Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros











Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
São Paulo; s.n; 2021. 43 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | Inca | ID: biblio-1353647

RESUMO

Introdução: A neoplasia de próstata possui grande relevância na saúde da população, sendo o câncer com maior incidência em homens, e uma das principais causas de mortalidade por câncer entre os homens. Cerca de 70% dos brasileiros não têm acesso à assistência de saúde suplementar, o que afeta o diagnóstico precoce, o acesso a diferentes modalidades de terapias, e, consequentemente, a sobrevida dos pacientes tratados no sistema público. As novas terapias aprovadas nos últimos anos para câncer de próstata (CaP) metastático não foram ainda incorporadas no sistema público de saúde. Objetivo: Avaliar o impacto na sobrevida global de pacientes com CaP metastático tratados no sistema de saúde público versus saúde suplementar. Pacientes e Métodos: foram avaliados 213 pacientes com CaP metastático tratados no A. C. Camargo Cancer Center, através do Sistema Único de Saúde (SUS) ou saúde suplementar, no período de Janeiro de 2014 a Dezembro de 2018. Os dados foram avaliados pelos testes qui-quadrado, ou exato de Fisher, e o método de Kaplan­Meier, para calcular as curvas de sobrevida. A análise multivariada para a sobrevida global foi realizada, com o objetivo de ajustar o tipo de cobertura de saúde para outros fatores prognósticos clínicos Resultados: Dos 213 pacientes incluídos, 147 (69%) foram tratados no sistema suplementar e 66 (31%) no SUS. Entre os dois grupos, houve diferença na idade mediana ao diagnóstico, sendo de 63,4 anos no sistema suplementar, e de 67,2 anos no SUS (p= 0.027). Entre os dois grupos não houve diferença na performance status -ECOG 0-1 versus ECOG 2-4 (p =0.695). Os pacientes do SUS tiveram acesso a menor número linhas de tratamento, com média de 2,59 versus 3,04 linhas no sistema suplementar (p=0.024). Houve maior sobrevida para os pacientes do sistema suplementar, com mediana de 115 meses; e 78 meses para os pacientes do SUS (p = 0.009).Na análise multivariada, pacientes do sistema público tiveram 66% maior chance de óbito do que os pacientes do sistema suplementar. Conclusão: nossos dados demonstraram que os pacientes do SUS tiveram acesso a menos linhas de terapia no CaP metastático e apresentaram uma sobrevida mediana inferior comparado aos pacientes do sistema de saúde suplementar.


Introduction: Prostate cancer (PCa) is an important health public topic. It is the most common type of cancer in men (excluding non- melanoma skin cancer) and one of the main causes of cancer mortality among men in in the world. Around 70% of Brazilians do not have health insurance, consequently the access to diagnosis and treatment is heterogenous between Unified Health System (SUS), the public system, and private system, contributing to distinct patterns in cancer mortality. Besides that recent approved therapies for metastatic PCa have not been incorporated into the SUS. Objective: To evaluate the impact on the overall survival of metastatic PCa patients according to treatment assistance by public or private health system. Patients and Methods: 213 patients with metastatic PCa treated at the A.C. Camargo Cancer Center by SUS or private system, from January 2014 to December 2018, were analyzed. The data were evaluated using the chi-square tests, or Fischer's exact, and the Kaplan ­ Meier method, to calculate survival curves. The multivariate analysis for overall survival was performed, with the aim of adjusting the type of health assistance for other clinical prognostic factors. Results: 213 patients have been included, 147 (69%) from the private system and 66 (31 %) patients from SUS, with a difference in the median age at diagnosis: 63.4 years for private patients and 67.2 years for SUS (p = 0.027). No differences in performance status was observed -ECOG 0-1 versus ECOG 2-4 (p = 0.695). SUS patients had access to fewer treatment lines: 2.59 lines versus 3.04 lines in the private system (p = 0.024). Our data revealed longer median survival for private patients (115 months versus 78 months for SUS patients, (p = 0.009). In the multivariate analysis, the data showed that patients in the public system have 66% higher risk of death than patients in the private system. Conclusion: our data demonstrate that SUS patients have access to less lines of therapy in metastatic prostate cancer, reflecting in shorter median survival compared to patients treated in private system.


