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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);26(10): 4483-4496, out. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1345698

RESUMO

Resumo Em 2020, completamos 30 anos desde a publicação das Leis Orgânicas do Sistema Único de Saúde. Desde então, a mudança no perfil de morbimortalidade tem desafiado a gestão, para que o serviço de saúde consiga atender à grande heterogeneidade dos quase seis mil municípios. Para isso, é necessário monitorar os principais indicadores do país. O objetivo do presente estudo foi apresentar uma visão geral das tendências de mortalidade e morbidade no Brasil entre 1990 e 2019. Utilizamos os dados do Estudo de Carga Global de Doenças para descrever a morbimortalidade pelos grandes grupos (doenças infecciosas, doenças crônicas e causas externas), segundo sexo e grupos etários. Há redução da morbimortalidade no período, independente do grupo de causa ou faixa etária, com variada diferença entre sexo de acordo com o grupo de causas. A contribuição das doenças crônicas é crescente com a progressão da idade, com diferença substancial segundo o sexo. As curvas de mortalidade e de anos perdidos por incapacidade possuem padrão típico, com destaque ao padrão diferenciado para curvas de homens por causas externas, com marcada sobremortalidade em idades jovens. A tendência ratifica o declínio dos indicadores de forma linear no período.


Abstract In 2020, the 30th anniversary of the publication of the Organic Laws of the Unified Health System was celebrated. Since then, the change in the profile of morbidity and mortality has been a challenge to management to ensure that the health services can attend the significant heterogeneity of approximately 6,000 municipalities. To achieve this, it is necessary to monitor the leading indicators of the country. The scope of this study was to present an overview of trends in mortality and morbidity in Brazil between 1990 and 2019. Data from the Study on the Global Burden of Disease was used to describe morbidity and mortality by major groupings (infectious diseases, chronic diseases, and external causes), according to gender and age groups. There was a reduction in morbidity and mortality in the period, irrespective of the cause or age group, albeit with a varied difference between the sexes depending on the cause. The contribution of chronic diseases increases with age, with a marked difference according to gender. The curves for mortality and years lost due to disability have a typical profile, with a different pattern of curves for men due to external causes, with marked excess mortality at young ages. The trend confirms the decline of indicators in a linear manner over the period.


Assuntos
Humanos , Masculino , Doenças Transmissíveis , Aniversários e Eventos Especiais , Brasil/epidemiologia , Morbidade , Mortalidade , Causas de Morte
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(8): e00080316, Aug. 2017. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952334

RESUMO

Abstract: This study analyzes the main characteristics of the health transition in Brazil and its five major regions, using a framework that accounts for regional inequalities in mortality trends. The regional mortality divergence/convergence process is described and discussed by considering the specific contributions of age groups and causes of death in life expectancy variations. Results show that mortality change in Brazil has follow the epidemiologic transition theory to some extent during the period under analysis - for instance, the sharp decline in infant mortality in all regions (first from infectious and parasitic diseases and then from causes associated with the perinatal period) and the increase in the participation of chronic and degenerative diseases as the main cause of death. However, some features of Brazilian transition have not followed the linear and unidirectional pattern proposed by the epidemiologic transition theory, which helps to understand the periods of regional divergence in life expectancy, despite the long-term trends showing reducing regional inequalities. The emergence of HIV/AIDS, the persistence of relatively high levels of other infections and parasitic diseases, the regional differences in the unexpected mortality improvements from cardiovascular diseases, and the rapid and strong variations in mortality from external causes are some of the examples.


Resumo: O estudo analisa as principais características da transição da saúde no Brasil como um todo e nas cinco macrorregiões, utilizando um referencial que leva em conta as desigualdades regionais nas tendências de mortalidade. O artigo descreve e discute o processo de divergência/convergência regional da mortalidade, ao considerar as contribuições específicas dos grupos etários e as causas de óbito para as variações na expectativa de vida. De acordo com os resultados, em certa medida a mudança na mortalidade no Brasil segue a teoria da transição epidemiológica durante o período de estudo - por exemplo, com a importante queda na mortalidade infantil em todas as regiões do Brasil (primeiro pelas doenças infecto-parasitárias, e depois pelas causas associadas ao período perinatal) e o aumento da participação das doenças crônicas e degenerativas como a principal causa de mortalidade. Entretanto, algumas características da transição brasileira não confirmaram o padrão linear e unidirecional proposto pela teoria da transição epidemiológica, o que ajuda a entender os períodos de divergência regional na expectativa de vida (apesar das tendências, no longo prazo, de redução das desigualdades regionais). Alguns exemplos incluem a epidemia de HIV/AIDS, a persistência de níveis relativamente altos de outras doenças infecciosas e parasitárias, as diferenças regionais na melhoria inesperada nas taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares e as variações rápidas e acentuadas na mortalidade por causas externas.


Resumen: El estudio analiza las principales características de la transición de la salud en Brasil, como un todo y en las cinco macrorregiones, utilizando un marco de referencia que tiene en consideración las desigualdades regionales en las tendencias de mortalidad. El artículo describe y discute el proceso de divergencia/convergencia regional de la mortalidad, al considerar las contribuciones específicas de los grupos etarios y las causas de muerte para las variaciones en la esperanza de vida. De acuerdo con los resultados, en cierta medida el cambio en la mortalidad en Brasil sigue la teoría de la transición epidemiológica durante el período de estudio -por ejemplo, con una importante caída en la mortalidad infantil en todas las regiones de Brasil (primero por las enfermedades infecto-parasitarias, y después por las causas asociadas al período perinatal) y el aumento de la ocurrencia de enfermedades crónicas y degenerativas como la principal causa de mortalidad. Sin embargo, algunas características de la transición brasileña no confirmaron el padrón lineal y unidireccional propuesto por la teoría de la transición epidemiológica, lo que ayuda a entender los períodos de divergencia regional en la esperanza de vida (a pesar de las tendencias, a largo plazo, de reducción de las desigualdades regionales). Algunos ejemplos incluyen la epidemia de VIH/SIDA, la persistencia de niveles relativamente altos de otras enfermedades infecciosas y parasitarias, las diferencias regionales en la mejora inesperada en las tasas de mortalidad por enfermedades cardiovasculares y las variaciones rápidas y acentuadas en la mortalidad por causas externas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Mortalidade/tendências , Transição Epidemiológica , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Características de Residência , Fatores Sexuais , Inquéritos Epidemiológicos , Expectativa de Vida/tendências , Causas de Morte , Pessoa de Meia-Idade
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