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1.
Ciênc. rural (Online) ; 53(1): e20210544, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1375168

RESUMO

ABSTRACT: This study presented relevant aspects about the Amazonian environment and how it impacts the thermal comfort of domestic buffaloes (Bubalus bubalis) raised in the Eastern Amazon. Furthermore, strategies for monitoring and mitigating animal heat stress are presented, based on research results with the species. Although domestic buffaloes are considered adaptable animals, exposure to intense solar radiation causes thermal discomfort. This condition is expressed in biophysical indicators, in metabolic, endocrine, behavioral responses, and in body thermographic patterns. Therefore, the biometeorological monitoring of production is crucial to support decision-making regarding environmental management strategies, genetic selection of thermotolerant individuals, and increase in animal welfare. Lastly, the use of silvopastoral systems can help to provide higher thermal comfort, which is a condition that directly impacts the productivity of milk and meat buffaloes when they are raised in tropical regions, such as in the Eastern Amazon.


RESUMO: Objetivou-se apresentar aspectos relevantes sobre o ambiente amazônico e como este impacta no conforto térmico de búfalos domésticos (Bubalus bubalis) criados na Amazônia Oriental. Adicionalmente, são apresentadas estratégias para monitoramento e mitigação do estresse térmico animal, a partir de resultados de pesquisa com a espécie. Apesar dos búfalos domésticos serem considerados animais adaptáveis, a exposição à intensa radiação solar provoca desconforto térmico. Essa condição é expressa em indicadores biofísicos, nas respostas metabólicas, endócrinas, comportamentais e nos padrões termográficos corporais. Assim, o monitoramento biometeorológico da produção é crucial para subsidiar tomadas de decisão em relação a estratégias de manejo ambiental, seleção genética de indivíduos termotolerantes e incremento do bem-estar animal. Por fim, o uso de sistemas silvipastoris pode auxiliar na oferta de maior conforto térmico, que é uma condição que impacta diretamente na produtividade de bubalinos de leite e carne, quando estes são criados em regiões tropicais, como na Amazônia Oriental.

2.
Ciênc. rural (Online) ; 53(1): 1-18, 2023. mapas, tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1410661

RESUMO

This study presented relevant aspects about the Amazonian environment and how it impacts the thermal comfort of domestic buffaloes (Bubalus bubalis) raised in the Eastern Amazon. Furthermore, strategies for monitoring and mitigating animal heat stress are presented, based on research results with the species. Although domestic buffaloes are considered adaptable animals, exposure to intense solar radiation causes thermal discomfort. This condition is expressed in biophysical indicators, in metabolic, endocrine, behavioral responses, and in body thermographic patterns. Therefore, the biometeorological monitoring of production is crucial to support decision-making regarding environmental management strategies, genetic selection of thermotolerant individuals, and increase in animal welfare. Lastly, the use of silvopastoral systems can help to provide higher thermal comfort, which is a condition that directly impacts the productivity of milk and meat buffaloes when they are raised in tropical regions, such as in the Eastern Amazon.


Objetivou-se apresentar aspectos relevantes sobre o ambiente amazônico e como este impacta no conforto térmico de búfalos domésticos (Bubalus bubalis) criados na Amazônia Oriental. Adicionalmente, são apresentadas estratégias para monitoramento e mitigação do estresse térmico animal, a partir de resultados de pesquisa com a espécie. Apesar dos búfalos domésticos serem considerados animais adaptáveis, a exposição à intensa radiação solar provoca desconforto térmico. Essa condição é expressa em indicadores biofísicos, nas respostas metabólicas, endócrinas, comportamentais e nos padrões termográficos corporais. Assim, o monitoramento biometeorológico da produção é crucial para subsidiar tomadas de decisão em relação a estratégias de manejo ambiental, seleção genética de indivíduos termotolerantes e incremento do bem-estar animal. Por fim, o uso de sistemas silvipastoris pode auxiliar na oferta de maior conforto térmico, que é uma condição que impacta diretamente na produtividade de bubalinos de leite e carne, quando estes são criados em regiões tropicais, como na Amazônia Oriental.


Assuntos
Animais , Bovinos , Bem-Estar do Animal , Búfalos , Ecossistema Amazônico , Radiação Solar
3.
Fisioter. Mov. (Online) ; 36: e36204, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520913

RESUMO

Abstract Introduction Intense physical activity and increased exercise significantly reduce the body's adaptive capacity, negatively affect the recovery processes of athletes, and can significantly impair athletic performance. Objective To identify how low temperatures can affect the regenerative processes in athletes, assess the effectiveness and feasibility of cold therapy in sports, and identify the key parameters that determine the effectiveness of the stated recovery method. Methods A systematic review of studies related to the use of cold therapy in sports guided by the Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions, and reported through the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. The scientific material was selected by finding keywords and phrases, including "the effect of cold on athletes", "athletes' recovery", "cold therapy", etc. Following the selection criteria, only 30 studies were included. Results Cold exposure has significant benefits for sports regeneration, including pain relief (100%), inflammation reduction (93%), and restoration of sprint capabilities (89%). However, its impact on muscle strength (33%), endurance (11%), and lactate reduction (8%) is more limited. It moderately improves the psycho-emotional state (65-75%). Conclusion The use of low temperatures in sports has a beneficial effect on the recovery of sports performance for at least 24 hours after intense physical activity (training).


