RESUMO
Abstract Background The incidence of diabetes mellitus in younger adults is rising over the years. The diabetic population has an increased risk of developing heart failure, and diabetic individuals with heart failure have four times greater mortality rate. Studies results about exercise effect on left ventricular function in type 2 diabetes mellitus are heterogenous. Objective This review aimed to analyze the effects of physical exercise on left ventricular dysfunction in type 2 diabetes mellitus (T2DM). Methods Only randomized clinical trials with humans published in English were included. Inclusion criteria were studies with type 2 diabetes patients, physical exercise, control group and left ventricular function. Exclusion criteria were studies with animals, children, teenagers, elderly individuals and athletes, presence of diet intervention, and patients with type 1 diabetes, cancer, cardiac, pulmonary, or neurological diseases. Electronic databases PubMed, Web of Science, Cochrane, and Scopus were last searched in September 2021. Risk of bias was assessed by the Physiotherapy Evidence Database (PEDro) scale. Results Five studies were included, representing 314 diabetic individuals submitted to resistance and aerobic exercise training. Of the variables analyzed, physical exercise improved peak torsion (PTo), global longitudinal strain, global strain rate (GSR), time to peak untwist rate (PUTR), early diastolic filling rate (EDFR) and peak early diastolic strain rate (PEDSR). Conclusion To our knowledge, this is the first systematic review on the effects of exercise on left ventricular function in T2DM including only randomized clinical trials with humans. Physical exercise seems to improve systolic and diastolic strain, twist, and torsion. High intensity exercise was reported to be superior to moderate intensity exercise in one study. This review was limited by the small number of studies and their heterogeneity regarding exercise protocols, follow-up period, exercise supervision and left ventricular function variables analyzed. This review was registered in PROSPERO (CRD42021234964).
RESUMO
ABSTRACT Echocardiography in critically ill patients has become essential in the evaluation of patients in different settings, such as the hospital. However, unlike for other matters related to the care of these patients, there are still no recommendations from national medical societies on the subject. The objective of this document was to organize and make available expert consensus opinions that may help to better incorporate echocardiography in the evaluation of critically ill patients. Thus, the Associação de Medicina Intensiva Brasileira, the Associação Brasileira de Medicina de Emergência, and the Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar formed a group of 17 physicians to formulate questions relevant to the topic and discuss the possibility of consensus for each of them. All questions were prepared using a five-point Likert scale. Consensus was defined a priori as at least 80% of the responses between one and two or between four and five. The consideration of the issues involved two rounds of voting and debate among all participants. The 27 questions prepared make up the present document and are divided into 4 major assessment areas: left ventricular function, right ventricular function, diagnosis of shock, and hemodynamics. At the end of the process, there were 17 positive (agreement) and 3 negative (disagreement) consensuses; another 7 questions remained without consensus. Although areas of uncertainty persist, this document brings together consensus opinions on several issues related to echocardiography in critically ill patients and may enhance its development in the national scenario.
RESUMO A ecocardiografia do paciente grave tem se tornado fundamental na avaliação de pacientes em diferentes cenários e ambientes hospitalares. Entretanto, ao contrário de outras áreas relativas ao cuidado com esses pacientes, ainda não existem recomendações de sociedades médicas nacionais acerca do assunto. O objetivo deste documento foi organizar e disponibilizar opiniões de consenso de especialistas que possam auxiliar a melhor incorporação dessa técnica na avaliação de pacientes graves. Dessa forma, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira, a Associação Brasileira de Medicina de Emergência e a Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar compuseram um grupo de 17 médicos para formular questões pertinentes ao tópico e debater a possibilidade de consenso de especialistas para cada uma delas. Todas as questões foram elaboradas no formato de escala Likert de cinco pontos. Consenso foi definido, a priori, como um somatório de, ao menos, 80% das respostas entre um e dois ou entre quatro e cinco. A apreciação das questões envolveu dois ciclos de votação e debate entre todos os participantes. As 27 questões elaboradas compõem o presente documento e estão divididas em 4 grandes áreas de avaliação: da função ventricular esquerda; da função ventricular direita; diagnóstica dos choques e hemodinâmica. Ao fim do processo, houve 17 consensos positivos (concordância) e 3 negativos (discordância); outras 7 questões persistiram sem consenso. Embora persistam áreas de incerteza, este documento reúne opiniões de consenso para diversas questões relativas à ecocardiografia do paciente grave e pode potencializar seu desenvolvimento no cenário nacional.
RESUMO
RESUMEN Introducción: El comportamiento de la fracción de eyección del ventrículo izquierdo (FEVI) durante el ejercicio se utiliza para medir la reserva contráctil (RC). La RC medida por elastancia podría tener mayor valor pronóstico. Objetivo: Establecer si la medición de la RC por elastancia añade valor pronóstico a largo plazo en relación al comportamiento aislado de la FEVI en pacientes con un Eco Estrés sin isquemia miocárdica. Material y métodos: Estudio retrospectivo, realizado en 904 pacientes con Eco Estrés con ejercicio sin isquemia. Se valoró la RC por FEVI y por elastancia. Se dividieron en 2 grupos: Grupo 1: RC por FEVI presente (a su vez este grupo se dividió en 2 subgrupos: Grupo 1 A, RC con elastancia presente y Grupo 1B: ausencia de RC por elastancia), y Grupo 2: pacientes con ausencia de RC por FEVI. El seguimiento fue de 17,7 ± 5,4 meses. Se consideraron como eventos: muerte, infarto agudo de miocardio (IAM), accidente cerebrovascular (ACV) y/o internación de causa cardiovascular. Resultados: Del total del Grupo 1 (536 pacientes), 200 (37,3%) se incluyeron en el Grupo 1A y 336 (62,7%) en el Grupo 1B. En el Grupo 2, se incluyeron 368 pacientes. En el seguimiento, los pacientes del Grupo 2 tuvieron más eventos, 30 (8,1%) vs. 22 (2,6%) (HR 3,14, IC95% 1,95-5,9, log rank test p<0,001). Dentro del G1, los pacientes del Grupo 1B presentaron más eventos: 18 (5,3%) vs 4 eventos (2%) (HR 2,46 IC95% 1,06-7,3, log rank test p<0,05). En el modelo de regresión, la elastancia fue la única variable predictora de eventos (HR 3,2, IC95% 1,83-5,6, p<0,001). Conclusiones: En el Eco Estrés ejercicio negativo para isquemia, el comportamiento de la RC evaluada por elastancia permitió identificar un subgrupo de peor pronóstico a largo plazo en pacientes con comportamiento normal de la FEVI.