Assuntos
Humanos , Masculino , Neoplasias da Próstata , Sistemas de Saúde , Metástase Neoplásica , Neoplasias da Próstata/mortalidade , Análise de Sobrevida
2.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 12(1): 16-22, Abril/2020.
Artigo em Português | LILACS, ECOS | ID: biblio-1096402

RESUMO

Objetivo: Estimar o custo por evento relacionado ao esqueleto (ERE) e o impacto econômico anual da adoção de denosumabe em pacientes com metástases ósseas secundárias ao câncer de mama, próstata e outros tumores sólidos ou mieloma múltiplo sob a perspectiva do sistema de saúde privado brasileiro. Métodos: Um modelo econômico foi desenvolvido para comparar os custos relacionados com denosumabe versus ácido zoledrônico na prevenção de EREs. O modelo incluiu os seguintes custos: medicamento, administração, monitoramento e manejo de ERE. O custo anual foi apresentado em reais (BRL) para 100 pacientes. Os custos do manejo de ERE [fratura vertebral (FV), fratura não vertebral (FNV), radiação óssea (RO), cirurgia óssea (CO) e compressão da medula espinhal (CME)] foram estimados a partir dos recursos e procedimentos coletados da revisão de literatura, bases de dados e painel Delphi. Dados coletados dos estudos clínicos randomizados relacionados com cada tipo de tumor na análise e de um estudo prospectivo observacional foram utilizados para estimar a eficácia clínica de denosumabe versus ácido zoledrônico. Resultados: O custo por cada tipo de ERE variou de BRL 27.246 a BRL 28.035 para FV, BRL 18.023 a BRL 18.811 para FNV, BRL 42.750 a BRL 43.538 para RO, BRL 18.023 a BRL 18.811 para CO e BRL 12.472 a BRL 13.260 para CME. A introdução de denosumabe foi estimada em economia anual por 100 pacientes de até BRL 1.072.043,14 para câncer de mama, BRL 1.212.822,79 para outros tumores sólidos, BRL 1.929.660,67 para câncer de próstata e BRL 77.965,07 para mieloma múltiplo. Conclusão: Esta análise sugere que EREs adicionam custos substanciais no manejo de pacientes com metástases ósseas. Dessa forma, o uso de denosumabe pode prevenir e retardar EREs em pacientes com câncer e pode possivelmente levar à redução do impacto econômico associado aos EREs sob a perspectiva dos pagadores de saúde privada brasileira.


Objective: To estimate the cost per SRE and annual economic impact of denosumab adoption in patients with bone metastases (BM) secondary to breast cancer, prostate cancer, other solid tumors or multiple myeloma from the Brazilian private healthcare system's perspective. Methods: An economic model was developed to compare the cost outcomes associated with denosumab instead of zoledronic acid for SRE prevention. The model included the following costs: drug, administration, monitoring and SRE management. Annual costs per 100 patients were reported in 2019 Brazilian currency (BRL). The SRE management costs (vertebral fracture (VF), non-vertebral fracture (NVF), radiation to bone (RB), surgery to bone (SB) and spinal cord compression (SCC)) were estimated from the resources and procedures collected from literature review, official database, and a Delphi panel. Data collected from randomized clinical trials related to each tumor type in the analysis and from a prospective observational study was used to estimate the clinical efficacy of denosumab vs zoledronic acid. Results: The cost per each type of SREs across all tumors ranged BRL 27,246 ­ BRL 28,035 for VF, BRL 18,023 ­ BRL 18,811 for NVF, BRL 42,750 ­ BRL 43,538 for RB, BRL 18,023 ­ BRL 18,811 for SB and BRL 12,472 ­ BRL 13,260 for SCC. The introduction of denosumab was estimated to result in annual savings per 100 patients of up to BRL 1,072,043.14 for breast cancer, BRL 1,212,822.79 for other solid tumors, BRL 1,929,660.67 for prostate cancer and BRL 77,965.07 for multiple myeloma. Conclusion: This analysis suggests that SREs add substantial costs to the management of patients with bone metastases. In this way, the use of denosumab would prevent and delay SREs in cancer patients and might possibly lead to reduce the economic burden associated with SREs, borne by Brazilian private healthcare payers.


Assuntos
Neoplasias da Próstata , Neoplasias da Mama , Denosumab , Ácido Zoledrônico , Mieloma Múltiplo , Metástase Neoplásica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA