RESUMO
Foram vacinados contra a raiva, dois grupos de macacos-pregos adultos, com a vacina inativada preparada em cérebros de camundongos lactentes, administrada pela via intramuscular, na Fundação Parque Zoológico de São Paulo. Os animais em momento algum haviam sido imunizados contra a raiva. O grupo I consistia de nove animais, que receberam três doses de 1,0 mL nos dias 0, 30 e uma dose de reforço aos 210 dias, e o grupo II continha 10 animais que receberam duas doses de 1,0 mL no dia 0 e uma dose de reforço aos 210 dias. As amostras de sangue foram colhidas aos 0,30°,60°,90°, 150°, 210°, 240°, 300° e 365° dias, e os anticorpos neutralizantes titulados pela técnica simplificada da inibição de focos fluorescentes. A vacina induziu uma resposta imune de curta duração com títulos de anticorpos neutralizantes acima de 0.5 UI/ mL em ambos os grupos; entretanto a resposta imune persistiu por apenas 54,9 mais ou menos 57,0 e 36,1 mais ou menos 60,2 dias nos Grupos I e II respectivamente após a primo vacinação, e, por apenas 62,6 mais ou menos 74,0 e 86,4 mais ou menos 61,5 dias nos Grupos I e II respectivamente após o reforço. Não houve diferença estatística significante entre os grupos estudados (p > 0,05).
Assuntos
Animais , Vacina Antirrábica , Anticorpos/isolamento & purificação , Antígenos de Histocompatibilidade Classe II/administração & dosagem , Haplorrinos/sangue , Raiva/induzido quimicamenteRESUMO
Foram vacinados contra a raiva, dois grupos de macacos-pregos adultos, com a vacina inativada preparada em cérebros de camundongos lactentes, administrada pela via intramuscular, na Fundação Parque Zoológico de São Paulo. Os animais em momento algum haviam sido imunizados contra a raiva. O grupo I consistia de nove animais, que receberam três doses de 1,0 mL nos dias 0, 30 e uma dose de reforço aos 210 dias, e o grupo II continha 10 animais que receberam duas doses de 1,0 mL no dia 0 e uma dose de reforço aos 210 dias. As amostras de sangue foram colhidas aos 0,30°,60°,90°, 150°, 210°, 240°, 300° e 365° dias, e os anticorpos neutralizantes titulados pela técnica simplificada da inibição de focos fluorescentes. A vacina induziu uma resposta imune de curta duração com títulos de anticorpos neutralizantes acima de 0.5 UI/ mL em ambos os grupos; entretanto a resposta imune persistiu por apenas 54,9 mais ou menos 57,0 e 36,1 mais ou menos 60,2 dias nos Grupos I e II respectivamente após a primo vacinação, e, por apenas 62,6 mais ou menos 74,0 e 86,4 mais ou menos 61,5 dias nos Grupos I e II respectivamente após o reforço. Não houve diferença estatística significante entre os grupos estudados (p > 0,05).(AU)
Assuntos
Animais , Vacina Antirrábica/administração & dosagem , Raiva/induzido quimicamente , Antígenos de Histocompatibilidade Classe II/administração & dosagem , Anticorpos/isolamento & purificação , Haplorrinos/sangueRESUMO
Na Imunologia dos Transplantes, um dos aspectos fundamentais e a tentativa de imunomodulaçäo do aloenxerto, sem a induçäo de efeitos deletereos secundários, como os observados em métodos clássicos de imunossupressao. As terapias imunossupressoras constituem uma pratica comum nos centros de transplantes, promovendo a inibiçäo preventiva da resposta imunologica. Os agentes supressores atualmente empregados apresentam uma eficacia consideravel em aumentar a sobrevida do enxerto. Entretanto, sua utilizaçäo prolongada e sua inespecificidade de açäo podem aumentar a suscetibilidade a infecçöes e ao desenvolvimento de neoplasias no hospedeiro. A tolerância oral, induzida com aloantigenos (celulas imunocompetentes), tem demonstrado ser uma terapia de imunomodulaçäo ao da resposta a aloantigenos...