Resumo Introdução A atividade física intensa e o aumento do exer-cício reduzem significativamente a capacidade de adaptação do organismo, afetam negativamente os processos de recu-peração dos atletas e podem prejudicar significativamente o desempenho atlético. Objetivo Identificar como as baixas temperaturas podem afetar os processos regenerativos dos atletas, avaliar a eficácia e a viabilidade da terapia pelo frio no esorte e identificar os parâmetros-chave que determinam a eficácia do método de recuperação indicado. Métodos Revisão sistemática de estudos relacionados com a utilização da terapia pelo frio no esporte, orientada pelo Manual Cochrane para Revisões Sistemáticas de Intervenções e reportada através dos Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. O material científico foi selecionado através da pesquisa de palavras-chave e frases, incluindo "o efeito do frio nos atletas", "recuperação dos atletas", "terapia pelo frio", etc. Seguindo os critérios de seleção, foram incluídos apenas 30 estudos. Resultados A exposição ao frio tem benefícios significativos para a regeneração esportiva, incluindo o alívio da dor (100%), redução da inflamação (93%) e restauração das capacidades de sprint (89%). No entanto, o seu impacto na força muscular (33%), na resistência (11%) e na redução do lactato (8%) é mais limitado. Há uma melhora moderada sobre o estado psico-emocional (65-75%). Conclusão A utilização de baixas temperaturas no esporte tem um efeito benéfico na recuperação do desempenho esportivo durante pelo menos 24 horas após uma atividade física intensa (treino).

5.
Rev. bras. reprod. anim ; 46(2): 148-153, Abril-Junho 2022.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1378119

RESUMO

Os testículos, são mantidos no escroto a uma temperatura ~3-5°C abaixo da corporal. Quando a temperatura das gônadas se eleva, instala-se um quadro de estresse térmico (ET) testicular. O ET afeta a espermatogênese, e observam-se, já na primeira semana pós-ET, impactos na cinética, concentração e morfologia espermática. Classicamente, tais efeitos eram creditados à incapacidade da circulação local de atender ao aumento do metabolismo testicular devido ao aumento da temperatura local. Contudo, estudos recentes demonstraram que a hipóxia não era a causa da degeneração testicular. Atualmente, credita-se os efeitos deletérios do ET ao aumento local das espécies reativas de O2. Nesta situação, apesar da ativação de mecanismos antioxidantes (aumento das HSP e GPX1) e de proteção do DNA (aumento da P53), estes não são suficientes, sendo desencadeada a apoptose. Os efeitos deletérios do ET testicular podem ser mitigados pela melatonina, que pode ser tanto administrada aos animais ou adicionada ao sêmen para que desencadeie seus efeitos protetores.(AU)


The testes are kept in the scrotum at a ~3-5°C below body core temperature. When the temperature of the gonads increases, a process called heat stress (HS) takes place. The HS impairs spermatogenesis, and in the first week post-HS, impacts in sperm kinetics, concentration, and morphology are observed. Classically, such effects were credited to the incapacity of the local circulation to sustain the higher testicular metabolism due to the increased temperature. However, recent studies demonstrated that it was not the cause of testicular degeneration. The novel perspective credits the deleterious impacts of the HS to the local increase of the reactive oxygen species. Importantly, although there's an activation of antioxidant defenses (increase in HSP and GPX1) and DNA protection (increase in P53), such mechanisms are not sufficient, unfolding the apoptotic cascade. Lastly, some of the negative effects of HS can be mitigated by melatonin, which can either be given to the animals or added to the sperm to exert its protective effects.(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Bovinos , Testículo/fisiopatologia , Resposta ao Choque Térmico/fisiologia , Hipóxia/veterinária , Espermatogênese/fisiologia , Regulação da Temperatura Corporal , Espécies Reativas de Oxigênio/efeitos adversos , Apoptose
6.
Iheringia, Sér. zool ; 112: e2022021, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1405119

RESUMO

In this study, we observed that burrows of Rhinella dorbignyi (Duméril & Bibron, 1841) are distributed in a non-random manner in the habitat, suggesting a microhabitat selection for digging. This conclusion was based on a characterization of 36 burrows and surrounding micro-habitat. We established a 1 m x 1 m quadrat with the burrow in its central point (n=36) to measure the percentage (density) and the average heights of grasses, herbs, and shrubs. All measurements were repeated in two unused quadrats (without burrows) to evaluate the available microhabitat (n=72). The burrows are built in specific areas of the habitat with a higher percentage of grass, taller herbs, lower density of shrubs and low shaded sites than the founded at control sites. Based on three-dimensional models of the interior of the burrow (n=15), we observed that all of them were constructed with an elliptical opening that opens into a narrow channel perpendicular to the ground. Channels had a mean maximum diameter of 38 mm and a mean minimum diameter of 18 mm. The mean length of the burrows is 182 mm, and the mean volume is 95 mL.


Neste estudo, observamos que tocas de Rhinella dorbignyi (Duméril & Bibron, 1841) são distribuídas de uma forma não-aleatória no habitat, sugerindo que esta espécie seleciona sítios para cavá-las. Esta conclusão foi baseada em uma caracterização de 36 tocas e do micro-habitat que as cerca. Estabelecemos um quadrante de 1 m x 1 m com a toca como seu ponto central (n=36) para medir a porcentagem (densidade) e a altura média de gramíneas, plantas herbáceas e arbustos. Todas as medidas foram repetidas em dois quadrantes não utilizados (sem tocas), para avaliar o micro-habitat disponível ao anfíbio (n=72). As tocas são construídas em áreas específicas do habitat com maior porcentagem de gramíneas, ervas mais altas, menos arbustos presentes e pouca área sombreada. Baseado em modelos tridimensionais do interior das tocas (n=15), observamos que todas elas são construídas com uma abertura elíptica que se abre para um canal estreito, perpendicular ao chão. Os canais têm diâmetro máximo médio de 38 mm e diâmetro mínimo médio de 18 mm. O comprimento médio das tocas é de 182 mm, e o volume médio é de 95 mL.


Assuntos
Animais , Regulação da Temperatura Corporal , Bufonidae , Abrigo , Comportamento Animal , Brasil
7.
Rev. Ciênc. Agrovet. (Online) ; 21(3): 349-353, 2022. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1411218

RESUMO

Body temperature is one of the indicators of broilers' susceptibility to thermal stress, which can compromise performance. This study aimed to evaluate correlations between both the surface and rectal temperatures, besides the average weight of broilers assessed in different ages. Temperatures of broilers' back, breast, and rectum were evaluated, besides the average weight of broilers at 7, 14, 21, and 35 days old. One hundred birds were assessed for each evaluation age, and the variables were submitted to Pearson's correlation analyses. The rectal temperature had a correlation with the breast one when the birds were evaluated at7 and 14 days old. The average weight correlated only with rectal and breast temperatures at 14 and 21 days old, respectively. The correlations between the temperatures were weak or insignificant in most of the studied ages. Therefore, the skin temperature is not a suitable parameter for measuring broilers' temperature compared to the rectal one, so the use of infrared thermometer did not prove to be a useful strategy to estimate the internal temperature of broilers.