ABSTRACT Background: The behavior of left ventricular ejection fraction (LVEF) during exercise is used to measure contractile reserve (CR). CR measured by elastance could have greater prognostic value. Objective: To establish whether the measurement of CR by elastance adds long-term prognostic value to CR measured by LVEF in patients with a Stress Echo without myocardial ischemia. Material and methods: Retrospective study, carried out in 904 patients with an exercise Stress Echo without ischemia. CR was assessed by LVEF and by elastance. Patients were divided into 2 groups: Group 1: presence of CR by LVEF (in turn this group was divided into 2 subgroups: Group 1A, CR with elastance present, and Group 1B: absence of CR by elastance), and Group 2: patients with absence of CR by LVEF. The follow-up was 17,7 ± 5,4 months. Outcomes considered were death, acute myocardial infarction (AMI), stroke, and cardiovascular hospitalization. Results: 536 patients were included in Group 1, 200 (37,3 %) in Group 1A and 336 (62,7%) in Group 1B. In Group 2, 368 patients were included. At follow-up, patients in Group 2 had more events, 30 (8.1%) vs. 22 (2.6%) (HR 3.14, 95% CI 1.95-5.9, log rank test p <0.001). Within G1, patients in Group 1B presented more events: 18(5.3%) vs 4 (2%) (HR 2.46 CI 95% 1.06-7.3, log rank test p <0.05). In the regression model, CR assessed by LVEF and additionally by elastance was the only significant outcome predictor (HR 3.2, 95% CI 1.83-5.6, p <0.001). Conclusions: In an exercise Stress Echo negative for ischemia, CR behavior evaluated by elastance allowed us to identify a subgroup with a worse long-term prognosis in patients with normal LVEF response.
RESUMO
Resumo Fundamentos A doença do coronavírus 2019 (Covid-19) pode levar à insuficiência respiratória grave e lesão cardíaca aguda, mas não está claro com que frequência ela pode causar disfunção cardíaca. Objetivos Nesta revisão sistemática, nosso objetivo foi resumir os principais achados ecocardiográficos em pacientes com Covid-19. Métodos Conduzimos uma busca sistemática nos bancos de dados PUBMED, EMBASE, LILACS e Cochrane, além de artigos não pulicados ( preprints ) no MedRxiv e Scielo desde o início até 21 de julho de 2021. Foram incluídos estudos que apresentaram dados ecocardiográficos de pacientes com Covid-19. Características demográficas, doença cardiovascular (DCV) prévia, e achados ecocardiográficos foram extraídos dos estudos. Realizamos uma metanálise de proporções para estimar os principais achados ecocardiográficos. O nível de significância foi p<0,05. Resultados Do total de 11 233 estudos, 38 preencheram os critérios de inclusão e foram incluídos na metanálise. A proporção estimada de disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (VE) foi 25% (IC95%: 19, 31; I2 93%), strain longitudinal global anormal 34% (IC95% 23, 45; I2 90%), disfunção sistólica do ventrículo direito (VD) 17% (IC95% 13, 21; I2 90%), derrame pericárdico 17% (IC95%: 9, 26; I2 97%), e hipertensão pulmonar 23% (IC95%: 15, 33, I2 96%). Disfunção sistólica do VE foi diretamente associada com prevalência de ecocardiograma anormal prévio nos estudos (p<0,001). A proporção de pacientes em ventilação mecânica, indicando gravidade da doença, não explicou a heterogeneidade nas proporções de disfunção do VE (p=0,37). Conclusão Entre os pacientes internados com Covid-19, a disfunção ventricular esquerda foi descrita em um quarto dos pacientes, com menores proporções de disfunção do ventrículo direito, derrame pericárdico e hipertensão pulmonar. No entanto, houve uma proporção mais alta de disfunção do VE nos estudos que relataram presença de doença cardíaca prévia, sugerindo que a disfunção cardíaca era predominantemente pré-existente.
Abstract Background Coronavirus disease 2019 (Covid-19) can lead to severe respiratory distress and acute cardiac injury, but it is unclear how often it can cause cardiac dysfunction. Objective In this systematic review, we aimed to summarize the main echocardiographic findings in patients with Covid-19. Methods We systematically searched in PUBMED, EMBASE, LILACS and Cochrane databases, in addition MedRxiv and Scielo preprints from inception to July 21st, 2021. Studies reporting echocardiographic data in patients with Covid-19 were included. Demographic characteristics, previous cardiovascular disease (CVD), and echocardiographic findings were extracted. We performed a meta-analysis of proportions to estimate the main echocardiographic findings. The level of significance was p < 0.05. Results From 11,233 studies, 38 fulfilled inclusion criteria and were included in the meta-analysis. The estimated proportions of left ventricular (LV) systolic dysfunction were 25% (95%CI: 19, 31; I293%), abnormal global longitudinal strain 34% (95% CI 23, 45; I290%), righ ventricular (RV) systolic dysfunction 17% (95%CI 13, 21; I290%), pericardial effusion 17% (95%CI: 9, 26; I297%), and pulmonary hypertension 23% (95%CI: 15, 33, I2 96%). LV systolic dysfunction was directly associated with study-specific prevalence of previous abnormal echocardiogram (p<0.001). The proportion of patients in mechanical ventilation, indicating severity of disease, did not explain the heterogeneity in the proportions of LV dysfunction (p=0.37). Conclusion Among hospitalized patients with Covid-19, LV dysfunction has been reported in one quarter, with smaller proportions of right ventricular dysfunction, pericardial effusion and pulmonary hypertension. However, there was a higher proportion of LV dysfunction among studies reporting the presence of prior heart disease, which suggests that cardiac dysfunction was mostly pre-existing.
