RESUMO
Introducción: si bien varios estudios han abordado la comparación entre el tratamiento endovascular y el clipado quirúrgico de aneurismas rotos, no existe aún evidencia firme respecto a la utilización de una u otra técnica en términos de seguridad y mejor pronóstico. El objetivo de este trabajo es analizar las distintas modalidades de tratamiento de la hemorragia subaracnoidea (HSA) implementadas en Uruguay y su impacto sobre la curación del aneurisma y el pronóstico de los pacientes. Material y método: estudio prospectivo y multicéntrico que incluyó a todos los pacientes mayores de 18 años que fueron asistidos por HSA espontánea aneurismática en Uruguay entre el 1 de noviembre de 2019 y el 31 de octubre de 2020. Fueron relevadas las características clínico-epidemiológicas y comorbilidades al momento del diagnóstico, el tipo de tratamiento recibido y variables de evolución clínica durante los siguientes seis meses. Los datos fueron procesados a través del software estadístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) y el nivel de significación utilizado en los test fue de 5%. Debido al carácter multicéntrico y nacional del estudio, debió ser sometido a evaluación por todos los comités de ética de las instituciones de salud participantes. Resultados: se observó un total de 211 casos en el período evaluado. La media de edad fue de 57 años con predominancia del sexo femenino (75%). En el 74% de los casos fue indicado algún tipo de tratamiento específico (43% cirugía abierta y 31% terapia endovascular), mientras al resto de los pacientes no se les pudo tratar el aneurisma por su grave situación neurológica; 52 pacientes tuvieron complicaciones vinculadas al tratamiento recibido, observándose una mayor proporción de estas en el caso de la cirugía abierta respecto a la terapia endovascular (42% vs 21,5%; p=0,008). Conclusiones: se observó una mayor tasa de complicaciones en el tratamiento quirúrgico, sin impacto en la morbimortalidad. De los factores predictores independientes de mala evolución clínica encontrados, el único vinculado al tipo de tratamiento fue la presencia de isquemia extensa.
Introduction: While several studies have addressed the comparison between endovascular treatment and surgical clipping of ruptured aneurysms, there is still no definitive evidence regarding the use of one or the other in terms of safety and improved prognosis. The objective of this study is to analyze the various modalities of subarachnoid hemorrhage (SAH) treatment implemented in Uruguay and their impact on aneurysm resolution and patient prognosis. Method: This is a prospective, multicenter study that includes all patients over 18 years of age who were treated for spontaneous aneurysmal subarachnoid hemorrhage in Uruguay between November 1, 2019, and October 31, 2020. We collected and examined clinical-epidemiological characteristics and comorbidities at the time of diagnosis, the type of treatment received, and clinical outcome variables over the following 6 months. The data were analysed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software, and a significance level of 5% was applied in the tests. Due to the multicenter and national nature of the study, it had to be submitted for evaluation to all the Ethics Committees of the participating healthcare institutions. Results: A total of 211 cases were observed during the evaluated period. The mean age was 57 years with a predominance of females (75%). In 74% of the cases, some form of specific treatment was recommended (43% open surgery and 31% endovascular therapy), while the remaining patients could not undergo aneurysm treatment due to their severe neurological condition. 52 patients experienced complications related to the treatment received, with a higher proportion of these in the case of open surgery compared to endovascular therapy (42% vs. 21,5%; p=0,008). Conclusions: A higher rate of complications was observed in the surgical treatment, with no impact on morbidity and mortality. Among the independent predictors of poor clinical outcomes identified, the only one related to the type of treatment was the presence of extensive ischemia.
As campanhas de prevenção e promoção da saúde, bem como os avanços na medidas terapêuticas voltadas para pacientes neurocríticos conseguiram reduzir a incidência de pacientes com lesão cerebral aguda que evoluem para morte encefálica (ME). No entanto, na maioria dos países latino-americanos, os órgãos que podem ser perfundidos adequados para transplante (TX) vêm de doadores falecidos em ME. A doação em assistolia e em particular a doação em assistolia controlada (DAC), é uma opção aceita e válida para a obtenção de órgãos, o que contribuiria para a redução das listas de espera para transplantes. Durante o processo DAC, são aplicados conceitos com forte cunho bioético, que são fundamentais na o momento da tomada de decisão. Este artigo tem como objetivo analisar esses conceitos, com o objetivo de oferecer ferramentas válidas à equipe de saúde, para os processos em que há deliberação moral como ocorre na doação de órgãos em assistolia controlada considerada parte integrante dos cuidados de fim de vida.
Assuntos
Hemorragia Subaracnóidea/cirurgia , Correção Endovascular de Aneurisma , Estudos Prospectivos , Estudo MulticêntricoRESUMO
RESUMO Objetivo: A hemorragia subaracnóidea é uma doença prevalente com alta morbidade e mortalidade. Inúmeras complicações contribuem para a lesão cerebral e desafiam o médico no diagnóstico e tratamento. A encefalopatia hiperamonêmica associada ao valproato é uma entidade rara, subdiagnosticada, grave e importante a ser considerada. Apresentamos o caso de um paciente com hemorragia subaracnóidea que recebeu profilaxia anticonvulsivante com valproato e evoluiu com piora neurológica associada a níveis plasmáticos elevados de amônia e descargas periódicas no eletroencefalograma, sem outras causas identificáveis. A interrupção do tratamento com ácido valproico e a normalização dos níveis plasmáticos de amônia resultaram em melhora do quadro neurológico e eletroencefalográfico.
ABSTRACT Objective: Subarachnoid hemorrhage is a prevalent disease with high morbidity and mortality. Numerous complications contribute to brain injury and defy the clinical practitioner on diagnosis and management. Valproate-associated hyperammonemic encephalopathy is a rare, underdiagnosed, serious and important entity to consider. We present a case of a patient with subarachnoid hemorrhage who received anticonvulsant prophylaxis with valproate and developed neuroworsening associated with high levels of ammoniemia and periodic discharge electroencephalographic patterns without other identifiable causes. Discontinuing valproic acid treatment and normalization of ammoniemia resulted in improvement in clinical and electroencephalographic neurological status.
RESUMO
Introduction Weaning from external ventricular drainage (EVD) of cerebrospinal fluid (CSF) in hydrocephalus induced by aneurismal subarachnoid hemorrhage (SAH) had been proposed either through the rapid, gradual or intermittent approaches. There are no uniform guidelines for it. Given this, we planned to study the comparative outcome between EVD drainage with intermittent clamping versus EDV followed by Ommaya reservoir. Material and Methods The present retrograde observational study was conducted from July 2018 to March 2021 in the department of neurosurgery with 67 patients who developed hydrocephalus following SAH after aneurysm rupture. We divided the patients into two groups. Group 1 had only EVD placed for CSF drainage with intermittent clamping before the placement of the ventriculoperitoneal (VP) shunt, and, in group 2, an Ommaya reservoir was placed after EVD before the shunt. Result There were 38 patients in group 1 and 29 in group 2. They were age-matched, with a mild male predominance in group 1. Shunt dependency was significantly reduced in group 2 patients (p » 0.011), along with reduced length of stay in ICU (p » 0,001) and length of stay in Hospital (p » 0.019). We found improved Glasgow outcome score in group 2 patients (p » 0.006) together with reduced incidence of infarct (p » 0.0095). Conclusion We may infer from the present study that continuous drainage through EVD, initially, in hydrocephalus induced by SAH following aneurysm rupture, increases cerebral perfusion pressure (CPP) and decreases intracranial pressure (ICP) leading to decreased infarct rate and intermittent drainage through Ommaya following EVD reservoir, decreases shunt dependency, reduces ICU and hospital stay, with improved Glasgow outcome score on follow-up, but these findings need to be validated in a prospective randomized control trial.