A temperatura corporal é um dos indicadores de suscetibilidade dos frangos de corte ao estresse térmico, o que pode comprometer o desempenho. Este estudo teve como objetivo avaliar as correlações entre as temperaturas superficial e retal, além do peso médio de frangos de corte avaliados em diferentes idades. Foram avaliadas as temperaturas do dorso, peito e reto das aves, além do peso médio das aves aos 7, 14, 21 e 35 dias de idade. Cem aves foram avaliadas para cada idade de avaliação, e as variáveis foram submetidas à análise de correlação de Pearson. A temperatura retal apresentou correlação com a do peito quando as aves foram avaliadas aos 7 e 14 dias de idade. O peso médio correlacionou-se apenas com as temperaturas retal e do peito aos 14 e 21 dias deidade, respectivamente. As correlações entre as temperaturas foram fracas ou insignificantes na maioria das idades estudadas. Portanto, a temperatura da pele não é um parâmetro adequado para medir a temperatura de frangos de corte em comparação com a retal, de modo que o uso de termômetro infravermelho não se mostrou uma estratégia útil para estimar a temperatura interna de frangos de corte.


Assuntos
Animais , Temperatura Corporal , Regulação da Temperatura Corporal , Aumento de Peso , Galinhas/metabolismo , Transtornos de Estresse por Calor/prevenção & controle
8.
Rev. bras. ciênc. mov ; 29(3): [1-27], jul.-set. 2021. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1369373

RESUMO

O objetivo foi realizar uma análise crítica sobre os principais aspectos metodológicos empregados nas pesquisas sobre a resposta da temperatura da pele por termografia infravermelha, bem com seu comportamento durante diferentes formas de exercício, além de descrever as alterações que ocorrem no decorrer do processo de recuperação de até uma hora. Foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados MEDLINE/Pubmed, Scielo e Science Direct, utilizando os termos "thermography" and "exercise", no período de janeiro de 2012 a outubro de 2021, sendo incluídos apenas estudos realizados em laboratório. Os principais resultados indicam que a maior parte dos estudos são realizados com homens, adultos, com número amostral restrito. A região de membros inferiores é a mais estudada. O treinamento de força compreendeu 54% dos estudos. Durante exercício progressivo, existe uma clara tendência de redução da temperatura, enquanto no exercício de carga contínua isso somente ocorre nos momentos iniciais. Como conclusão, têm-se uma carência de estudos com mulheres e grupos com faixas etárias extremas, e os procedimentos de análise de imagens não são uniformes entre os estudos. A resposta da temperatura da pele é diferente em função do tipo de exercício realizado (progressivo ou constante), bem como da região exercitada. (AU)


The objective was critically to analyze the main methodological aspects employed in research studies investigating the response of skin temperature to exercise measured via thermography, as well as to describe the behaviour of during and until 1 h after different modes of exercise. A systematic search was performed in the MEDLINE/Pubmed, Scielo, and Science Direct databases using the keywords thermography AND exercise, between January 2012 to October 2021. Only laboratory studies were included. The main results indicate that most studies were performed with male adults, with small sample size. Lower limbs represent the body region more studied. Regarding exercise mode, strength training abranged 54% of studies. During progressive exercise there is clearly a skin temperature reduction, and during continuous exercise of constant load the decrease occur at initial moments of exercise. In conclusion, there is a lack of studies analyzing female and broader age groups, and procedures for analyzing images are not uniform across studies. The skin temperature response to exercise is different according with the mode of exercise performed (constant or progressive load) and exercised body region. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Temperatura Cutânea , Regulação da Temperatura Corporal , Termografia , Pele , Exercício Físico , Revisão , Extremidade Inferior , Extremidade Superior , Treinamento Resistido , Laboratórios , Homens , Grupos Etários
9.
Rev. bras. reprod. anim ; 45(4): 430-442, out.-dez. 2021.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1492692

RESUMO

A ovinocultura é uma importante atividade que produz proteínas de alto valor biológico, mas seus ganhos podem ser reduzidos em função do estresse ambiental. Isso reforça a importância de se estudar a relação entre o ambiente térmico e o animal, identificando animais mais adaptados e férteis, e melhores práticas de manejo. O ovino (Ovis aries) é um animal homeotérmico, que mantem sua temperatura corporal em equilíbrio dinâmico. Quando em estresse calórico, os ovinos usam mecanismos sensíveis e latentes para dissipar o calor acumulado, com destaque para o redirecionamento do fluxo sanguíneo, a ofegação e a sudorese. O escroto desempenha importante crucial na termorregulação dos testículos, os quais precisam funcionar sob em até 6,0oC abaixo da temperatura interna corpórea. A hipertermia testicular compromete a espermatogênese, reduz a concentração seminal, a motilidade progressiva e a viabilidade espermática. Ainda, leva a aumento dos defeitos morfológicos espermáticos, na produção de espécies reativas de oxigênio e na fragmentação do DNA espermático, diminuindo a capacidade fecundante. Tecnologias disruptivas para monitoramento do ambiente de produção, da termorregulação e do bem-estar dos animais já são realidade e se encontram em expansão, favorecendo a tomada de decisões em tempo real e o desempenho reprodutivo dos ovinos.