RESUMO
RESUMEN Introducción: El strain longitudinal apical regional permite corroborar el diagnóstico de alteraciones regionales de la motilidad parietal sobre una base cuantitativa, pero faltan datos sobre su valor pronóstico a largo plazo. Objetivos: Evaluar el correlato fisiológico y el valor pronóstico del strain longitudinal apical en el eco estrés con dipiridamol frente a la motilidad parietal. Métodos: Estudio retrospectivo, que incluyó 150 pacientes remitidos para eco estrés con dipiridamol. Se evaluó el strain longitudinal apical, la reserva coronaria (RC) de la arteria descendente anterior y el análisis visual de la motilidad parietal. Los pacientes se dividieron en dos grupos. Grupo1: pacientes con strain longitudinal apical normal y Grupo 2: con strain anormal. Se realizó seguimiento por 36 ± 9,3 meses. Evento mayor fue definido como: muerte, infarto de miocardio, revascularización e internación por causa cardíaca. Resultados: Fueron incluidos en el análisis 142 pacientes (8 pacientes fueron excluidos por ventana ultrasónica subóptima), 87 (61,3%) en el Grupo 1 y 55 (38,7%) en el Grupo 2. No hubo diferencias en el strain longitudinal apical en reposo entre ambos grupos. Durante el apremio, los pacientes del Grupo1 evidenciaron mejor motilidad parietal visual y una RC más alta (p < 0,001). La RC y los cambios del strain longitudinal apical presentaron una correlación positiva (coeficiente r de Pearson = 0,89, p < 0,0001). En el seguimiento hubo 24 eventos mayores. Los pacientes del Grupo1 tuvieron una mejor supervivencia libre de eventos (p<0,01) y el strain longitudinal apical demostró ser un predictor independiente de evento, mejor que el análisis de motilidad parietal (p = 0,002 vs p = 0,1), en el análisis de regresión logística. Conclusiones: El strain longitudinal apical tiene muy buena correlación con: la reserva de velocidad del flujo coronario y se asocia mejor con el pronóstico a largo plazo. El strain longitudinal apical anormal durante el eco dipiridamol predijo un peor resultado, independientemente del análisis visual de la motilidad parietal.
ABSTRACT Background: Regional apical longitudinal strain can corroborate the diagnosis of regional wall motion abnormalities on a quantitative basis, but data on long-term prognostic value are lacking. Objectives: To evaluate the physiological correlate and the prognostic value of apical longitudinal strain versus wall motility during dipyridamole stress echocardiography. Methods: Retrospective study, which included 150 patients referred for dipyridamole stress echocardiography. Apical longitudinal strain, anterior descending artery coronary reserve, and visual analysis of wall motility were evaluated. Patients were divided into two groups. Group 1: patients with normal apical longitudinal strain, and Group 2: abnormal strain. Follow-up was carried out for 36 ± 9.3 months. Major event was defined as: death, myocardial infarction, revascularization and hospitalization for cardiac causes. Results. Eighty-seven patients (61.3%) in Group 1 and 55 (38.7%) patients in Group 2 were included (8 patients were excluded due to a suboptimal ultrasound window). There were no differences in apical longitudinal strain at rest between the groups. During the stress, Group 1 patients showed better visual wall motility and a higher coronary reserve (p < 0.001). The coronary reserve showed a linear correlation with the changes in the apical longitudinal strain (Pearson's correlation coefficient 0.89, p < 0.0001). At follow-up, there were 24 major events. Group 1 patients had better event-free survival (p < 0.01) and apical longitudinal strain proved to be a better independent event predictor than wall motion analysis (p = 0.002 vs p = 0.1) in logistic regression analysis. Conclusions: Apical longitudinal strain has a very good correlation with physiological standards -coronary flow velocity reserve- and its association with long-term prognosis is better. Abnormal apical longitudinal strain during dipyridamole stress echocardiography predicted a worse outcome, regardless of visual wall motion analysis.
RESUMO
Resumo Fundamento Demonstrou-se recentemente que a aplicação de ultrassom de alta energia com microbolhas, técnica conhecida como sonotrombólise, causa a dissolução de trombos intravasculares e aumenta a taxa de recanalização angiográfica no infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAM-CSST). Objetivo Avaliar o efeito da sonotrombólise nos índices de motilidade e perfusão miocárdicas em pacientes com IAM-CSST, utilizando a ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real (EPMTR). Método Uma centena de pacientes com IAM-CSST foram randomizados em dois grupos: Terapia (50 pacientes tratados com sonotrombólise e angioplastia coronária primária) e Controle (50 pacientes tratados com angioplastia coronária primária). Os pacientes realizaram EPMTR para analisar a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), o índice de escore de motilidade segmentar (IEMS) e o número de segmentos com defeito de perfusão miocárdica, 72 horas após o IAM-CSST e com 6 meses de acompanhamento. Foi considerado significativo p < 0,05. Resultados Pacientes tratados com sonotrombólise apresentaram FEVE mais alta que o grupo Controle em 72 horas (50 ± 10% vs. 44 ± 10%; p = 0,006), e essa melhora foi mantida em seis meses (53 ± 10% vs. 48 ± 12%; p = 0,008). O IEMS foi similar nos grupos Terapia e Controle em 72 horas (1,62 ± 0,39 vs. 1,75 ± 0,40; p = 0,09), mas tornou-se menor no grupo Terapia em 6 meses (1,46 ± 0,36 vs. 1,64 ± 0,44; p = 0,02). O número de segmentos com defeito de perfusão não foi diferente entre os grupos em 72 horas (5,92 ± 3,47 vs. 6,94 ± 3,39; p = 0,15), mas ficou menor no grupo Terapia em 6 meses (4,64 ± 3,31 vs. 6,57 ± 4,29; p = 0,01). Conclusão A sonotrombólise em pacientes com IAM-CSST resulta na melhora dos índices de motilidade e perfusão ventricular ao longo do tempo.
Abstract Background It has recently been demonstrated that the application of high-energy ultrasound and microbubbles, in a technique known as sonothrombolysis, dissolves intravascular thrombi and increases the angiographic recanalization rate in patients with ST-segment-elevation myocardial infarction (STEMI). Objective To evaluate the effects of sonothrombolysis on left ventricular wall motion and myocardial perfusion in patients with STEMI, using real-time myocardial perfusion echocardiography (RTMPE). Methods One hundred patients with STEMI were randomized into the following 2 groups: therapy (50 patients treated with sonothrombolysis and primary coronary angioplasty) and control (50 patients treated with primary coronary angioplasty). The patients underwent RTMPE for analysis of left ventricular ejection fraction (LVEF), wall motion score index (WMSI), and number of segments with myocardial perfusion defects 72 hours after STEMI and at 6 months of follow-up. P < 0.05 was considered statistically significant. Results Patients treated with sonothrombolysis had higher LVEF than the control group at 72 hours (50% ± 10% versus 44% ± 10%; p = 0.006), and this difference was maintained at 6 months of follow-up (53% ± 10% versus 48% ± 12%; p = 0.008). The WMSI was similar in the therapy and control groups at 72 hours (1.62 ± 0.39 versus 1.75 ± 0.40; p = 0.09), but it was lower in the therapy group at 6 months (1.46 ± 0.36 versus 1.64 ± 0.44; p = 0.02). The number of segments with perfusion defects on RTMPE was similar in therapy and control group at 72 hours (5.92 ± 3.47 versus 6.94 ± 3.39; p = 0.15), but it was lower in the therapy group at 6 months (4.64 ± 3.31 versus 6.57 ± 4.29; p = 0.01). Conclusion Sonothrombolysis in patients with STEMI resulted in improved wall motion and ventricular perfusion scores over time.