Introdução O desmame da drenagem ventricular externa (DVE) do líquido cefalorraquidiano (LCR) na hidrocefalia induzida por hemorragia subaracnóidea aneurismática (HSA) foi proposto pelas abordagens rápida, gradual ou intermitente. Não há diretrizes uniformes para isso. Diante disso, planejamos estudar o resultado comparativo entre drenagem DVE com pinçamento intermitente versus DVE seguido de reservatório de Ommaya. Materiais e métodos O presente estudo observacional retrógrado foi realizado de julho de 2018 a março de 2021 no departamento de neurocirurgia com 67 pacientes que desenvolveram hidrocefalia após HSA consequente de ruptura de aneurisma. Dividimos os pacientes em dois grupos. O grupo 1 teve apenas DVE colocado para drenagem do líquor com pinçamento intermitente antes da colocação da derivação ventrículo-peritoneal (VP) e, no grupo 2, um reservatório de Ommaya foi colocado após a DVE antes da derivação. Resultado Havia 38 pacientes no grupo 1 e 29 no grupo 2. Eles eram pareados por idade, com leve predominância do sexo masculino no grupo 1. A dependência de shunt foi significativamente reduzida nos pacientes do grupo 2 (p » 0,011), juntamente com menor tempo de internação na UTI (p » 0,001) e tempo de permanência no Hospital (p » 0,019). Encontramos melhora no escore de Glasgow nos pacientes do grupo 2 (p » 0,006) juntamente com redução da incidência de infarto (p » 0,0095). Conclusão Podemos inferir do presente estudo que a drenagem contínua por DVE, inicialmente, na hidrocefalia induzida por HSA após ruptura de aneurisma, aumenta a pressão de perfusão cerebral (PPC) e diminui a pressão intracraniana (PIC) levando à diminuição da taxa de infarto e drenagem intermitente por Ommaya após DVE reservatório, diminui a dependência do shunt, reduz a permanência na UTI e no hospital, com melhora do escore de Glasgow no acompanhamento, mas esses achados precisam ser validados em um estudo prospectivo randomizado de controle.
RESUMO
Resumen: El daño microvascular difuso se asocia a pérdida de la autorregulación vascular cerebral y a pérdida de integridad de la barrera hematoencefálica. El TCE (traumatismo craneoencefálico) está asociado a un aumento en los niveles séricos de catecolaminas. Las catecolaminas son responsables de los depósitos de neutrófilos. Las catecolaminas aumentan la cuenta leucocitaria, introduciendo las células marginadas al pool circulante. La respuesta de fase aguda también se caracteriza por leucocitosis al ingreso, por lo que es probable que la cuenta de células blancas sirva como indicador adicional al diagnóstico y pronóstico del trauma de cráneo. Material y métodos: Estudio de cohorte prospectivo longitudinal. Se incluyeron pacientes atendidos con TCE, se recopilaron estudios de imagen y de laboratorio. Resultados: De los pacientes atendidos con hemorragia subaracnoidea (HSA), se encontró a su ingreso una media de leucocitos de 17,718 10^3/µl y de 13,970 10^3/µl a las 24 horas del trauma, con una p = 0.000 y 0.001, respectivamente. En pacientes con hematoma subdural (HSD) se observó a su ingreso una media de leucocitos de 18,212 10^3/μl y de 13,319 10^3/µl a las 24 horas, con una p = 0.000 y 0.003, respectivamente. En pacientes con contusión hemorrágica se detectó a su ingreso una media de leucocitos de 13,225 10^3/µl y de 12,501 10^3/µl a las 24 horas, una p = 0.091 y 0.027, respectivamente. En pacientes con hematoma epidural (HE) se observó a su ingreso una media de leucocitos de 16,527 10^3/µl y de 13,240 10^3/µl a las 24 horas, con una p = 0.000 y 0.019, respectivamente.
Abstract: Diffuse microvascular damage is associated with loss of cerebral vascular self-regulation and loss of integrity of the blood-brain barrier. Traumatic brain injury is associated with an increase in serum levels of catecholamines. Catecholamines are responsible for neutrophil deposits. Catecholamines increase the leukocyte count by introducing the marginal cells into the circulating pool. The acute phase response is also characterized by leukocytosis on admission. Therefore, the white cell count is likely to serve as an additional indicator to the diagnosis and prognosis of TBI. Material and methods: Longitudinal prospective cohort study. Patients treated in the emergency room with TBI were included, blood test and imaging studies were collected. Results: Of the patients treated with subarachnoid hemorrhage (SAH), a mean of leukocytes on entry of 17,718 10^3/µl on admission and 13,970 10^3/µl on 24 hours of trauma, with p = 0.000 and 0.001. In patients with subdural hematoma, a mean number of leukocytes was found at 18,212 10^3/µl and 13,319 10^3/µl at 24 hours, with p = 0.000 and 0.003. For patients with hemorrhagic contusion, leukocytes were found on admission on average 13,225 10^3/µl and at 12,501 10^3/µl at 24 hours, a p = 0.091 and 0.027. In patients with epidural hematoma, a mean of 16,527 10^3/µl leukocytes was found on admission, at 24 hours 13,240 10^3/µl, with p = 0.000 and 0.019.
Resumo: O dano microvascular difuso está associado à perda da autorregulação vascular cerebral e à perda da integridade da barreira hematoencefálica. O TCE está associado a um aumento nos níveis séricos de catecolaminas. As catecolaminas são responsáveis pelos depósitos de neutrófilos. As catecolaminas aumentam a contagem de leucócitos introduzindo as células marginais no pool circulante. A resposta de fase aguda também é caracterizada por leucocitose na admissão. Assim, a contagem de células brancas provavelmente servirá como um indicador adicional do diagnóstico e prognóstico do trauma craniano. Material e metodos: Estudo de coorte prospectivo longitudinal. Incluiram-se pacientes atendidos com TCE, foram coletados estudos de imagem e laboratório. Resultados: Dos pacientes atendidos com hemorragia subaracnoide (HSA), uma média de leucócitos de 17,718 10^3/µl na admissão e 13,970 10^3/µl em 24 horas após o trauma. Com P = 0.000 e 0.001, respectivamente. Em pacientes com hematoma subdural (HSD), encontramos uma média de leucócitos na admissão de 18,212 10^3/µl e 13,319 10^3/µl às 24 horas, com p = 0.000 e 0.003. Para os pacientes com contusão hemorrágica, encontramos na admissão uma média de leucócitos de13,225 10^3/µl e às 24 horas de 12,501 10^3/µl, com p = 0.091 e 0.027. Nos pacientes com hematoma epidural (HE) foi encontrada uma média de 16,527 10^3/µl leucócitos à admissão, às 24 horas 13,240 10^3/µl, com p = 0.000 e 0.019.
RESUMO
RESUMO Objetivo Caracterizar o perfil dos quadros afásicos determinados pela hemorragia subaracnóidea aneurismática (HSA) da artéria cerebral média esquerda. Método Estudo analítico, retrospectivo, transversal, tendo como banco de dados as avaliações cognitivas de 193 pacientes do Hospital da Restauração com HSA aneurismática no período de março de 2007 a novembro de 2009. Destes, foram selecionados 26 pacientes com HSA em território da ACM-E, confirmada por angiografia digital. Os quadros afásicos foram classificados através do desempenho da linguagem dos pacientes através do Protocolo Montreal Toulose - Versão Alpha e a tarefa de fluência verbal da bateria CERAD. A pesquisa foi realizada no período de junho a agosto de 2015. Resultados Foi identificado comprometimento da linguagem e fluência verbal nos pacientes com HSA em território de ACM-E quando comparados com a população controle (50 indivíduos). Dos 26 pacientes com HSA, 11 apresentaram quadros afásicos ainda no período pré-operatório. Conclusão Os resultados da pesquisa corroboram com a literatura, mostrando que o quadro da HSA promove comprometimentos cognitivos ainda na fase pré-operatória para oclusão de aneurisma. Tendo em vista os aspectos observados, os quadros afásicos predominantes caracterizam afasia de compreensão por sequelas nas áreas cerebrais posteriores.
