RESUMO
O prolapso genital é condição comum. Ocorre por fraqueza ou defeitos nos órgãos pélvicos de suspensão, que são constituídos de ligamentos, e/ou aqueles de sustentação, constituídos por fáscias e músculos. Sua avaliação constitui uma etapa importante do exame ginecológico, devendo, sempre que possível, ser classificado o grau de prolapso por meio de métodos padronizados. Atualmente, a quantificação é realizada por meio do POP-Q, preconizada pela Sociedade Internacional de Continência (ICS). Embora não seja uma afecção fatal, pode determinar sequelas importantes para a saúde da mulher, comprometendo sua qualidade de vida. Seu diagnóstico precoce previne o estágio final da doença. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo do grau do prolapso, idade e estado clínico da paciente.
The pelvic prolapse is a common condition. It's occurs because of weakness or defects in the suspension pelvic organs - consisting of ligaments, and/or those of support, which consist of fascias and muscles. It's assessment is an important phase of the gynecological exam and, whenever possible, the degree of prolapse should be identified by means of standard methods. Currently the measurement is performed using POP-Q, as recommended by the International Continence Society (ICS). Although the disease is not considered fatal, it can determine serious sequela for women's health, affecting their quality of life. It's early diagnosis prevents the final stage of the disease. Treatment can be conservative or surgical depending on the degree of prolapse, and the patient age and medical condition.
Assuntos
Humanos , Feminino , Prolapso de Órgão Pélvico/cirurgia , Prolapso de Órgão Pélvico/classificação , Prolapso de Órgão Pélvico/diagnóstico , Prolapso de Órgão Pélvico/etiologia , Prolapso Uterino , Técnicas de Diagnóstico Obstétrico e Ginecológico , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Paridade , Pessários , Qualidade de Vida , Fatores de RiscoRESUMO
Objetivo: avaliar a experiência do Setor de Uroginecologia do HSPM na correção do prolapso de cúpula vaginal das pacientes acompanhadas neste serviço, as técnicas utilizadas bem como seu resultado, comparando-os à literatura. Método: foram avaliados registros de pacientes com prolapso de cúpula vaginal pós histerectomia submetidas a tratamento cirúrgico no serviço de Uroginecologia do HSPM. As variáveis analisadas foram: idade, paridade, tipo de parto prévio, tempo de menopausa, comorbidades associadas, tipo de cirurgia prévia, tempo de aparecimento do prolapso após histerectomia, técnica cirúrgica realizada para correção do prolapso, tempo de seguimento, tempo de recidiva e complicações. Conclusão: em nossa amostra os melhores resultados foram obtidos com a técnica de colpossacrofixação, com alto índice de sucesso e menor recidiva (AU)
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Vagina , Prolapso , Genitália Feminina , Genitália Feminina/anormalidades , Genitália Feminina/cirurgiaRESUMO
Objetivo: avaliar a experiência do Setor de Uroginecologia do HSPM na correção do prolapso de cúpula vaginal das pacientes acompanhadas neste serviço, as técnicas utilizadas bem como seu resultado, comparando-os à literatura. Método: foram avaliados registros de pacientes com prolapso de cúpula vaginal pós histerectomia submetidas a tratamento cirúrgico no serviço de Uroginecologia do HSPM. As variáveis analisadas foram: idade, paridade, tipo de parto prévio, tempo de menopausa, comorbidades associadas, tipo de cirurgia prévia, tempo de aparecimento do prolapso após histerectomia, técnica cirúrgica realizada para correção do prolapso, tempo de seguimento, tempo de recidiva e complicações. Conclusão: em nossa amostra os melhores resultados foram obtidos com a técnica de colpossacrofixação, com alto índice de sucesso e menor recidiva