RESUMO
Resumo Fundamento A ventriculografia esquerda é um método invasivo para avaliar a função sistólica do ventrículo esquerdo. Depois do advento de métodos não invasivos, o seu uso tem sido questionado por resultar em algum risco para o paciente. Objetivos Avaliar quais fatores associam-se independentemente com a decisão de realizar ventriculografia em pacientes com doença arterial coronariana. Métodos Tratou-se de um estudo analítico, retrospectivo, avaliando prontuários eletrônicos e banco de dados e comparando 21 variáveis de interesse pré-definidas entre pacientes submetidos a cineangiocoronariografia. Foi considerado significante p < 0,05. Resultados Avaliamos 600 pacientes consecutivos, e a ventriculografia esquerda foi realizada na maioria dos pacientes submetidos a uma cineangiocoronariografia (54%). Depois da análise multivariada, os pacientes com síndromes coronarianas crônicas ( odds ratio [OR] 1,72; intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 1,20-2,46; p < 0,01) tiveram maior chance de serem submetidos ao procedimento. Os pacientes com função ventricular conhecida (OR = 0,58; IC 95%: 0,40-0,85; p < 0,01), os revascularizados (OR 0,31; IC 95% 0,14-0,69; p < 0,01), os hipertensos (OR 0,58; IC 95%: 0,36-0,94; p = 0,02) e aqueles com maiores valores de creatinina (OR 0,42; IC 95% 0,26-0,69; p < 0,01) tiveram maior chance de não realizar ventriculografia. Conclusões Nos pacientes submetidos a cineangiocoronariografia, o diagnóstico de síndrome coronariana crônica associou-se de modo independente com uma maior realização da técnica, enquanto ter a função ventricular previamente conhecida, ser hipertenso, ter sido submetido a revascularização cirúrgica prévia e ter valores de creatinina mais elevados associaram-se a uma maior chance de não realizar o método.
Abstract Background Left ventriculography is an invasive method for assessment of left ventricular systolic function. Since the advent of noninvasive methods, its use has been questioned, as it carries some risk to the patient. Objective To assess which factors are independently associated with the decision to perform ventriculography in patients with coronary artery disease. Methods Analytical, retrospective, database review study of electronic medical records comparing 21 predefined variables of interest among patients undergoing coronary angiography. P-values <0.05 were considered significant. Results We evaluated 600 consecutive patients undergoing coronary angiography. Left ventriculography was performed in the majority of cases (54%). After multivariate analysis, patients with chronic coronary syndrome (OR 1.72; 95% CI: 1.20-2.46; p < 0.01) were more likely to undergo the procedure. Patients with known ventricular function (OR 0.58; 95% CI: 0.40-0.85; p < 0.01); those with a history of CABG (OR 0.31; 95% CI: 0.14-0.69; p < 0.01) or hypertension (OR 0.58; 95% CI: 0.36-0.94; p = 0.02); and those with higher creatinine levels (OR 0.42; 95% CI: 0.26-0.69; p < 0.01) had greater odds of not undergoing ventriculography. Conclusions In patients undergoing coronary angiography, a diagnosis of chronic coronary syndrome was independently associated with greater likelihood of left ventriculography, while having previously determined ventricular function, a history of hypertension or CABG, and higher creatinine levels were associated with a decreased likelihood of undergoing this procedure.
Assuntos
Humanos , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Estudos Retrospectivos , Função Ventricular Esquerda , Angiografia Coronária , CoraçãoRESUMO
INTRODUCTION: The objective of this study is to evaluate the left ventricular systolic function of patients with coronary microvascular dysfunction (CMD) using the three-dimensional speckle-tracking imaging (3D-STI) technique. METHODS: From June 2018 to June 2019,72 subjects from Huzhou Central Hospital were enrolled, including 42 CMD in-patients with typical chest pain or chest tightness and positive treadmill exercise stress test, but without coronary stenosis on coronary angiography, (the CMD group) and another 30 healthy individuals who were undergoing physical examinations in an outpatient clinic (the control group). Using 3D-STI technique, the global longitudinal strain (GLS), global radial strain (GRS), global circumferential strain (GCS), global area strain (GAS), and left ventricle were measured. RESULTS: Compared with the control group, GLS and GAS were significantly reduced in the CMD group (P<0.05), while GRS and GCS were similar in both groups (P>0.05). Univariate logistic regression analysis showed that GLS and GAS were the influencing factors of CMD. For the diagnosis of CMD, the area under the receiver operating characteristic (ROC) curve of GLS was 0.883, and the area under the ROC curve of GAS was 0.875. GAS of -29.3% (log-rank test chi-square=34.245, P<0.001) was a strong predictor of major adverse cardiac events. CONCLUSION: 3D-STI technique has obvious advantages in the evaluation of the left ventricular systolic function for CMD patients. Moreover, 3D-STI parameters, especially GLS and GAS, can detect the early abnormal changes in the ischaemic myocardium. Being timelier and more sensitive than echocardiography, 3D-STI should be recommended for clinical application.