ABSTRACT Purpose Characterize the profile of aphasic syndromes determined by aneurysmal subarachnoid hemorrhage (aSAH) of the left middle cerebral artery (LMCA). Methods An analytical, retrospective, cross-sectional study was conducted using a database of cognitive assessments of 193 patients with aSAH admitted to Hospital da Restauração between March 2007 and November 2009. Of these, a total of 26 patients with aSAH in the LMCA territory confirmed by digital angiography were selected. Aphasia was assessed through the Montreal-Toulouse Language Assessment Alpha Version Protocol (Alpha Version) and the CERAD Neuropsychological Test Battery (Verbal fluency). Results Language and verbal fluency impairments were identified in patients with aSAH in the LMCA territory when compared with the control population (50 individuals). Of the 26 patients with aSAH, 11 presented aphasic characteristics preoperatively. Conclusion The results of this research corroborate the literature, showing that the aSAH frame causes cognitive impairments even in the preoperative phase for aneurysm occlusion. Considering the observed aspects, the predominant aphasic syndromes characterize comprehension aphasia due to sequels in the posterior cerebral artery territory.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Afasia/etiologia , Hemorragia Subaracnóidea/complicações , Aneurisma Intracraniano/complicações , Afasia/classificação , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Transtornos Cognitivos/etiologia , EscolaridadeRESUMO
Introduction Aneurysms of the vertebrobasilar junction are rare, but when present, they are often associated with fenestration of the basilar artery. Frequently, the endovascular treatment is the first choice due to the complex anatomy of the posterior fossa, which represents a challenge for the open surgical treatment alternative. Case Report A 47-year-old man was admitted to the emergency unit with headache, diplopia, neck pain and mental confusion. The neurological exam showed: score of 15 in the Glasgow coma scale (GCS), no motor or sensitivity deficit, palsy of the left sixth cranial nerve and Hunt-Hess grade III. The computed tomography (CT) scan showed subarachnoid hemorrhage (Fisher III) and hydrocephalus. The patient was submitted to ventricular-peritoneal shunt. A diagnostic arteriography was performed with 3D reconstruction, which showed evidence of fenestration of the basilar artery associated with aneurysm in the right vertebrobasilar portion. An aneurysm coil embolization was performed without complications. The patient was discharged 19 days later maintaining diplopia, with paralysis of the left sixth cranial nerve, but without any other complaints or neurological symptoms. Discussion Fenestration of the basilar artery occurs due to failure of fusion of the longitudinal neural arteries in the embryonic period, and it is associated with the formation of aneurysms. The endovascular treatment is the first choice and several techniques are described, including simple coiling, balloon remodeling, stent-assisted coiling, liquid embolic agents and flow diversion devices. The three-dimensional rotational angiography (3DRA) is an extremely helpful tool when planning the best treatment course. Conclusion Fenestrated basilar artery aneurysms are rare and complex vascular diseases and their treatment improved with the advent of the 3D angiography and the development of the endovascular techniques.
Introdução Aneurismas da junção vertebrobasilar são raros, mas quando presentes, geralmente estão associados à fenestração da artéria basilar. Frequentemente, o tratamento endovascular é a primeira opção devido à complexidade da anatomia da fossa posterior, o que representa um obstáculo para a alternativa de tratamento com cirurgia aberta. Relato de Caso Um homem de 47 anos de idade deu entrada na unidade de emergência com cefaleia, diplopia, dor no pescoço e desorientação. O exame neurológico mostrou: 15 pontos na escala de coma Glasgow (ECG), ausência de déficit motor ou de sensibilidade, paralisia do sexto nervo craniano I esquerdo, Hunt-Hess grau III. A tomografia computadorizada apresentou hemorragia subaracnoidea (Fisher grau III) e hidrocefalia. O paciente foi submetido a shunt ventricular-peritoneal. A arteriografia diagnóstica foi feita com reconstrução 3D, que comprovou fenestração da artéria basilar associada a aneurisma na porção vertebrobasilar direita. Realizamos embolização do aneurisma com molas, sem complicações. O paciente recebeu alta 19 dias depois, mantendo diplopia, paralisia do sexto nervo craniano esquerdo, sem outras complicações ou sintomas neurológicos. Discussão A fenestração da artéria basilar ocorre devido à falência da fusão das artérias neurais longitudinais no período embrionário e está associada à formação de aneurismas. O tratamento endovascular é a primeira opção e várias técnicas são descritas, incluindo simples embolização, remodelagem por balão, embolização assistida com stent, agentes embólicos líquidos e dispositivos de desvio de fluxo. Para planejar o melhor tratamento, angiografias rotacionais 3D são extremamente úteis. Conclusão Aneurismas de artéria basilar fenestrada são doenças vasculares raras e complexas, e seu tratamento foi aprimorado com o advento de angiografias 3D e desenvolvimento de técnicas endovasculares.
Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hemorragia Subaracnóidea , Aneurisma Intracraniano , Angiografia CerebralRESUMO
O presente estudo objetivou avaliar a anestesia raquidiana com ropivacaína em cães alterando a baricidade do anestésico local, investigando as alterações hemodinâmicas e complicações. Foram utilizados seis cães, Beagle, 4 anos, submetidos a anestesia inalatória com isofluorano e aos tratamentos: Ghipo = anestesia raquidiana hipobárica (0,5 mL NaCl 0,9% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Giso = anestesia raquidiana isobárica (0,5 mL NaCl 1,53% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Ghiper = anestesia raquidiana hiperbárica (0,5 mL glicose 10% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%). Após indução anestésica e manutenção com isofluorano, os animais foram posicionados em decúbito lateral direito para a passagem de um cateter de artéria pulmonar pela veia jugular esquerda. Após esse procedimento, a punção subaracnóide foi realizada entre L5-L6 com uma agulha espinhal 22G, seguida da administração de 1 mL de anestésico local em 1 min. Os animais foram mantidos por 60 minutos anestesiados em decúbito ventral. A FC, f, PAM, DC, PAPm e TºC apresentaram aumento progressivo em todos os grupos enquanto que a PCPm, apenas no GHIPO, aumentou ao longo de todos os momentos. O IRPT no GISO apresentou valores significativamente superiores no M1, M5 e M10 comparado aos demais grupos, exceto no M5, em que o GISO diferiu somente do GHIPER. O IRVP no GISO aumentou no M5 em comparação ao MB. Foram observados efeitos adversos como déficit motor unilateral, atonia vesical, excitação, dor aguda e quemose. De acordo com os dados obtidos no presente estudo pode-se concluir que os animais que receberam anestesia raquidiana com as soluções hiperbárica e isobárica apresentaram maior bloqueio motor comprovando que a baricidade influencia diretamente o tipo de fibra a ser bloqueada. A utilização de solução isobárica resulta em um bloqueio misto (motor e sensitivo). As alterações hemodinâmicas descritas na literatura como, bradicardia e hipotensão, não puderam ser evidenciadas neste estudo embora o volume de anestésico tenha sido baixo associado a influência dos efeitos do isofluorano. Em relação às complicações evidenciadas, sugere-se acompanhamento pós-anestésico dos animais submetidos à anestesia raquidiana a fim de que quaisquer alterações possam ser identificadas precocemente e tratadas.(AU)
