RESUMO
Este artigo tem a intenção de elaborar a práxis psicanalítica com crianças submetidas a experiências de forte impressão devido à condição precária de simbolização, a partir de uma interlocução entre psicanálise e arte. Para compreender melhor a importância desse diálogo, foi utilizado o filme O menino e o mundo, de forma a relacionar tal objeto de arte com o conceito central do trabalho, a saber, a repetição e sua relação com a constituição psíquica atravessada pela cultura. Abordaremos possibilidades de atualização e tratamento da cena traumática pelo sujeito através da performance.
Departing from a dialogue between psychoanalysis and art, this article intends to develop psychoanalytic praxis with children exposed to traumatic situations or highly intense experiences due to a precarious condition of symbolization. The film O menino e o mundo was used in order to better understand the importance of this dialogue and so that we could relate the art object to the central concept of the work, that is, repetition and its relation to psychic constitution mediated by culture. We will discuss possibilities of re-enactment and treatment of the traumatic scene by the subject through art performance.
En este texto se propone desarrollar la práctica psicoanalítica con niños sometidos a situaciones traumáticas o experiencias fuertes a causa de condiciones precarias de simbolización, a partir de un diálogo entre el psicoanálisis y el arte. Para entender mejor la importancia de este diálogo se utilizó la película O menino e o mundo, con el reto de relacionar este objeto de arte al concepto central de este trabajo, es decir, la repetición y su relación con la constitución psíquica atravesada por la cultura. Se discuten las posibilidades de mejora y la gestión de la escena traumática por el sujeto mediante el arte.
Assuntos
Humanos , Jogos e Brinquedos/psicologia , Ludoterapia , Terapia Psicanalítica , Apego ao ObjetoRESUMO
O objetivo deste estudo retrospectivo foi levantar taxas de desistência e abandono do atendimento em uma clínica-escola de psicologia infantil e identificar fatores de risco sócio-demográficos, clínicos e familiares para ambos os desfechos. Dados de 258 crianças foram obtidos nos prontuários. Desistiram do atendimento logo após a entrevista inicial 16 por cento das famílias. Entre as famílias não desistentes, 49 por cento interromperam o atendimento antes da alta. Foram comparados, quanto aos fatores de risco, os grupos desistente e não desistente. Além disso, no grupo não desistente, os subgrupos abandono (clientes que compareceram ao menos uma vez antes de interromperem o tratamento) e alta clínica (clientes que persistiram até o final do atendimento) também foram comparados. Famílias desistentes apresentaram mais crianças nas séries iniciais, com menos problemas de comportamento. O abandono foi associado a menor recurso cognitivo e menor idade da criança, pai mais jovem e maior exposição da família a estresse psicossocial.
This retrospective study aimed at investigating the rates of treatment nonattendance and dropout at a university-affiliated child guidance clinic and identifying socio demographic, clinical and family risk factors that contribute to them. We obtained archival data of 258 children. Sixteen percent of the families did not return after their intake interview. Among families that returned, forty-nine percent dropped out of treatment. Groups were compared with respect to risk factors for self-termination: nonattenders (clients who did not return after intake) versus attenders (clients who returned); dropouts (clients that attended at least one session before interrupting treatment) versus completers (clients that persisted until treatment conclusion). Children from nonnattender families attended earlier school grades and had less behavior problems. Children in the dropout group had lower scores in intelligence assessment, their fathers were younger and their families were more exposed to psychosocial stress, as compared to completers.
El objetivo fue buscar tasas de retirada y abandono del tratamiento en una clínica-escuela de psicología para niños y identificar factores de riesgo demográficos, clínicos y ambientales para ambos los desenlaces. Se utilizaron datos de archivo de 258 niños. No llegaran a iniciar el tratamiento en seguida a la primera entrevista 16 por ciento de las familias. Entre las que retornaran, 49 por ciento terminaran el tratamiento prematuramente. Se compararan las familias que no regresaran después de la entrevista inicial con las familias que retornaran. Las familias que abandonaran el tratamiento empezado fueran comparadas con las que persistieran hasta el fin. En las familias que no iniciaran en tratamiento los niños tenían menos problemas de conducta y cursaban años iniciales en la escuela. En las familias que abandonaran, los niños eran más jóvenes, tuvieran peor desempeño en test cognitivo, el estatus educativo de los padres era menor y la familia estaba más expuesta a estrés psicosocial.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , PsicologiaRESUMO
O objetivo deste estudo retrospectivo foi levantar taxas de desistência e abandono do atendimento em uma clínica-escola de psicologia infantil e identificar fatores de risco sócio-demográficos, clínicos e familiares para ambos os desfechos. Dados de 258 crianças foram obtidos nos prontuários. Desistiram do atendimento logo após a entrevista inicial 16 por cento das famílias. Entre as famílias não desistentes, 49 por cento interromperam o atendimento antes da alta. Foram comparados, quanto aos fatores de risco, os grupos desistente e não desistente. Além disso, no grupo não desistente, os subgrupos abandono (clientes que compareceram ao menos uma vez antes de interromperem o tratamento) e alta clínica (clientes que persistiram até o final do atendimento) também foram comparados. Famílias desistentes apresentaram mais crianças nas séries iniciais, com menos problemas de comportamento. O abandono foi associado a menor recurso cognitivo e menor idade da criança, pai mais jovem e maior exposição da família a estresse psicossocial.(AU)
This retrospective study aimed at investigating the rates of treatment nonattendance and dropout at a university-affiliated child guidance clinic and identifying socio demographic, clinical and family risk factors that contribute to them. We obtained archival data of 258 children. Sixteen percent of the families did not return after their intake interview. Among families that returned, forty-nine percent dropped out of treatment. Groups were compared with respect to risk factors for self-termination: nonattenders (clients who did not return after intake) versus attenders (clients who returned); dropouts (clients that attended at least one session before interrupting treatment) versus completers (clients that persisted until treatment conclusion). Children from nonnattender families attended earlier school grades and had less behavior problems. Children in the dropout group had lower scores in intelligence assessment, their fathers were younger and their families were more exposed to psychosocial stress, as compared to completers.(AU)
El objetivo fue buscar tasas de retirada y abandono del tratamiento en una clínica-escuela de psicología para niños y identificar factores de riesgo demográficos, clínicos y ambientales para ambos los desenlaces. Se utilizaron datos de archivo de 258 niños. No llegaran a iniciar el tratamiento en seguida a la primera entrevista 16 por ciento de las familias. Entre las que retornaran, 49 por ciento terminaran el tratamiento prematuramente. Se compararan las familias que no regresaran después de la entrevista inicial con las familias que retornaran. Las familias que abandonaran el tratamiento empezado fueran comparadas con las que persistieran hasta el fin. En las familias que no iniciaran en tratamiento los niños tenían menos problemas de conducta y cursaban años iniciales en la escuela. En las familias que abandonaran, los niños eran más jóvenes, tuvieran peor desempeño en test cognitivo, el estatus educativo de los padres era menor y la familia estaba más expuesta a estrés psicosocial.(AU)