Assuntos
Ecocardiografia Tridimensional , Isquemia Miocárdica , Ecocardiografia Tridimensional/métodos , Ventrículos do Coração/diagnóstico por imagem , Humanos , Reprodutibilidade dos Testes , Sístole , Função Ventricular EsquerdaRESUMO
Resumo Fundamento: A rigidez arterial é um importante preditor de aortopatia e remodelamento miocárdico em pacientes com válvula aórtica bicúspide, podendo estar aumentada na infância. Objetivo: Avaliar a rigidez arterial e a função miocárdica do ventrículo esquerdo em crianças com válvula aórtica bicúspide funcional. Métodos: Quarenta e quatro crianças com válvula aórtica bicúspide e 41 pares saudáveis com válvula aórtica tricúspide foram incluídos neste estudo caso-controle. Foram obtidos os diâmetros e os escores-z relacionados da raiz aórtica e da aorta ascendente. Quanto à função miocárdica do ventrículo esquerdo, juntamente com as velocidades de fluxo mitral e parâmetros do Modo M, as velocidades miocárdicas e os intervalos de tempo foram avaliados com Doppler tecidual. A análise da onda de pulso foi realizada por aparelho oscilométrico (Mobil-o-Graph). Um valor de p<0,05 foi considerado significativo. Resultados: O índice da massa ventricular esquerda, a velocidade A do fluxo mitral, o diâmetro e o escore z da aorta ascendente e o índice de desempenho miocárdico estavam significativamente maiores nos pacientes (p = 0,04, p = 0,02, p = 0,04, p <0,001 e p <0,001 respectivamente). O índice de desempenho miocárdico correlacionou-se positivamente com o diâmetro da aorta ascendente e a velocidade A (r=0,272; p=0,01, r=356; p=0,001, respectivamente). A análise multivariada revelou que o índice de desempenho miocárdico estava relacionado ao diâmetro da aorta ascendente (p = 0,01). O índice de aumento e a velocidade da onda de pulso foram semelhantes entre os grupos (p> 0,05). Conclusão: De acordo com a análise da onda de pulso oscilométrico, as crianças com válvula aórtica bicúspide funcional apresentam rigidez arterial semelhante a seus pares saudáveis. O diâmetro da aorta ascendente foi estabelecido como preditor independente da função miocárdica do ventrículo esquerdo. A rigidez arterial pode não ser um fator de risco grave em pacientes pediátricos sem dilatação acentuada da aorta ascendente.
Abstract Background: Arterial stiffness is an important predictor factor of aortopathy and myocardial remodeling in patients with a bicuspid aortic valve and it might be increased in childhood. Objective: To assess the arterial stiffness and left ventricular myocardial function in children with a well-functioning bicuspid aortic valve. Methods: Forty-four children with a bicuspid aortic valve and 41 healthy peers with a tricuspid aortic valve were included in this case-control study. Diameters and the related z-scores of the aortic root and ascending aorta were obtained. As for the left ventricular myocardial function, along with the mitral inflow velocities and M-Mode parameters, myocardial velocities and time intervals were assessed with tissue Doppler imaging. A pulse wave analysis was performed by oscillometric device (Mobil-o-Graph). A p value <0.05 was considered significant. Results: The left ventricular mass index, mitral inflow A velocity, diameter and z-score of the ascending aorta, and myocardial performance index were significantly higher in patients (p=0.04, p=0.02,p=0.04, p<0.001,and p<0.001 respectively). The myocardial performance index was positively correlated with the diameter of the ascending aorta and A velocity (r=0.272;p=0.01, r=356;p=0.001, respectively). The multivariate analysis revealed that the myocardial performance index was related to the ascending aorta diameter (p=0.01). The augmentation index and pulse wave velocity were similar between the groups (p>0.05). Conclusion: According to the oscillometric pulse wave analysis, the children with a well-functioning bicuspid aortic valve had similar arterial stiffness to that of the healthy peers. The ascending aorta diameter was established as an independent predictor of left ventricular myocardial function. Arterial stiffness may not be a severe risk factor in pediatric patients without marked ascending aorta dilation.
Assuntos
Humanos , Criança , Rigidez Vascular , Doença da Válvula Aórtica Bicúspide , Doenças das Valvas Cardíacas , Estudos de Casos e Controles , Análise de Onda de PulsoAssuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Cardiomiopatia de Takotsubo/diagnóstico , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/diagnóstico , Estudos de Casos e Controles , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Diagnóstico Diferencial , Cardiomiopatia de Takotsubo/epidemiologia , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/epidemiologiaRESUMO
Abstract Background: Non-dipper blood pressure (NDBP) is one of the important causes of hypertension-related target organ damage and future cardiovascular events. Currently, there is no practical tool to predict NDBP pattern. Objectives: The aim of this study was to investigate the relationship between aortic arch calcification (AAC) on chest radiography and NDBP pattern. Methods: All patients referred for ambulatory BP monitoring test were approached for the study participation. NDBP was defined as the reduction of ≤10% in nighttime systolic BP as compared to the daytime values. AAC was evaluated with chest radiography and inter-observer agreement was analyzed by using kappa statistics. Univariate and multivariate logistic regression analysis was conducted to assess the association of AAC and NDBP pattern. A 2-tailed p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results: A total of 406 patients (median age: 51.3) were included. Of these, 261(64%) had NDBP pattern. Overall, the prevalence of AAC was 230 (57%). Non-dipper group had significantly higher prevalence of AAC (70% vs. 33%, p < 0.0001) as compared to the dipper group. Presence of AAC was a strong and independent predictor of NDBP pattern (OR 3.919, 95%CI 2.39 to 6.42) in multivariate analysis. Conclusions: Presence of AAC on plain chest radiography is strongly and independently associated with the presence of NDBP pattern.