The aim of the study was to assess hemodynamic changes and complications of spinal anesthesia with ropivacaine at different baricities. Six beagle dogs aged four years. The dogs were anesthetized with isoflurane and subjected to the following treatments: Ghypo = spinal anesthesia with hypobaric ropivacaine (0.5mL of 0.9% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Giso = isobaric spinal anesthesia (0.5mL of 0,906% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Ghyper = hyperbaric spinal anesthesia (0.5mL of 10% glucose+0.5mL ropivacaine at 0.75%). After induction to anesthesia and maintenance with isoflurane, animals were positioned in right lateral recumbency for pulmonary artery catheterization through the left jugular vein. Spinal anesthesia was carried out with injection of 1mL of local anesthetic using a 22G Quincke tip needle in the L5-L6 space along 1 minute. Dogs were maintained under inhalation anesthesia for 60 minutes in ventral recumbency. HR, FR, MAP, CO, mPAP and body temperature progressively increased in all groups, whereas PCWP increased only in GHYPO at all time points. The TPRI showed significantly higher values in GISO at M1, M5 and M10 compared to the other groups, except for M5, during which GISO differed only from GHYPER. The PVRI increased at M5 compared to MB in GISO. Side effects such as unilateral motor deficit, bladder atony, excitation, acute pain and chemosis were observed. The hemodynamic changes were not relevant, although inhalation anesthesia with isoflurane might have influenced the results. The changes observed in the study demonstrate that motor blockade is likely to be obtained with isobaric and hyperbaric ropivacaine, thereby confirming the influence of baricity on the type of nerve fibers on the spinal cord. The isobaric solution results in a mixed blockade (motor and sensory blockade). Hemodynamic changes such as hypotension and bradycardia were not evidenced in this study, although local anesthetics were administered in low volumes and together with isoflurane anesthesia. Regarding complications, post-anesthetic observation is warranted in order to identify and treat possible changes. Spinal anesthesia in the conditions studied did not cause hemodynamic changes in isoflurane-anesthetized dogs and is thus considered safe for routine practice, although a few complications are prone to occur.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Anestesia por Condução/efeitos adversos , Anestesia por Condução/veterinária , Anestésicos Locais/análise , Hemodinâmica , Espaço Subaracnóideo , Anestésicos InalatóriosRESUMO
The aim of the study was to assess hemodynamic changes and complications of spinal anesthesia with ropivacaine at different baricities. Six beagle dogs aged four years. The dogs were anesthetized with isoflurane and subjected to the following treatments: Ghypo = spinal anesthesia with hypobaric ropivacaine (0.5mL of 0.9% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Giso = isobaric spinal anesthesia (0.5mL of 0,906% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Ghyper = hyperbaric spinal anesthesia (0.5mL of 10% glucose+0.5mL ropivacaine at 0.75%). After induction to anesthesia and maintenance with isoflurane, animals were positioned in right lateral recumbency for pulmonary artery catheterization through the left jugular vein. Spinal anesthesia was carried out with injection of 1mL of local anesthetic using a 22G Quincke tip needle in the L5-L6 space along 1 minute. Dogs were maintained under inhalation anesthesia for 60 minutes in ventral recumbency. HR, FR, MAP, CO, mPAP and body temperature progressively increased in all groups, whereas PCWP increased only in GHYPO at all time points. The TPRI showed significantly higher values in GISO at M1, M5 and M10 compared to the other groups, except for M5, during which GISO differed only from GHYPER. The PVRI increased at M5 compared to MB in GISO. Side effects such as unilateral motor deficit, bladder atony, excitation, acute pain and chemosis were observed. The hemodynamic changes were not relevant, although inhalation anesthesia with isoflurane might have influenced the results. The changes observed in the study demonstrate that motor blockade is likely to be obtained with isobaric and hyperbaric ropivacaine, thereby confirming the influence of baricity on the type of nerve fibers on the spinal cord. The isobaric solution results in a mixed blockade (motor and sensory blockade). Hemodynamic changes such as hypotension and bradycardia were not evidenced in this study, although local anesthetics were administered in low [...](AU)
O presente estudo objetivou avaliar a anestesia raquidiana com ropivacaína em cães alterando a baricidade do anestésico local, investigando as alterações hemodinâmicas e complicações. Foram utilizados seis cães, Beagle, 4 anos, submetidos a anestesia inalatória com isofluorano e aos tratamentos: Ghipo = anestesia raquidiana hipobárica (0,5 mL NaCl 0,9% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Giso = anestesia raquidiana isobárica (0,5 mL NaCl 1,53% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Ghiper = anestesia raquidiana hiperbárica (0,5 mL glicose 10% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%). Após indução anestésica e manutenção com isofluorano, os animais foram posicionados em decúbito lateral direito para a passagem de um cateter de artéria pulmonar pela veia jugular esquerda. Após esse procedimento, a punção subaracnóide foi realizada entre L5-L6 com uma agulha espinhal 22G, seguida da administração de 1 mL de anestésico local em 1 min. Os animais foram mantidos por 60 minutos anestesiados em decúbito ventral. A FC, f, PAM, DC, PAPm e TºC apresentaram aumento progressivo em todos os grupos enquanto que a PCPm, apenas no GHIPO, aumentou ao longo de todos os momentos. O IRPT no GISO apresentou valores significativamente superiores no M1, M5 e M10 comparado aos demais grupos, exceto no M5, em que o GISO diferiu somente do GHIPER. O IRVP no GISO aumentou no M5 em comparação ao MB. Foram observados efeitos adversos como déficit motor unilateral, atonia vesical, excitação, dor aguda e quemose. De acordo com os dados obtidos no presente estudo pode-se concluir que os animais que receberam anestesia raquidiana com as soluções hiperbárica e isobárica apresentaram maior bloqueio motor comprovando que a baricidade influencia diretamente o tipo de fibra a ser bloqueada. A utilização de solução isobárica resulta em um bloqueio misto (motor e sensitivo). [...](AU)
Assuntos
Animais , Cães , Hemodinâmica , Espaço Subaracnóideo , Anestesia por Condução/veterinária , Anestesia por Condução/efeitos adversos , Anestésicos Locais/análise , Anestésicos InalatóriosRESUMO
ABSTRACT: The aim of the study was to assess hemodynamic changes and complications of spinal anesthesia with ropivacaine at different baricities. Six beagle dogs aged four years. The dogs were anesthetized with isoflurane and subjected to the following treatments: Ghypo = spinal anesthesia with hypobaric ropivacaine (0.5mL of 0.9% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Giso = isobaric spinal anesthesia (0.5mL of 0,906% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Ghyper = hyperbaric spinal anesthesia (0.5mL of 10% glucose+0.5mL ropivacaine at 0.75%). After induction to anesthesia and maintenance with isoflurane, animals were positioned in right lateral recumbency for pulmonary artery catheterization through the left jugular vein. Spinal anesthesia was carried out with injection of 1mL of local anesthetic using a 22G Quincke tip needle in the L5-L6 space along 1 minute. Dogs were maintained under inhalation anesthesia for 60 minutes in ventral recumbency. HR, FR, MAP, CO, mPAP and body temperature progressively increased in all groups, whereas PCWP increased only in GHYPO at all time points. The TPRI showed significantly higher values in GISO at M1, M5 and M10 compared to the other groups, except for M5, during which GISO differed only from GHYPER. The PVRI increased at M5 compared to MB in GISO. Side effects such as unilateral motor deficit, bladder atony, excitation, acute pain and chemosis were observed. The hemodynamic changes were not relevant, although inhalation anesthesia with isoflurane might have influenced the results. The changes observed in the study demonstrate that motor blockade is likely to be obtained with isobaric and hyperbaric ropivacaine, thereby confirming the influence of baricity on the type of nerve fibers on the spinal cord. The isobaric solution results in a mixed blockade (motor and sensory blockade). Hemodynamic changes such as hypotension and bradycardia were not evidenced in this study, although local anesthetics were administered in low volumes and together with isoflurane anesthesia. Regarding complications, post-anesthetic observation is warranted in order to identify and treat possible changes. Spinal anesthesia in the conditions studied did not cause hemodynamic changes in isoflurane-anesthetized dogs and is thus considered safe for routine practice, although a few complications are prone to occur.