Sheep farming is a relevant activity that provides proteins of high biological value, but its gains can be reduced due to environmental stress. This reinforces the importance of studying the relationship between the thermal environment and the animal, identifying more adapted and fertile animals, and better management practices. Sheep (Ovis aries) are homeothermic animals and thus maintain their body temperature in a state of dynamic balance. Under heat stress, sheep dissipate accumulated heat through sensitive and latent mechanisms, primarily using redirection of blood flow, panting and sweating. The scrotum plays a crucial role in the thermoregulation of the testicles, which need to be maintained up to 6.0oC below the body core temperature. Testicular hyperthermia impairs spermatogenesis, reduces seminal concentration, progressive motility and sperm viability. Furthermore, it leads to an increase in sperm morphological defects, in the production of reactive oxygen species, and in sperm DNA fragmentation, reducing the fertilizing capacity. Disruptive technologies for monitoring the production systems, animal thermoregulation and welfare are already a reality and are expanding, favoring realtime decision making and the reproductive performance of sheep.


Assuntos
Feminino , Animais , Análise do Sêmen , Ovinos/fisiologia , Transtornos de Estresse por Calor/diagnóstico , Transtornos de Estresse por Calor/veterinária , Regulação da Temperatura Corporal
10.
Rev. bras. reprod. anim ; 45(4): 518-524, out.-dez. 2021.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1492704

RESUMO

Bull testes must be 2 to 6 0C below body temperature for morphologically normal, motile and fertile sperm. Scrotal/testicular thermoregulation is complex, including a coiled testicular artery, surrounded by the venous pampiniform plexus comprising the testicular vascular cone, a counter-current heat exchanger. In addition, heat radiation from the scrotum, sweating, complementary arterial blood supplies, and temperature gradients in the scrotum and testes all contribute to testicular cooling. Despite a long-standing paradigm that mammalian testes are close to hypoxia and blood flow does not increase in response to testicular heating, in recent studies in mice, rams and bulls, warming the testes stimulated increased blood flow, with no indications of testicular hypoxia. Furthermore, hypoxia did not replicate the changes and hyperoxia did not provide protection. Therefore, we concluded that testicular hyperthermia and not secondary hypoxia affects spermatogenesis and sperm quality. Increasing testicular temperature causes many cellular and subcellular changes. As testicular temperature increases, the proportion of defective sperm increases; recovery is dependent upon the nature and duration of the thermal insult. Environmental control of temperature (shade, sprinklers, air conditioning) and some chemical approaches (e.g., melatonin and L-arginine) have promise in reducing the effects of heat stress on bull reproduction.


Os testículos dos bovinos devem permanecer 2 a 6 ºC abaixo da temperatura corporal para produzirem espermatozoides morfologicamente normais, móveis e férteis. A termorregulação escrotal/testicular é complexa e envolve a enovelada artéria testicular circundada pelo plexo venoso pampiniforme, que constituem o cone vascular, um sistema contracorrente de troca de calor. Adicionalmente, a perda de calor por radiação pelo escroto, sudorese, suprimento sanguíneo arterial complementar, e os gradientes de temperatura no escroto e testículos contribuem para o resfriamento testicular. A despeito do duradouro paradigma de que os testículos estão em uma situação de quase hipóxia e que o fluxo sanguíneo não aumenta em resposta ao aquecimento testicular, em recentes estudos em camundongos, carneiros e touros, o aquecimento testicular estimulou o fluxo sanguíneo sem serem observados sinais de hipóxia. Além disso, a hipóxia não afetou os testículos e a hiperóxia não conferiu proteção. Portanto, concluímos que é a hipertermia testicular, e não a hipóxia secundária, que afeta a espermatogênese e a qualidade seminal. O aumento da temperatura testicular causa muitas mudanças celulares e subcelulares. À medida que a temperatura aumenta, a proporção de espermatozoides defeituosos aumenta. A recuperação depende da natureza e duração do insulto térmico. O controle ambiental (sombra, aspersores de água e ar condicionado) e algumas abordagens químicas (ex., melatonina e L-arginina) são medidas promissoras de redução dos efeitos do estresse térmico na reprodução de touros


Assuntos
Masculino , Animais , Bovinos , Bovinos/fisiologia , 34691 , Patogenesia Homeopática , Testículo , Transtornos de Estresse por Calor , Regulação da Temperatura Corporal
11.
Rev. bras. saúde prod. anim ; 22: e2122022021, 2021. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1493891

RESUMO

Animals in subtropical regions can be exposed to periods of thermal stress. Locally adapted breeds are especially important in this context, but these have little information available in their natural environments. The aim of this study was to assess whether season affects thermal comfort and physiological responses to increased temperatures of two breeds of bulls in a subtropical climate. Four Angus and four Crioulo Lageano bulls were used in this study. Body and testicles measurements, skin pigmentation and thickness, hair number, length and pigmentation, respiratory rate, panting score, rectal temperature and haematological profile were recorded on three occasions in summer and winter, morning and afternoon. The surface temperature of the flank, eye and scrotum were obtained by infrared thermography. Hair coat colour was determined by CIELAB method. Thermal comfort indexes were calculated from meteorological data. Statistical analysis included analyses of variance, correlations and a partial least squares regression in determining which traits were the most important in thermal adaptability. External morphology of the bulls was important for explaining physiological changes in both seasons, but their contribution was greater in summer. Bulls experienced moderate heat stress in summer, which led to significant physiological responses, which were more pronounced in Angus bulls. The main differences in thermal adaptation found between breeds were the hair coat characteristics and respiratory rate. Despite using different mechanisms to cope with environmental challenges, all bulls were able to maintain optimal testicular thermoregulation as well as systemic normothermia throughout the seasons, showing good adaptation to the climate conditions.