Resumo Fundamento: A pressão arterial não-dipper é uma das causas mais importantes de lesão de órgão-alvo da hipertensão e de eventos cardiovasculares futuros. Atualmente, não há uma ferramenta prática para prever o padrão não-dipper de pressão arterial. Objetivos: O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre a calcificação no arco aórtico detectada no raio de tórax e o padrão não-dipper de pressão arterial. Métodos: Todos os pacientes encaminhados para monitorização ambulatorial da pressão arterial foram abordados para participação no estudo. A pressão arterial não-dipper foi definida como a redução de ≤10% da pressão arterial sistólica noturna quando comparada com os valores diários. A calcificação no arco aórtico foi avaliada através de radiografia do tórax e a concordância interobservador foi analisada utilizando a estatística kappa. Análises de regressão logística uni e multivariada foram realizadas para avaliar a associação entre a calcificação no AA e o padrão PADV. Valores de p bicaudais < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: Ao todo, 406 pacientes (idade mediana: 51,3) foram incluídos. Desses, 261(64%) apresentavam padrão não-dipper de pressão arterial. De modo geral, a prevalência de calcificação no arco aórtico foi de 230 (57%). O grupo não-dipper apresentou prevalência significativamente maior de calcificação no arco aórtico (70% vs. 33%, p < 0,0001) em relação ao grupo dipper. A presença de calcificação no arco aórtico foi um preditor forte e independente de padrão não-dipper de pressão arterial (OR = 3,919; IC: 95% 2,39-6,42) em análise multivariada. Conclusões: A presença de calcificação no arco aórtico em raio-x de tórax simples está forte e independentemente associada à presença de padrão não-dipper de pressão arterial.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças da Aorta/diagnóstico por imagem , Pressão Sanguínea/fisiologia , Calcificação Vascular/diagnóstico por imagem , Doenças da Aorta/fisiopatologia , Índice de Gravidade de Doença , Radiografia Torácica , Fatores de Risco , Ritmo Circadiano , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Calcificação Vascular/fisiopatologiaRESUMO
Abstract Background: Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) is the most common heart disease of genetic origin in the world population, with a prevalence of at least 1/500. The association with systemic arterial hypertension (SAH) is not uncommon, as it affects approximately 25% of the world population. Most studies aim at the differential diagnosis between these diseases, but little is known about the magnitude of this association. Objective: To compare left ventricular global longitudinal strain (GLS) in HCM patients with and without associated SAH. Methods: Retrospective cross-sectional study that included 45 patients with HCM and preserved ejection fraction, with diagnosis confirmed by magnetic resonance imaging, including 14 hypertensive patients. Transthoracic echocardiography was performed, with emphasis on left ventricular myocardial strain analysis using GLS. In this study, p < 0.05 was considered statistically significant. Results: Left ventricular strain was significantly lower in hypertensive individuals compared to normotensive individuals (-10.29 ± 2.46 vs. -12.35% ± 3.55%, p = 0.0303), indicating greater impairment of ventricular function in that group. Mean age was also significantly higher in hypertensive patients (56.1 ± 13.9 vs. 40.2 ± 12.7 years, p = 0.0001). Diastolic dysfunction was better characterized in hypertensive patients (p = 0.0242). Conclusion: Myocardial strain was significantly lower in the group of patients with HCM and SAH, suggesting greater impairment of ventricular function. This finding may be related to a worse prognosis with early evolution to heart failure. Prospective studies are required to confirm this hypothesis.
Resumo Fundamentos: A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a doença cardíaca de origem genética mais frequente na população mundial, com prevalência de, pelo menos, 1/500. A associação com hipertensão arterial sistêmica (HAS) não é incomum, uma vez que esta acomete aproximadamente 25% da população mundial. A maioria dos estudos objetiva o diagnóstico diferencial entre essas doenças, mas pouco se sabe sobre a magnitude dessa associação. Objetivo: Comparar o strain longitudinal global (SLG) do ventrículo esquerdo em pacientes portadores de CMH com e sem HAS associada. Métodos: Estudo transversal retrospectivo que incluiu 45 pacientes portadores de CMH e fração de ejeção preservada, com diagnóstico confirmado por ressonância magnética, sendo 14 hipertensos. Realizada avaliação ecocardiográfica transtorácica com ênfase na análise da deformação miocárdica do ventrículo esquerdo por meio do SLG. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: A deformação do ventrículo esquerdo foi significativamente menor nos hipertensos quando comparada aos normotensos (-10,29 ± 2,46 vs. -12,35% ± 3,55%, p = 0,0303), indicando maior comprometimento da função ventricular naquele grupo. A média de idade também foi significativamente maior nos hipertensos (56,1 ± 13,9 vs. 40,2 ± 12,7 anos, p = 0,0001). A disfunção diastólica foi melhor caracterizada nos pacientes hipertensos (p = 0,0242). Conclusão: A deformação miocárdica foi significativamente menor no grupo de pacientes com CMH e HAS, sugerindo maior comprometimento da função ventricular. Esse achado pode estar relacionado a um pior prognóstico com evolução precoce para insuficiência cardíaca. Estudos prospectivos são necessários para confirmar essa hipótese.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Cardiomiopatia Hipertrófica/fisiopatologia , Função Ventricular Esquerda/fisiologia , Disfunção Ventricular Esquerda/fisiopatologia , Hipertensão/fisiopatologia , Prognóstico , Valores de Referência , Volume Sistólico/fisiologia , Cardiomiopatia Hipertrófica/diagnóstico por imagem , Ecocardiografia , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Disfunção Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem , Estatísticas não ParamétricasRESUMO
AIMS: The Doppler-derived myocardial performance index (MPI) has been considered as a diagnostic and prognostic Doppler marker for many different clinical conditions. The purpose of this study was to determine the diagnostic accuracy of traditional Pulsed-wave Doppler (PWD-MPI) and Pulsed-wave tissue Doppler imaging (TDI-MPI) and the degree of agreement between these methods in patients with grade-I diastolic dysfunction (DDI) and a normal ejection fraction. METHODS: Forty-seven consecutive ambulatory patients with DDI were compared to 51 healthy subjects with normal echocardiograms. All subjects underwent measurement of time intervals and MPI with PWD and pulsed TDI. RESULTS: TDI-MPI and PWD-MPI were significantly higher in patients with DDI than in control subjects: 0.49 ± 0.14 vs. 0.40 ± 0.09 (P < 0.001) and 0.45 ± 0.11 vs. 0.37 ± 0.08 (P < 0.001), respectively. Cutoff values of TDI-MPI > 0.42 and PWD-MPI > 0.40 identified DDI subjects, with sensitivities of 74 and 64%; specificities of 61 and 69%; positive likelihood ratios of 1.9 and 2.0; and negative likelihood ratios of 0.42 and 0.53, respectively; no significant difference was noted between the areas under the ROC curves of TDI-MPI and PWD-MPI (P = 0.77). Bland-Altman plots showed wide limits of agreement between these indices: - 0.17 to 0.23 in healthy subjects and - 0.24 to 0.32 in DDI patients. CONCLUSION: PWD-MPI and TDI-MPI showed poor clinical agreement and were not reliable parameters for the assessment of left ventricular diastolic function.