RESUMO: O presente estudo objetivou avaliar a anestesia raquidiana com ropivacaína em cães alterando a baricidade do anestésico local, investigando as alterações hemodinâmicas e complicações. Foram utilizados seis cães, Beagle, 4 anos, submetidos a anestesia inalatória com isofluorano e aos tratamentos: Ghipo = anestesia raquidiana hipobárica (0,5 mL NaCl 0,9% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Giso = anestesia raquidiana isobárica (0,5 mL NaCl 1,53% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Ghiper = anestesia raquidiana hiperbárica (0,5 mL glicose 10% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%). Após indução anestésica e manutenção com isofluorano, os animais foram posicionados em decúbito lateral direito para a passagem de um cateter de artéria pulmonar pela veia jugular esquerda. Após esse procedimento, a punção subaracnóide foi realizada entre L5-L6 com uma agulha espinhal 22G, seguida da administração de 1 mL de anestésico local em 1 min. Os animais foram mantidos por 60 minutos anestesiados em decúbito ventral. A FC, f, PAM, DC, PAPm e TºC apresentaram aumento progressivo em todos os grupos enquanto que a PCPm, apenas no GHIPO, aumentou ao longo de todos os momentos. O IRPT no GISO apresentou valores significativamente superiores no M1, M5 e M10 comparado aos demais grupos, exceto no M5, em que o GISO diferiu somente do GHIPER. O IRVP no GISO aumentou no M5 em comparação ao MB. Foram observados efeitos adversos como déficit motor unilateral, atonia vesical, excitação, dor aguda e quemose. De acordo com os dados obtidos no presente estudo pode-se concluir que os animais que receberam anestesia raquidiana com as soluções hiperbárica e isobárica apresentaram maior bloqueio motor comprovando que a baricidade influencia diretamente o tipo de fibra a ser bloqueada. A utilização de solução isobárica resulta em um bloqueio misto (motor e sensitivo). As alterações hemodinâmicas descritas na literatura como, bradicardia e hipotensão, não puderam ser evidenciadas neste estudo embora o volume de anestésico tenha sido baixo associado a influência dos efeitos do isofluorano. Em relação às complicações evidenciadas, sugere-se acompanhamento pós-anestésico dos animais submetidos à anestesia raquidiana a fim de que quaisquer alterações possam ser identificadas precocemente e tratadas.
RESUMO
Computed tomographic angiography (CTA) has recently gained popularity as an initial imaging test for spontaneous subarachnoid hemorrhage (SAH). This study evaluated 59 patients presenting aneurysmal SAH who underwent microsurgical clipping based on CTA findings alone and digital subtraction angiography (DSA) at postoperative follow-up. Multiple aneurysms were identified by CTA in 27% of patients and in 10% of patients, DSA identified aneurysms in addition to those diagnosed with CTA. The time between CTA and surgical treatment ranged from 04 days. Postoperative DSA revealed that 24% of patients had residual neck. The use of CTA alonemay not be enough to detect small unruptured aneurysms in patients with multiple lesions or aneurysm remnants adjacent to an aneurysm clip. However, the advantages of CTA compared with DSA include its rapidity, reduced invasiveness, and lower cost, which allow us to proceed to ruptured aneurysm repair entirely on the basis of good-quality CTA studies.
Angiotomografia computadorizada (ATC) ganhou popularidade como exame de imagem inicial na hemorragia subaracnoide (HSA). Este estudo retrospectivo, descritivo e observacional, avaliou 59 pacientes com HSA aneurismática. Todos foram submetidos à clipagem microcirúrgica apenas com base na ATC e no seguimento realizou-se avaliação com angiografia digital (AD). Em 27% dos pacientes encontramos múltiplos aneurismas na ATC e 10% tinham outros diferentes aneurismas diagnosticados pela AD. O intervalo entre ATC e tratamento cirúrgico variou de 04 dias. AD pós-operatória mostrou 24% dos pacientes com colo residual. A detecção de pequenos aneurismas não rotos em pacientes com múltiplos aneurismas e colo residual pós clipagem cirúrgica continuam a ser um problema quando a ATC é realizada isoladamente. No entanto, as vantagens da ATC incluem sua rapidez, menor invasão e custo, o que nos permite realizar o tratamento cirúrgico de aneurismas rotos apenas com os achados da ATC de boa qualidade.
Assuntos
Humanos , Hemorragia Subaracnóidea/diagnóstico por imagem , Angiografia por Tomografia Computadorizada , Hemorragia SubaracnóideaRESUMO
Prior studies have shown high prevalence of neuropsychological deficits after aneurysmal subarachnoid hemorrhage; however, few studies detect cognitive impairments in patients with good functional outcome, measured whith Rankin Modified Scale, in the late phase of subarachnoid hemorrhage. We confirmed a high prevalence of alterations in neuropsychological tests in 44 patients with Rankin Modified 2.We proposed the application of simple and fast tests that allowed us to detect impairments with precision similar to that of complex cognitive batteries used in previous studies. We also attempt to confirm statistical association between factors that could be related to poor cognitive outcome, like Hunt-Hess scale classification, bleeding intensity measured with Fisher scale, therapeutic type (microsurgery ou embolization), and aneurysm localization; however, there was no significance.
Estudos anteriores mostraram que a prevalência de déficits neuropsicológicos após hemorragia subaracnóide aneurismática é alto,mas poucos estudos detectaram alterações cognitiva sem pacientes com bom desfecho funcional,medido através da escada de Rankin Modificada, na fase tardia da hemorragia subaracnóide. O estudo confirmou em 44 pacientes com RankiN Modificado 2 a alta prevalência de alterações em testes neuropsicológicos. Propusemos a aplicação de testes simples e rápidos, capazes de detectar alterações, com precisão semelhante a baterias cognitivas complexas utilizadas em estudos anteriores.Nós também avaliamos a associação estatística entre alguns fatores como a escala de Hunt-Hess (HH), a intensidade do sangramento pela escala de Fisher, tipo de tratamento (microcirurgia ou embolização) e localização do aneurisma, ao pior desempenho cognitivo, no entanto não houve significância.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Hemorragia Subaracnóidea , Hemorragia Subaracnóidea/complicações , Transtornos CognitivosRESUMO
To test clinically whether a small dose of ifenprodil can enhance the anti-hyperalgesic effect of ketamine in dogs, a prospective randomized cross-over study was done with eight mongrel dogs (weighing 16.9 ± 3.7kg). Animals received two distinct treatments: ketamine (0.3mg kg-1; KT) and an ifenprodil plus ketamine combination (0.03mg kg-1 and 0.3mg kg-1, respectively; IKT). Dogs were anesthetized with propofol (5mg kg-1 intravenously) and a subarachnoid needle was placed between the 5th and 6th lumbar vertebrae. Five minutes after subarachnoid injection of KT or IKT, an incision including cutaneous and subcutaneous tissues was made on the common pad of one hind limb and was immediately closed with a simple interrupted suture pattern. The dogs were treated again 20 days later, using the contralateral pad and the opposite treatment. Sedation score (SS), lameness score (LS), heart rate (HR), respiratory rate (fR), and mechanical nociceptive threshold using von Frey filaments, were evaluated before anesthesia and at 1, 1.5, 2, 3, 4, 8, 12, and 24 hours after subarachnoid injection. There were no differences in SS, LS, HR or fR between treatments. The intensity of hyperalgesia was higher in KT than in IKT for 24 hours. The anti-hyperalgesic effect of IKT remained without statistical significant difference between 1 and 24 h. Prior subarachnoid administration of ifenprodil enhances the anti-hyperalgesic effect of subarachnoid ketamine in dogs. Ifenprodil can be co-administrated with ketamine to enhance its anti-hyperalgesic effect and to reduce acute post-incisional hyperalgesia without motor impairment and sedation.