Animais em regiões subtropicais podem ser expostos ao estresse térmico. As raças localmente adaptadas são especialmente importantes nesse contexto, mas possuem pouca informação disponível em seus ambientes naturais. O objetivo deste estudo foi avaliar se a estação afeta o conforto térmico e as respostas fisiológicas ao aumento da temperatura de duas raças de touros em clima subtropical. Quatro touros Angus e quatro Crioulo Lageano foram utilizados neste estudo. As medidas do corpo e testículos, pigmentação e espessura da pele, número, comprimento e pigmentação de pêlos, frequência respiratória, escore ofegante, temperatura retal e perfil hematológico foram registradas no verão e inverno, manhã e tarde. A temperatura da superfície do flanco, olho e escroto foi obtida por termografia infravermelho. Os índices de conforto térmico foram calculados a partir de dados meteorológicos. A análise estatística incluiu análises de variância, correlações e uma regressão parcial de mínimos quadrados para determinar quais características foram as mais importantes na adaptabilidade térmica. A morfologia externa dos touros foi importante para explicar as mudanças fisiológicas nas duas estações, mas sua contribuição foi maior no verão. Os touros sofreram estresse térmico moderado no verão, o que levou a respostas fisiológicas significativas, que foram mais pronunciadas na Angus. As principais diferenças de adaptação térmica encontradas entre as raças foram as características do pêlo e a frequência respiratória. Apesar de usar diferentes mecanismos para lidar com os desafios ambientais, todos os touros foram capazes de manter a termorregulação testicular ideal e a normotermia, mostrando boa adaptação às condições climáticas.


Assuntos
Animais , Bovinos , Bovinos/anormalidades , Bovinos/fisiologia , Fenômenos Fisiológicos , Regulação da Temperatura Corporal , Transtornos de Estresse por Calor , Resposta ao Choque Térmico
12.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1493902

RESUMO

ABSTRACT Animals in subtropical regions can be exposed to periods of thermal stress. Locally adapted breeds are especially important in this context, but these have little information available in their natural environments. The aim of this study was to assess whether season affects thermal comfort and physiological responses to increased temperatures of two breeds of bulls in a subtropical climate. Four Angus and four Crioulo Lageano bulls were used in this study. Body and testicles measurements, skin pigmentation and thickness, hair number, length and pigmentation, respiratory rate, panting score, rectal temperature and haematological profile were recorded on three occasions in summer and winter, morning and afternoon. The surface temperature of the flank, eye and scrotum were obtained by infrared thermography. Hair coat colour was determined by CIELAB method. Thermal comfort indexes were calculated from meteorological data. Statistical analysis included analyses of variance, correlations and a partial least squares regression in determining which traits were the most important in thermal adaptability. External morphology of the bulls was important for explaining physiological changes in both seasons, but their contribution was greater in summer. Bulls experienced moderate heat stress in summer, which led to significant physiological responses, which were more pronounced in Angus bulls. The main differences in thermal adaptation found between breeds were the hair coat characteristics and respiratory rate. Despite using different mechanisms to cope with environmental challenges, all bulls were able to maintain optimal testicular thermoregulation as well as systemic normothermia throughout the seasons, showing good adaptation to the climate conditions.


RESUMO Animais em regiões subtropicais podem ser expostos ao estresse térmico. As raças localmente adaptadas são especialmente importantes nesse contexto, mas possuem pouca informação disponível em seus ambientes naturais. O objetivo deste estudo foi avaliar se a estação afeta o conforto térmico e as respostas fisiológicas ao aumento da temperatura de duas raças de touros em clima subtropical. Quatro touros Angus e quatro Crioulo Lageano foram utilizados neste estudo. As medidas do corpo e testículos, pigmentação e espessura da pele, número, comprimento e pigmentação de pêlos, frequência respiratória, escore ofegante, temperatura retal e perfil hematológico foram registradas no verão e inverno, manhã e tarde. A temperatura da superfície do flanco, olho e escroto foi obtida por termografia infravermelho. Os índices de conforto térmico foram calculados a partir de dados meteorológicos. A análise estatística incluiu análises de variância, correlações e uma regressão parcial de mínimos quadrados para determinar quais características foram as mais importantes na adaptabilidade térmica. A morfologia externa dos touros foi importante para explicar as mudanças fisiológicas nas duas estações, mas sua contribuição foi maior no verão. Os touros sofreram estresse térmico moderado no verão, o que levou a respostas fisiológicas significativas, que foram mais pronunciadas na Angus. As principais diferenças de adaptação térmica encontradas entre as raças foram as características do pêlo e a frequência respiratória. Apesar de usar diferentes mecanismos para lidar com os desafios ambientais, todos os touros foram capazes de manter a termorregulação testicular ideal e a normotermia, mostrando boa adaptação às condições climáticas.

13.
R. bras. Saúde Prod. Anim. ; 22: e2122022021, 2021. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-32048

RESUMO

Animals in subtropical regions can be exposed to periods of thermal stress. Locally adapted breeds are especially important in this context, but these have little information available in their natural environments. The aim of this study was to assess whether season affects thermal comfort and physiological responses to increased temperatures of two breeds of bulls in a subtropical climate. Four Angus and four Crioulo Lageano bulls were used in this study. Body and testicles measurements, skin pigmentation and thickness, hair number, length and pigmentation, respiratory rate, panting score, rectal temperature and haematological profile were recorded on three occasions in summer and winter, morning and afternoon. The surface temperature of the flank, eye and scrotum were obtained by infrared thermography. Hair coat colour was determined by CIELAB method. Thermal comfort indexes were calculated from meteorological data. Statistical analysis included analyses of variance, correlations and a partial least squares regression in determining which traits were the most important in thermal adaptability. External morphology of the bulls was important for explaining physiological changes in both seasons, but their contribution was greater in summer. Bulls experienced moderate heat stress in summer, which led to significant physiological responses, which were more pronounced in Angus bulls. The main differences in thermal adaptation found between breeds were the hair coat characteristics and respiratory rate. Despite using different mechanisms to cope with environmental challenges, all bulls were able to maintain optimal testicular thermoregulation as well as systemic normothermia throughout the seasons, showing good adaptation to the climate conditions.(AU)