Assuntos
Ecocardiografia Doppler de Pulso/métodos , Ventrículos do Coração/diagnóstico por imagem , Contração Miocárdica/fisiologia , Disfunção Ventricular Esquerda/fisiopatologia , Função Ventricular Esquerda/fisiologia , Adulto , Idoso , Diástole , Feminino , Ventrículos do Coração/fisiopatologia , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Curva ROC , Reprodutibilidade dos Testes , Volume Sistólico/fisiologia , Disfunção Ventricular Esquerda/diagnóstico , Adulto JovemRESUMO
Abstract Background: Cardiac cachexia is an important predictive factor of the reduction in survival of patients with heart failure with reduced ejection fraction. Objectives: The aims of the present study were to evaluate adropin and irisin levels in cachectic and non-cachectic subjects and the relationships between the levels of these proteins and clinical and laboratory parameters in patients with HFrEF. Methods: The clinical records of patients who were admitted to the cardiology outpatient clinic for heart failure with reduced ejection fraction were screened. Cachectic patients were identified and assigned to the study group (n = 44, mean age, 65.4 ± 11.2 y; 61.4% men). Heart failure with reduced ejection fraction patients without weight loss were enrolled as the control group (n = 42, mean age, 61.0 ± 16.5 y; 64.3% men). The serum adropin and irisin levels of all patients were measured. A p-value < 0.05 was considered significant. Results: Serum adropin and irisin levels were significantly higher in the cachexia group than in the controls (Adropin (ng/L); 286.1 (231.3-404.0) vs 213.7 (203.1-251.3); p < 0.001, Irisin (µg/mL); 2.6 (2.2-4.4) vs 2.1 (1.8-2.4); p = 0.001). Serum adropin and irisin levels were positively correlated with brain natriuretic peptide (BNP) levels and New York Heart Association (NYHA) class and negatively correlated with body mass index (BMI) and serum albumin levels (all p values: < 0.001). In a multivariate analysis, adropin was the only independent predictor of cachexia in the heart failure with reduced ejection fraction patients (OR: 1.021; 95% CI: 1.004−1.038; p = 0.017). Conclusions: The results suggest that adropin and irisin may be novel markers of cardiac cachexia in heart failure with reduced ejection fraction patients. Adropin and irisin are related with the severity of heart failure.
Resumo Fundamento: A caquexia cardíaca é um importante preditor de redução de sobrevida em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER). O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de adropina e irisina em pacientes com ICFER caquéticos e não caquéticos, assim como a relação entre os níveis dessas proteínas e os parâmetros clínicos e laboratoriais nesses pacientes. Objetivos: Os objetivos do presente estudo foram avaliar os níveis de adropina e irisina em indivíduos caquéticos e não caquéticos e as relações entre os níveis dessas proteínas e os parâmetros clínicos e laboratoriais em pacientes com ICFEN. Métodos: Os prontuários de pacientes atendidos no ambulatório de cardiologia para ICFER foram triados. Aqueles com ICFER caquéticos foram identificados e constituíram o grupo de estudo (n = 44; idade média, 65,4 ± 11,2 anos; 61,4% de homens). Aqueles com ICFER e sem perda de peso foram arrolados como grupo controle (n = 42; idade média, 61,0 ± 16,5 anos; 64,3% de homens). Os níveis séricos de adropina e irisina de todos os pacientes foram medidos. Considerou-se significativo um p-valor < 0,05. Resultados: Os níveis séricos de adropina e irisina foram significativamente mais altos nos pacientes caquéticos do que nos controles [adropina (ng/l): 286,1 (231,3-404,0) vs 213,7 (203,1-251,3); p < 0,001; irisina (µg/ml): 2,6 (2,2-4,4) vs 2,1 (1,8-2,4); p = 0,001]. Os níveis séricos de adropina e irisina correlacionaram-se positivamente com os níveis de peptídeo natriurético cerebral (BNP) e a classe funcional da New York Heart Association (NYHA), e negativamente com o índice de massa corporal (IMC) e os níveis séricos de albumina (todos os p-valores: < 0,001). Na análise multivariada, a adropina foi o único preditor independente de caquexia nos pacientes com ICFER (OR: 1,021; IC 95%: 1,004−1,038; p = 0,017). Conclusões: Os resultados sugerem que a adropina e a irisina possam ser novos marcadores de caquexia cardíaca em pacientes com ICFER. Adropina e irisina estão relacionadas com a gravidade da insuficiência cardíaca.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Peptídeos/sangue , Caquexia/sangue , Fibronectinas/sangue , Disfunção Ventricular Esquerda/sangue , Insuficiência Cardíaca/sangue , Caquexia/etiologia , Proteínas Sanguíneas , Biomarcadores/sangue , Estudos de Casos e Controles , Disfunção Ventricular Esquerda/complicações , Peptídeos e Proteínas de Sinalização Intercelular , Insuficiência Cardíaca/complicaçõesRESUMO
Abstract Background: Physical exercise should be part of the treatment of post-acute myocardial infarction (AMI) patients. Objective: To evaluate the effects of two training prescription models (continuous x interval) and its impact on ventricular function in rats after AMI with normal ventricular function. Methods: Forty Wistar rats were evaluated by echocardiography 21 days after the AMI. Those with LVEF = 50% (n = 29) were included in the study and randomized to control group (CG n = 10), continuous training group (CTG n = 9) or interval training group (ITG, n = 10). Then, a swimming test with control of lactate production was performed. Based on its result, the lactate threshold (LT) was established to define the training intensities. After six weeks, the animals were reassessed by echocardiography and lactate production. Outcome measures were end-diastolic diameter (EDD), end-systolic diameter (ESD), left ventricular ejection fraction (LVEF, %) lactate at rest, lactate without overload, and lactate with 12g and 13.5g of additional load. Group comparisons of quantitative variables of the study were performed by one-factor analysis of variance (ANOVA). The Newman-Keuls test was used for multiple comparisons of the groups. Within-group comparisons of dependent variables between the two training protocols were performed by Student's t-test. Normality of the variables was tested by the Shapiro-Wilks test. Values of p < 0.05 indicated statistical significance. Results: EDD, ESD, and LVEF before and after the training period were similar in within-group comparisons. However, EDD was significantly different (p=0.008) in the CG. Significant differences were found for L12g (p=0.002) and L13.5g (p = 0.032) in the ITG, and for L12g (p = 0.014) in the CG. No differences were found in the echocardiographic parameters between the groups. Significant differences were found in lactate without overload (p = 0.016) and L12 (p = 0.031) in the second assessment compared with the first, and between the groups - ITG vs. CG (p = 0.019) and CTG vs. CG (p = 0.035). Conclusion: Both methods produced a training effect without altering ventricular function.