Com a finalidade de testar se uma dose baixa de ifenprodil pode melhorar a ação anti-hiperalgésica da cetamina em cães, um estudo randomizado prospectivo no formato cross-over foi realizado em oito cães sem raça definida (pesando 16,9±3.7kg). Os animais receberam dois tratamentos distintos: cetamina (0,3mg kg-1; KT) e a associação de ifenprodil com cetamina (0,03mg kg-1 e 0,3mg kg-1, respectivamente; IKT). Os cães foram anestesiados com propofol (5mg kg-1, via intravenosa), e uma agulha subaracnoidea foi introduzida entre a quinta e sexta vértebras lombares. Após cinco minutos da injeção subaracnoidea de KT ou IKT, uma incisão abrangendo os tecidos cutâneo e subcutâneo foi realizada no coxim plantar comum de um dos membros pélvicos e imediatamente fechada com um padrão de sutura simples e interrompido. Os cães foram novamente tratados após 20 dias, usando-se o coxim plantar contralateral e o outro tratamento. Os escores de sedação (SS) e claudicação (LS); as frequências cardíacas (HR) e respiratória (fR) e o limiar nociceptivo ao estímulo mecânico, utilizando os filamentos de von Frey, foram avaliados antes da anestesia e uma, uma e meia; duas; três; quatro; oito; 12 e 24 horas após a injeção subaracnoidea. Não foram observadas diferenças significativas em SS, LS, HR ou na fR entre os tratamentos. A intensidade da hiperalgesia foi maior em KT que em IKT nas 24 horas. O efeito anti-hiperalgésico de IKT se manteve sem diferença significativa entre os tempos uma hora e 24 horas. A administração prévia de ifenprodil aumentou a ação anti-hiperalgésica da cetamina subaracnoidea em cães. O ifenprodil pode ser coadministrado com cetamina para aumentar seu efeito anti-hiperalgésico e reduzir a hiperlagesia aguda pós-incisional, sem alterações motoras e sedação.
Assuntos
Animais , Cães , Analgesia/veterinária , Hiperalgesia/prevenção & controle , Hiperalgesia/veterinária , Ketamina/uso terapêutico , Receptores de N-Metil-D-Aspartato/antagonistas & inibidores , Espaço SubaracnóideoRESUMO
To test clinically whether a small dose of ifenprodil can enhance the anti-hyperalgesic effect of ketamine in dogs, a prospective randomized cross-over study was done with eight mongrel dogs (weighing 16.9 ± 3.7kg). Animals received two distinct treatments: ketamine (0.3mg kg-1; KT) and an ifenprodil plus ketamine combination (0.03mg kg-1 and 0.3mg kg-1, respectively; IKT). Dogs were anesthetized with propofol (5mg kg-1 intravenously) and a subarachnoid needle was placed between the 5th and 6th lumbar vertebrae. Five minutes after subarachnoid injection of KT or IKT, an incision including cutaneous and subcutaneous tissues was made on the common pad of one hind limb and was immediately closed with a simple interrupted suture pattern. The dogs were treated again 20 days later, using the contralateral pad and the opposite treatment. Sedation score (SS), lameness score (LS), heart rate (HR), respiratory rate (fR), and mechanical nociceptive threshold using von Frey filaments, were evaluated before anesthesia and at 1, 1.5, 2, 3, 4, 8, 12, and 24 hours after subarachnoid injection. There were no differences in SS, LS, HR or fR between treatments. The intensity of hyperalgesia was higher in KT than in IKT for 24 hours. The anti-hyperalgesic effect of IKT remained without statistical significant difference between 1 and 24 h. Prior subarachnoid administration of ifenprodil enhances the anti-hyperalgesic effect of subarachnoid ketamine in dogs. Ifenprodil can be co-administrated with ketamine to enhance its anti-hyperalgesic effect and to reduce acute post-incisional hyperalgesia without motor impairment and sedation(AU)
Com a finalidade de testar se uma dose baixa de ifenprodil pode melhorar a ação anti-hiperalgésica da cetamina em cães, um estudo randomizado prospectivo no formato cross-over foi realizado em oito cães sem raça definida (pesando 16,9±3.7kg). Os animais receberam dois tratamentos distintos: cetamina (0,3mg kg-1; KT) e a associação de ifenprodil com cetamina (0,03mg kg-1 e 0,3mg kg-1, respectivamente; IKT). Os cães foram anestesiados com propofol (5mg kg-1, via intravenosa), e uma agulha subaracnoidea foi introduzida entre a quinta e sexta vértebras lombares. Após cinco minutos da injeção subaracnoidea de KT ou IKT, uma incisão abrangendo os tecidos cutâneo e subcutâneo foi realizada no coxim plantar comum de um dos membros pélvicos e imediatamente fechada com um padrão de sutura simples e interrompido. Os cães foram novamente tratados após 20 dias, usando-se o coxim plantar contralateral e o outro tratamento. Os escores de sedação (SS) e claudicação (LS); as frequências cardíacas (HR) e respiratória (fR) e o limiar nociceptivo ao estímulo mecânico, utilizando os filamentos de von Frey, foram avaliados antes da anestesia e uma, uma e meia; duas; três; quatro; oito; 12 e 24 horas após a injeção subaracnoidea. Não foram observadas diferenças significativas em SS, LS, HR ou na fR entre os tratamentos. A intensidade da hiperalgesia foi maior em KT que em IKT nas 24 horas. O efeito anti-hiperalgésico de IKT se manteve sem diferença significativa entre os tempos uma hora e 24 horas. A administração prévia de ifenprodil aumentou a ação anti-hiperalgésica da cetamina subaracnoidea em cães. O ifenprodil pode ser coadministrado com cetamina para aumentar seu efeito anti-hiperalgésico e reduzir a hiperlagesia aguda pós-incisional, sem alterações motoras e sedação(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Ketamina/uso terapêutico , Analgesia/veterinária , Hiperalgesia/prevenção & controle , Hiperalgesia/veterinária , Espaço Subaracnóideo , Receptores de N-Metil-D-Aspartato/antagonistas & inibidoresRESUMO
Objective We developed an in vitro model for vasospasm post subarachnoid hemorrhage that was suitable for investigating brain vessel autoregulation. We further investigated the effects of iodinated contrast medium on the vascular tone and the myogenic response of spastic cerebral vessels. Method We isolated and perfused the superior cerebellar arteries of rats. The vessels were pressurized and studied under isobaric conditions. Coagulated blood was used to simulate subarachnoid hemorrhage. The contrast medium iodixanol was applied intraluminally. Results Vessels exposed to blood developed significantly stronger myogenic tone (65.7 ± 2.0% vs 77.1 ± 1.2% of the maximum diameter, for the blood and the control group, respectively) and significantly decreased myogenic response, compared with the control groups. The contrast medium did not worsen the myogenic tone or the myogenic response in any group. Conclusion Our results show that deranged myogenic response may contribute to cerebral blood flow disturbances subsequent to subarachnoid hemorrhage. The contrast medium did not have any negative influence on vessel tone or myogenic response in this experimental setting. .
