psychotropic medication. In the Argentine setting, doctors' prescription of SSRIs was dependent neither on a diagnosis of depression nor on a biological understanding of mental disorder. These drugs found a different means of entering the professionally mediated marketplace: doctors understood and used SSRIs as a treatment not for a lack of serotonin in the brain, but for the suffering caused by the social situation - the sense of insecurity and vulnerability that the economic and political crisis had wrought.
Assuntos
Antidepressivos/história , Comércio/história , Indústria Farmacêutica/história , Internacionalidade/história , Argentina , História do Século XX , História do Século XXIAssuntos
Humanos , Antidepressivos/administração & dosagem , Antidepressivos/efeitos adversos , Antidepressivos/história , Antidepressivos/farmacologia , Antidepressivos/uso terapêutico , Antipsicóticos/administração & dosagem , Antipsicóticos/efeitos adversos , Antipsicóticos/história , Antipsicóticos/farmacologia , Antipsicóticos/uso terapêutico , Clozapina/administração & dosagem , Clozapina/efeitos adversos , Clozapina/farmacologia , Clozapina/uso terapêuticoRESUMO
Se realiza un breve recuento histórico desde el advenimiento de las drogas antidepresivas e investigaciones basadas en diferentes fundamentos teóricos para perfeccionar la cura de la depresión, hasta el descubrimiento de las isoenzimas MAO-A y MAO-B a partir de lo cual se sintetizaron nuevos IMAO selectivos y reversibles que permiten minimizar efectos secundarios como el efecto presor de la Tiramina, teniendo igual eficacia que el resto de los antidepresivos, vislumbrándose como la nueva alternativa de la terapeútica farmacológica para la depresión