Animais em regiões subtropicais podem ser expostos ao estresse térmico. As raças localmente adaptadas são especialmente importantes nesse contexto, mas possuem pouca informação disponível em seus ambientes naturais. O objetivo deste estudo foi avaliar se a estação afeta o conforto térmico e as respostas fisiológicas ao aumento da temperatura de duas raças de touros em clima subtropical. Quatro touros Angus e quatro Crioulo Lageano foram utilizados neste estudo. As medidas do corpo e testículos, pigmentação e espessura da pele, número, comprimento e pigmentação de pêlos, frequência respiratória, escore ofegante, temperatura retal e perfil hematológico foram registradas no verão e inverno, manhã e tarde. A temperatura da superfície do flanco, olho e escroto foi obtida por termografia infravermelho. Os índices de conforto térmico foram calculados a partir de dados meteorológicos. A análise estatística incluiu análises de variância, correlações e uma regressão parcial de mínimos quadrados para determinar quais características foram as mais importantes na adaptabilidade térmica. A morfologia externa dos touros foi importante para explicar as mudanças fisiológicas nas duas estações, mas sua contribuição foi maior no verão. Os touros sofreram estresse térmico moderado no verão, o que levou a respostas fisiológicas significativas, que foram mais pronunciadas na Angus. As principais diferenças de adaptação térmica encontradas entre as raças foram as características do pêlo e a frequência respiratória. Apesar de usar diferentes mecanismos para lidar com os desafios ambientais, todos os touros foram capazes de manter a termorregulação testicular ideal e a normotermia, mostrando boa adaptação às condições climáticas.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Bovinos/anormalidades , Bovinos/fisiologia , Fenômenos Fisiológicos , Regulação da Temperatura Corporal , Transtornos de Estresse por Calor , Resposta ao Choque Térmico
14.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(5): 1891-1900, Sept.-Oct. 2020. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1131574

RESUMO

Oito equinos foram distribuídos em delineamento randomizado cruzado, sendo um grupo sem suplementação (GC) e outro grupo suplementado com óleo de avocado (GOAv) por um período de sete semanas. Ao fim da sexta semana, os animais foram submetidos a teste padrão de exercício progressivo (TPEP) e, após sete dias, a teste de baixa intensidade e longa duração (BILD). Após o primeiro ciclo, houve período de descanso "washout" de 30 dias para troca de grupos para o segundo ciclo, que seguiu o protocolo do primeiro. A termorregulação foi avaliada com base na temperatura retal e na temperatura superficial corpórea, obtidas por termografia, de 15 regiões de interesse. A temperatura retal e as imagens termográficas foram obtidas antes, um minuto e 15 minutos após o exercício. Não houve diferença entre os grupos GC e GOAv em nenhum momento. Os resultados obtidos neste estudo revelaram que a suplementação de 5% da matéria seca (MS) com óleo de avocado por seis e sete semanas não influenciou na termorregulação com base na temperatura superficial corpórea dos equinos submetidos ao teste padrão de exercício progressivo (TPEP) e ao exercício de baixa intensidade e longa duração (BILD), respectivamente.(AU)


Eight equines were distributed in a randomized crossover design, one control group (CG) without supplementation and another group supplemented (SG) with avocado oil for a period of six weeks. At the end of the sixth week, the animals were submitted to standard exercise test (SET) and after seven days to the low intensity test (LIT). After the first cycle, there was a 30-day washout rest period to exchange groups for the second cycle, which followed the protocol of the first one. Thermoregulation was evaluated based on rectal temperature and body surface temperature of 15 regions of interest obtained by thermography. Rectal temperature and thermographic images were obtained before, one minute and 15 minutes after exercise. There was no difference between the CG and SG at any time. The results obtained in this study revealed that the supplementation of 5% of dry matter with avocado oil for six and seven weeks did not influence the thermoregulation based on the body surface temperature of the horses submitted to SET and LIT, respectively.(AU)


Assuntos
Animais , Regulação da Temperatura Corporal/efeitos dos fármacos , Óleos Voláteis/uso terapêutico , Persea/química , Cavalos/fisiologia , Condicionamento Físico Animal/fisiologia , Termografia/veterinária , Suplementos Nutricionais/análise
15.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(4): 1566-1570, July-Aug. 2020. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-30233

RESUMO

No Brasil, Mangalarga Marchador é a raça com o maior número de equinos registrados, um total de 600.000 animais. Devido à falta de estudos termográficos, este estudo buscou avaliar alterações superficiais de temperatura corporal de membros torácicos e pélvicos após o esforço de marcha, usando uma câmera termográfica com infravermelho. O estudo avaliou 25 equinos, com peso médio de 414,9±34,5kg e idade média de 6,5±3 anos. As imagens foram obtidas a cinco metros de distância perpendicular à superfície lateral e caudal do corpo, em uma sala apropriada. Os animais foram submetidos ao exercício de marcha na velocidade de 15km.h-1 por 20 minutos. As imagens foram capturadas imediatamente antes e após o esforço, e repetidas após 30 minutos de repouso. As frequências cardíaca e respiratória aumentaram significativamente (P<0,001), comparando-se antes e após o esforço. Embora tenha sido notado também aumento significativo da temperatura retal (P<0,001), as alterações de temperatura superficial dos membros torácicos e pélvicos entre os termogramas obtidos antes e após o exercício não foram significativas (P>0,05). Dessa forma, mais estudos se fazem necessários para avaliar a relação da duração desse esforço e elevação da temperatura corporal.(AU)


Assuntos
Animais , Pelve , Condicionamento Físico Animal/fisiologia , Tórax , Temperatura Corporal , Regulação da Temperatura Corporal/fisiologia , Cavalos/fisiologia , Termografia/veterinária
16.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);96(4): 464-471, July-Aug. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1135044