Objetivo Desenvolvemos um modelo in vitro para vasoespasmo subsequente à hemorragia subaracnóide que foi adequado para investigar a autorregularão dos vasos cerebrais. Em seguida investigamos os efeitos o meio de contraste iodado no tônus vascular e na resposta miogênica dos vasos cerebrais espásticos. Método Isolamos e perfundimos as artérias cerebelares superiores de ratos. Os vasos foram pressurizados e estudados em condições isobáricas. Sangue coagulado foi utilizado para simular hemorragia subaracnóide. O meio de contraste iodixanol foi aplicado intraluminarmente. Resultados Os vasos expostos ao sangue desenvolveram aumento significativo do tônus miogênico (65.7 ± 2.0% vs 77.1 ± 1.2% do maior diâmetro, para o grupo de sangue e o grupo controle, respectivamente) com resposta miogênica significativamente menor do que aquela dos controles. O meio de contraste iodado não piorou o tônus miogênico ou a resposta miogênica em nenhum dos grupos. Conclusão Nossos resultados mostram que uma resposta miogênica pode contribuir para as alterações de fluxo sanguíneo cerebral subsequentes à hemorragia subaracnóide. O meio de contraste iodado não teve nenhuma influência negativa no tônus vascular ou na resposta miogênica neste modelo experimental. .
Assuntos
Adulto , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Atenção , Desenvolvimento da Linguagem , Fonética , Percepção da Fala , Valores de Referência , Espectrografia do Som , Acústica da FalaRESUMO
Descrever a evolução funcional de pacientessubmetidos ao tratamento cirúrgico de clipagem aneurismáticaadmitidos no Hospital das Clínicas da Universidade Estadualde Campinas (Unicamp). Material e métodos: Foi realizada aavaliação de Hunt-Hess e Fisher na internação do paciente.A Medida de Independência Funcional (MIF) foi realizada nopós-operatório e na alta do paciente, e a avaliação da escalade prognóstico de Glasgow (GOS) foi feita na alta hospitalardo paciente. Foram computados os dias de internação dospacientes, a identificação das artérias comprometidas. Otratamento fisioterapêutico, baseado na cinesioterapiaconvencional, foi realizado 2 vezes ao dia. Resultados: Foramavaliados 13 pacientes, com predomínio de aneurismas naartéria cerebral média (53,85%). A média de idade foi de51,62 (±13,04) anos, e a variação da MIF entre a admissão ealta hospitalar obteve a média de 34,85 (±20,85) pontos (p<0,001). A comparação da MIF com as escalas de Hunt-Hess,Fisher e GOS não obteve estatística significante. Conclusão:A Hemorragia Subaracnóide (HSA) é um evento grave queresulta no comprometimento motor e cognitivo do paciente. AMIF pode ter um importante papel preditivo para oacompanhamento da neuroreabilitação intrahospitalar na fasesubaguda da HSA aneurismática não traumática...
To describe the functional outcome of patientsundergoing surgical treatment of intracranial aneurysmclipping admitted to the University of Campinas (Unicamp)hospital. Material and methods: Hunt-Hess and Fisherevaluation was performed with patients at admission. TheFunctional Independence Measure (FIM) test was performedpost-operatively and at discharge, and the Glasgow OutcomeScale (GOS) assessment was carried out at patientdischarge. Data on the length of hospital stay as well asaffected arteries were obtained. Physical therapy, based onconventional kinesiotherapy, was performed twice a day.Results: A total of 13 patients were studied, with a prevalenceof aneurysms in the middle cerebral artery (53.85%). Theaverage age was 51.62 (±13.04) years, and the change inFIM between admission and discharge averaged 34.85 (±20.85) points (p <0.001). Comparison of FIM with the Hunt-Hess, Fisher and GOS scales demonstrated no significantcorrelations. Conclusion: ASH is a serious event that resultsin cognitive and motor impairment of the patient. FIM could bean important predictive tool for monitoring in-hospitalneurorehabilitation in the subacute phase of non-traumaticaneurysm...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Aneurisma Intracraniano , Hemorragia Subaracnóidea , ReabilitaçãoRESUMO
Aging is a major risk factor for poor outcome in patients with ruptured or unruptured intracranial aneurysms (IA) submitted to treatment. It impairs several physiologic patterns related to cerebrovascular hemodynamics and homeostasis. Objective Evaluate clinical, radiological patterns and prognostic factors of subarachnoid hemorrhage (SAH) patients according to age. Method Three hundred and eighty nine patients with aneurismal SAH from a Brazilian tertiary institution (Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo) were consecutively evaluated from 2002 to 2012 according to Fisher and Hunt Hess classifications and Glasgow Outcome Scale. Results There was statistically significant association of age with impaired clinical, radiological presentation and outcomes in cases of SAH. Conclusion Natural course of SAH is worse in elderly patients and thus, proper recognition of the profile of such patients and their outcome is necessary to propose standard treatment. .
A idade é considerada fator de risco de mau prognóstico em pacientes com aneurismas intracranianos rotos ou não-rotos; com o aumento da idade, ficam prejudicados vários padrões fisiológicos relacionados à hemodinâmica cerebral e homeostase. Objetivo Estudar o quadro clínico, os dados radiológicos e o prognóstico nos pacientes com hemorragia subaracnóide aneurismática em relação à idade. Método Foram avaliados consecutivamente, de 2002 a 2012, 389 pacientes com hemorragia subaracnóide aneurismática oriundos de uma instituição terciária brasileira. Resultados Houve associação da idade com pior quadro clínico, radiológico e prognóstico nos pacientes com hemorragia subaracnóide aneurismática. Conclusão O curso natural da hemorragia subaracnoidea é pior em pacientes idosos. O reconhecimento adequado do perfil desses pacientes e seu prognóstico é importante para estabelecer um tratamento adequado. .
Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Aneurisma Roto/fisiopatologia , Hemorragia Subaracnóidea/fisiopatologia , Fatores Etários , Aneurisma Roto/classificação , Aneurisma Roto , Circulação Cerebrovascular/fisiologia , Escala de Resultado de Glasgow , Homeostase/fisiologia , Prognóstico , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas , Hemorragia Subaracnóidea/classificação , Hemorragia Subaracnóidea , Centros de Atenção TerciáriaRESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Avaliar a eficácia, a duração do bloqueio, a permanência na sala de recuperação pós-anestesia e os efeitos adversos do uso por via intratecal de doses baixas de bupivacaína em combinação com fentanil e compará-los com a dose convencional de prilocaína e fentanil em cirurgia de ressecção transuretral de próstata em pacientes idosos em regime ambulatorial. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram randomicamente designados 60 pacientes para dois grupos: o Grupo B recebeu 4 mg de bupivacaína a 0,5% + 25 µg de fentanil e o Grupo P recebeu 50 mg de prilocaína a 2% + 25 µg de fentanil intratecal. Qualidade e duração dos bloqueios, tempo de permanência na sala de recuperação pós-anestésica e efeitos adversos foram comparados. RESULTADOS: A duração do bloqueio e o tempo de permanência na sala de recuperação pós-anestésica foram menores no Grupo B do que no Grupo P (p < 0,001 para ambos). Hipotensão e bradicardia não foram observadas no Grupo B, que foi significativamente diferente do Grupo P (p = 0,024, p = 0,011, respectivamente). CONCLUSÃO: A administração intratecal de 4 mg de bupivacaína + 25 µg de fentanil forneceu raquianestesia adequada com menos tempo de duração do bloqueio e de permanência na sala de recuperação pós-anestésica com perfil hemodinâmico estável comparado à administração intratecal de 50 mg de prilocaína + 25 µg de fentanil para cirurgia de ressecção transuretral de próstata em pacientes idosos em regime ambulatorial.
