RESUMO
Previous investigations addressing the long-term effects of rapid or slow expansion on the face and teeth involved the use of a orthodontic fixed appliance following expansion therapy. The present study evaluated changes in dentoskeletal aspects following rapid maxillary expansion (RME) and determine the stability of these changes over three years of follow up. Ten children with bilateral posterior crossbite were evaluated (experimental group). Dental casts and lateral cephalograms were evaluated prior to RME (T0) as well as three months (T1), one year (T2) and three years (T3) after RME. The measures were compared to a control group composed of 21 individuals using ANOVA and the Student's t-test (p > 0.05). Changes on the transverse plane revealed significant expansion of the upper dental arch three months after RME, stable after three years. Expansion at the cusp level was similar to that at the gingival level. No significant changes were found in the angular and linear cephalometric measures among T0, T1, T2 and T3, and in comparison to the control group (p > 0.05). We concluded that early RME produces stable transverse increases in the upper arch after three years without significantly altering sagittal and vertical dentoskeletal relationships, and neither inclined teeth.
A expansão rápida ou lenta da maxila seguida do uso de aparelhos ortodônticos fixos altera a face e os dentes. Este estudo avaliou as mudanças dentoesqueléticas após a expansão rápida da maxila (ERM) e determinou a estabilidade dessas mudanças em três anos de acompanhamento. Dez crianças com mordida cruzada posterior bilateral foram avaliadas (grupo experimental). Modelos de estudo e telerradiografias laterais foram avaliadas antes da ERM (T0), assim como três meses (T1), um ano (T2) e três anos (T3) após a ERM. As medidas foram comparadas às de um grupo controle composto de 21 pacientes por meio do teste ANOVA e teste t Student (p > 0,05). As mudanças no plano transversal revelaram uma expansão significante no arco superior três meses após a ERM, que se manteve estável após três anos. A expansão ao nível das cúspides foi similar à do nível gengival. Mas nenhuma diferença significante foi encontrada estre as medidas cefalométricas angulares e lineares ao longo dos períodos T0, T1, T2, e T3 e nem quando se comparou essas medidas às do grupo controle (p > 0,05). Conclui-se que A ERM precoce produz aumentos transversais estáveis no arco superior sem alterar significantemente as relações sagitais e verticais dentoesqueléticas e nem inclinar dentes.