RESUMO

Abstract Objective: To verify the thermoregulatory and perceptual responses of obese and lean girls, either fit or unfit, exercising in the heat at a similar rate of metabolic heat production per unit body mass. Methods: A total of 34 pubescent girls were allocated in four groups: 12 obese fit, 9 obese unfit, 5 lean fit, and 8 lean unfit. The obese groups (13.2 ± 1.4 years, 40.5% ± 5.8% fat by DXA) differed in their aerobic fitness (V˙O2peak 76.0 ± 8.1 vs. 56.6 ± 5.8 mL.kg muscle mass-1.min-1), as well as the lean groups (13.1 ± 1.6 years, 24.0% ± 4.8% fat) (V˙O2peak 74.5 ± 2.9 vs. 56.2 ± 5.0 mL.kg muscle mass-1 min-1). Girls cycled two bouts of 25 min with a 10 min rest in between, at ∼5.4 W.kg-1 in the heat (36 °C and 40% relative humidity) and they were kept euhydrated. Rectal and skin temperatures and heart rate were measured every 5 min. Perceptual responses were evaluated throughout the exercise. Results: Initial rectal temperature was higher in the obese subjects compared to the lean subjects (37.5 ± 0.3 and 37.2 ± 0.3 °C). No difference was observed among the girls whom were obese (eight fit or unfit) and lean (also fit or unfit) throughout the exercise in rectal temperature (37.6 ± 0.2, 37.5 ± 0.3, 37.5 ± 0.3, 37.4 ± 0.3 °C, respectively), skin temperature (34.8 ± 0.8, 35.1 ± 1.0, 34.4 ± 0.9, 35.2 ± 0.9 °C), and heart rate (128 ± 18; 118 ± 12, 130 ± 16, 119 ± 16 beats min-1). No differences were observed in perceptual responses among groups. Conclusion: Regardless of the adiposity or aerobic fitness, pubescent girls had similar thermoregulatory and perceptual responses while cycling in the heat at similar metabolic heat production.


Resumo Objetivo: Verificar as respostas termorregulatórias e perceptivas de meninas obesas e magras, com alta e baixa aptidão aeróbica, exercitando-se no calor com produção metabólica de calor similar por massa corporal. Métodos: Um total de 34 meninas púberes foram alocadas em quatro grupos: 12 obesas com alta aptidão aeróbica, 9 obesas com baixa aptidão aeróbica, 5 magras com alta aptidão aeróbica e 8 magras com baixa aptidão aeróbica. Os grupos obesos (13,2 ± 1,4 anos, 40,5% ± 5,8% de gordura por DXA) diferiram em sua aptidão aeróbica (V˙O2peak 76,0 ± 8,1 vs. 56,6 ± 5,8 mL.kg de massa muscular-1.min-1), bem como os grupos magros (13,1 ± 1,6 anos, 24,0% ± 4,8% de gordura) (V˙O2peak 74,5 ± 2,9 vs. 56,2 ± 5,0 mL.kg de massa muscular-1min-1). As meninas pedalaram duas sessões de 25 minutos com descanso de 10 minutos entre as sessões, a ∼5,4 W.kg-1 no calor (36∘C e 40% de umidade relativa) e foram mantidas hidratadas. As temperaturas retal e cutânea e a frequência cardíaca foram medidas a cada 5 minutos. As respostas perceptivas foram avaliadas durante o exercício. Resultados: A temperatura retal inicial foi maior nas meninas obesas em comparação com as magras (37,5 ± 0,3 e 37,2 ± 0,3 °C). Não houve diferença entre as meninas obesas (com alta aptidão aeróbica ou não) e magras (também com alta aptidão aeróbica ou não) durante todo o exercício em relação à temperatura retal (37,6 ± 0,2; 37,5 ± 0,3; 37,5 ± 0,3; 37,4 ± 0,3 °C; respectivamente), temperatura da pele (34,8 ± 0,8; 35,1 ± 1,0; 34,4 ± 0,9; 35,2 ± 0,9 °C), e frequência cardíaca (128 ± 18; 118 ± 12, 130 ± 16, 119 ± 16 batimentos.min-1). Não foram observadas diferenças nas respostas perceptivas entre os grupos. Conclusão: Independentemente da adiposidade ou do condicionamento aeróbico, as meninas púberes tiveram respostas termorregulatórias e perceptivas semelhantes, enquanto pedalavam no calor com uma produção metabólica de calor similar.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Regulação da Temperatura Corporal , Temperatura Alta , Exercício Físico , Termogênese , Obesidade
17.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(4): 1566-1570, July-Aug. 2020. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1131516

RESUMO

No Brasil, Mangalarga Marchador é a raça com o maior número de equinos registrados, um total de 600.000 animais. Devido à falta de estudos termográficos, este estudo buscou avaliar alterações superficiais de temperatura corporal de membros torácicos e pélvicos após o esforço de marcha, usando uma câmera termográfica com infravermelho. O estudo avaliou 25 equinos, com peso médio de 414,9±34,5kg e idade média de 6,5±3 anos. As imagens foram obtidas a cinco metros de distância perpendicular à superfície lateral e caudal do corpo, em uma sala apropriada. Os animais foram submetidos ao exercício de marcha na velocidade de 15km.h-1 por 20 minutos. As imagens foram capturadas imediatamente antes e após o esforço, e repetidas após 30 minutos de repouso. As frequências cardíaca e respiratória aumentaram significativamente (P<0,001), comparando-se antes e após o esforço. Embora tenha sido notado também aumento significativo da temperatura retal (P<0,001), as alterações de temperatura superficial dos membros torácicos e pélvicos entre os termogramas obtidos antes e após o exercício não foram significativas (P>0,05). Dessa forma, mais estudos se fazem necessários para avaliar a relação da duração desse esforço e elevação da temperatura corporal.(AU)


Assuntos
Animais , Pelve , Condicionamento Físico Animal/fisiologia , Tórax , Temperatura Corporal , Regulação da Temperatura Corporal/fisiologia , Cavalos/fisiologia , Termografia/veterinária
18.
Pensar mov ; 18(1)jun. 2020.
Artigo em Inglês | LILACS, SaludCR | ID: biblio-1386716

RESUMO

Abstract As the Covid-19 pandemic continues to evolve, many countries are in the process of reopening schools, churches, and businesses. In an effort to screen for potentially infected individuals, temporal artery (forehead) temperature is measured in thousands of people each day. This editorial discusses some of the major limitations of this procedure as a screening method for Covid-19 and warns against the danger of the false sense of security that this practice may cause.