BACKGROUND AND OBJECTIVE: We evaluated the effectiveness, block duration, postanesthesia care unit stay and adverse effects of using intrathecal low dose bupivacaine and fentanyl combination and compared with conventional dose prilocaine and fentanyl combination for day case transurethral resection of prostate surgery in geriatric patient population. MATERIALS AND METHODS: Sixty patients were randomized into two groups with Group B receiving 4 mg bupivacine 0.5% + 25 µg fentanyl and Group P receiving 50 mg prilocaine 2% + 25 µg fentanyl intrathecal. Block quality and duration, postanesthesia care unit stay and adverse effects were compared. RESULTS: Block durations and postanesthesia care unit stay were shorter in Group B than in Group P (p < 0.001 in both). Hypotension and bradycardia were not seen in Group B which was significantly different than in Group P (p = 0.024 and p = 0.011 respectively). CONCLUSION: Intrathecal 4 mg bupivacaine + 25 µg fentanyl provided adequate spinal anesthesia with shorter block duration and postanesthesia care unit stay with stable hemodynamic profile than intrathecal 50 mg prilocaine + 25 µg fentanyl for day case transurethral resection of prostate surgery in geriatric patients.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Evaluar la eficacia, la duración del bloqueo, la permanencia en la sala de recuperación postanestésica y los efectos adversos del uso por vía intratecal de dosis bajas de bupivacaina en combinación con el Fentanilo, y compararlos con la dosis convencional de prilocaína y Fentanilo en cirugía de resección transuretral de próstata en pacientes ancianos en régimen ambulatorial. MATERIALES Y MÉTODOS: Fueron designados aleatoriamente 60 pacientes para dos grupos: el Grupo B que recibió 4 mg de bupivacaina al 0,5% + 25 µg de Fentanilo y el Grupo P que recibió 50 mg de prilocaína al 2% + 25 µg de Fentanilo intratecal. Se compararon la calidad y la duración de los bloqueos, el tiempo de permanencia en la sala de recuperación postanestésica y los efectos adversos. RESULTADOS: La duración del bloqueo y el tiempo de permanencia en la sala de recuperación postanestesia fueron menores en el Grupo B que en el Grupo P (p < 0,001 para ambos). La hipotensión y la bradicardia no se observaron en el Grupo B, que fue significativamente diferente del Grupo P (p = 0,024, p = 0,011, respectivamente). CONCLUSIONES: La administración intratecal de 4 mg de bupivacaina + 25 µg de Fentanilo produjo una raquianestesia adecuada con menos tiempo de duración del bloqueo y permanencia en la sala de recuperación postanestésica, con el perfil hemodinámico estable que la administración intratecal de 50 mg de prilocaína + 25 µg de Fentanilo para la cirugía de resección transuretral de próstata en pacientes ancianos en régimen ambulatorial.
Assuntos
Idoso , Humanos , Masculino , Raquianestesia , Anestésicos Combinados/administração & dosagem , Anestésicos Intravenosos/administração & dosagem , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Bupivacaína/administração & dosagem , Fentanila/administração & dosagem , Prilocaína/administração & dosagem , Ressecção Transuretral da Próstata , Procedimentos Cirúrgicos Ambulatórios , Método Duplo-Cego , Estudos ProspectivosRESUMO
Com o objetivo de avaliar as características de distribuição de agentes hiperbáricos no líquido cérebro-espinhal (LCE) eqüino, é apresentado um modelo in vitro do espaço subaracnóide confeccionado em policloreto de vinila (PVC) transparente, no qual se adaptou um cateter para a infusão contínua de glicose a 10 por cento, morfina hiperbárica, buprenorfina hiperbárica e metadona hiperbárica marcadas com azul de metileno para permitir a visualização da distribuição destas substâncias no LCE. Avaliaram-se a distância alcançada pelos diferentes agentes minuto a minuto e a forma de distribuição dos mesmos. Todas as substâncias testadas mostraram comportamento de distribuição vertical a partir da extremidade do cateter, quando se deu o início da migração cranial no LCE, sendo que o avanço máximo registrado foi aos 15 minutos após o término da infusão, com migração de 15cm para glicose a 10 por cento, 13cm para a morfina hiperbárica, 18cm para a buprenorfina hiperbárica e 17cm para a metadona hiperbárica. O modelo proposto mostrou-se eficiente para a avaliação do comportamento físico dos agentes hiperbáricos no interior do espaço subaracnóide, oferecendo a possibilidade de teste de substâncias a serem utilizadas pela via subaracnóide de cavalos.
The aim of this study was to evaluate the distribution characteristics of hyperbaric solutions in equine cerebrospinal fluid (CSF), in an in vitro model of the subarachnoid space. The model was made with transparent PVC in which a catheter was adapted to infuse 10 percent glucose, 10 percent hyperbaric morphine, hyperbaric buprenorphine, and hyperbaric methadone, dyed with methilene blue in order to visualize the solutions distribution in the CSF. The distance in cm reached by the different agents every minute as well as the pattern of distribution were evaluated. All tested solutions distributed itself in a forward and vertically pattern from the tip of the catheter. Maximum distance reached after 15 minutes were 15cm for 10 percent glucose, 13cm for hyperbaric morphine, 18cm for hyperbaric buprenorphine, and 17cm for hyperbaric methadone. The proposed model was efficient to evaluate the distribution pattern of hyperbaric solutions in equine CSF, offering a new possibility to physically test the administration of solutions in the equine subarachnoid space.
Assuntos
Animais , Analgésicos Opioides , Anestesia/veterinária , Cavalos , Espaço SubaracnóideoRESUMO
Com o objetivo de avaliar as características de distribuição de agentes hiperbáricos no líquido cérebro-espinhal (LCE) eqüino, é apresentado um modelo in vitro do espaço subaracnóide confeccionado em policloreto de vinila (PVC) transparente, no qual se adaptou um cateter para a infusão contínua de glicose a 10 por cento, morfina hiperbárica, buprenorfina hiperbárica e metadona hiperbárica marcadas com azul de metileno para permitir a visualização da distribuição destas substâncias no LCE. Avaliaram-se a distância alcançada pelos diferentes agentes minuto a minuto e a forma de distribuição dos mesmos. Todas as substâncias testadas mostraram comportamento de distribuição vertical a partir da extremidade do cateter, quando se deu o início da migração cranial no LCE, sendo que o avanço máximo registrado foi aos 15 minutos após o término da infusão, com migração de 15cm para glicose a 10 por cento, 13cm para a morfina hiperbárica, 18cm para a buprenorfina hiperbárica e 17cm para a metadona hiperbárica. O modelo proposto mostrou-se eficiente para a avaliação do comportamento físico dos agentes hiperbáricos no interior do espaço subaracnóide, oferecendo a possibilidade de teste de substâncias a serem utilizadas pela via subaracnóide de cavalos.(AU)
The aim of this study was to evaluate the distribution characteristics of hyperbaric solutions in equine cerebrospinal fluid (CSF), in an in vitro model of the subarachnoid space. The model was made with transparent PVC in which a catheter was adapted to infuse 10 percent glucose, 10 percent hyperbaric morphine, hyperbaric buprenorphine, and hyperbaric methadone, dyed with methilene blue in order to visualize the solutions distribution in the CSF. The distance in cm reached by the different agents every minute as well as the pattern of distribution were evaluated. All tested solutions distributed itself in a forward and vertically pattern from the tip of the catheter. Maximum distance reached after 15 minutes were 15cm for 10 percent glucose, 13cm for hyperbaric morphine, 18cm for hyperbaric buprenorphine, and 17cm for hyperbaric methadone. The proposed model was efficient to evaluate the distribution pattern of hyperbaric solutions in equine CSF, offering a new possibility to physically test the administration of solutions in the equine subarachnoid space.(AU)
Assuntos
Animais , Cavalos , AnestesiaRESUMO
Relatamos o caso de um menino de sete meses de idade com hemorragia intracraniana devido ao aneurisma roto na bifurcação da artéria cerebral média direita. Os aneurismas cerebrais são considerados raros em crianças, principalmente na primeira década de vida. Os autores discutem os achados clínicos e a patogênese dessa lesão.