RESUMO
Resumen En este trabajo se analizan las representaciones de los riesgos tóxicos del hexaclorociclohexano, un ingrediente activo de plaguicidas de uso común en los campos españoles durante el franquismo. Se hace énfasis en las prácticas que visibilizaron e invisibilizaron dichos riesgos en España entre 1945 y 1975, buscando establecer los actores que las fomentaron y los medios que emplearon. Desde la perspectiva de la agnotología, se analizan los procesos de creación de ignorancia e incertidumbre relacionadas con este compuesto. Asimismo, se examinan las estrategias retóricas utilizadas para abordarlos. Para ello se utilizan tres fuentes primarias principales: la revista de agronomía dirigida a expertos Boletín de patología vegetal y entomología agrícola, la revista dirigida a agricultores Agricultura y el periódico ABC.
Abstract This work analyzes the representations of the toxic risks of hexachlorocyclohexane, an active ingredient of many pesticides commonly used in Spanish fields during Franco's regime. Emphasis is placed on the practices that visibilized and invisibilized these risks, seeking to establish the actors that promoted them and the mechanisms they used. From the perspective of agnotology, I analyze the generation of ignorance and uncertainty related to this compound. Likewise, I examine the most prevalent rhetorical strategies used in print sources. To do so, I consulted three main primary sources: Boletín de patología vegetal y entomología agrícola, an agronomy journal for experts; Agricultura, a magazine for farmers, and ABC, a newspaper.
Assuntos
Hexaclorocicloexano/toxicidade , Uso de Praguicidas , Agroquímicos , Espanha , História do Século XXRESUMO
A ocorrência de hexaclorociclohexano (HCH) foi avaliada em amostras de água coletadas nas proximidades de um passivo ambiental, abrangendo os municípios de Franco da Rocha, Caieiras e Cajamar (Estadode São Paulo - Brasil). Nesse passivo foram encontrados resíduos desse agrotóxico, embora o seu uso agropecuário esteja proibido desde 1985 e em campanhas de saúde pública ou como domissanitários desde 1998. Foram analisadas 12 amostras de água destinadas ao consumo humano provenientes de poços e mananciais superficiais e subterrâneos. A determinação dos isômeros α, β, γ e δ-HCH foi realizadade acordo com a metodologia descrita no American Public Health Association (1995) com adaptações e analisados por cromatografia a gás com micro detector de captura de elétrons (μECD). Os valores de lindano (γ-HCH) estavam de acordo com a legislação brasileira. No entanto, os resultados dessa investigação mostraram níveis detectáveis de isômeros de HCH em cinco amostras, representando 42%do total e o maior valor detectado foi para o isômero β-HCH (0,075μg/L), o que indica uma possível contaminação técnica por HCH.
Assuntos
Inseticidas Organoclorados , Meio Ambiente , Praguicidas , Saúde Pública , ÁguaRESUMO
A ocorrência de hexaclorociclohexano (HCH) foi avaliada em amostras de água coletadas nas proximidades de um passivo ambiental, abrangendo os municípios de Franco da Rocha, Caieiras e Cajamar (Estadode São Paulo - Brasil). Nesse passivo foram encontrados resíduos desse agrotóxico, embora o seu uso agropecuário esteja proibido desde 1985 e em campanhas de saúde pública ou como domissanitários desde 1998. Foram analisadas 12 amostras de água destinadas ao consumo humano provenientes de poços e mananciais superficiais e subterrâneos. A determinação dos isômeros α, β, γ e δ-HCH foi realizadade acordo com a metodologia descrita no American Public Health Association (1995) com adaptações e analisados por cromatografia a gás com micro detector de captura de elétrons (μECD). Os valores de lindano (γ-HCH) estavam de acordo com a legislação brasileira. No entanto, os resultados dessa investigação mostraram níveis detectáveis de isômeros de HCH em cinco amostras, representando 42%do total e o maior valor detectado foi para o isômero β-HCH (0,075μg/L), o que indica uma possível contaminação técnica por HCH. (AU)
Assuntos
Água , Meio Ambiente , Saúde Pública , Praguicidas , Inseticidas OrganocloradosRESUMO
Em 1989, o órgão ambiental do Rio de Janeiro (FEEMA), após um breve estudo do sítio conhecido como Cidade dos Meninos, retirou toneladas de pesticidas que se encontravam nas ruínas de uma antiga fábrica de hexaclorociclohexano (HCH) situada no terreno pertencente à Legião Brasileira de Assistência. Este artigo mostra os resultados da avaliação da contaminação por HCH, DDT e metais em amostras de solo, água, ar, hortaliças e pasto da Cidade dos Meninos e seu entorno; identifica as rotas ambientais de contaminação existentes e propõe uma classificação para o sítio baseada no nível de perigo existente para a população local. Os resultados obtidos em amostras ambientais revelaram expressivas contaminações por HCH e DDT em todos os tipos de matrizes analisadas. Não foi encontrada contaminação por metais considerados anormais. Os dados da contaminação ambiental combinado com os dados de dieta alimentar e saúde da população local mostraram que existem quatro rotas completas de contaminação por HCH e DDT (solo superficial, estrada de acesso, biota e ar ambiente). De acordo com a metodologia usada neste trabalho, o sítio pode ser classificado em duas categorias: categoria II, perigo para a saúde pública, necessitando uma ação corretiva imediata; categoria III, perigo indeterminado para a saúde pública, necessitando um programa de vigilância ambiental e epidemiológica.