Resumo Fundamento: O exercício físico deve fazer parte do tratamento de pacientes pós-infarto agudo do miocárdio (IAM). Objetivo: Avaliar os efeitos de treinamento produzidos por dois modelos distintos (contínuo x intervalado) e sua repercussão sobre a função ventricular de ratos pós-IAM com função ventricular normal. Métodos: Quarenta ratos Wistar pós-IAM foram avaliados ecocardiograficamente 21 dias após o evento. Aqueles com FEVE = 50% (n = 29) foram incluídos e randomizados: controle (GC n = 10), treinamento contínuo (GTC n = 9) e treinamento intervalado (GTI n = 10). Após, foi realizado um teste de natação com controle de lactato. A partir do resultado foi definido o limiar de lactato (LL) para determinar as intensidades do treinamento. Após seis semanas, foram reavaliados com ecocardiografia e controle de lactato. Como desfecho, foram avaliados: diâmetros diastólico e sistólico final (DDF, DSF, mL), fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE, %), lactato de repouso, livre de carga (LC), lactato com 12 g e 13,5 g de carga adicional. Para a comparação dos grupos em relação às variáveis quantitativas do estudo, foi considerado o modelo de análise da variância com um fator (ANOVA). Nas comparações múltiplas dos grupos foi usado o teste de Newman-Keuls. Na comparação entre as duas avaliações, dentro de cada grupo, foi usado o teste t de Student para amostras dependentes. A condição de normalidade das variáveis foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilks. Valores de p < 0,05 indicaram significância estatística. Resultados: Com relação à análise intragrupos, entre o período pré- e pós-treinamento foi identificado semelhança para DDF, DSF, FEVE, porém o GC apresentou diferença significativa para a variável DDF (p = 0,008). Houve diferença do GTI para L12g (p = 0,002) e L13,5g (p = 0,032) e para o GTC na variável L12g (p = 0,014). Não houve diferença para as variáveis ecocardiográficas entre os grupos. Houve diferença nas variáveis LC e L12g na segunda avaliação (p = 0,016 e p = 0,031, respectivamente) e entre os grupos: GTI vs. GC (p = 0,019) e GTC vs. GC (p = 0,035). Conclusão: Os dois métodos produziram efeito de treinamento sem alterar a função ventricular.
Assuntos
Animais , Masculino , Condicionamento Físico Animal/métodos , Função Ventricular Esquerda/fisiologia , Treinamento Intervalado de Alta Intensidade/métodos , Infarto do Miocárdio/fisiopatologia , Valores de Referência , Volume Sistólico/fisiologia , Natação/fisiologia , Sístole/fisiologia , Fatores de Tempo , Ecocardiografia , Distribuição Aleatória , Resultado do Tratamento , Ratos Wistar , Ácido Láctico/sangue , Diástole/fisiologia , Teste de Esforço/métodos , Infarto do Miocárdio/diagnóstico por imagemRESUMO
Abstract Background: Physical examination and B-type natriuretic peptide (BNP) have been used to estimate hemodynamics and tailor therapy of acute decompensated heart failure (ADHF) patients. However, correlation between these parameters and left ventricular filling pressures is controversial. Objective: This study was designed to evaluate the diagnostic accuracy of physical examination, chest radiography (CR) and BNP in estimating left atrial pressure (LAP) as assessed by tissue Doppler echocardiogram. Methods: Patients admitted with ADHF were prospectively assessed. Diagnostic characteristics of physical signs of heart failure, CR and BNP in predicting elevation (> 15 mm Hg) of LAP, alone or combined, were calculated. Spearman test was used to analyze the correlation between non-normal distribution variables. The level of significance was 5%. Results: Forty-three patients were included, with mean age of 69.9 ± 11.1years, left ventricular ejection fraction of 25 ± 8.0%, and BNP of 1057 ± 1024.21 pg/mL. Individually, all clinical, CR or BNP parameters had a poor performance in predicting LAP ≥ 15 mm Hg. A clinical score of congestion had the poorest performance [area under the receiver operating characteristic curve (AUC) 0.53], followed by clinical score + CR (AUC 0.60), clinical score + CR + BNP > 400 pg/mL (AUC 0.62), and clinical score + CR + BNP > 1000 pg/mL (AUC 0.66). Conclusion: Physical examination, CR and BNP had a poor performance in predicting a LAP ≥ 15 mm Hg. Using these parameters alone or in combination may lead to inaccurate estimation of hemodynamics.
Resumo Fundamento: Exame físico e peptídeo natriurético do tipo B (BNP) foram usados para estimar a hemodinâmica e adequar a terapia de pacientes com insuficiência cardíaca aguda descompensada (ICAD). Entretanto, correlação entre esses parâmetros e a pressão de enchimento do ventrículo esquerdo é controversa. Objetivo: Avaliar a acurácia diagnóstica do exame físico, da radiografia de tórax (RT) e do BNP para estimar a pressão atrial esquerda (PAE) avaliada pelo ecodopplercardiograma tecidual. Métodos: Pacientes admitidos com ICAD foram avaliados prospectivamente. As características diagnósticas dos sinais físicos de insuficiência cardíaca, RT e BNP para predizer elevação da PAE (> 15 mmHg), isolados ou combinados, foram calculadas. Teste de Spearman foi usado para analisar a correlação entre variáveis de distribuição não normal. O nível de significância foi 5%. Resultados: Este estudo incluiu 43 pacientes com idade média de 69,9 ± 11,1 anos, fração de ejeção ventricular esquerda de 25 ± 8.0%, e BNP de 1057 ± 1024,21 pg/mL. Individualmente, todos os parâmetros clínicos, RT e BNP apresentaram fraco desempenho para predizer PAE ≥ 15 mmHg. O escore clínico de congestão teve o pior desempenho [área sob a curva receiver operating characteristic (AUC) 0,53], seguindo-se escore clínico + RT (AUC 0,60), escore clínico + RT + BNP > 400 pg/mL (AUC 0,62) e escore clínico + RT + BNP > 1000 pg/mL (AUC 0,66). Conclusão: Exame físico, RT e BNP tiveram desempenho fraco para predizer PAE ≥15 mmHg. O uso desses parâmetros isoladamente ou em combinação pode levar a estimativa imprecisa do perfil hemodinâmico. (Arq Bras Cardiol. 2018; 110(3):270-277)