Resumen Conforme continúa la evolución de la pandemia por Covid-19, muchos países inician el proceso de reapertura de escuelas, iglesias y negocios. En un esfuerzo de tamizaje para detectar personas potencialmente infectadas, cada día se les está midiendo la temperatura de la arteria temporal (en la frente) a miles de personas. En este editorial se plantean algunas de las limitaciones principales de este procedimiento como método de tamizaje para Covid-19 y se advierte acerca del peligro de caer en una falsa sensación de seguridad, causada por esa práctica.


Resumo Com o avanço contínuo da pandemia de Covid-19, muitos países estão em processo de reabertura de escolas, igrejas e empresas. Em um esforço para rastrear indivíduos potencialmente infectados, a temperatura da artéria temporal (testa) é medida em milhares de pessoas todos os dias. Este editorial discute algumas das principais limitações deste procedimento como método de triagem para o Covid-19 e alerta contra o perigo da falsa sensação de segurança que essa prática pode causar.


Assuntos
Humanos , Temperatura Corporal , COVID-19
19.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(2): 545-552, Mar./Apr. 2020. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-29625

RESUMO

Avaliou-se a produção de calor corporal de vacas F1 HxZ manejadas em diferentes microclimas. Foram avaliadas 48 vacas, divididas em três grupos, manejadas em pastos e microclimas diferentes. Cada grupo foi subdividido em três grupos de suplementação fornecida durante a ordenha. Os registros termográficos dos flancos direito e esquerdo ocorreram com os animais a pasto. As temperaturas do olho e retal foram mensuradas após a ordenha. O ITGU caracterizou sinal de perigo para o microclima 1 no período da tarde (81,7) e para o microclima 2 nos turnos da manhã e da tarde (81,6 e 83,8, respectivamente). No microclima 2, houve diferença da temperatura do flanco direito para animais do grupo 2 em relação aos animais do grupo 3. A temperatura do flanco esquerdo foi superior para os animais do grupo 1. O microclima 1 foi caracterizado de conforto térmico, e o 2 de desconforto nos períodos da manhã e da tarde. A suplementação não influenciou na produção de calor dos animais. As médias da temperatura retal e do olho não diferiram entre os grupos, e a correlação apresentou valores baixos e moderados para os microclimas 1 e 2, respectivamente. A oferta de diferentes fontes de suplementação não interfere na produção de calor corporal de vacas F1 HxZ, mesmo quando fornecido em ambiente climático em que o ITGU é próximo a 84.(AU)


Body heat production of F1 HxZ cows managed in different microclimates was evaluated. We evaluated 48 cows, divided into two groups, managed in different pastures and microclimates. Each group was subdivided into three groups of supplementation provided during milking. The thermographic records of the right and left flanks occurred with the animals on the grass. Eye and rectal temperatures were measured after milking. The BGT had a danger signal for microclimate 1 in the afternoon (81.7) and microclimate 2 in the morning and afternoon shifts (81.6 and 83.8, respectively). In microclimate 2, there was difference in the temperature of the right flank for animals in group 2 in relation to the animals in group 3. The temperature of the left flank was higher for the animals in the group 1. Microclimate 1 was characterized by thermal comfort and 2 was discomfort in the morning and afternoon. Supplementation did not influence the heat production of the animals. Rectal and eye mean averages did not differ between groups and the correlation presented low and moderate values for microclimate 1 and 2, respectively. The supply of different sources of supplementation does not interfere with the production and body heat of F1 HxZ cows even when supplied in a climatic environment in which the BGT is close to 84.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Regulação da Temperatura Corporal , Termografia/veterinária , Transtornos de Estresse por Calor/veterinária , Temperatura , Microclima
20.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(2): 545-552, Mar./Apr. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1128403

RESUMO

Avaliou-se a produção de calor corporal de vacas F1 HxZ manejadas em diferentes microclimas. Foram avaliadas 48 vacas, divididas em três grupos, manejadas em pastos e microclimas diferentes. Cada grupo foi subdividido em três grupos de suplementação fornecida durante a ordenha. Os registros termográficos dos flancos direito e esquerdo ocorreram com os animais a pasto. As temperaturas do olho e retal foram mensuradas após a ordenha. O ITGU caracterizou sinal de perigo para o microclima 1 no período da tarde (81,7) e para o microclima 2 nos turnos da manhã e da tarde (81,6 e 83,8, respectivamente). No microclima 2, houve diferença da temperatura do flanco direito para animais do grupo 2 em relação aos animais do grupo 3. A temperatura do flanco esquerdo foi superior para os animais do grupo 1. O microclima 1 foi caracterizado de conforto térmico, e o 2 de desconforto nos períodos da manhã e da tarde. A suplementação não influenciou na produção de calor dos animais. As médias da temperatura retal e do olho não diferiram entre os grupos, e a correlação apresentou valores baixos e moderados para os microclimas 1 e 2, respectivamente. A oferta de diferentes fontes de suplementação não interfere na produção de calor corporal de vacas F1 HxZ, mesmo quando fornecido em ambiente climático em que o ITGU é próximo a 84.(AU)


Body heat production of F1 HxZ cows managed in different microclimates was evaluated. We evaluated 48 cows, divided into two groups, managed in different pastures and microclimates. Each group was subdivided into three groups of supplementation provided during milking. The thermographic records of the right and left flanks occurred with the animals on the grass. Eye and rectal temperatures were measured after milking. The BGT had a danger signal for microclimate 1 in the afternoon (81.7) and microclimate 2 in the morning and afternoon shifts (81.6 and 83.8, respectively). In microclimate 2, there was difference in the temperature of the right flank for animals in group 2 in relation to the animals in group 3. The temperature of the left flank was higher for the animals in the group 1. Microclimate 1 was characterized by thermal comfort and 2 was discomfort in the morning and afternoon. Supplementation did not influence the heat production of the animals. Rectal and eye mean averages did not differ between groups and the correlation presented low and moderate values for microclimate 1 and 2, respectively. The supply of different sources of supplementation does not interfere with the production and body heat of F1 HxZ cows even when supplied in a climatic environment in which the BGT is close to 84.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Regulação da Temperatura Corporal , Termografia/veterinária , Transtornos de Estresse por Calor/veterinária , Temperatura , Microclima
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